Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 54
Espremedores de Cérebros


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS, tudo bom com vocês? Eu to mais ou menos bem pra quem quer saber, rsrs. Desculpem não postar antes, mas isso gira em torno do motivo por eu estar "mais ou menos bem", o motivo é que eu ficando bem triste com o final da fic, isso tá me impedindo de ter motivação pra escrever mais capitulos, pois é, essa fic é o meu xodó maior de todos e to triste por ela estar acabando, todas as ideias estão na minha cabeça, já sei como a fic termina e sobre o capitulo extra também já sei tudo, mas to com humor baixo pra escrever, sabe como? Pra vocês verem como eu to desanimada, eu sempre escrevia 5 capitulos e os deixava na reserva pra poder ter pra postar, agora... Bem... Agora eu nem tenho o capitulo da semana que vem, e comecei a escrever hoje, com um pouco mais de ânimo. Por isso peço que tenham paciência comigo, okay? Sem pressão ou qualquer tipo de coisa, kay? Estamos conversados? Ótimo, estou feliz, por estar "falando com vocês". Quero dedicar e agradecer esse capitulo a todos, mas em especial á Liz Bongiovi que mandou o reviews 650, muito obrigada a todos, e principalmente a Liz. Juro que não sabia que essa fic chegaria a tanto e vocês a fazem cada vez mais especial pra mim :''''). Espero que gostem do capitulo, porque é um dos meus favoritos, então é isso...
Ignorem se encontrarem algum erro...
*Esse capítulo segue a série:
Brilhante Victoria ou Victorious (4º - Temporada)
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

Acordei um pouco cansada, eu tava morrendo de preguiça de me levantar.

– JADE! SEU PAI TÁ INDO! – Minha mãe gritou de lá de baixo. Ainda bem que eu já tinha acordado, porque odeio alguém me acordando. Argh! Ignorei o que ela falou e Sara voltou a repetir e só se contentou quando eu gritei: “XAU PAI!”. Voltei a dormir, até sentir alguém puxando meu pé. Chutei o ser e tive que despertar, pois ouvi gritos. Beck? O que ele tava fazendo aqui?

– Ai! Você me chutou? – Beck parecia indignado, ele estava caído no chão com a mão no rosto vermelho. Não mandei puxar meu pé. Idiota! Soltei um riso debochado, era engraçado ver ele bravo. – Bom dia amor. – Sua expressão suavizou e ele se levantou do chão, se jogando em minha cama e distribuindo um beijo em minha bochecha.

– O que você tá fazendo aqui? – Perguntei não entendendo.

– Vim te oferecer carona pra escola e perguntar se você gostou do passeio de ontem? – Perguntou com os olhinhos brilhando. Como sempre sendo curioso! Não o culpo, também sou assim.

– Han... E precisava me acordar desse jeito? – Desviei o assunto, eu não queria que ele me visse como uma garotinha boba enquanto eu respondesse essa pergunta. Beck levantou a sobrancelha como se me obrigasse a responder aquilo. – Sim, Beck eu gostei. – Falei fechando os olhos irritada. Garoto estúpido! – Como você entrou aqui?

– Pela janela... Fiquei observando, até seu pai sair de casa, supus que sua mãe o levaria pra o aeroporto e ai eu ia poder ficar em seu quarto. Gostou? Vi em filme. O garoto entrava pela janela e puxava o pé da namorada, e quando ela abria os olhos e ia reclamar com ele, o garoto a calava com um beijo. Eu ia fazer isso, mas você me chutou. – Ele riu esfregando a cara, ainda vermelha. Senti-me culpada por ter chutado-o, mas sorri interiormente.

– Tanto faz, Oliver. Porque está fazendo tudo isso? Quer dizer... Sendo romântico ao extremo. – Droga! Aposto que corei agora, mas Beck parecia tão mais sensível do que antes que eu ficava nervosa, ele sorriu e aposto que era pelo fato de eu estar vermelha. Dei uma tapa de leve em seu ombro e ele parou de sorrir.

– É que... É que amo o fato de você ser a garota escolhida por mim, pra casar, ter filhos, uma família, espero tanto por isso. – Disse sorrindo bobo e olhando no fundo dos meus olhos. O que ele tem na cabeça? Ultimamente ele só vem falando nisso!

– O que? Filhos? Quando é que você vai parar de pensar em filhos? Não estamos na idade, Oliver. – Reclamei. Que ideia mais absurda. Filhos! Até parece!

– Quando eu vou parar de falar sobre filhos? Fácil! Quando tivermos um, e tomara que seja logo. – Continuou sorrindo mais ainda. Ah! Aquilo me irritava demais!

– Lembre-me de usarmos o dobro de proteção agora. Nós. Não. Vamos. Ter. Filhos. – Falei pausadamente levantando-me da cama e entrando no banheiro. Que ideia! Argh!

– QUAL O PROBLEMA EM TERMOS FILHOS? – O ouvi gritar pra que eu pudesse ouvir. Ignorei por alguns minutos e continuei tomando meu banho, até que a porta se abriu e um Beck de braços cruzados com um bico de criança me fitava com expressão irritada a minha frente. – Qual o problema com isso?

– Qual não é o problema com isso né? Eu só tenho 18 anos, você tem 19. Não seríamos bons pais, Oliver. Você nem tem emprego, que droga! – Peguei minha toalha e saí do banheiro ainda me enxugando enquanto ele vinha atrás como uma criança pedindo doce enquanto a mãe não queria dar. Isso é outra prova de que eu não era boa com crianças, em ocasiões com essa eu gritaria. Argh!

– Somos novos, eu sei, mas seria perfeito! E eu sei que você adoraria ser mãe, além de que você tem muito jeito com criança. Eu vi lá no Canadá quando ficamos de babá por duas horas com meus primos enquanto minha mãe tinha ido ao mercado. – Revidou.

– Duas horas, Oliver! Filhos são pra toda vida e eu não quero crianças agora. – Rebati.

– Você não quer ter crianças agora, ou não quer ter crianças comigo? – Perguntou me olhando de cara emburrada. Eu realmente não sabia o que responder, por isso resolvi ficar em silêncio. Beck saiu pela janela antes que eu respondesse a pergunta. Droga! Só ele pra complicar as coisas logo pela manhã. Me arrumei, tomei um café bem forte e saí de casa avistando Beck me esperando em seu carro. Entrei no mesmo e ele não disse nada, apenas começou a dirigir. Em questão de minutos chegamos á HA. Beck parou o carro e ia sair do mesmo, quando o impedi puxando sua mão.

– Olha! Eu quero ter filhos com... Com você, mas não agora, entendeu? – Era o mínimo que ele podia receber de mim, eu não explicaria mais nada, meu orgulho não permitia. Mas isso já era demais, eu já tinha me exposto demais. Maldito Oliver!

– Eu amo você. E sim, vamos ter filhos, mas não agora. Me desculpe, é que sua beleza é tão incontestável que tenho vontade de ter outra de você pra ficar observando. – Disse me fazendo sorrir. Ah Beck! Um “Own!” saiu da minha boca, mas só isso, isso já foi demais. O beijei como se só ele fosse o único que pudesse me segurar aqui na terra. Iríamos ter filhos, sim, não agora, mas futuramente eu lhe daria um beijo desses na frente de todos os meus filhos e netos. Porque era com ele que eu queria ter uma vida, uma família e apenas ele. E era o gosto de hortelã dos seus lábios que me diziam isso, com toda certeza. Nos desgrudamos. Depois disso, fomos pra aula de Estudo Cientifico e Álgebra. Beck se separou de mim, pois ele tinha aula e eu não. Sentei-me à mesa onde estavam, Robbie, André e Tori. Comi algumas batatas e caramba!

– Ótimas batatas fritas hoje. – Falei para o pessoal. Afinal, estávamos em silêncio.

– Me dá uma? – Perguntou Tori sorrindo. Idiota! Prefiro a morte, a ter que dividir algo com ela. Comecei a cuspir nas batatas, não cuspi, cuspi, mas apenas espalhar minha saliva de modo que só eu comesse. – Alguém mais tem batatas fritas? – Perguntou ainda rindo. Estúpida! Cat chegou e Robbie perguntou algo, mas ela apenas o impediu de falar colocando a mão na sua boca.

– Eu tenho esperado por uma hora. – Disse Cat ao telefone. Tori perguntou por quem ela esperava. – Eu não me lembro. – Respondeu. Como assim? André perguntou por que ela não desligava. – Porque eu adoro essa música de espera, são todas as minhas músicas favoritas. Eu não sei quem eu estou esperando, mas essa pessoa é incrível.

– Oh meu Deus. Sim! Sim! Sim! – Tori começou a vibrar de alegria, qual o problema dela? André perguntou o que tinha acontecido. – Bem, eu acabei de descobrir que fui escolhido para estar no “Espremedores de Cérebro”. – Explicou. Continuei comendo as batatas, nem mesmo o Robbie que é Nerd sabia o que era, então não dei importância. – Espremedores de Cérebro... – Disse de novo. – O novo game show. - Robbie disse que não sabia o que era.

– Não tenho ideia do que é isso. – Falei. André concordou e Cat apenas disse que estava na espera.

– Bem, ainda não está na TV, mas todo mundo diz que vai ser o próximo grande show. Tá todo mundo zumbindo. – Explicou Tori. André disse que não ouviu ninguém falar. – Sério?

– Nenhum ser humano já mais ouvir falar sobre “Espremedores de Cérebro”. – Falei. Nunca tinha visto isso, e olha que Beck gosta de games show, então tenho que assistir alguns com ele.

– Vocês estão falando sobre o “Espremedores de Cérebro”? – Perguntou Sinjin chegando a nossa mesa.

– Eu disse ser humano. – Revidei. Ele tá mais pra um animal com cabelo de musgo. Eca!

– Eu amo essa música também. Me pergunto se essa pessoa que está me segurando aqui é meu verdadeiro amor. – Interrompeu Cat. Mas que ideia mais idiota! Robbie tentou falar algo. – Cala a boca! – Ordenou Cat. Esses dois são bem complicados. Cat se nega a me contar o que aconteceu entre ela e Robbie depois do beijo, mas uma hora eu vou saber.

– Então, o que é esse “Espremedores de Cérebro”? – Perguntou André. Acho que no fundo esse nome é legal!

– É um novo show de games pra crianças e adolescentes, tá parecendo que será muito divertido e você pode ganhar muito dinheiro. – Disse Tori.

– Eles começaram a filmar agora, então é muito difícil de ser escolhido. – Explicou Sinjin.

– Bem, não tão difícil pra Tori. Saca só. – Disse Tori mostrando o celular pra Sinjin e se gabando. Que garota imbecil! Sinjin ficou animado e implorou pra que ele ficasse em seu time, ele começou a puxar sua blusa e pedir, por favor. Isso é tão importante assim? – Sinjin! Eu não sei nem onde é o jogo ainda. Então eu ainda posso pensar sobre. E então eu escolherei meu time. – Explicou Tori. Sinjin perguntou se ele tinha chance e Tori disse um “talvez”. Então o garoto ficou animado e ia pegando uma batata-frita do meu prato quando...

– Eu cuspi nelas. – Alertei.

– Eu sei! – Ele disse pegando uma e comendo mesmo com o aviso. Tá, isso foi estranho! Robbie perguntou se podia fazer parte do time da Tori e Cat disse que também queria.

– Escute sua música de espera. – Disse Robbie.

– Eu posso fazer múltiplas tarefas. – Revidou Cat. Nossa! Eles estão mesmo empolgados, e esse game show deve dar pra ganhar algo, talvez eu concorra.

– Ei, espere! Tori disse que precisa pensar. Descobrir algumas coisas... – Começou André. Eu o conheço. Ele também quer participar! É, oficial, eu quero participar e vou! – Então ela escolherá o time dela. – Tori o agradeceu. – Ok! Porque você e eu estamos juntos. Nós somos amigos. Tori e André estão sempre no mesmo time. – André não era nada sutil.

– Ótimo! Então agora tá todo mundo me pressionando. – Disse Tori.

– Eu ainda não pedi pra entrar no seu time de “Espremedores de Cérebro”. – Falei. Tori concordou. – Mas se você não me escolher algo de muito ruim poderia acontecer. – Continuei a encarando e bebendo minha água. Ameaças devem funcionar com a Vega afinal, ela sabe que posso fazer o que eu quero quando quero e onde quero. André mudou de assunto perguntando por quanto tempo Cat iria esperar.

– Eu não me importo de esperar, eu juro. Eu amo cada música que eles estão tocando. – Explicou Cat. Robbie pediu seu celular pra checar.

– Você não está ligando pra ninguém. Você está ouvindo as músicas da sua play list. – Explicou Robbie. Não acredito nisso, quer dizer... Até acredito, mas eu juro que gostaria de escutar uma explicação adequada da Cat sobre isso. Ninguém pode ser tão burro a ponto disso.

– Oh! Huh... Cara... Sinjin... Que estranho, né? – Disse Cat começando a disfarçar enquanto mexia em seu garfo. Às vezes me pergunto qual seria a reação das pessoas se um dia a Cat fosse Presidente. Ela ia adotar leis terríveis, ia ser muita burrice! Beck chegou á mesa se sentando do meu lado e me dando um selinho.

– E ai pessoal! Quais as novidades? – Perguntou comendo suas batatas.

– A Tori vai participar do “Espremedores de Cérebro”, um game show que talvez possa ficar famoso. Do qual eu vou participar... – André explicou rindo convencido. Tori o repreendeu com o olhar. – Qual é? Tori e André estão sempre no mesmo time? Hum? Hum? – Perguntou tentando convencê-la.

– Droga! Eu desisto, eu nunca mais vou à sua casa... – Disse Zac chegando perto de nós vestido de... Michel Jackson? Porque ele tava vestindo assim? Espera! – Sério! Olha o que aconteceu comigo essa manhã. – Disse apontando para alguns pedaços de galhos e folhas em sua cabeça, fora, que ele tinha um arranhão em seu rosto. Tori o repreendia com o olhar. Essa manhã? Ele tava na casa dela de manhã? Sobre o que eles estavam falando? – Eu fugi pela porta dos fundos, tropecei em um gato, caí na moita da sua casa e quando me levantei, eu estava com a roupa enganchada num jarro, e quando fui puxar ela se rasgou e ainda um galho da sua árvore caiu na minha cabeça me fazendo desmaiar. Argh! – Ele se sentou enfurecido enquanto Cat ria e tirava os galhos de sua cabeça.

– Amor, me desculpe! – Pediu Tori. Os dois nem pareciam ligar pra nossa presença aqui.

– Não tem desculpa, Tori. Nunca mais eu vou á sua casa. – Disse carrancudo.

– Passa por lá hoje à noite? – Perguntou Tori. Hum... Hoje a noite é? Sinto cheiro de clima entre os dois. Isso é interessante!

– Claro que passo! – Zac cedeu e Tori sorriu vitoriosa, e os dois se beijaram... Não só se beijaram como pareciam se engolir.

– Já entendi tudo! – Beck cutucou meu ombro e pude saber o que era através de seu olhar. Ótimo! Agora eu tinha uma ideia sobre como zoar eles.

– Vocês estão diferentes... Sabe... Mais juntos... E você foi passar a noite da casa dela e quando fugiu de alguma coisa ou de alguém teve problemas com galhos malvados? – Perguntei vendo a reação dos dois. Tori corava e Zac parecia bem perdido. André e Robbie riam baixo e Beck passava seus braços pelo meu pescoço como se me apoiasse a continuar. – Quando um casal está assim é porque fizeram coisas que não deveriam... Sua mãe sabe, Vega? – Eu adorava provocá-la. Tori parecia ter perdido a voz.

– Isso não tem nada haver Jade. Eu apenas fui á casa da Tori de manhã e... E... Fui fazer café pra ela e... Hum... Caí quando fugi de um gato. Apenas isso. – Zac era um ótimo mentiroso, mas parece que quando o assunto é a tonta da Tori ele perde um pouco a prática.

– Hum sei... E esse gato se chama mãe ou pai da Tori que pode ter descoberto que você passou a noite por lá? Estava fazendo coisas erradas, Smith? – Continuei com as perguntas.

– Han... Eu... Hum... Minha vida sexual não interessa a você, Jade. – Respondeu Zac nervoso, isso tava ficando interessante! Se a Vega não quer me deixar fazer parte de seu time, então isso é um começo de que eu posso ser uma forte concorrente.

– Então está me dizendo que suas vidas sexuais não me interessam? – Perguntei como armadilha.

– Isso mesmo! Nossas vidas sexuais não te interessam... – Zac caiu direitinho fazendo Tori corar mais ainda e André e Robbie aumentarem os risos. – Han... Eu não quis dizer... Nossas, eu... Quis dizer... Minha... Só minha...

– Então você tem uma vida sexual sem a Tori? – Perguntei fazendo os risos aumentarem.

– Sim! – Zac parecia mais confuso ainda. – Quer dizer não... – Tentou voltar atrás quando viu o rosto bravo de Tori. – Nós temos uma vida sexual... Não... Espera... Eu... Tudo bem! Eu perdi. O que você quer? – Perguntou estreitando os olhos.

– Primeiro: Eu queria fazer os dois passarem vergonha... Bom... Eu consegui! – Falei olhando a reação do pessoal da mesa, até Cat que não tinha entendido nada, ria. – Segundo: Eu quero saber porque você está vestido de Michel Jackson? – Perguntei curiosa.

– É que... Depois que saí da casa da Tori, eu perdi minhas chaves na moita e meu pai e a Ashley tinham saído, então eu... Tive que vir pra o colégio com as roupas rasgadas, e acabei pegando uma roupa na parte dos figurinos, pena que só tinha essa roupa, já que estão fazendo um curta sobre música pop no Teatro Caixa Preta. – Explicou. – Acho que ninguém vai sentir falta dessa roupa e...

– EI MICHEL JACKSON. PARADO AI. VOCÊ ROUBOU NOSSA ROUPA. – Gritou um garoto bem forte com o dobro do peso do Smith, do outro lado do estacionamento.

– Ah te vejo de noite. Tchau amor, tchau pessoal! – Disse Zac pegando sua bolsa e saindo dali correndo. É! Foi um almoço malvado e engraçado, agora só faltava a Vega me chamar pra fazer parte de seu time.

– Então... Tori, você vai me colocar no seu time não é? – Perguntou André. Tori bufou irritada e saiu dali. Fui pra minha última aula e Beck também. Eu iria com certeza conseguir estar dentro do time. Nem que eu tivesse que apelar para o lado mais baixo. Terminaram minhas aulas por hoje e fui par ao carro de Beck enquanto ele me dava uma carona pra casa. Antes disse fui conferir com Sinjin o valor do prêmio do game show e eu precisava urgentemente desse dinheiro.

– Achei engraçado o que você fez com o Zac no almoço, apesar de que também acho errado envergonhar as pessoas. – Disse Beck do seu jeito bonzinho de sempre.

– É! É! O que me interessa agora é participar desse time e ganhar esse prêmio. – Falei. Eu seria a vencedora, nem que eu tivesse que agir na maneira mais baixa possível.

– Eu até tentei me fingir de nem ai pra Tori, mas ela sacou tudo, acho que só implorando pra o lado difícil e emocionante pra ela ceder. – Disse Beck me dando uma ótima ideia.

– Pare o carro! Ou então, me leve à casa da Vega. – Beck não disse nada, apenas me levou até lá. Assim que cheguei, Beck ficou esperando no carro, fiz minha melhor cara de tristeza e toquei a campainha. Tori abriu a porta e ficou surpresa em me ver. – Sabe... Foi errado eu vir aqui... Você provavelmente está ocupada e eu não deveria...

– O que está rolando? – Perguntou Tori.

– Minha mãe. Eles podem... Eles podem colocá-la na cadeia. – Comecei a chorar, eu sou boa nisso! Tori me mandou entrar e fiz o que ela disse, me sentando no sofá mantendo minha pose de garota fragilizada. Ela perguntou o que minha mãe tinha feito. – Ela... Ela tem roubado dinheiro do trabalho... – Tori parecia chocada. Ah ela ia cair! - Eu nem culpo ela. A irmã dela, minha tia Susan, ela está realmente doente. E ela precisa de uma operação, mas está sem grana... – Comecei a apelar pelo lado mais fácil.

– Oh meu Deus! Ouça... Porque você não trás sua tia Susan aqui... – Tori estava caindo. Oba! – Então eu colocarei alguns sapatos pesados e... Então eu pularei pra cima e pra baixo na cara dela... – Eu sabia que ela ia acreditar... Espera! O que?

– Sua bruxa insensível. – Falei sacando que ela tinha descoberto tudo. Idiota! Como ela ainda pôde me enrolar? Ela me chamou de mentirosa. – Ouça, Sinjin me disse que o time vencedor do “Espremedores de Cérebro” ganha 10 mil dólares, e eu quero minha parte desse dinheiro, Vega. Eu quero a minha parte. – Falei segurando sua blusa e a puxando pra perto. Eu iria intimidá-la, até que ela cedesse. Ela soltou minhas mãos de sua blusa.

– Ok! Eu vim com o time perfeito... Porque a Jade tá aqui? – Perguntou Trina descendo as escadas. Era só o que me faltava! – Você não é parte do meu time perfeito.

– Você está colocando a sugadora da sua irmã no nosso time? – Perguntei á Tori.

– Nosso time? – Perguntou Tori. É claro! Eu iria fazer parte do time e não se fala mais nisso. Trina se ofendeu com o “sugadora”, to nem ai! – PAREM! Olhem, quer saber? Eu estou twittando... – Tori pegou o celular, chegamos perto dela. O que ela tava fazendo? – Sim, eu estou no The Slap.com. E estou twittando “Grande novidade! Eu escolhi meu time no ‘Espremedores de Cérebro’, sou eu... André e... Beck...” – Ah ela não tava fazendo isso! Estava?

– EU! – Gritei pela terceira vez. Trina também gritava.

– ‘Robbie’. – Avisou.

– Se você clicar em enviar naquele twitter, eu irei... – Ameacei, mas Tori disse que clicou no botão. – Ah! Sugadora! – Gritei pegando minha bolsa e saindo. Grande idiota! Isso não vai ficar assim! Encontrei Zac chegando à casa da garota, ele tentou falar, mas não respondi, apenas entrei no carro de Beck que me esperava. Isso não vai ficar assim!

– Hey! Tori postou no The Slap que... – Tentou Beck.

– Que ela escolheu seu time. Não quero conversa, Oliver, apenas dirija. – Falei e ele me mandou uma continência. Vega idiota, quem ela acha que ela é? Chegamos finalmente a minha casa, nem me despedi de Beck direito, Tori conseguiu tirar todo meu humor se é que eu tinha algum. – Mãe! Você ainda tem o número do nosso primo Bart? – Perguntei assim que a avistei no sofá.

– Tenho sim, querida. Mas não quero você falando com ele. Bart acabou de sair da reabilitação e sua mãe anda muito preocupada com ele. Fora que ele ainda tem um negócio fora da lei de fazer carteiras de identidade falsa. – Disse Sara. Ótimo!

– Não vou fazer nada de errado mais do que já faço. Me passa o número dele. Affs! – Peguei o número do tal Bart. Encomendei uma carteira falsa e o mandei laminar. As pessoas sempre acreditam em coisas laminadas. Fui dormir rapidamente. Acordei disposta a acabar com a raça da Vega. Depois de me arrumar, fui colocar meu plano em prática. Consegui o número do “Espremedores de Cérebro” e liguei como Tori Vega para checar o time. Peguei o time de Tori e depois de buscar minha identidade falsa com Bart, fui direto para o estúdio. Eu sabia que iria ver Beck lá, então não liguei pra ele. Me instalei por lá e esperei a pateta chegar, a avistei perto do pessoal depois de alguns minutos. Ela parecia discordar do que o produtor ou sei lá o que dizia. – Oh, bem, aqui está o meu time. Olá garotos. – Falei animadamente. O produtor ou o cara do computador que checava as informações disse que eu era Tori Vega. A cara de Tori era demais!

– Eu sou Tori Vega. – Disse Tori.

– Eu sou Tori Vega. – Rebati.

– Eu sou Tori Vega. – Disse Cat. O que? – Eu não sou Tori Vega. – Falou rindo. Ai Cat! Sorri cinicamente pra Tori que parecia chocada com tudo. EU avisei que era ruim mexer comigo! Tori depois de acreditar que eu poderia e roubei o seu lugar, começou a gritar e falar coisas e blá, blá. Todo mundo começou a discutir, eu nem podia ouvir minha própria voz, mas também... Quem ligava? Eu roubei o time dela! Um cara negro e alto chegou perto de nós e estourou um tipo de explosivo no chão nos fazendo calar a boca. Tori perguntou o que era aquilo.

– Uma bola. É desse jeito que os produtores de TV fazem com que as pessoas fiquem quietas. Agora, qual é o problema aqui? – Perguntou. Ele parecia legal!

– Tudo que eu sei é que meu nome é Tori Vega e eu estou aqui... – Falei. Tori me interrompeu dizendo que ela que era Tori. – Ok! Aqui está minha identidade da Hollywood Arts provando que eu sou Tori Vega. – Falei mostrando a carteira de estudante. Era laminada, estava show e não tinha como não acreditar. Tori perguntou incrédula se eu tinha feito uma identidade falsa com seu nome. Pensei que já estivesse na cara demais! André disse que parecia de verdade e depois de ser repreendido por Tori ele disse que era porque a identidade era laminada. Viram? Laminação faz esse tipo de coisa. WOW! O produtor pediu a identidade de Tori e ela disse que não tinha, então ele pediu a carteira de motorista e ela disse que não tinha tirado-a ainda. Meu Deus, mais uma humilhação pra Tori. Isto está ficando genial!

– Você não tem tipo, 16 anos? – Perguntou o produtor. Tori disse que tinha 17. Caraca! - E não tem carteira de habilitação? – Perguntou humilhando-a mais ainda. Irado! Tori disse que ela era Tori, a chamei de mentirosa. Começaram a falar alto de novo e no meio da discussão, tentei fazer meu melhor papel de convincente de que sou Tori Vega. O produtor estourou outra bola. - Essa foi minha última bola, então todo mundo fica quieto... – Disse ameaçadoramente. Eu queria bolas que estouram! - Nós já estamos atrasados, então... André, Beck e Robbie, vocês vão com ela. – Ordenou. Consegui meu time, legal! – Vocês estão no time amarelo... – Continuou e os meninos vieram pra perto de mim animados. Tori repetiu que ela era Tori. – Quem liga? Você será a capitã do time azul. - Alertou. Droga! Fiquei com amarelo e ela com azul, isso sim é injustiça. Tori disse que o produtor tinha tirado os companheiros de jogo dela. – Vocês três estão no ensino médio? – Perguntou á Sinjin, Trina e Cat. Ah é! Eles estavam ali, havia me esquecido, ou nem notado. – Alguma doença contagiosa? – Perguntou e eles negaram, quer dizer... Sinjin demorou pra responder, mas no fim, também negou assim como os outros. Ele deve ter doenças mentais. Affs! - Aqui está seu time azul. – Tori tentou falar algo. – BAN! Me consiga mais bolas. – Disse ao cara do computador encerrando completamente o assunto. Tori sorriu de leve, e devolvi cinicamente. Então seria apenas eu e ela disputando muito dinheiro? Isso seria ótimo e eu conseguiria vencer com certeza! Saímos dali pra nos preparamos para o game show.

– Não sei como consegue fazer pra deixar sua mente tão perversa a esse ponto. – Disse Beck quando faltava apenas 2 minutos para começar o programa.

– Você gosta disso, Oliver? – Perguntei sorrindo convencida de canto. Lhe dei um selinho.

– Você não faz ideia de quanto. Contanto que ninguém se machuque, e nesse caso, Tori também se deu bem, pois ainda teve chance de jogar. – Disse sorrindo também. Argh!

– Cale-se Oliver, ela é inimiga. Agora vamos derrotá-la, entenderam? – Perguntei a todos do meu time, eles assentiram e fomos para o palco.

– E é hora de jogar... Espremedores de Cérebro... – Disse o apresentador. Aplaudimos. – Certo! Vamos conhecer a nossa capitã do time amarelo... – Disse olhando pra mim.

– Uh, bem... Meu nome é Tori, mas em games shows, eu uso o nome Jade. – Alertei sorridente. Eu iria ganhar isso com certeza!

– Claro! E nossa capitã do time azul... – Disse o apresentador indo pra perto de Tori. Tori disse que seu nome era Tori, o tempo todo. Grande coisa! É um nome terrível sempre pra uma garota terrível sempre. Argh! Avistei Zac na plateia, sorri pra ele. – Ok, time. Aqui estão as regras. Eu perguntarei uma serie de questões. O capitão de cada time decidirá quem irá responder pelo time. Responda corretamente e seu time receberá 100 pontos. Responda errado e o outro time ganhará os pontos e você um... Doink! – Explicou o apresentador. O que era um Doink? Tori disse que queria perguntar uma coisa. – Claro, sempre Tori. – Ela sorriu e perguntou o que era “Doink”. – Espera e veja. – Disse o cara no ritmo lançado. – Certo! Primeira questão vai para o time amarelo. Jade.

– Dave. – Respondi de volta. Dave disse que o tópico era animais e perguntou quem eu escolhia. – Uh. Robbie. – Afinal, ele é um! Robbie começou com um papo chato, dizendo que sabia tudo sobre animais e que tinha ganhado algo de sua mãe quando era pequeno e blá, blá.

– A questão é... “Quantos dedos tem no casco de um camelo?” – Perguntou Dave. Robbie tinha que saber essa. Robbie disse que não sabia sobre camelos, mas que como seu avô tinha cinco dedos, então ele chutaria cinco. A campainha tocou informando que estava errado. Muito bem Robbie, idiota! – E são 100 pontos para o time azul. E para Robbie, aqui vai um... DOINK! – Disse Dave. O que diabos é isso? Antes que alguém me respondesse. Um jato amarelo e nojento saiu de algum lugar, encharcando a cara de Robbie. Saí de perto no mesmo momento. Ainda chocada. Isso era contra as regras? – Robbie ganhou uma bola de pus... Time azul... Tori. –Dave mudou de assunto, indo para perto de Tori. Robbie continuava encharcado desse liquido nojento. Por mais que parecesse engraçado não era, podia ter acontecido com um ser humano, certo, Robbie chega perto de ser um, mas ainda sim é perigoso. Tenho que ter cuidado em quem escolher. Droga! – O tópico é esportes, quem irá responder? – Tori escolheu Trina e a mesma disse que não entendia nada sobre o assunto. – A pergunta! “Quantos laços tem uma bola de futebol?” – Que tipo de pergunta é essa? Trina respondeu: “Quem se importa?” e como consequência, ganhamos 100 pontos e ela um Doink. Isso ia ser engraçado! – Porcas e parafusos. – Disse Dave. Nesse exato momento porcas e parafusos pesados caíram na cabeça de Trina. WOW! Cara que demais!

– Minha cabeça tá sangrando! – Disse Trina. Robbie disse que não estava encharcado com um dos olhos. Isso era preocupante! Será que tinha coisas piores que essas?

– Que tipo de game show é esse? – Perguntou a Vega assustada. Como sempre, ela é a primeira a se assustar. Affs! Dave disse que o tópico era história e me pediu pra escolher alguém. Hum... História... Ah Beck! Falei seu nome, mesmo que ele ainda estivesse me pedindo com o olhar para que não o escolhesse.

– Qual o Presidente dos Estados Unidos que usa o cão da mãe pra tomar banho? – Perguntou Dave. Nossa, que tipo de pergunta era essa?

– Passo! – Disse Beck. Dave disse que ele não podia passar. – Passo. – Falou de novo e Dave insistiu. – Eu não quero essa questão. – Beck não desistiu e a campainha soou “perdedor”. – Eu nem ao menos respondi a pergunta. – Dave não ligou dizendo que era mais 100 pontos para o time azul. Quanto a Beck ele ganharia um “Doink”. Um cara fortão o levou até o meio do palco. – Wow! Ok! Ok! Certo! – Dave disse que ele ganharia a “pancada intestino”. Meu Deus! Beck! – Isso é uma bola de boliche? – Perguntou atônito e antes que ele fizesse algo para se defender. O anão com a bola de boliche na ponta do bastão o golpeou com a mesma, bem na barriga. Caramba! Isso dá falta de ar. Meu Deus, será que ele tá bem? Que tipo de jogo é esse? Não podem bater em meu namorado. Dave queria passar para o próximo. – Eu vou precisar de um minuto. – Disse Beck ainda caído no chão. Coitado! Depois que Beck conseguiu se recuperar, voltamos ao jogo. Passaram-se mais seis perguntas pra cada time. Conseguimos acertar quatro, mas erramos duas, ainda bem que não fui eu que errei. Mas o time de Tori estava com 700 pontos. A idiota não tinha errado uma pergunta ainda. Argh! Dave disse que o tópico era sobre matemática e Tori escolheu Cat que rapidamente soltou um “NÃO!” desesperado.

– NÃO! Eu nunca passei por isso antes. Eu não estou pronta. – Cat parecia atormentada. Mesmo assim Dave lançou a pergunta que era: “Qual é o único número que é par e ímpar?”. Essa era bem fácil essa. Droga! Eles iriam acertar mais uma vez. – Noventa... Quatro três. – Disse Cat. O que? Esse número não existe, existe? A campainha de perdedor tocou. Como ela pôde ter errado essa questão? – Caramba! – Dave anunciou que Cat tinha conseguido um “Doink”. – Não! A gente não pode apenas pular... Oh! – Cat foi atingida por uma luva de boxe que saiu de seu painel. Minha nossa! O que aconteceu com seu rosto? – Eu sou uma garota. E essa é a minha cara... – Tentou Cat, mas foi surpreendida com outro golpe da luva. Essa doeu até em mim! Ai! Dave anunciou que Cat tinha ganhado “dois Doinks”. Isso não se faz! Voltamos a jogar. Acertamos duas perguntas e Tori errou uma e acertou a outra logo em seguida. A pontuação era de 800 X 700. Ela não podia ganhar isso! Dave começou a pergunta falando sobre “A Tesourada”.

– SIM! Sim? – Perguntei curiosa. Eu queria ganhar. E uma questão sobre o meu filme favorito, eu iria acertar com certeza! Dave continuou a pergunta que era: “Quantas vezes a palavra ‘tesoura’ é falada?”. Como eu vou saber? Sou fã, mas não conto esse tipo de coisa. Alguém conta? – Eu não sei. Quem saberia disso? – Perguntei, pois não fazia sentido! A campainha de perdedor soou. AH não! – Não! Não faça isso comigo! – Dave deu os pontos ao time da Vega. Dave falou que tinha medo por eu talvez ser a vitima do “sal e bateria”. O que diabos é isso? – O que isso significa? – Perguntei não entendendo. Ele se afastou e gritou “a-salt”. De repente, sal grosso caiu sobre minha cabeça, eu não sabia se aquilo era sal, mas eu estava odiando. Ele acrescentou as baterias e me protegi pra não receber mais nada. Mas as porcas e parafusos caíram na cabeça de André que ficou furioso.

– Mas porque você jogou em mim? Ela que deu a resposta errada! – Questionou André. Dave disse que tudo estava bem e pediu mais baterias, as mesmas caíram sobre minha cabeça. Caraca! São pesadas e doem pra caramba. Acho que minha cabeça também tá sangrando, como a de Trina. – Não! NÃÃÃOOO! – Gritei em vão, quando as baterias acabaram. Robbie questionou sobre esse programa não estar agindo certo. Claro que não!

– Sim, porque você não joga uma bateria de carro na cabeça dela? – Perguntou Beck apoiando Robbie. Mas o que? Não! Dave pediu bateria de carro. Droga! Fui surpreendida quando menos esperava por uma bateria pesada de carro na minha cabeça. Ela era pesada mesmo. Com o impacto caí no chão. Caraca! Minha cabeça tá doendo demais agora! Ai! Levantei do chão ainda surpresa e dolorida. – AAAIIII! – Gritei pra Dave. Que programa faria isso com pessoas como nós? Voltamos ao jogo e o placar era 1400 X 1200 para a Tori. Idiota! Dave anunciou mais uma vez o tópico e era sobre erros. Tori escolheu Sinjin que afirmou saber tudo sobre erros. Trina disse que era porque ele era um. Dessa vez eu tenho que apoiá-la. A pergunta era: “Qual tipo de aranha gosta de comer carnes mortas e podres?” Sinjin começou a responder, mas antes de concluir a questão um vaso sanitário caiu em sua cabeça. Como assim? Meu Deus! Será que sairemos vivos? As meninas perguntaram por que tinham deixado isso acontecer e Dave apenas disse que podia ser uma falha técnica. Ah claro, porque privadas vivem cindo na cabeça das pessoas né? Alguns caras vieram ajeitar o estúdio e Sinjin continuava caído no chão. O lado bom é que era um competidor a menos. Dave sugeriu que os produtores descem pontos para os dois times para que fingíssemos que nada tinha acontecido. Isto é impossível! Sinjin foi retirado dali e foram fazer um curativo gigante em sua cabeça. O jogo continuou. Trina errou uma pergunta e jogaram mel nela, e depois um monte de penas por cima. Na outra rodada, até a maquiaram. Cat também errou uma pergunta que era assim: “Qual a cor da camisa de Adão?”. E ela respondeu “branca”, então explicamos á ela que Adão não vestia blusa nenhuma e ela ficou tão horrorizada que nos perguntou como sabíamos disso. Resultado, Cat continuou burra e o seu mico, foi explodirem fogos perto dela. Acabou que Cat ficou com a cara queimada. André respondeu uma pergunta errada também e praticamente desfiaram a roupa dele, totalmente. Já Beck. Meu Deus, eu sentia muito pena dele. Beck tinha errado uma pergunta sobre geografia e resultado... Ele acabou ficando de calção. Com um monte de manchas vermelhas no corpo, devido aos hematomas e as coceiras. Quanto a mim, eu estava totalmente descabelada e um jarro chinês enorme tinha caído em cima de mim. Deram um intervalo para nos recuperarmos. Cada um foi para um lado. Estávamos horríveis. Beck e eu ficamos separados. Eu estava horrível e ele parecia ter uma doença contagiosa com aquelas manchas vermelhas. O produtor nos mandou voltar para lá, e acho até que perdi um dente. Será? Passei a língua pela própria boca, mas não sentia nada. Cutuquei com a mão e é... Com certeza eu estava sem um dente.

– Eu... Hum... Eu pensei que isso era apenas um game show... Eu... Me desculpem... – Tentou Tori. Idiota! Ela estava intacta!

– Não. Nós não desculpamos você não ter perdido ainda. – Falei sinceramente. Como ela podia não ter perdido nenhuma vez? Todos começaram a se questionar a mesma coisa e Tori a pedir desculpas. O “Espremedores de Cérebro” voltou e Dave anunciava o empate.

– Time azul, uma resposta correta e vocês ganham 10 mil dólares. – Disse Dave animado. Droga! Eles têm que errar! – O tópico é dos Estados Unidos da América. – Anunciou Dave e Tori escolheu Cat. Porque ela escolheu a Cat? Espera! Droga! A Cat estava estudando pra isso. Minha nossa!

– Estou pronta. Eu aprendi tudo sobre os Estados com o meu novo aplicativo... Teste E-Z. –Explicou Cat. Dave disse que sua pergunta era: “Que Estado é uma série de ilhas tropicais, e é conhecido como o Estado Aloha?”. Meu Deus! É o Havaí. Droga! Não! - Ah Jesus! – Cat parecia aflita. Erra! Droga! – Espere. É... Hawaii! – Disse Cat animadamente, os produtores checaram e a resposta estava certa. Que droga! Todos comemoram, quer dizer, todos do time da Tori. Não acredito que perdi pra Vega. Mas que merda! AAAAHHH! Dave chamou Tori para o meio do palco pra que ela coletasse os 10 mil. Affs! Dave anunciou o dinheiro e o mesmo anão que bateu em Beck, chegou com uma bandeja de dinheiro. Ah, eu vou conseguir a minha parte. Ah se vou!

– Certo Tori! Pra conseguir os 10 mil, tudo que você tem que fazer é agarrar isso... – Explicou Dave. Dei uma olhada para a plateia e Zac estava lá ainda, sorrindo como um bobo. Argh! – E levar pra casa. – Ela foi pega por dois caras, que a deitaram no chão. – Quanto você ouvir gritarem: “segure o dinheiro”, você tem 10 segundos para isso. – Explicou Dave e um cara, ou uma mulher gorda. Acho que era um cara, enfim... O mesmo se deitou sobre Tori fazendo força pra ela não conseguir sair dali. A contagem começou e Tori tentava pegar o dinheiro, mas o homem gordo a impedia. Até torci por ela, afinal se ela conseguisse, seria obrigada por mim a dividir comigo. O tempo acabou e a idiota da Vega não conseguiu pegar a grana, eu sempre achei que ela era fraca. – E nenhum dinheiro pra vocês... Sintonize na próxima vez para... Espremedores de Cérebro. – O programa acabou e ainda não conseguia acreditar que tínhamos feito tudo isso por nada. Que tínhamos nos machucado pra apenas ficarmos aqui com essa cara de pamonha. Argh! Eu quero meu dinheiro!

– Dá pra vazar de cima da minha namorada? – Perguntou alguém atrás de nós. O homem se levantou de cima de Tori e encarou Zac que quando percebeu o olhar ameaçador, correu. Bom... O homem gordo correu atrás dele. Depois de alguns minutos em silêncio, quando estávamos já no carro, Zac volta cansado. – Caramba! Aquele homem corre muito. Ufs! – Ele respirava forte. Nós ainda tínhamos a mesma cara de perdedores desde o término do programa. Não tinha caído à ficha, que mesmo quem ganhou, perdeu do mesmo jeito. Que injustiça! – Certo... Não fiquem assim pessoal. Vamos fazer assim... Ufs! A gente se arruma, e vai pra festa da HA... – Como assim festa? – A festa do Haloween, o Haloween é amanhã gente, então a festa vai ser hoje. – Minha nossa! Eu tinha me esquecido. Droga! – Beck você leva a Jade num dentista vinte e quatro horas, porque ela tá precisando. Amor, você podia emprestar uma loção daquelas que você tem pra o Beck. O resto é só tomar banho. Quanto a mim, vou tentar resolver a questão de vocês. Tenho um primo que é advogado e segundo uma das aulas que ele me deu sobre o assunto. Eles têm obrigação de lhe dar o dinheiro. Quer dizer... Olha quantos danos eles causaram em vocês? Caiu uma privada na cabeça dele. – Ficamos em silêncio enquanto ele falava. – VAMOS! ANDEM! – Gritou e nos dividimos, fui para o carro de Beck e os outros também se mandaram. – Vejo vocês na festa. Passem em alguma loja de roupas, deve ter alguma aberta. - Beck me levou para o dentista e ajeitei meu dente. O mesmo receitou um creme bom para Beck, já que segundo ele também sofreu com alergia. As manchas de Beck ficaram menores, mas só sumiriam de vez, amanhã.

– Se corrermos ainda podemos ir a festa e comprar alguma roupa legal. O que você acha? – Perguntou Beck. Droga! Tínhamos que correr mesmo. Como podíamos ter nos esquecido da festa? Affs!

– Dirige logo, Oliver. – Ordenei e ele ligou o carro. Paramos em uma loja, não estava tão tarde. Como amanhã era Halloween, tinha muitas fantasias, peguei uma que me interessou, a vesti e a paguei. Fui até Beck que experimentava a sua. – Então? – Falei dando um giro pra que ele pudesse ver direito. Quando me concentrei em seu rosto, ele estava com a boca aberta. Ri com isso.

– Jade! Você está linda... Eu... Nossa! Mas... – Estreitei meu olhar pra ele. O que faltava? – Você não acha que essa fantasia está sexy demais? – Perguntou.

– Não! E mesmo que tivesse, eu só vou dar bola pra você mesmo. Aliás, a sua é mais provocativa... – Falei o olhando maliciosamente, ele estava lindo. Beck colocou sua máscara e depois de pagar a fantasia. Ergueu a mão pra que eu a apertasse. A segurei e seguimos com nosso caminho até a festa que já estava animada. Todos dançavam. Vi André vestido de chapeleiro maluco. A fantasia caía bem nele. Cat estava vestida de... Meu Deus, a Cat tava vestida de mim? Ela estava linda. Robbie dançava com ela e estava fantasiado de pirata. Cat saía correndo cada vez que ele imitava um pirata. Ela definitivamente não gostava disso. Sinjin vestia-se de abóbora. Idiota! Trina fantasiava-se de múmia. Com certeza ela acertou na fantasia. Só que a fantasia de múmia dela tinha um decote e laços coloridos por volta do corpo, além de ela estar com um salto alto bem feio. Que ridícula! Não avistei Tori e Zac, não dei importância, eles deviam estar se agarrando por ai.

– Dança comigo, princesa? – Perguntou Beck. Sorri de canto, a piadinha sobre minha fantasia não foi tão ruim.

– Ei pessoal! Espera! – A voz de Zac nos interrompeu de dançarmos. – Toma aqui! Como disse, eu liguei para o meu primo e ele enviou um e-mail ao programa que vocês participaram. O e-mail dizia que se eles não dessem o prêmio a vocês, nós iríamos processá-los por causar danos morais e físicos. E então eles enviaram o dinheiro bem rápido. Tori achou que vocês mereciam o prêmio assim como todos que participaram, então os 10 mil foram divididos pra oito pessoas, e claro que eu ganhei minha parte, mas no momento, estão aqui. Os 1250 dólares pra cada um. - Ele nos entregou o dinheiro e agradecemos, o mesmo saiu apressado. Acho que com medo de que sua garota fosse roubada, eu conhecia os pensamentos do Smith. Estava quase claro isso nele. Nem se quer reparei em sua fantasia, o meu Beck estava muito mais lindo. Beck me puxou contra seu corpo logo depois de guardar o dinheiro. Seguimos pra o meio da pista e começamos a dançar a música bem alta. Dançamos muito, eu estava ficando cansada e acho que ele também. A música parou e mudaram para uma música mais lenta. As mãos de Beck vieram em minha cintura. Oh! Nossa! É bom sentir o seu toque. Segurei-me pra não dar-lhe um sorriso bobo. Não sou de ficar apaixonadinha pelos cantos. Argh!

– Sabe! Achei justo da parte da Tori, nos dar o dinheiro também. – Disse sorrindo pra mim. Idiota! Ela agiu bem, mas não fez mais que sua obrigação. Como ele ousa falar da Tori desse jeito? De todo jeito, não reclamei, apenas desviei o olhar, Beck percebendo isso, virou meu rosto para que eu encarasse o brilho nos seus olhos. – Também acho que você está magnífica com essa roupa e... Quanto à ideia de nós termos filhos, eu meio que desisti por um tempo. – Sorri e ao mesmo tempo fiquei chocada, como assim ele não queria mais ter filhos comigo?

– O que? Você... Você não quer mais? – Perguntei surpresa e desapontada.

– Não! Não no momento, afinal com a pancada que recebi, acho que vamos ter que esperar um pouco para o pequeno Beck voltar a funcionar. – Ele fez piada. Eu ri.

– Pensei que a pancada tinha sigo no estômago... Pequeno Beck? O que você tem ai... Não é nada de pequeno... – Ele riu com meu comentário.

– Não, Jade. A pancada foi em ambos e acho melhor você parar de falar desse jeito... – Lhe interroguei com o olhar. – Porque você não pode me provocar enquanto o grande Beck está em repouso. – Ao dizer isso, nós rimos feito retardados. Só ele pra fazer piada de alguma coisa incômoda. – Você já parou pra pensar como seriam nossos filhos? – Perguntou me fazendo parar de rir e encará-lo.

– Não! Isso é uma ideia que eu não quero pensar agora, estamos muito novos e... – Droga! Ele não consegue parar de pensar nisso mesmo. O melhor era entrar na onda. – Tudo bem Beck, como você acha que seriam nossos filhos? Isso, se tivermos mais de um. – Perguntei revirando os olhos e dando de ombros. Suas mãos na minha cintura começaram a alisar minhas costas enquanto ele me puxava pra deitar sobre seu ombro enquanto dançávamos.

– Tudo bem... Eu acho que como dizem que os filhos homens parecem mais com as mães. Acho que teríamos uma versão masculina sua, tipo o Zac, só que com a cor dos seus cabelos. – Ele riu. – Quando ele fosse pequeno ele viveria fazendo bicos de mal-humorado, colecionaria coisas cortantes e quando crescesse arranjaria alguém calmo que pudesse tomar conta dele. – Ele estava me zoando? Beck ria. Seu cheiro de hortelã em meu pescoço estava me fazendo querer mais dele. Não aqui, não agora, não era a hora! O fitei.

– Ah é? Acho que se tivéssemos uma filha, ela teria os seus olhos e seus cabelos. E ela seria uma cópia sua. Ela seria mecânica, moraria num RV e arrumaria um motoqueiro pra cuidar dela. E Ah... Se chamaria Becca Oliva. - Falei o zoando também. A cara de Beck mudou totalmente, seu sorriso sumiu e ele me olhava com uma careta muito engraçada. Não me controlei e comecei a rir. – Eu tava brincando. – Anunciei.

– Ah você tava? Nem percebi. – Ele riu. - Não, quando tivermos uma filha, ela terá a cor dos meus cabelos e os seus lindos olhos. Ela será uma segunda você, uma cópia que eu sempre quis ter. – Revidou.

– Então quer dizer que você sempre quis ter uma amante igual a mim? – Seu sorriso bobo se desmanchou quando lhe fiz a pergunta.

– Não! Claro que não... O que eu mais queria, era uma cópia sua, uma mini cópia sua, um fruto do nosso amor. Para que quando eu pudesse acordar ao seu lado todo dia, ela subisse em nossa cama e eu lhe dissesse: “Você tem os olhos de sua mãe. Você é linda como ela.”. E quando ela me desse aquele sorriso, eu o compararia com o seu. E seriam os dois sorrisos mais perfeitos de toda a minha vida. – Disse pensativo. Não adianta! Eu não consigo ficar com raiva dele por querer um filho e até por me irritar com isso. Eu não consigo, porque ele consegue ser fofo a qualquer momento.

– Você seria um bom pai, Oliver. – Falei sorrindo boba. Mesmo que eu não quisesse.

– Vamos ser, Jade. – Ele me beijou na testa, e fechei os olhos pra apreciar suas palavras. Beck desceu seu beijo para os meus lábios e lentamente e sensualmente ele me apertou contra seu corpo e aprofundou o contato. Cedi. E esmagando minha boca, sua língua foi adentrando bem devagar. Era um beijo calmo, como se só tivéssemos nós ali. E pra mim realmente era assim que eu via. Só nós, sem ninguém pra atrapalhar. Beck se separou de mim e me olhou sedutoramente. Deus! Como ele pode ser tão lindo? – Te amo, Jade! - Disse me beijando de novo. E do mesmo modo que meu coração vibrava com o impacto de suas palavras, o meu corpo também fazia o mesmo. Porque somos um só.

Zac Smith

Tori e eu estávamos sentados na mesa, quando resolvemos tomar um ponche.

– ZAAAC! – Ouvi um grito e alguém me abraçou. O que? Pisquei duas vezes antes de ver que era Jennifer, a mesma garota que estava na minha casa ano passado quando Beck foi me visitar. Oh droga!

– Han... Oi! – Falei desanimadamente, a soltando do meu corpo.

– Quanto tempo... Nunca mais você me chamou pra ir á sua casa... Sabe... Conversar. – Disse sorrindo pra mim maliciosamente. Não posso negar, ela é bonita e meio irritante, passamos bons tempos enquanto transávamos, mas... Eu estou namorando e só tem uma mulher que importa na minha vida agora. Quer dizer... Duas, porque a Ashley está no mesmo patamar que Tori. – Porque você nunca mais me ligou? – Perguntou não notando Tori do meu lado, a mesma estava com uma cara um tanto chocada enquanto a garota a minha frente não tirava os olhos de mim. Na verdade, eu nem guardei o número dela, ela era uma chata.

– Ah porque estou namorando. Jennifer, essa é Tori e bem... Essa é... Uma conhecida. – Falei apresentando as duas.

– Namorando? Tá de brincadeira né? Você me disse que nunca ia namorar com ninguém... – A garota colocou as mãos na cintura e nem deu importância a Tori ao meu lado.

– Olha! Falei isso porque não gosto de você, não temos como negar que você é pra lá de irritante e te disse que nunca iria namorar ninguém, até pelo menos achar alguém realmente especial, bom... Eu encontrei, e esta pessoa está ao meu lado agora, com licença, só vim pegar um ponche. – Falei segurando a mão de Tori e saindo dali, pra nos sentarmos.

– Conhecida... Hum... – Ela estava com ciúmes? Ri disso. - Você é demais, sabia? – Perguntou me fitando com aqueles olhos lindos.

– Sabia, mas você também é... – Falei não deixando de ser convencido. Ela riu.

– Sabe... Você acha que realmente ficamos mais assim depois que... Você sabe... – Perguntou apontando com o olhar para Beck e Jade se beijando nada discretamente.

– Não sei, mas podemos fazer o teste de novo. – Falei beijando o seu pescoço, vi os pelinhos da sua nuca se arrepiarem. Eu gosto disso.

– Acho que não, da ultima vez não deu muito certo. – Falou me fazendo rir e lembrar do que aconteceu quando tivemos nossa primeira vez.

~~ Flashback On

Acordei antes de Tori. Eu sabia que Trina dormia até tarde e como os pais de Tori não chegariam hoje, desci de cueca mesmo pra fazer nosso café da manhã. Cara, eu como demais no café! Fiz ovos com bacon e coloquei algumas frutas na bandeja. Resolvi fazer uma surpresinha pra Tori. Acho que ainda dava tempo de fazermos aquilo antes de irmos para a escola. Tirei minha cueca antes de chegar ao quarto e quando entrei Tori já estava acordada. Coloquei a bandeja da frente do Smith de baixo e sorri. Tori arregalou os olhos e começou a gargalhar.

– Você não tem jeito mesmo. – Disse ainda rindo e logo depois corando.

– Você foi maravilhosa ontem à noite, superou minhas expectativas, sabia? Você é maravilhosa sempre. – Tori sorriu boba quando coloquei a bandeja na cama.

– Você fez café da manhã. Que fofo. – Disse pegando uma maçã e comendo, sorri.

– Eu vou pegar o café que esqueci lá embaixo. Não se preocupe, vou me cobrir, afinal só você pode ver meu raio, lembra? – Perguntei lhe dando um selinho, ela riu e antes de sair dali vi Tori sorrindo boba toda derretida. HAHA! É o poder do Smith. Wow! Quando peguei meu café na bancada fui surpreendido pelo barulho da porta se abrindo. Eu estava apenas de cueca. Droga! Era a mãe da Tori? Mas ela não tinha saído? Ai meu Deus! Não pensei, me abaixei, ficando escondido por de trás da bancada. Eu to ferrado! Ai Deus! A mãe de Tori se aproximou do balcão, pegou o café e saiu dali. Rapidamente saí pela porta de trás. Foi quando tropecei em um gato... O resto vocês já sabem.

~~ Flashback Off

– Concordo! Não deu muito certo, mas da próxima vez te levo pra um lugar legal. – Falei a encarando.

– Zac! – Seu tom ficou sério. – Você não acha que nos precipitamos demais, quando, fizemos aquilo? – Perguntou preocupada. Suspirei firme.

– Olha Tori! Eu acho que demoramos demais pra ficarmos juntos, sempre fazendo aqueles joguinhos e também demoramos demais pra assumir que amávamos um ao outro e aquilo foi só a prova que nos encaixamos perfeitamente. Sabe... No sentindo literal e não literal... Mas... Acho que nosso tempo foi certo, fizemos quando deu vontade de fazer e quando nos sentíamos prontos pra aquilo. Então acho que sim, fizemos as coisas no tempo certo. Pra mim foi perfeito, só não sei se... – Tentei.

– Acredite, pra mim foi mais que perfeito. – Ela chegou perto de mim na mesa e me beijou calmamente. Senti seu gosto de laranja e limão se espalhando pela minha boca, sua língua perspicaz e veloz explorando meu espaço. Gemi de leve, ela me causava uma coisa tão assustadoramente boa, só de me olhar, então quando me tocava e depois do que aconteceu. Eu não conseguia segurar! Tori se distanciou e dou graças por isso, se não, não sabia o que podia acontecer. – Então... Como vai sua irmã? Eu gostei dela!

– Ela está ali! “Conversando” com o André. – Falei fazendo aspas com as mãos. Ela riu. Os dois estavam dançando. Ashley parecia gostar muito dele.

– Você não acha que ela... É muito adulta pra ele? – Perguntou Tori. – Quer dizer, André fez 17 anos nas férias e a Ashley tem quantos anos?

– Ela tem 20. Sabe... Sair com uma garota mais velha faz bem pra imagem de um homem. Afinal, muitas coroas de 40 anos já quiseram ficar comigo. – Menti em parte, na verdade foi uma só, e ela tinha 37, ela era uma gata, mas sabe... Ela era velha demais e eu nem cheguei junto nem nada, me dou graças por isso.

– Leso! – Disse dando língua. - Adoro seu jeito convencido. Se você acha que tudo bem, quem sou eu pra falar? – Perguntou rindo e me abraçando de lado.

– Você é a Dorothy mais linda que já vi. – Falei olhando para suas pernas naquela fantasia.

– Ah é? E você o meu namorado mais lindo. – Disse tentando lembrar o nome da minha fantasia. Quer dizer... Nem eu sabia o nome da fantasia. Nós rimos.

Comecei dando leves beijos em seu pescoço. Tori gemeu de leve e se distanciou de mim.

– Acho que estamos nos agarrando demais, talvez Beck e Jade tenham razão. – Disse me fazendo revirar os olhos.

– Quem são o Beck e a Jade pra falar alguma coisa? – Perguntei olhando os dois sentados em uma mesa, quase tendo um filho juntos. Nossa! – Eles só vivem se agarrando... O QUE? NÃO!

– Não o que? – Perguntou Tori assustada, eu não acredito no que eu to vendo!

– Eu sei quem mais tá se agarrando. Olha aquilo! Ah mais isso não vai ficar assim. – Falei me enfurecendo e indo na direção de Ashley e André que se agarravam. A minha irmãzinha não. Ah não! – Ei Harris, tira a mão dela. – Falei baixo, mas mesmo assim ele escutou. Não queria confusão, e ninguém tinha escutado além dos dois, o barulho da música tava muito alto. – Vem Ash! – A puxei pela mão e ela riu dizendo para André: “Me liga, gato!” – Disse vindo comigo.

– Ah nem ouse ligar. – Falei para o Harris que ainda sorria. – Tenho que ir Tori, te amo, tchau! - Falei passando por Tori e quase arrastando Ashley comigo. – Você não pode se agarrar com ele assim.

– E você pode dormir na casa da Tori, escondido? – Perguntou rindo da minha cara que aposto que estava vermelha.

– Isso não vem ao caso. Você não pode se agarrar com o André assim, ele nem é seu namorado. – Reclamei.

– Você não pode ter certeza disso. – Ia ser uma longa noite! Droga!


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Notas finais do capítulo

Dorothy (Tori) >> http://www.robertcaplin.com/wp-content/uploads/2012/11/VictoriaJustice-RobertCaplin-14.jpg
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Quero dizer que recebi as perguntas de algumas de vocês e estou recebendo até a fic acabar, e daí acrescentar no capitulo extra. Algumas são até repetidas, acho que muitos de vocês tem a mesma duvida ou sei lá, enfim responderei tudo e quem quiser mandar ainda, pode mandar, até o epilogo da fic, o que demorará um tempinho, kay? Desde já agradeço pelas perguntas mandadas :D ♥
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Fic de hoje: http://fanfiction.com.br/historia/324689/mOBSCENE/ (Essa fic é legal, já li sim, e não é BADE, mas é legal, é tipo hot, para as leitoras mais safadenhas, e confesso que nunca pensei nesse casal, mas enfim, vocês que sabem se leem ou não)
Beijos DIVOS ♥ :D



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