Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 52
Robbie Vende Rex


Notas iniciais do capítulo

Hello amoras e amoris kkk, tudo bom com vocês? Eu sei, eu sei! Vocês devem estar irritados comigo por não postar antes né? Me desculpem okay? Mas é que tive muita coisa pra fazer hoje, além de que prometi pra mim mesma que só ia postar aqui quando eu terminasse de escrever um outro capitulo mais a frente, e como comecei tarde, vim acabar agora pouco. Sorry okay? Bom, primeiramente eu queria agradecer a DarthStarkiller que me mandou o reviews de número 600. E já ultrapassamos disso né? Thanks fofos, ele ainda não chegou aqui, mas quando ele chegar saiba que esse capitulo é dedicado a você, e a todos vocês também. Além dele, quero dedicar o capitulo a mais duas pessoas que me mandaram 2 recomendações; Sim estamos com 19 u.u.u.u 0000/ eu vou ficar maluca eu sei, mas vamos aos agradecimentos...
Miss Sunshine = Obrigada pelo elogios amora, fico feliz que consegui responder todas as suas duvidas sobre BADE, ou tentei pelo menos :) Obrigada por dizer que consegui deixar BADE mais interessante do que já é, você é demais! Own, fico feliz que fica ansiosa pra ler mais e mais capitulos, sua recomendação Linda, me deixou super feliz :D
Anna Vitoria = Own flor, você disse que demorou a recomendar, mas não tem problema okay? Mesmo você colocando só carinhas nos reviews, fico feliz que esteja comentando e acompanhando, muito obrigada! Não se preocupe sua recomendação foi linda, eu amei, obrigada!
Quero agradecer a VicSunnnyBWM que me mandou essa música do 1D >>>
http://letras.mus.br/one-direction/they-dont-know-about-us/traducao.html#legenda
Eu ia colocar a música, mas achei melhor colocar como declaração, pois já tinha muita coisa desse jeito, enfim. Esse capitulo também dedico a você, beijos amora!
OBS: Contém Hot (finalmente) kk
*Esse capítulo segue a série:
Brilhante Victoria ou Victorious (4º - Temporada)
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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LEIAM AS NOTAS FINAIS! ATENÇÃO! É MUITO IMPORTANTE! NÃO ESQUEÇAM!

Beck Oliver

Acordei disposto naquela manhã, Jade ainda dormia, e eu estava com pena de acordá-la. Fiz o café da manhã para nós, mesmo sabendo que ela não gostava de comer de manhã. As lembranças de ontem vieram à tona.

~~ Flashback On

Passei minhas mãos delicadamente pela barriga de Jade, e fui subindo, subindo, até chegar a seus seios. Os apertei e ela mordeu o lábio inferior, aquilo a deixava mais sexy, se é que isso era possível. Retirei sua blusa e lhe beijei, como se a única coisa no mundo que importasse pra mim fosse ela, e realmente era. Jade devolveu o beijo, esmagando sua boca de encontro a minha. Ela mordeu meus lábios e retirou minha blusa com pressa, como sempre, apressada! Segurei seus pulsos contra a cama lhe impedindo de fazer qualquer movimento. Meu corpo estava quase explodindo de desejo, mas eu podia me conter apenas pra senti-la por completo da melhor forma possível. Mordisquei o pescoço de Jade e fui descendo, fui dando leves beijinhos por cada cantinho que eu passava. Demorei mais na região dos seios que ainda estavam cobertos com o famoso sutiã, fui descendo mais e depois fui retirando sua saia. Ela estava linda com aquela roupa de fazendeira. Fui mordendo suas coxas e subindo até chegar a sua barriga, continuando a apertar suas coxas com as minhas mãos. Depositei um chupão no canto de sua barriga, ela gemeu.

– Isso vai deixar marca. – Me avisou.

– Não tem problema, você não vai ficar andando por ai com a barriga de fora, não é? – Perguntei retoricamente.

– E se eu quiser? – Perguntou me provocando. A virei de costas e subi em cima dela, colando nossos corpos. Pude ver que Jade tinha os olhos arregalados, ela não esperava isso, ótimo!

– Então eu vou ter que controlar você. – Falei dando duas tapinhas em seu bumbum. Jade gemeu um pouco mais alto. – Você gosta disso não é? – Perguntei e ela ficou calada. Eu sabia que ela gostava, isso só tornava as coisas ainda mais interessantes. A virei bruscamente e ela continuou com os olhos arregalados. – Você gosta que eu te controle, Jade? – Minha voz saiu mais fraca, pois fiquei cara a cara com seus seios, agora despidos, pois o sutiã havia caído com o movimento que eu fiz, e acho que já estava quase desatacado, então isso também contribuiu. Fazia tempo que eu não via o corpo de Jade, o corpo que me fazia delirar apenas de olhar.

– Que foi Oliver? Perdeu a pose de repente? – Debochou me virando na cama. Era sempre assim, uma disputa de território. – Minha vez de me divertir, Beck. – Sibilou através dos dentes cerrados. Meu corpo estremeceu de prazer ao ouvir essas palavras. Jade foi descendo minha calça, até chegar à cueca e depois disso, apenas ficou tocando em minha coxa e virilha, sem encostar lá. Eu sabia o que ela queria, ela queria me fazer delirar ao extremo, e era isso que estava acontecendo com meu corpo, pois eu queria sentir seu toque e com sua demora meu corpo estava prestes a explodir a qualquer momento. Jade viu meu olhar de súplica e ao ver que eu não aguentaria mais, ela baixou minha cueca, e apenas com isso eu explodi em excitação. – Mas... Eu ainda não acabei. – Sua voz soava tão sexy. Jade subiu em cima de mim e eu a girei pra baixo de mim de novo. Pude sentir suas mãos em minha barriga, quando percebi já estava animado de novo. Jade sorriu de canto, aquele sorriso charmoso e malicioso que só ela sabia dar.

– Amo seu jeito safado. Afinal qual jeito seu que eu não amo? – Falei nos tornando apenas um. Jade gemeu alto com aquilo e ao escutar os gemidos abafados, as palavras sem nexo e meu nome saindo de sua boca tão fracamente devido à relação que se consumava ali, aquilo me fazia a querer ainda mais. Comecei com os movimentos, primeiro devagar e depois rápido, rápido demais a ponto de aproveitarmos completamente à noite. Jade deu seu último grito antes de explodir de prazer e eu juntamente com ela. – Eu te amo tanto minha morena. – Falei e ela sorriu. Estávamos cansados, cansados de mais. Jade deitou sobre meu ombro, eu a cobri com o lençol e juntos dormimos agarrados.

~~ Flashback Off

– Amor? – Perguntei assim que Jade levantou da cama. Notei que meu RV tava uma completa bagunça. Jade veio até mim enrolada no lençol e me abraçou, retribui e a olhei. Ela tava com o cabelo todo desgrenhado, olhos quase fechados e com uma marca roxa na perna. – Jade! Eu fiz isso com você? – Perguntei pasmo apontando para a sua coxa direita. Ela assentiu. – Me desculpa? Eu não queria...

– Você também saiu ferido. – Disse apontando pra minha barriga despida, pois eu só tava de calção. Minha barriga tinha uma marca de unha que vinha do peito até o final da minha barriga. Caramba! – Mas acho que eu saí mais machucada que você. – Disse jogando o lençol de lado e me dando uma bela visão de seu corpo nu logo de manhã. – Beck minha barriga, pare de pensar em fazer isso logo agora. – Me alertou, afinal eu prestava atenção em tudo, menos em sua barriga que tinha uma marca vermelha no canto. Com certeza foi do chupão que eu depositei naquele lugar. E como sua pele era branca, ai é que dava pra ver mesmo. – Não importa. Digamos que eu me diverti ontem à noite. – Sorri com seu elogio distorcido. – Vou tomar banho, você viu minhas roupas de baixo? – Perguntou e apontei para a segunda gaveta da cômoda. Ela saiu derrubando todas as suas roupas intimas em cima da cama. Nossa, nem eu sabia que ela tinha tudo isso aqui! Jade pegou uma e foi tomar banho, comecei a comer sem sua companhia, já que eu sabia que ela não ia tomar café. Ouvi batidas na porta, devia ser meu pai, querendo alguma coisa. Vesti minha camisa e ao abrir dou de cara com uma senhora de cabelos longos e castanhos.

– Mãe? – Perguntei sem entender. O que ela fazia aqui?

– Filho, meu Deus como você tá grande... – Ih, ela entrou. Droga! Minha mãe se sentou na cama, ela parecia triste. – Sente-se comigo, vamos conversar.

– Mãe é que... – Foi tarde demais, ela me puxou e fiquei ao seu lado na cama. Jade ainda estava trancada no banheiro e eu amava conversar com minha mãe, mas no momento, não era uma boa ideia.

– Filho, como seu RV está bagunçado... Vou chamar a faxineira e... Beck, que tanto sutiã é esse em cima da sua cama? – Perguntou de boca aberta.

– Não são meus... – Falei na defensiva. Cala a boca Beck, é claro que não são seus!

– Isso está mais do que claro... Eu sei o que está acontecendo aqui... Você e Jade voltaram num foi? OOO Meu Deus, que notícia boa! – Ela me abraçou e acima de tudo eu sorri, mas ela precisava sair daqui.

– Beck que voz de mulher é essa ai... – Jade chegou ao quarto enrolada na toalha com a mão na cintura e prestes a reclamar comigo, mas sua pose logo se desmanchou. Eu abri minha boca pra tentar explicar algo. Os olhos azuis de Jade se arregalaram ao ver a figura da minha mãe parada olhando pra ela. Tenho que dizer, mesmo assustada ela estava linda.

– Beck, querido eu não sabia que ela estava aqui. Me desculpe... Olá Jade, como vai? – Perguntou dando um sorriso amigável de canto de rosto. O que ela tava fazendo? No momento Jade estava parada na porta de toalha e ela quer parar pra conversar? Bom... A situação não deixava de ser engraçada. Ri de canto, vendo as bochechas de Jade corarem, ela parecia um tomate ambulante.

– Han... Han... Eu vou... Eu vou muito bem e a Senhora? – Jade parecia tão nervosa que gaguejava, mas quando viu a minha cara ela se pôs dentro da sua pose novamente, mesmo sabendo que tinha perdido parte dela quando viu minha mãe.

– Vou muito mal querida... Digamos que descobri que Philip me traía. – Minha mãe teve um pesar na voz. Aquele idiota! Ele tinha mesmo feito isso? – Depois conversaremos, vou dar um oi ao seu pai. Fiquem bem crianças. – Ela saiu deixando Jade e eu quase sem acreditar.

– Não olhe pra mim assim, Oliver. Eu odeio você. – Disse Jade com raiva, jogando a toalha que ela se vestia em cima de mim. Dei uma última olhada em seu corpo escultural antes que ela se vestisse e fui tomar banho. Depois de prontos fomos pra o carro. – Você não acha que devíamos falar algo pra sua mãe? – Perguntou e arqueei a sobrancelha, ela queria ser gentil? – Falar com ela sobre a cena no RV não sobre problemas amorosos, Oliver. – Jade deu uma tapa na minha cabeça. Agora entendi! Até porque não fazia muito sentido ela querer ajudar minha mãe. Puxei-a pelo braço e fomos pra porta de trás da casa do meu pai. E como ali era a cozina, tinha uma tela de proteção e dava pra ver a parte de dentro da casa. Antes que eu batesse, Jade me puxou e ficamos espionando, mesmo sem entender, fiquei ali com ela.

– Então... O Philip te traiu? Aquele canalha! – Meu pai parecia bravo.

– Eu nunca deveria ter ficado com ele. – A voz da minha mãe saiu fraca.

– Eu que não deveria ter errado, ai você não teria saído por ai e nenhum canalha lhe faria mal. Você sabe que eu nunca trairia você, não sabe? – Meu pai perguntou a fitando.

– Eu sabia disso, mas fui burra demais pra sair desta casa. – Minha mãe passou suas pernas em volta do meu pai e ele a beijou. Eca!

– Acho melhor sairmos daqui, eu não to a fim de ver pornô de idosos. – Jade me puxou pra voltar ao carro. É! Aquilo foi bem nojento. Eca! – Talvez sua madrasta não fique feliz com a casa desarrumada. – Jade soltou outra das suas piadinhas e fomos rindo até HA. Assim que entramos na escola, todos começaram a cochichar. O que estava acontecendo?

– E ai! Sabem das novas? – Perguntou Zac chegando perto de nós. Negamos. – Tem um cara na Hollywood Arts que anda jogando farinha nas pessoas desde sábado quando alguns alunos vieram fazer seus trabalhos extraclasses. – Alertou. – A segunda notícia é que Mason, o cara do Platinum tá ai pra palestrar sobre alguma coisa que não me interessa e que só vai ser pra turma de vocês, enfim... Alguém viu a Tori? – Perguntou dando de ombros, negamos e ele saiu dali. Um cara jogando farinha? Isso deve ser mentira dos alunos. Eu acho! Jade me olhou do mesmo jeito, mas conforme fomos para caminhando, às pessoas só falavam o tempo todo do bombardeador de farinha. Nossa! Lembrei-me de algo que já devia ter feito bem antes. Coloquei meu despertador pra tocar e Jade me olhou confusa.

– Han... Alarme, acabei de me lembrar que tenho outra aula de... De... Política. – Menti pra Jade que parecia me interrogar com os olhos.

– Política? Não existe essa matéria aqui, Oliver. – Jade cruzou os braços irritada.

– Eu acho que você tem que assistir à palestra do Mason sozinha, eu vejo você no almoço e ai você me conta tudo, o que acha? – Perguntei tentando continuar com a mentira. Ela ainda precisava de mais respostas. – Han... Matéria política? Não existe, eu só... Só tenho debate de política na aula de História. – Quase gaguejei.

– Ainda não acredito em você. Mas se me trair ou qualquer coisa desse tipo eu vou saber, e você não vai querer que eu descubra porque alguém aqui vai ficar sem certas cosias bem úteis pra vida de um ser humano e não vai ser eu. – Disse com os olhos estreitos, tá! Admito que isso possa ter me assustado, mas daqui a quatro dias, é aniversário dela e como eu sei que Jade odeia festas assim como Zac eu pensei em comprar algo legal que ainda não me veio em mente.

– Pode deixar, amor. – Falei lhe dando um beijo delicado na bochecha e saindo dali enquanto ela entrava no teatro Caixa Preta. – Zac, vem comigo! – Puxei o loiro pra o estacionamento da escola. – Preciso que me ajude á comprar um presente pra Jade. – Ele deu de ombros e partimos pra alguma loja feminina.

– Olá meninos, nossa! Vocês querem comprar algo pra tia ou mãe de vocês? – Perguntou uma vendedora mais jovem. Ela não parava de nos olhar. Era impressão minha ou ela estava interessada em um de nós?

– Na verdade queremos algo... – Tentei.

– Olha a seção de roupas para idosos é ali, se querem comprar coisas pra sua avó também. Acredito que nenhum de vocês tem namorada, são tão lindos. – Falou se apoiando no ombro de Zac.

– Podemos ser atendidos por outra vendedora? – Perguntou Zac tirando a garota do seu ombro, ela saiu dali e uma garota loira e também nova chegou perto do meu ombro. Olhei para as outras vendedoras e todas eram garotas da minha idade, que droga! – Então... Olha só... Eu e meu amor queremos ser atendidos logo e vocês ficam cheias de nhem, nhem, nhem. – Zac pegou em minha mão e fez sinal para que eu assentisse. Logo retirei minha mão da dele e ele me deu uma tapa no meu ombro. – Vai nos anteder ou não? – Perguntou e a vendedora ainda estava surpresa assim como eu estava.

– O que você tá fazendo? – Perguntei desconfiado, enquanto ele andava com minha mão entrelaçada a dele.

– Se fingir de gay, a mulherada nos deixa em paz num minuto. Descobri isso quando pude entrar no vestuário feminino sem nem reclamarem comigo. – Ele riu malicioso. – Agora seja um bom ator. – Pigarreei um pouco e andamos até uma parte da loja onde só tinha preto. Roupas pretas, artigos pretos, livros pretos. Caramba! – Olha! Eu vou comprar isso aqui pra ela, o que acha? – Ele tirou das mãos uma revista onde mostrava um exemplar da Tesourada, o filme preferido da Jade, mas ela não já tinha? – Esse é o último com versão do diretor e tudo mais, eu tenho esse filme e Jade sempre o quer emprestado, então resolvi comprar um pra ela, já que ela não sabia onde vendia. O que você vai comprar? – Fiquei na mesma, eu não fazia ideia! – Tem uma nova tesoura, que foi lançada agora pouco e ela deve ser uma das únicas que a Jade não tem, então... Que tal comprá-la?

– Eu já comprei algumas tesouras pra ela, acredite, ela me agradeceu tanto que eu adorei a ideia. – Falei dando de ombros, ele sorriu e saímos da loja. E desgrudamos nossas mãos. Ufs! – Cara me diz ai, o que te faz ficar tão animado a ponto de ajudar assim? – Eu sabia que ele gostava e se interessava por coisas da vida da Jade, mas tinha algo a mais nele, que o mantinha feliz o tempo todo.

– Ah é a Tori. Sabe... Me sinto outra pessoa perto dela... – Falou bobo. Ah eu sei como é isso! Meus primeiros dias com Jade também foram assim, depois tudo se intensificou e éramos tão juntos que parecia que éramos só um. E na verdade sempre fomos um por completo. – Mas... Han... Eu ainda to vendo como... Vamos... Han... Dar o próximo passo.

– Ela já deu a dica que queria? – Perguntei tentando ajudar, ele assentiu. – Lembra que você e a Cat iam... Ter sua primeira vez, e você fez algumas perguntas a Tori? – Perguntei e ele assentiu. - É só... Você sabe... Se lembrar das dicas que a Tori deu sobre uma primeira vez perfeita e segui-las, vai dar tudo certo! – Zac pareceu gostar da ideia, chegamos a uma loja de tesouras, comprei uma que tenho certeza que Jade vai adorar, é da última coleção. Agradeci a Zac pela ajuda e ele fez o mesmo por tê-lo ajudado de certa forma. Fui pra casa, tomei banho e deitei em minha cama, quando entrei no The Slap percebi que tinha que ter voltado para o almoço na HA. Como as minhas aulas foram canceladas por conta da palestra e como enrolei a Jade, eu tinha me esquecido que teria que voltar pra lá e continuar com o plano. Droga! Tinha umas cinco mensagens da Jade no meu celular e no meu perfil no The Slap, acabei postando.

“Estou em casa, sem fazer nada... Só avisando que estou bem. P.S: Garotas, eu não quero que venham pra cá entendeu? Só foi um aviso!”

Humor: Nervoso.

Em seguida apareceram um monte de comentários de garotas soltando múrmuros como... “Ah eu queria ficar com o Beck”, ou algo assim. Sempre tinha esses tipos de comentários, mas sabe... Eu não ligo pra nenhum deles, ainda estou nervoso devido a Jade estar achando que estou me escondendo dela ou algo assim. Jade curtiu o comentário, ótimo pelo menos ela estava avisada de que eu estava bem! Dormi rapidamente, acordei cansado no outro dia. Vi minha mãe e meu pai felizes arrumando a casa. Essa cena ainda era estranha pra mim, mas eu estava feliz por eles. Só acho que a Emily, minha madrasta, não gostou muito disso. Cheguei á HA e avistei André. Nos cumprimentamos e ele começou:

– Você sabia que o bombardeador de farinha atacou ontem? É! Ele encheu o rosto da Trina de farinha. Ela ficou toda branca e acho que a Jade tá bem brava querendo encontrar ele. – Explicou e a avistei na escada com um vestido azul com babados, que deixavam suas pernas a vista, ela segurava uma caixinha de som.

– Aqui estou! Andando pela escola... Esperando que o bombardeador não estrague minha roupa incrível e cara jogando... Farinha em mim... É melhor não acontecer... Tá bom! – Desligou o microfone e veio até nós. Uau! Ela tava incrível com as pernas descobertas naquele vestido.

– Essa é minha garota... Se misturando na multidão. – Falei a fitando. Eu ainda estava um pouco nervoso. E se ela resolver fazer perguntas por onde eu estava ontem? Não posso estragar meu presente! Argh! Isso é complicado!

– Eu quero saber quem é o bombardeador. – Explicou.

– Ah... Então se vestiu assim pra chamar atenção dele? – Perguntou André a entendendo.

– Isso! E quando ele tentar me pegar, eu vou agarrar ele e jogar ele no chão. – Respondeu Jade. Nossa!

– Ele pode até gostar. – Falei sinceramente. Uma garota gost... Linda como a Jade, ainda mais vestida com essa roupa que tira atenção de qualquer um, agarra um garoto e o joga no chão com toda sua força. É! Se não estivéssemos namorando, e eu não pudesse aproveitar tudo isso, eu admito que adoraria ser o bombardeador de farinha.

– HAAH! Eu ia gostar... – Disse André cortando nossos olhares significativos. Ele começou a rir e eu a pensar. Se ele gostaria, então quer dizer que ele adoraria sentir a Jade em cima dele? Ou algo do tipo? Jade e eu olhamos pra ele como se perguntássemos isso. – Haah! Eu não ia gostar não. – Falou desta vez desanimado. Ótimo! Porque eu não gostaria de ver meu amigo desejando a minha namorada, ainda mais sabendo que ele já fez uma música pra ela. Ufs! André foi falar com as garotas.

– Que papo doido foi aquele? – Perguntou Jade referindo-se a André.

– Eu não sei! – Dei de ombros e lhe dei um selinho.

– Sabia que o Robbie recebeu a proposta de vender o Rex por dois mil dólares? – Perguntou Jade. Nossa! Dois mil? Isso é bastante dinheiro! – A Cat me contou e agora ele tá maluco. – A puxei a abraçando pela cintura e chegando perto das garotas e do André. Ainda bem que Jade não me perguntou nada sobre ontem.

– Tão falando do Robbie vender o Rex? – Perguntei a eles, que não tinham a cara muito boa. Eles assentiram.

– Não imagino o Robbie sem o Rex. É igual ao Sikowitz sem as calças de palhaço. E a Tori sem essa horrível bolsa enorme. – Soltou Jade. Ri baixo com isso, ela sabia dar sua opinião e zoar os outros ao mesmo tempo. André também começou a rir.

– Que foi? Eu não vi graça! – Disse Tori desconfortável.

– Nem eu. – Disse André pra não magoá-la, apenas fiquei calado. – Onde é que a gente tava?

– WOW! Acho que o Robbie devia vender ele. – Tori deu sua opinião. Cat perguntou o por que. – Porque sim. Acho que todos sabemos que a relação do Robbie com o Rex é... Sabem... Não é natural! – Isso é verdade!

– Enfim... Qual é a garota que salvou a vida do Rex ano passado quando a gente já tinha ele morto? – Perguntou Jade. Ela tinha razão! Tori achava isso, mas na hora que tudo estava ficando normal ela desistiu.

– Meninos! Meninos! Vocês viram uma mulher grandona com uma garotinha horrível? – Perguntou Sikowitz chegando perto da gente. Não entendemos. Mas ao ouvir o seu nome sendo chamado. Sikowitz puxou Jade e eu para que escondêssemos ele. Uma mulher loira com uma garotinha chegaram perto de nós e a mulher disse que estava vendo Sikowitz escondido atrás da gente. Quem não estava vendo? – Senhora Helbert... Já não é ruim o bastante eu ter que morar em frente à Senhora e sua filhinha malvada... Ainda tem que trazê-la pra meu local de trabalho? – Perguntou sendo grosso. Nossa! A mulher disse que trouxe a garota pra que ela se desculpasse com ele. André perguntou o que ela tinha feito.

– Não é da sua porcaria de conta. – Respondeu a garota e André tentou avançar em cima dela. Tori e eu o impedimos assim como o resto do pessoal.

– Eu vou dizer o que ela fez... Essa manhã eu tomava banho com a janela do banheiro aberta e essa danadinha aqui, acertou um ovo na minha cabeça. – Explicou Sikowitz depois que acalmamos André. Espera! Essa frase teve duplo sentido! Então a garota quebrou um ovo normal na cabeça do Sikowitz ou o ovo...

– Não é culpa minha se sua cabeça quebrou o meu ovo. – Revidou a garota. Isso não faz sentido! Sikowitz também tentou avançar em cima dela, mas o impedi, o acalmando. Depois de tanto a mulher mandar a garota pedir desculpas, a pequena finalmente gritou o pedido de desculpas, literalmente.

– Obrigado! E espero que tenha aprendido que precisa demonstrar algum respeito pelos adultos e que você não pode... – Tentou Sikowitz, mas a garota chutou seu joelho e saiu correndo, a mulher foi atrás dela e Sikowitz ainda estava no chão morrendo de dor. Ai! – Volte aqui! Eu vou pegar você nem que seja a última coisa que eu faça... Minha nossa, eu acho que quebrei minha perna. – Disse enquanto engatinhava de dor. Nossa! Deve ter doído mesmo! Ouvimos gritos das pessoas avisando que o bombardeador de farinha vinha ai, e ele chegou com tudo jogando farinha na cara de Sikowitz que ainda estava no chão. Depois ele fez uma dançinha maluca e se mandou.

– NÃO! NÃO JOGA NELE, JOGA EM MIM! – Gritou Jade com o microfone. – A gente nunca vai saber quem é. – Falou desapontada.

– Ou porque ele tá fazendo isso. – Falei olhando pra Sikowitz tentando se livrar da farinha.

– Ele tá parecendo um grande bolinho careca... Agora eu to com fome. – Disse Cat saindo dali.

– Melhor a gente sair daqui antes que joguem farinha na gente. – Falei pra Tori já que tínhamos as mesmas aulas.

– Relaxa! Todo mundo sabe que o bombardeador de farinha só ataca uma voz por dia. – Falou enquanto íamos nos dirigir pra aula. Mas nem pudemos respirar direito e o cara apareceu encapuzado de novo jogando farinha na gente. Caramba! - Às vezes duas. – Disse reformulando sua frase.

– Acho que vou me limpar. – Falei indo para o armário do zelador.

– Eu te ajudo! – Disse Jade vindo atrás de mim. Fechamos a porta do armário do zelador e peguei um pano pra me limpar. – Onde você estava ontem? Minha mãe fez um monte de perguntas ontem à noite, do tipo... Porque você não dormiu em casa e blá, blá, blá. – Falou enquanto me limpava.

– Desculpe, depois do debate fui pra minha última aula e fiquei cansado, daí fui pra casa. – Menti novamente. Jade não percebeu, pois estava bastante empolgada limpando minha barriga suja de farinha. Depois que me limpei, fui pra minha última aula, deixei Tori com Zac e os dois ficaram conversando no almoço. Levei Jade em casa, fui pra minha, tomei banho, ainda tinha um pouco de farinha em minas partes íntimas, e acredite é como se eu ainda sentisse a farinha lá. Dormi assim que me deitei na cama. Acordei, me arrumei, e fui pra HA. Encontrei Jade e lhe dei um selinho, ela pegou minha mão e fomos pra aula do Sikowitz, era ótimo ter paz.

– Olá crianças! – Sikowitz parecia diferente. – Sabe... Eu ainda não entendo o bombardeador de farinha. – Ele começou a apagar o quadro.

– Eu queria saber quem é ele? Essa é minha principal pergunta. – Disse André.

– Mas Por quê? Porque um cara se fantasiaria e andaria pela escola acertando bombas de farinha na cabeça dos outros? Por quê? – Perguntava Jade incomodada, acredite, eu não to gostando nada desse cara da farinha.

– A pergunta que ninguém está fazendo é... “Por quê?” – Disse Sikowitz. Mas a Jade acabou de fazer essa perguntar... Ah deixa! – Porque ele tá fazendo isso? Por quê?

– Bom... Eu só posso dizer que aquela farinha... Ela entra em toda parte... – Falei. Cat olhou pra mim como se perguntasse se era verdade. Ah era sim! – Toda parte! – Acrescentei e ela riu.

– Vamos lá... Quem ele pode ser? – Perguntou André.

– Ah eu tenho uma ideia! – Todos perguntaram qual era a ideia da ruivinha. – A gente faz hambúrgueres em forma de salsicha, certo? E a gente coloca em pães de cachorro quente e chama eles de cachorro-búrgueres. – Disse Cat. Toda sala prestava atenção e... Do que ela tava falando? – Tá! Vou fazer isso do mesmo jeito. – Disse se sentando.

– Oi gente! Desculpa o atraso... Vem André, eu já to aqui, começa a aula, anda! – Disse Robbie parecendo surtado, chegando á sala com o cabelo todo despenteado e roupas desarrumadas, ele estava horrível!

– Robbie, você está bem? – Perguntou Sikowitz preocupado assim como eu. Fiquei sabendo que ele tinha vendido o Rex depois que fui embora ontem da escola, além de que tava no seu perfil. Isso não era motivo pra ele estar desse jeito.

– To! Porque você perguntou isso? – Disse Robbie quase gritando, mas uma prova de que ele não estava bem!

– Ah... Porque tá todo desarrumado e o seu cabelo parece sujo e sei lá você parece todo nervosinho. – Disse Jade. Robbie o olhou como se ela fosse um monstro. Robbie perguntou por que ela tava falando desse jeito. – Eu to falando como? – Perguntou Jade sem entender, assim como eu.

– PARA COM ISSO! – Gritou e olhamos pra Sikowitz. Qual é? Ele é o adulto, o que deveríamos fazer?

– Robbie! Ela só tá preocupada com você... Agora porque você não se acalma e para de agir como um bobo! – Disse Tori tentando deixar ele mais calmo. Robbie começou a gritar e pôr a mão na cabeça. O que tava acontecendo? André perguntou se ele estava nervoso porque tinha vendido o Rex.

– Não! Olha, eu não preciso do Rex. Eu sou um cara crescido, eu não preciso de ninguém. – Robbie voltou a surtar. Eu nunca o vi desse jeito!

– Ah Robbie todo mundo precisa de amigos. Principalmente você... – Disse Cat. Robbie chamou o nome de Rex. – Com saudades do Rex?

– Sim... Não... Não olha pra mim, eu preciso dormir, eu preciso ir pra casa, eu só preciso de um cochilo, tudo que eu preciso fazer é ir embora, descansar um pouco, relaxar e vai ser... – Tentou Robbie, mas ao abrir a porta o bombardeador de farinha o atacou e saiu por ai rindo da cara dele. O rosto de Robbie ficou totalmente branco e depois ele caiu no chão.

– Sikowitz me ajuda! – Falei e Sikowitz me ajudou a levar Robbie à enfermaria. Voltei à sala pra irmos para o almoço. Jade e eu, pois Tori e André ficaram de ligar para o Mason e pedir que o filho dele devolvesse o Rex para o Robbie. Já a Cat, bem... A Cat foi vender, seus cachorro-búrgueres por ai. Compramos nossos almoços e sentamos-nos à mesa. Jade passou seu polegar por cima da minha mão, a alisando. Sorri pra ela, era tão bom trocar olhares, carinhos, sem dizer nada, pois sabíamos o que sentíamos e não precisávamos mostrar isso toda hora.

– E ai! – Disse Zac chegando á mesa. O cumprimentamos. – Porque a Cat tá com a cara repleta de farinha? – Perguntou apontando para Cat que empurrava seu carrinho de cachorro-búrgueres com a cara toda branca. Droga! O bombardeador atacou de novo.

– Oi! Ufs! – Tori chegou á mesa suspirando.

– Porque você tá com o cabelo todo desarrumado, amor? – Perguntei á ela.

– Porque me meti em uma briga com uma garota de 12 anos. – Respondeu e Jade riu de leve. – Tá! Eu posso ter perdido uma briga pra uma garota de 12 anos, isso é normal!

– Não é não! É ridículo! – Disse Jade e sorri de leve.

– Ela tem razão... – Falou o loiro. Tori mandou um olhar severo pra Zac. – Mas, fora isso... O que você tem que tá tão... Empolgada?

– É que Trina me deu uma ideia pra pegar de volta o Rex e dá-lo para o Robbie. – Disse Tori. Pelo menos isso seria resolvido! – Você acha que o plano funcionaria se eu convencesse a pirralha que tanto irrita o Sikowitz á sair com o filho do Mason? – Perguntou Tori. Parecia um bom plano!

– Ah funcionaria sim! Mulheres sempre funcionam. Quando eu tinha oito anos, eu amava canivetes. Bom... Meu pai ficou preocupado por eu nunca ter mostrado interesse por garotas. Então ele me levou num parquinho e eu conheci uma garotinha chamada Larissa. – Disse Zac.

– Então você deixou os canivetes de lado e começou a se interessar por garotas? – Perguntou Tori.

– Não! Depois que eu dei o meu primeiro beijo com a Larissa, eu deixei ela de lado e voltei para meus canivetes. Bom... Eu ainda amo canivetes, mas sabe... Garotas bonitas são ainda mais legais. – Concluiu Zac. Rimos de sua história. Ouvimos alguém gritar avisando sobre o bombardeador e de repente, ele atingiu a cara de Zac em cheio, depois apenas saiu dali correndo e gritando. – IDIOTA! Ufs... Acho que eu preciso de um banho. Tchau, te vejo depois. – Disse saindo dali com o corpo todo branco.

– Esse cara vai me pagar, eu já to cheia dele acertando todo mundo. Amanhã vamos pegar ele. – Disse Jade levantando-se da mesa e saindo dali. É! Tomara que sim, iria ser um ótimo presente de aniversário. Levei Jade em casa, ela nem se quer me deu um beijo de despedida, estava obcecada nisso. Fui pra casa e em seguida dormi. Acordei, tomei banho e me arrumei, indo para HA. Hoje era aniversário de Jade, eu daria a ela o melhor aniversário do mundo todo. Sorri empolgado entrando na escola. Fiquei posicionado na escada como André me alertou e Jade do outro lado. Depois que pegássemos esse cara, eu lhe daria o meu presente.

– O BOMBARDEADOR DE FARINHA! – Gritou um cara, ótimo! Ele tentou fugir pela escada à direita, mas Jade apareceu o impedindo. Então ele veio pela esquerda, e eu o impedi, acho que ele já tinha tentado a porta da frente, mas André também estava lá o impedindo. Ele pulou a escada e saiu correndo. Corremos atrás dele, ele não conseguiria fugir. Ah não ia mesmo!

– Alguém pega ele! – Disse Jade quando percebeu que se não impedíssemos ele fugiria pelo corredor.

– AAAAAAHHHHHH! – Ouvimos um grito e quando vimos, Cat estava no chão por cima do bombardeador. Caramba, isso foi surpreendente, fora que era o plano da Jade! Todos aplaudiram a ruivinha. – Segurem ele. – O pessoal apenas obedeceu.

– Tirem a máscara dele. – Disse Jade. Cat tirou o óculos e depois a máscara. – AHAH! – Falou assim que tiraram a máscara. Tínhamos descoberto, ufa! Espera! Quem é esse cara? Cat perguntou a mesma coisa. – Eu não sei! EI, quem é você? –

– Sou Tom... Tom Vaineman. – Disse o bombardeador. André perguntou se ele nos conhecia. Também quero saber isso, afinal, cadê o motivo de ele ser o bombardeador? – Não! Estudo no Hesti Hills, estamos de férias agora.

– Mas então... Porque tá jogando farinha no pessoal daqui? – Perguntou Cat.

– Eu sei lá. Tava entediado. E minha mãe faz bolos, então ela tinha muita farinha sobrando... – Explicou Tom, o bombardeador. Às vezes me pergunto como seria minha vida se eu estudasse num colégio normal. Iria ser tão chata, aposto! Afinal em qual escola aparece um cara jogando farinha nas pessoas por estar entediado? Eu não fazia isso, quando não tinha nada pra fazer. O sinal tocou e soltaram o cara que saiu pela escola normalmente.

– Isso foi decepcionante. – Disse André.

– Nada satisfatório. – Disse Jade.

– Não foi um grande final. – Falei ainda tentando entender qual o problema daquele garoto.

– Tanto faz! – Disse Jade caminhando ao meu lado. Entrelaçamos nossas mãos, como isso era bom! Depois fomos pra aula de Artesanato e Contra Regra. Ao sairmos de lá, eu passei de frente ao meu armário, antes que eu desse meu presente, Cat deu o dela, era um boneco do Edward Mãos de Tesoura. Nem preciso dizer se Jade gostou né?

– Bom... Agora... Feliz aniversário, pra você minha morena. – Falei lhe entregando a tesoura embrulhada e um buquê de rosas bem vermelhas depois que Cat saiu. Zac já tinha lhe dado o seu, então só faltava o meu presente. Os olhos de Jade arregalaram-se e eu sorri vendo sua cara de surpresa.

– Oh Beck! – Ela abriu o presente e depois me abraçou. - Como você sabia? Era a única que faltava pra minha coleção. Essa é a tesoura Platinum dourada. Obrigada! – Sorriu examinando a tesoura.

– Não é só isso, olha! – Peguei meu celular e coloquei em seu perfil no The Slap. Eu tinha postado uma mensagem legal lá, a li em voz alta. – Jade, minha Jade. Às vezes me pergunto: “E se você não existisse?”, logo depois que me pergunto isso, eu me bato, por isso estar fora de cogitação. Você já faz parte da minha vida, e é bem mais importante do que o Shampoo que coloco no meu cabelo, ou do meu RV, ou de qualquer outra coisa. Sabe por quê? Porque eu te amo tanto e sem você não sou nada. As pessoas dizem que nós não deveríamos estar juntos. Que somos jovens para saber sobre o para sempre, mas eu digo, eles não sabem o que estão falando porque esse amor só está ficando mais forte. Então, eu não quero esperar, por mais tempo, eu só quero dizer ao mundo que você é minha, minha menina. Eles não sabem sobre as coisas que fazemos. Eles não sabem sobre os "Eu te amo's" mas eu aposto que se eles soubessem. Eles ficariam apenas com ciúmes de nós. Eles não sabem sobre todas as noites. Eles não sabem que eu esperei toda a minha vida apenas para encontrar um amor que parecesse certo. Finalmente... Eles não sabem sobre nós, porque apenas nós sabemos sobre nós e... Eu não vou deixar ninguém nos separar. Porque você foi feita apenas pra mim e eu fui feito pra você. Pra terminar, eu quero dizer que... Esse ano vai ser apenas mais um ano que eu vou estar do seu lado pra dizer... Feliz aniversário. Te amo, West. Minha Jade West. – Terminei de ler e Jade tinha os olhos um pouco marejados, ela olhou de um lado pra o outro e me abraçou.

– Eu te amo! – Falou tão baixo que se eu não tivesse perto dela, eu não ouviria. – Não estou emocionada, Oliver. Antes que me pergunte. – Disse parecendo normal de novo. Ri com sua mudança repentina de humor.

– Toma! Você me deu de volta quando terminamos, lembra? – Perguntei mostrando o colar de compromisso dentro da caixinha de vidro. – Eu guardei porque lá no fundo eu sabia que a gente ia voltar de novo. – A puxei pra perto de colei nosso lábios. Sentindo cada gosto doce que eu não tinha sentido antes. Sugando de leve cada gosto de seus lábios que sempre faziam convites aos meus. Seu odor de baunilha se espalhava pela minha camisa enquanto eu passava minhas mãos em seus cabelos, os alisando, ainda a beijando. Jade correspondia tão intensamente que acho que se continuássemos a nos beijar, tudo se aprofundaria tanto que teríamos que arrumar um lugar pra ficarmos sozinhos. Desgrudamos nossos lábios, antes que nos empolgássemos demais e eu coloquei o colar nela e depois ela o pôs em mim. Fomos para meu RV em seguida, já estava tudo bem com Robbie e Rex e agora ficaria tudo bem conosco, como sempre ficou e sempre vai ficar. Dormimos juntos naquela noite, mas só dormimos, porque tê-la abraçada a mim era mais que suficiente.

Zac Smith

Cheguei finalmente à casa de Tori. Toquei a campainha e ela abriu a porta.

– Amor! – Quase gritou vindo me abraçar. A abracei de volta, seu cheiro impregnou minha roupa. Ah como era bom estar com ela!

– Vamos! Preciso te levar a um lugar legal. – Falei empolgado, ela assentiu, pegou sua bolsa e segurou minha mão e a levei até o carro.

– Pra onde vamos? – Ela era tão curiosa! Ri com isso e liguei o carro sem dizer nada. Passamos pelas estradas de Los Angeles, até chegar perto da praia. Havia um local afastado na praia de Malibu onde tinha cercas que impediam a passagem das pessoas. Eu já havia escolhido esse local por causa disso, era perfeito! Descemos do carro, peguei o meu canivete de oito funções que Jade me dera e cortei o arame que segurava a pequena portinha de madeira da parte dos fundos da propriedade. Fiz sinal pra que Tori me seguisse. – Zac! Isso é propriedade privada, não podemos invadir desse jeito. – Me alertou com seu jeito certinho de ser, é claro que eu sabia que aqui era proibido, mas eu vinha aqui tantas vezes e ninguém nunca tinha me pego, então... Não ligava a mínima pra minha atitude estar errada. – Zac! Não podemos! – Tori me seguia ainda sussurrando pra sairmos dali. Mas quando finalmente chegamos à melhor parte, ela ficou em silêncio. O lugar estava totalmente enfeitado, tinha pétalas de rosas, por toda porção de areia da praia que se misturava com a grama. Havia uma barraca montada pra que aproveitássemos. – Você... Você fez tudo isso? – Perguntou pasma.

– Digamos que eu tive um tempo livre essa tarde. – Menti, afinal eu tinha demorado bastante pra montar aquela barraca, eu nunca tinha montado uma barraca antes, então essa tarefa foi bem complicada. Tori sorriu e me abraçou.

– Eu achei lindo! – Disse se sentando na grama.

– Vem! Você ainda não viu a barraca. – Peguei em sua mão e a levei para a mesma. Lá tinha umas velas, não acesas pra que não queimasse nada, mas tinham incensos e uma cesta com frutas pra enfeitar o lugar. – Eu queria que tudo fosse perfeito.

– Você é tão fofo! – Sorriu boba cutucando minha barriga. Ri do seu jeito divertido.

– Vai ser perfeito! – Falei indo lhe beijar. Colei nossos lábios e minha língua atravessou com pressa a sua boca, seu gosto de laranja e limão foi se misturando em um sabor que pra mim era o melhor de todos. Fui repousando Tori delicadamente no chão da barraca. Comecei a trilhar beijinhos por todo o seu pescoço.

– Eu... Eu te amo! – Deixou escapar enquanto me beijava. Ao ouvir aquelas palavras, meu corpo simplesmente travou. Se houve alguma chance de fazer algo ali, bom... Aquela chance sumiu, pois eu não conseguia. Pra todo homem, ouvir aquelas palavras deveriam fazê-lo se sentir bem, era o primeiro “eu te amo” que ela dera, mas pra mim... Eu não sabia o que fazer. Afastei-me um pouco de Tori, ela ajeitou seus cabelos e me olhou confusa, com aqueles olhinhos que eu tanto adoro. – Fiz algo errado? Sabe eu não tenho tanta experiência, e você tá ai e eu fico nervosa e...

– Não! – Respondi automaticamente. Ela não tinha feito nada, eu sim tinha feito. Eu não estava pronto pra responder aquilo, eu ainda não estava pronto pra dizer “eu te amo”, milhares de dúvidas surgiram em minha mente. E se ela não fosse a garota certa? Eu diria eu te amo á ela e depois o que aconteceria? Será que íamos ficar juntos pra sempre? O “eu te amo” teria valor? Tantas coisas, tantas perguntas, sem nenhuma resposta, droga Zac!

– Você... Não... Você não me ama... – Aquilo me doeu por dentro. Eu devia dizer que ela estava errada, afinal qual era a minha? Eu trouxe a garota aqui e agora acontece isso? O meu real problema é que eu sabia que ela era diferente, que ela era diferente da Cat e de qualquer outra garota que eu já fiquei, mas eu não sabia se aquilo era amor, e dizer essas três palavrinhas, era um compromisso pra mim. E eu não queria mentir pra Tori.

– É melhor eu te levar pra casa. – Falei levantando dali e puxando sua mão. Tori aceitou em silêncio e voltamos pra o carro. Enquanto eu dirigia de volta pra sua casa, o silêncio tomava conta do carro.

– Eu não devia ter dito aquilo né? Me desculpe. – A ver falando aquilo tudo me fazia sentir um monstro. Pra muitos, um “eu te amo”, era uma coisa que se dizia pra qualquer um, pra um amigo, pra um familiar, pra um cachorro, mas pra mim era bem diferente. Dizer a Tori Vega que eu a amava significava que eu queria me casar com ela, ter filhos com ela, significativa um compromisso eterno com ela, mas eu não conseguia, porque sou um estúpido. Droga!

– A culpa não é sua, me desculpe, mas eu nunca disse isso pra ninguém e... – Meu tom de voz saiu fraco, eu não queria machucá-la. – Eu não sei se te amo. – As palavras pesaram pra sair da minha boca. Tori suspirou em silêncio. Chegamos finalmente á sua casa. – Nós estamos bem, tá bom? Não é uma discussão, nem briga nem nada, apenas, um tempo de toda essa coisa de primeira vez e próximo passo. Acho que falar sobre isso ou tentar foi um erro, tá legal? – Perguntei tentando me manter firme, Tori só balançou a cabeça e saiu do carro. Mas que droga Zac! Eu devia ir lá e beijá-la. Mas o que eu fiz? Nada! Porque por mais que eu queira ficar com a Tori, eu não sei se a amo. Talvez isso seja uma tolice, um drama meu, mas tem significados. Quando minha mãe estava prestes a morrer, essas foram às três palavrinhas que saíram da boca do meu pai. E eu nunca o ouvi dizer elas antes, nem hoje, eu nunca o escutei dizendo isso pra minha madrasta, porque ele não a ama. Ele ama a minha mãe, mesmo que ela esteja morta, e por mais que ele esteja com outra pessoa, o coração dele vai pertencer á ela e só a ela. Entendeu agora os meus motivos? Pois é, isso é difícil e agora tá comigo. A amo ou não? Argh!


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Notas finais do capítulo

Hello amoris :), gif linda né? kk u.u.u Gostaram da cena HOT de BADE? Pois é, desculpem se me esqueci de algo, ou se não gostaram depois tentarei recompensar okay? Nossa! Eu senti muita saudades de você :) Olha gente, pra quem não entendeu qual é a do Zac, me desculpem, meio que já sofri por causa disso, sem saber quem amava e acho que isso acontece com todo mundo, mas esses tipos de pessoas que costumam ser mal-humoradas, frias, ou talvez qualquer pessoa, bom... Essas coisas podem acontecer. Como ás vezes acho o Zac parecido com a Jade, eu imaginei que ele ia ficar muto confuso com isso. Então tá ai, enfim... Desculpem algo, mas adorei colocar esses tipos de sentimentos pra fora :)
Fic de hoje: http://fanfiction.com.br/historia/293974/Minha_Maldicao/ (Essa fic é maravilhosa, leiam por favor)
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Ah eu ia me esquecendo. GENTE! GENTE! É muito importante.
Bom... Quando a fic acabar, vai ter tipo um capitulo extra que eu posso tirar as duvidas de vocês, tipo: "Como você teve ideia pra fic BADE?" e tals e essas coisas.
Por isso, eu quero que vocês me mandem perguntas pelos reviews, não precisa fazer um questionário tudo de uma vez, mas pode fazer, uma por reviews, até terminar a fic, e tals, tudo bem. Enfim, me mandem suas curiosidades sobre a fic, ou sobre mim, enfim... O que vocês quiserem saber, kay?
NÃO ESQUEÇAM! É IMPORTANTE!
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Beijos amoris! :D



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