Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 49
Sem Celulares


Notas iniciais do capítulo

HELLO AMORIS, tudo bom com vocês? *A Autora DIVA DO MAL como alguns me chamam kkk, bom... ela tá bem melhor, não totalmente, mas na medida do possivel. Obrigada pelas melhoras que recebi, vocês são os melhores leitores do mundo ;), enfim... Ninguém quer escutar a autora aqui, mas obrigada pelos reviews do capitulo passado que foram 16, sério, acho que não teve capitulo em que eu recebi mais, vcs são DIVOS DE MAIS kkkkk, fora que o número de leitores subiu, agora são 64, u.u.u acho que lá no fundo vocês querem matar a autora aqui do coração né? Mas tudo bem eu sou forte kkkk. Então... Como vocês já perceberam eu mudei a capa de novo kkk, como eu disse aquela capa que alguns de vocês viram pertence a fic depois que ela acabar, será a capa definitiva, a té lá... Permanece essa capa da 4ª temporada, ok? Enfim... No próximo BADE volta né? U.U.U. todos animados? Pois podem se desanimar porque a autora aqui aprontou outra coisa que vai dar susto em vocês como no capitulo anterior. Relaxem não é nada ZADE, mas... Digamos que é ANTI-ZORI, e espero que mesmo assim gostem do Capítulo, por afinal momentos fofos de BADE aparecem no finalzinho dele u.u.u.u..u e eu adorei escrever o show... Beijos e nos vemos lá embaixo!
*Esse capítulo segue a série:
Brilhante Victoria ou Victorious (4º - Temporada)
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

Acordei com um telefonema da Cat. Odeio acordar com barulhos, e odeio ter que escutar as bobagens da Cat logo de manhã.

– OIII JADE! – Gritou animada. Pelo amor de Deus!

– O que você quer? – Perguntei me levantando e indo até o banheiro.

– Advinha onde eu to? – Perguntou ainda animada.

– Num forno sendo queimada e respirando alguma fumaça tóxica? – Perguntei imaginando a cena.

– NÃOO! HAHA! Espera! – Começou a rir e depois falou em tom desanimador como se tivesse entendido as coisas agora pouco. – Eu to na sua sala, agora, conversando com sua mãe.

– Cat! E porque você não subiu? – Perguntei colocando no alto-falante e indo tomar meu banho.

– Porque eu não queria te acordar. – Minha nossa! Mas ela já tinha me acordado, qual a diferença?

– Cat! Vai passear vai! – Falei desligando o telefone. Depois de pronta, desci as escadas e encontrei minha mãe na sala. – Onde está a Cat? – Perguntei não avistando a ruiva.

– Ela disse que você a mandou ir passear, eu disse que não era isso que você quis dizer, mas ela nem ligou e foi embora. – Explicou Sara. É sério que ela fez mesmo isso?

– Adeus mãe. – Falei saindo dali, avistei Cat caminhando de um lado para o outro na frente da minha casa. – ENTRA NO CARRO! – Gritei e ela fez o que eu disse reclamando um pouco baixinho demais. Fomos para HA e encontrei o pessoal na aula do Sikowitz. Passei meus olhos em Beck que fitava alguma coisa em seu celular, ele parecia mais charmoso essa manhã e como poderia não estar? Pensei no que Zac tinha me falado. Eu tinha tentando seguir em frente, até tentei pegar o Zac, mas na boa, ele não conseguiu chegar nem nos pés do Oliver, porque aquele garoto é simplesmente tão perfeito? Argh! Beck me amaria de novo, nem que eu precisasse passar por cima dos meus ciúmes e o ver saindo com outras garotas pra perceber que eu sou a única pra ele. Às vezes dava vontade de engolir completamente o orgulho e pular em cima dele, mas não era apenas orgulho. Meus sentimentos realmente estavam feridos, pelas diversas coisas que ele fez. Não Jade! Você não vai fazer isso! O Oliver vai vir até você, não se preocupe!

– Olá jovens macacos. – Disse Sikowitz entrando na sala, ele usava apenas um calção.

– Sikowitz! Porque não está usando calça? – Perguntou Tori. É! Por quê?

– Ora... É claro que estou usando calça... Meu Deus! Onde eu deixei minha calça? Rápido! Encontrem-me no Teatro Caixa Preta, eu preciso comprar uma calça do outro lado da rua. – Ele saiu correndo e nos olhamos. Ele tinha realmente esquecido de pôr as calças? Fomos para o Teatro Caixa Preta e Sikowitz chegou minutos depois. – Bom... Agora que tudo está resolvido vamos ao que interessa. Esse final de semana eu tive uma ideia para uma peça, quero que a reproduzam e se eu gostar de como o enredo vai se desenrolando, eu faço a peça aqui na escola. Cat, Robbie, Jade para o palco. Aqui está o roteiro. Ensaiem. – Ele nos entregou o papel e dei uma lida rápida no mesmo. Estava mesmo era dando umas olhadas no blog que fizeram pra mim. Cat tinha me avisado que depois no Platinum Music Awards alguns fãs meus tinham feito um blog em minha homenagem, mas só vim checar as coisas agora, não to nem ai pra essas pessoas mesmo! – E... AÇÃO! – Sikowitz gritou e peguei o roteiro, começamos as nossas falas.

– É melhor você olhar direito! – Disse Robbie atuando.

– Houve um assassinato. – Falei de acordo com o roteiro. Cat perguntou onde. – Bem aqui!

– Nesse submarino subaquático... – Completou Robbie. Isso tava chato!

– É melhor eu acordar o Presidente. – Disse Cat. Ela quebrou o vidro do telefone de emergência e riu. – Me passa pra Casa Branca. – Falou pegando o telefone. Meu blog tava mais empolgante. Peguei meu celular e comecei a ver as noticias sobre mim. As pessoas faziam postagens e diziam pra que eu comentasse sobre algo, mesmo que eu diga que odiei eles continuam me admirando e fazendo outras coisas pra que eu continuasse “feliz”, é melhor fingir pra eles que eu os amo. Argh! Comecei a fazer comentários dando minha opinião nas postagens sobre o meu estilo, meu canto, etc. Sikowitz me chamou novamente. Ah que saco!

– O que foi? – Perguntei desinteressada.

– Ai caramba! Eu to tentando ensinar a vocês crianças sobre... – Começou Sikowitz. André recebeu um telefonema e o interrompeu.

– Oi vovó. Ninguém roubou sua cama, você tá na cozinha... – Falou André assim que atendeu ao telefone. Na boa, a velha é maluca! Sikowitz o mandou desligar. – Toma seus remédios.

– Já to ficando cansado de tanta... – Tentou Sikowitz de novo, voltei a responder as coisas do blog. Recebi uma mensagem de Robbie. – O que, que foi agora? – Perguntou impaciente. Olhei a mensagem do Robbie, ele mandou uma foto dele com a camisa da sua irmã. Nossa! Que coisa ridícula! - AGORA CHEGA! PAREM COM ISSO! – Gritou tirando minha concentração da foto de Robbie. – VOCÊS SÃO DOENTES!

– Eu me sinto muito bem. – Respondeu Cat. Essa sim tem sérias doenças.

– EU to falando do vício de vocês, no telefone. – Explicou. Eu não tenho vicio! – É impossível! Vocês não ficam dois minutos sem IHIHI... HAHAHA... – Sikowitz nos imitou no telefone, eu não fico assim, eu não rio dessas besteiras que postam, eu rio de desgraças alheias, sei lá, tem tanta coisa... Gente feia, quedas que machucam pra valer. Pessoas feias que se acham bonitas. Foras, Nerds... Etc. Tori disse que não éramos viciados. Concordo! – OHOHO! Muito bem... – O observei, Sikowitz consegue ser muito estranho! – Então eu vou desafiar vocês todos... - Assim que ele falou isso. Robbie tirou a camisa e fez posição de luta. Revirei os olhos. Que babaca! André explicou que não era esse tipo de desafio. Claro que não! O que ele tem na cabeça? Ele deve sofrer da mesma doença que a Cat. Robbie voltou a se sentar. Postei no The Slap.

“Meu professor maluco quer nos desafiar. Estou cercada de idiotas!”

Humor: Entediada.

– Eu vou dar a cada um de vocês, a nota 10, no semestre todo... Se... Puderem ficar uma semana inteira sem usar tecnologia moderna... – Começou Sikowitz. Cat perguntou sobre os telefones. – SEM TELEFONES! – Gritou como um louco. – Sem laptops ou Pera pads, nenhum equipamento eletrônico FEITO DESDE QUE EU NASCI... – Bota velho nisso então. – Querem aceitar a aposta? – Perguntou. Bom... Eu não queria, olhei para Robbie e Cat e eles estavam prestes a aceitar, se eles conseguem, eu também consigo, é claro! Não deve ser tão difícil ficar sem The Slap, Splash Face ou blog em minha homenagem. Eu adoro desafios, então... Eu aceitaria. Olhei para Vega que me fitava como se perguntasse se eu aceitaria ou não. Balancei a cabeça positivamente pra ela.

– Ah... Vamos nessa! – Disse se levantando e aceitando a aposta. Robbie a apoiou. – Tudo bem!

– Me deem seus telefones. – Pediu dobrando a blusa pra que colocássemos lá. Olhei para meu celular, deixei que todos colocassem lá primeiro. Vai Jade! Valia uma nota 10 por todo semestre, eu sempre tirava notas boas e agora não ia ser diferente. Suspirei e dei meu celular á ele. – E o desafio começa... AGORA! – Uma ideia me veio à mente.

– Pera ai! Como vai saber que não estamos usando os telefones de outras pessoas? – Perguntei pensando na ideia de pegar o celular de quem eu quisesse sem ele saber e mesmo assim tirar um 10.

– Porque confio na honestidade de vocês... – Disse com incerteza. Se eu fosse ele não confiaria, não na minha pelo menos. – E Sinjin e Buffy vão espionar vocês. – Esclareceu. Droga! Esses dois são muito retardados. Os dois comemoram e Buffy comia uma toranja. Meu Deus no que eu fui me meter? – Agora! Vão descansar a mente e voltaremos a ensaiar na próxima aula. – Saímos dali e fomos para o almoço. Comprei meu almoço e me sentei à mesa com todos, comecei a bater meu garfo freneticamente contra a mesa, eu tava impaciente, eu queria meu celular de volta. AAHH!

– Eu nem sinto falta dos telefones, vocês sentem? – Perguntou André. Eu não me mostraria frágil NUNCA!

– Quanto tempo faz que estamos sem eles? – Perguntou a Vega depois de todos negarem a falta dos celulares, apenas não falei nada.

– Umas horas. – Respondi meio desanimada. Não tem nada pra fazer!

– Até parecem anos. – Disse Cat, que bom que não sou só eu que pensa assim. Robbie tentou pensar positivo. – ANOS! – Gritou Cat em discordância. Verdade! Estamos ficando entediados.

– Uma coisa legal de não estarmos com telefones é prestar atenção no mundo a nossa volta. – André filosofou agora. Concordamos.

– É tipo... – Falei olhando em volta. Tinha alguns garotos da HA. Que trágico! – Eu nunca tinha reparado, mas um monte de garotos da Hollywood Arts não são lá muito bonitinhos. – Era verdade! Eles tinham caras de Nerds e os que não tinham eram feios.

– Bom... Eu notei algumas coisas que não são cruéis de serem ditas em voz alta... – Disse Vega, revirei os olhos. Beck perguntou o que. – Tipo... Olha a placa de Hollywood lá em cima, a gente consegue ver ela da escola. – Olhamos a placa. Não era feia, mas... O que isso tem demais? – Isso... É tão legal. – Falou continuando a comer.

– E tem mais uma coisa legal! – Robbie fez uma dançinha estranha. – Vocês sabem que eu costumo andar com meu telefone no bolso da camisa, não é? – Perguntou Robbie. Assentimos. Não tem nada melhor pra fazer então o jeito é ficar escutando o papo desses bobocas que são meus amigos. Argh! Eu acabei de admitir que eles são meus amigos. Affs! – Bom agora eu to usando esse bolso pra carregar queijo e meus comprimidos pra alergia.

– O queijo não vai derreter no seu bolso? – Perguntou Beck. Robbie negou e quando Robbie tirou o queijo do bolso, ele estava completamente derretido. Quem carregaria queijo no bolso? Que babaca!

– Sinto falta do telefone, o que acham que ele tá fazendo agora? – Perguntou Cat como se os celulares tivessem vida.

– Vamos lá Cat! A gente consegue... Vamos tentar não pensar nos nossos celulares. – Tori começou a ser positiva. Isso me dá enjoo!

– AI PESSOAL! OLHEM SEUS CELULARES, OLHEM SEUS CELULARES! Tem um novo vídeo engraçado lá no Splash Face... – Sinjin chegou gritando. – É só olhar o Splash Face e olhar o burro esquisito. É demais! – Todos pegaram seus celulares. Eu quero ver o vídeo. Como se consegue pensar positivo com idiotas estranhos passando nas nossas caras que não temos celulares? Argh! É nessas horas que eu quero matar o Sinjin! Cat começou a surtar.

– Pessoal! Para! Qual é? É só mais um daqueles vídeos, eu tenho certeza que nem é tão engraçado assim... – Tori continuava a pensar positivo. As pessoas em volta começaram a rir sem parar. Droga! O Sinjin até vomitou na lixeira por causa do vídeo. Será que era algum vídeo cruel? Burro esquisito pode ser várias coisas. Mesmo deixando a Tori contrariada, eu não me sentia feliz com isso. Eu quero meu celular de volta! Continuei a comer tentando disfarçar, eu não apareceria frágil pra ninguém. Zac chegou e sentou-se à mesa conosco.

– Oi! – Ele parecia triste. – O que vocês têm?

– Sikowitz nos fez entrar em uma aposta e não podemos usar tecnologia atual por uma semana. – Explicou André. Infelizmente!

– Pena! Porque eu ia perguntar se vocês viram o vídeo do burro esquisito? Não tem nada de cruel, mas é hilário. – Falou. AAAHHH, isso não ajuda! Cat saiu correndo da mesa. – Oh! Então... Como foi com o Moose, Tori? – Perguntou virando-se apenas pra encarar a Vega, eu conheço esses olhinhos estreitos dele, ele vai provocá-la, isso é diversão gratuita.

– Fique sabendo que eu quase ganhei... – Tentou Tori.

– Quase não é ganhar. – Disse Zac. Eu ri. – Já soube que a Jade... – Meu Deus! Chutei-o por debaixo da mesa. Ele não podia contar. Que droga! – É uma ótima artista plástica? – Perguntou desviando o rumo da conversa. Artista plástica? Da onde ele tirou isso? Saí da mesa antes que alguém me perguntasse algo. Assisti a minha última aula e fui pra casa de carro. Fui dormir o mais cedo possível, eu odeio dormir cedo, mas estou sem celular, vou fazer mais o que? Assistir filme com a minha mãe? Nunca! Acordei procurando meu celular na cama, droga! Não tá aqui, AAAHHH acho que não vou conseguir aguentar, que droga! Saí de casa e observei Buffy com binóculos me vigiando, ele leva as coisas muito a sério. Quase o atropelei, mas como não consegui, eu fui pra escola de carro, ás vezes gosto de me punir e como eu odeio dirigir de dia, talvez essa fosse uma ótima forma de punição. Cheguei à HA e avistei André indo pra aula com um toca-discos e Robbie tentava levantar uma máquina de escrever que estava no chão. Mas era tão pesada que ele machucou certas regiões íntimas dele quando foi tentar pegá-la no colo. Ai! – Hey Jade! Deixa eu te perguntar uma coisa... – Disse Zac chegando perto de mim. Agora que estou sem meu celular, eu tenho que ficar escutando tudo o que as pessoas falam, se não, não tenho como me divertir ou esquecer o celular. Arqueei a sobrancelha pra que ele continuasse. – Você acha que se a Tori tivesse a oportunidade de ficar com o Moose, ela teria ficado com ele? – Perguntou desconfiado, espera! Porque ele quer saber disso?

– Bom... Acho que sim... Porque a pergunta? – Perguntei mais desconfiada.

– Nada! É que eu nunca a imaginei ficando com alguém, mas... Ah... Você já viu o vídeo da velhinha no Perigoengraçado.com? Vai passar daqui a pouco ao vivo e a velhinha ficou de cabeça pra baixo quando um carrinho ficou preso na montanha mística. – Disse rindo. – Você devia ver a cara da velhinha. – Ele começou a rir. – Ah desculpe, eu me esqueci da aposta. – Falou depois que lhe mandei um olhar assassino. – Não me olhe assim, não tenho medo de você. – Disse saindo dali. – Ei Robbie, deixa eu te ajudar. – Zac pegou a máquina de escrever, mesmo sendo pesada, ele conseguiu levar ela pra sala de estudos com muito custo. Saí dali às pressas, eu preciso matar alguém. EU QUERO MEU CELULAR!

– EU NÃO AGUENTO! EU NÃO AGUENTO ISSO! – Gritei entrando no Teatro Caixa Preta e avistando a Vega e a Cat. Buffy se ofereceu pra massagear meus ombros. – PARA O CHÃO! – Gritei e o garoto se jogou no meio das cadeiras, caindo no chão. Melhor assim, eu queria mesmo bater nele por me vigiar esta manhã.

– Qual o seu problema? – Perguntou Tori digitando de mentira em um celular de borracha pra cachorro. Eu que tenho problemas?

– Sabe o que tá passando agora ao vivo no Perigoengraçado.com? – Perguntei e Cat perguntou o que era. – Um carrinho ficou preso na montanha mística e tem uma velhinha pendurada de cabeça pra baixo. – Falei andando de um lado para o outro. Eu preciso ver isso! Caramba! A montanha mística era enorme, fico imaginando alguém preso de cabeça pra baixo no parque de diversões de Los Angeles, isso nunca acontecer. Deve ser irado!

– Ai meu Deus! É alguém que você conhece? – Perguntou Tori. Que tipo de pergunta era essa?

– Não! É alguém de quem eu quero rir... Mas não posso ver o vídeo por causa dessa aposta idiota com o Sikowitz. – Expliquei. Que droga!

– Tudo bem! Meninos, meninas e... Outros. – Sikowitz entrou na sala com algumas caixas. Além de que eu ainda tinha que ensaiar essa peça idiota! – Vamos começar este ensaio. Vamos começar com a cena 14. – Disse Sikowitz.

– O que aconteceu com você? – Perguntou Robbie. Virei-me e Beck estava com um arranhão na bochecha e sua roupa estava suja de ovo. Será que ele estava bem?

– Jéssica Backster... Ela me mandou umas 100 mensagens ontem à noite e eu não respondi nenhuma. – Falou mais para Sikowitz. Ri com isso. Eu nunca faria isso com ele, pelo menos eu acho que não. Foi bom pra ele, tudo que Zac me falou já tinha começado a acontecer. Beck tinha mesmo que sair com outras meninas, mesmo que seja a vagabunda da Jéssica Backster que a partir de agora estou gostando mais devido ao arranhão, isso foi incrível. Tori perguntou se ele não tinha contado a ela que não podia usar o celular por causa da aposta. – Sim! Logo depois que ela jogou esse ovo em mim e arranhou meu rosto. – Explicou. Ri baixo com isso. Meninas podem ser assassinas quando querem, sei bem como é isso. Até o Zac sabe já que ele já passou por isso.

– Beck levou ovada e foi arranhadinho. – Zoou Sikowitz. Minha nossa como eu adoro esse professor! Beck concordou chateado. – Olha! Se vocês querem usar seus celulares... – Ele cheirou a caixa com os nossos telefones. – Eles estão bem aqui. – Nos mostrou. Fiquei imaginando a sensação de pegá-los. Pare Jade! Não se sinta frágil! Continuei disfarçando, mas Cat jogou seu celular de borracha de lado e saiu pra pegar a caixa gritando. Levantei-me instantaneamente enquanto os outros a segurava. Abri meus braços pra que ela não passasse. Qual é? Ela não era tão forte! Cat me chutou e caí no chão. Caramba! Que força!

– PEGA ELA! – Gritei para os garotos. Levantei-me do chão e fui atrás da Cat que já tinha as mãos na caixa. – NÃO! – Cat conseguiu pegar os telefones e bateu com a caixa na cabeça de Beck que caiu no chão na mesma hora. Meu Deus! Robbie tentou puxar a caixa dela, mas o celular caiu no chão e Cat foi tentar pegar e André tenteou impedir, mas ela conseguiu pegar novamente. Corri pra segurá-la. Ainda tinha esperança, pois ela não tinha o ligado, ela começou a se debater e enquanto chutava a cara de Beck eu tirei o celular da sua mão. Coloquei-o de novo dentro da caixa e observei a cena preocupada. Tori e Beck seguravam os pés da ruivinha que se debatia, enquanto André e Robbie seguravam as mãos. Tentei ajudar, mas suas pernas ficaram em forma de tesoura na cabeça do Beck e ela conseguiu se virar ainda suspensa sobre nós. André, Tori e Robbie a colocaram na cadeira e Beck segurava suas pernas, enquanto os outros a seguravam pelos braços. Sentei-me do seu lado ainda tentando respirar, o chute que ela me deu na barriga foi forte e eu tentava puxar ar para os pulmões. Caramba! Desde quando ela ficou assim? Eu nunca vi a ruiva assim, e olha que eu conheço ela há muito tempo. Já a vi com raiva, triste, mas desse jeito... NUNCA! Ufs!

– Eu sabia! Falei que as meninas iam desistir antes da gente. – Disse André. Como é? Robbie concordou e nos chamou de fracas. Espera! O que?

– Ele pode estar certo. – Disse Cat. Nós não... Que papo maluco é esse?

– Isso é bobagem! Vocês estão tão desesperados pela preciosa tecnologia como a gente está. – Falei eles fizeram uma careta pra mim. Devolvemos as caretas. Que ridículos! Sikowitz perguntou se queríamos cancelar aposta. Negamos.

– Possivelmente. – Disse Cat. Qual é? Ela não pode desistir!

– A gente só não quer que elas estraguem a coisa toda. – Disse André. Desde quando eles são tão machistas? Argh!

– Tá bom! Então vamos mudar a aposta! – Falou Sikowitz. – Meninos... Contra meninas... Quem usar o telefone ou qualquer tecnologia moderna antes... Perde a aposta para o outro grupo. – Lançou o desafio. Ótimo! Se eles querem assim, nós venceremos. Tori aceitou e eles também. Não iria ser difícil, eu acho!

– Só pra esclarecer... Eu to do lado dos rapazes? – Perguntou Robbie, Sikowitz confirmou. – Legal! – Falou animado. Claro que ele estaria no grupo dos rapazes, se ele fosse garota, ia ser uma menina bem feia e estranha!

– Eu posso levantar agora? – Buffy perguntou levantando-se atrás de nós.

– NÃO! – Gritei e ele voltou a se jogar no chão. Se for pra eu não ver vídeos de velhinhas de cabeça pra baixo em uma das maiores montanhas-russas, eu posso fazer minhas próprias diversões. Começamos a ensaiar aquela peça imbecil. Pelo menos eu to atuando, enquanto a maioria dos meninos estão sentados nos assistindo sem nada pra fazer. Vai ser fácil ganhar deles. Até Cat parecia mais controlada já que tinha que atuar. Confesso que eu tava atuando no automático. Ao sair dali encontrei com o loiro mexendo em seu celular. Se controle Jade! – Hey!

– E ai Jade... – Ele parecia estranho, sua voz era desconfortável e confusa. O que ele tinha? – Eu andei fazendo uma pesquisa individual por toda Hollywood Arts sobre as meninas daqui... Sabia que você, Tori e Cat são as mais populares? – Isso eu já sabia! Não da popularidade da Vega, claro! Quer dizer... Eu sabia, mas prefiro deixar pra lá! Zac parecia ter mais coisa pra falar. – Sabia que um monte de meninos daqui acham a Tori bonita, legal e talentosa? Claro... Vocês também. Mas com a Cat eles acham que ela é muito criança e realmente ela é. Com você, eles têm medo, mas te acham gata do mesmo jeito. – Sorri, isso era bom. Ser desejada e assustadora, ótimo para meu ego! – Já com a Tori eles acham que ela é tão demais que chega a ser areia de mais pra o caminhãozinho deles. Você acha isso?

– Ela é idiota! – Falei dando de ombros. Agora meio que explicava o porquê de nenhum cara da HA não ter chamado Tori pra sair ainda, desde o idiota popular que só queria tirar nota boa, fora isso, ela só teve um namorado que foi o mesmo da Cat. Tori era popular por aqui mesmo que eu nunca tenha admitido, mas é... Isso é meio estranho! – Mas estranho ainda é você ter feito essa pesquisa boba e estar me perguntado isso.

– Ah sabe... Nada demais! – Ele foi embora sem nem se despedir. Dei de ombros e fui pra casa. Estava comendo algo que eu tinha feito, não parecia tão ruim. Depois que comi, o telefone da minha casa tocou.

– Sim? Ah ela está! Adoro conhecer a mãe das amigas da Jade, vou dizer á ela, claro! – Disse minha mãe atendendo. Argh! – Jade a mãe da Tori ligou e a Tori tá pedindo que você vá até lá, não sei pra que. Porque ela não ligou pra você? Estranho!

– Nada mãe! Tchau, valeu! – Falei pegando meu casaco e bolsa e indo até a casa da Tori. Assim que cheguei lá, bati na porta. Escutei Tori dizendo que eu podia entrar. – To aqui! Porque você... – Entrei jogando minha bolsa e olhando a Vega que tava sentada em cima da Cat. – Porque você tá sentada na Cat? – Perguntei vendo a cena estranha.

– Se eu deixar ela levantar, ela pode pegar o celular de verdade e não sei se consigo impedir isso sozinha. – Explicou Tori. É! A Cat deu um show de surpresas se debatendo hoje de tarde.

– Eu acho que você não pode, eu sou bem briguenta. – Disse Cat começando a se debater. Tori bateu no bumbum dela pra que ela ficasse quieta, eu riria dessa cena se a aposta não tivesse em jogo. Cat começou a rir.

– Então eu to aqui pra ajudar você? – Perguntei não gostando muito da ideia.

– Não! Você está aqui pra ajudar nós três. Somos do mesmo time e temos que mostrar pra os meninos que somos mais fortes do que eles. – Disse Vega.

– Cara! Eu to pirando sem usar o meu celular e você também, vamos encarar, a Cat tá um desastre. – Falei querendo desistir, eu só queria o telefone de novo! Cat concordou. – Não tem como ela aguentar mais cinco dias sem mandar mensagem ou sem usar o celular pra alguma coisa.

– É verdade! Eu faria qualquer coisa pra mandar uma mensagem agora... Qualquer coisa mesmo. – Disse Cat. Olhei pra ela. Qualquer coisa do tipo... Fazer coisas? Tori a fitou espantada. – É! – Acho que a Vega pensou o mesmo que eu, então ela tá bem desesperada em? Tori disse que iríamos desistir. Eu não queria parecer fraca! Cara! Que dúvida! – OOOBAAA! CADÊ O TELEFONE? PRECISO DE UM TELEFONE! UM TELEFONE AGORA... – Gritava Cat desesperada.

– Espera ai! – Falei a empurrando no sofá. Eu não queria parecer desesperada como a Cat. Ela começou a gritar e a se debater. – Me ajuda! – Falei a empurrando no sofá de novo e subindo em cima dela. Tori subiu em cima dela também. Ufa! Cat disse que desistia. – Pensa nisso! A gente sabe que não vai vencer, mas... E se fizermos os meninos perderem? - Sugeri.

– É! Se eles perderem, nós ganhamos. – Tori pareceu sacar. Concordei.

– Eu ainda não entendi o plano. – Disse Cat. Affs como ela pode ser tão burra?

– Nós temos que enganar os garotos pra eles usarem os celulares antes da gente usar. – Explicou Tori, parece que às vezes a cabeça dela funciona igual a minha. Credo!

– Ah! Isso parece ótimo! Eu posso me levantar? – Perguntou Cat.

– Promete não fugir e usar o telefone? – Perguntei e ela prometeu. Uma coisa que eu sei sobre a Cat é que ela nunca quebra promessas mesmo sendo promessas bobas. Olhei pra Tori que se levantou, fiz o mesmo. Cat se levantou e olhou pra mim desconfiada. – Cat! – Falei com os olhos estreitos. Ela não ia quebrar uma promessa, ia?

– Melhor sentarem em mim de novo. – Falou se deitando no sofá. Apenas me sentei em cima dela e Tori também, tentamos pensar numa ideia.

– Sabe Cat, até que você é confortável. – Falei e ela agradeceu. Tori concordou. – Vamos pensar! Quem dos meninos é o mais frágil? – Olhei para Cat, era só olhar o Robbie e viríamos um oposto da Cat só que estranho. O Robbie era tão frágil que às vezes parecia garota, uma garota feia e Nerd. – O que o Robbie gostaria de ver na internet que o deixaria louco pra mexer em seu celular? – Perguntei a mim mesma e Tori apenas me olhou com os olhos arregalados. Eu tinha uma mente perversa, principalmente pra bolar coisas que envolviam o Robbie e a Tori. – Ele adoraria ver uma parte íntima de alguma de nós. Ele é tipo um tarado virgem. Ótimo! Tenho um plano e todas vocês vão participar. Tori vá à casa da Cat e pegue roupas limpas pra ela, Cat você vai dormir na minha casa. – Tori assentiu saindo da casa e fui pra minha casa com a Cat, arranjei algumas cordas com a mãe da Tori. Chegando em casa, Tori nos trouxe as roupas da Cat e eu a algemei na madeira da minha cama.

– Jade! Porque você tem uma algema em casa? – Perguntou Tori. Hum... Droga!

– Estamos no meu quarto Vega, e eu ainda não gosto de você, por isso suma daqui. – Falei e ela saiu reclamando. Eu não iria falar pra ela que essas algemas eram do tempo que eu namorava o Beck e nós... Apenas tentávamos esquentar a relação. Cat finalmente dormiu e eu também. Acordei com olhos castanhos me encarando bem de perto.

– OIIII JADE! BOM DIA! – Gritou batendo palminhas e sorrindo. Ai meu Deus! – Olha! A Tori trouxe a minha escova de dente. – Disse pegando-a na sua bolsa do lado da cama, a bolsa era rosa, a escova era rosa também. Não falei nada, apenas tirei a algema e ela foi escovar os dentes, quando observei a cena. Cat tinha uma escova que tinha música e ela até fazia uma coreografia enquanto escova os dentes. Meu Deus! Levei Cat para HA, o nosso plano já estava formado. Fomos procurar o Robbie, de preferência sozinho.

– ZAC VEM AQUI! EU QUERO UM BEIJO SEU DE NOVO. – Gritava Trina correndo atrás de Zac.

– Não fala isso alto. ME DEIXA EM PAZ! – Zac saiu dali correndo com Trina atrás dele. Caramba! Comprei um café e avistamos o Robbie na sala do Sikowitz, ele estava sozinho. Oba!

– Não! Não mesmo. Não acredito que sua própria irmã faria isso com você. – Falei atuando. Cat perguntou o que Trina tinha feito conforme o plano.

– Tá bom! Vocês sabem que eu tenho uma verruga estranha no meu bumbum... – Começou Tori.

– Aquela com forma de peixe? – Perguntei atuando. Sério! Essa era a melhor forma de ganhar a aposta e ainda zoar a Tori, quem teria uma verruga em forma de peixe? Ela não tinha, pelo menos não que eu saiba.

– Isso! Então... Na noite passada minha mãe tirou uma foto dela pra mostrar ao nosso médico... – Fizemos sinal pra que a Cat continuasse. Ai! Cat mandou que ela continuasse. Revirei os olhos pra sua tontice. – Bom... Sabem o que minha irmã malvada Trina fez? – Pedimos que ela continuasse. – Ela copiou a foto da minha verruga do meu bumbum e colocou no The Slap. – Continuou Tori e aposto que o Robbie tava ficando interessado. – E agora qualquer um com um celular pode simplesmente entrar no TheSlap.com e ver a verruga do meu bumbum.

– Com forma de peixe? – Perguntei sabendo que o Robbie iria entrar no The Slap assim que saíssemos. Tori assentiu. Tori sugeriu que checássemos a maquiagem no banheiro. – Mandou bem. – Falei saindo dali com ela. O deixamos só e a coisa tava feita! WOW! – Agora é só agir naturalmente... – Falei e Cat começou a dançar feito uma louca. – AGIR NATURALMENTE. – Gritei e ela parou. Fui pegar meu livro nos armários.

– Nossa! Graças a Deus! – Disse Zac chegando perto de mim parecendo cansado.

– Eu sei que a Trina tá atrás de você, então... O que fez pra que ela parasse? – Perguntei interessada.

– Eu disse que tava interessado na Tori... – Eu arregalei os olhos. O que? – Então ela parou... Sabe... Eu menti... E ela parou... To aliviado por isso. – Explicou. Ele suspirava de cansaço.

– Você é idiota ou o que? Por mais que a Trina tenha gostado do beijo, ela não é uma má irmã, ela vai dizer isso a Tori, e como isso é uma total mentira, você tá ferrado! – Falei pra mim mesma. A Trina com certeza falaria pra Tori alguma hora. Apenas saí dali deixando o loiro refletir. Fui pra minha aula de Luta Coreografada e depois para o almoço, depois pra aula de Música e depois pra casa. Tori que ficaria cuidando da Cat hoje, mas como eu tava sem nada pra fazer, tomei banho, me arrumei e fui pra casa da Tori, levando uma coleira de cachorro rosa pra combinar com a Cat e o celular dela de mentira. – Oi! – Falei entrando na casa da Vega assim que ela abriu a porta. – Cat fica de quatro! – Mandei e ela o fez. Apenas prendi a coleira nela e a prendi na escada. Sentei no sofá derrotada por o plano não ter dado certo, caso contrário o Sikowitz já teria nos entregado os nosso celulares e nos parabenizado pela nota 10.

– AAHH! Eu to fingindo que recebi outro torpedo. É do amigo do Robbie... Billy Quan. – Disse Cat. Pelo menos ela está intertida e nós que não temos nada pra fazer. – Que é lá da Ásia. – Cat continuou fingir que mandava torpedos. Tá! Isso é estranho e doentio.

– É meio triste ver a Cat ficando louca das ideias. – Falei a olhando enviar outro torpedo de mentira. Ela parecia feliz, o que me parecia mais estranho ainda. – Eu sempre achei que ia acontecer mais devagar. – Falei pra mim mesma. Tori concordou. Cat disse que respondeu o torpedo do tal Billy dizendo: “OI ÁSIA!”, ela surtou. Do nada ficou triste por não ser de verdade, meu Deus! A campainha tocou e Tori foi atender a porta, olhei de novo para a moita nos fundos da casa da Tori e Buffy estava lá comendo sua toranja, ele acenou pra mim, mas ignorei. Uma garotinha estava na porta dizendo que estava perdida. Isso é muito estranho! O Beck e os garotos não tinham caído na nossa armação, o que quer dizer que eles iriam fazer uma pra cima da gente. E do nada uma garota chega à porta da Tori pedindo pra Tori ligar pra mãe dela, porque ela está perdida? - PERA AI! – Gritei depois que Tori assentiu. Tori não havia entendido. – É um truque! Pra a gente usar os celulares. – Expliquei. A garota negou, ela era uma boa atriz. Tori entendeu e perguntou quem tinha mandado a garota e ela respondeu dizendo que tinha asma. Dessa vez eles foram baixos demais! Tori tentou saber qual dos meninos havia mandado a garotinha aqui, mas ela disse que tinha pegado o ônibus errado. – Bom... Sabe o que acontece com garotinhas com asma que pegam o ônibus errado? – Perguntei tendo uma ideia. A garota negou. – LEVAM UMA PORTADA NA CARA! – Gritei fechando a porta na cara da garota. Menina com asma estúpida! – Pestinha! – Falei cruzando os braços.

– Dá pra acreditar que os garotos tentaram nos enganar com uma menininha perdida só pra fazer a gente usar o celular? – Perguntou Tori. Não era a cara do Beck fazer esse tipo de coisa pra que desistíssemos, na verdade, não era a cara de nenhum deles. Isso parecia mais coisa do Zac, mas como ele não estava na aposta, não fazia sentido! Concordei mesmo não tendo certeza se isso era coisa deles. – A não ser que ela fosse mesmo uma garotinha perdida. HANNN... E se ela fosse? – Tori suspirou culpada. Em outras épocas, eu não ligaria, ou talvez ligasse menos, mas agora... Eu também me sentia culpada. Droga de doença de ser bonzinho que passaram pra mim.

– Daí ela vai aprender a lição... Sabe... Sempre pegue... O ônibus certo. – Tentei, mas isso não fazia sentido. Cat se soltou. – Ela roeu a coleira dela. – Avisei correndo atrás da Cat. Ela correu gritando que estava livre ou algo assim. Enquanto ela tentava ir pra porta, Tori a impediu, mas quando ela deu meia volta, eu consegui empurrá-la, caindo por cima dela no chão, mas ela ainda se debatia, então Tori apenas pulou em cima de mim e Cat ficou quieta. Ufa! – Cat! Você vai ficar hoje com a Tori. – Falei e Tori pareceu irritada. Eu ri. Saí dali depois de deixar a Cat bem presa na cama da Tori. Dormi assim que cheguei em casa. Acordei suspirando. Já fazia três dias que eu tava sem celular, isso era no mínimo triste e decepcionante. Se Beck e eu ainda estivéssemos juntos, pelo menos o tempo passaria mais rápido, mas devido aos fatos... Ai Beck, como você me faz falta! Arrumei-me e fui pra HA. Hoje teríamos ensaio pra peça do Sikowitz. Na verdade essa peça era um teste, pra que ele escrevesse no seu caderno de peças se ela passaria no teste ou não. Bom... Eu não curti a história. Sikowitz gritou ação e me posicionei, a primeira fala era da Cat.

– Estou encarregada desse submarino subaquático. – Disse Cat atuando.

– Como assim? – Perguntei no automático. A única coisa que eu pensava era em como eu queria ver aquele vídeo da velhinha e responder no blog. Cat acusou meu marido de cometer um assassinato na peça. Ela perguntou onde ele estava. – Bem atrás de você... – Falei arqueando a sobrancelha, afinal Robbie não estava lá. Era pra ele aparecer de repente.

– Porcaria! Cadê o Robbie? – Perguntou Sikowitz. Também gostaria de saber. Robbie apareceu vestindo uma fantasia ridícula de fada com algumas bugigangas penduradas.

– Ai meu Deus! – Falei não acreditando na besteira que ele tava fazendo pra que conseguíssemos perder a aposta, isso com certeza me faria desistir. Ele tava ridículo e eu não poderia perder a oportunidade de humilhá-lo na internet. Sikowitz perguntou por que ele tava desse jeito. Ele tava mais que ridículo!

– Porque eu sou a fada do submarino e to aqui pra realizar todos os seus desejos aquáticos. – Disse Robbie. Cat ria sem parar, isso tava feio demais. Beck e André riram e disseram que era uma fantasia embaraçosa. Ah se era! – Mas ninguém vai tirar uma foto minha e postar na internet.

– Eu tenho que tirar uma foto e postar na internet. HAHAHAHA! – Disse Cat. Engraçado como às vezes ela pensava igual a mim. Eu ainda fitava Robbie de olhos arregalados, como um ser poderia se vestir de fada e perder a sua masculinidade que ele nem tinha apenas pra ganhar uma aposta? Isso é surreal e estranho! Tori disse que não podíamos porque o Robbie tava fazendo isso pra perdemos a aposta.

– Quem liga? Olha pra ele, isso é bom demais! – Falei rindo. Tori protestava e os meninos começaram a fazer coro pra tiramos uma foto. – Eu quero fazer isso! – Continuei rindo e Tori continuava a protestar.

– PAREM COM ISSO! – Gritou Sikowitz. – Eu sou o professor aqui e estou cansado dessa bobagem. Aqui... Querem os celulares... Peguem. – Disse colocando a caixa com os celulares em cima da bancada, não pensei duas vezes e peguei meu celular e o liguei. Os meninos também pegaram os seus, começamos a tirar fotos do Robbie enquanto ele pousava, isso era hilário! Sikowitz bateu naqueles negócios que servem pra anunciar o começo de uma luta, da onde ele tirou um daqueles? – Pessoal! OS MENINOS VECEM! – Gritou apontando para nós e fazendo uma dançinha esquisita juntamente com os meninos. Do que ele tá falando?

– Como assim? – Perguntei surpresa junto com Cat e Tori.

– Você falou que a aposta tinha acabado. – Disse Tori.

– Não! Tenho certeza que eu disse: “Se vocês querem os celulares, peguem.” – Disse Sikowitz. O que?

– Ele nunca falou que a aposta tinha acabado. – Explicou Beck. Safado!

– Espera! Não, não, não, não, não. Os garotos... Vocês também pegaram os celulares. – Apontou Tori. É claro! O que me faz querer saber como eles tinham ganhado? Nada a ver! Os meninos disseram que nós tínhamos ligado os celulares, mas eles estavam com todos os celulares desligados. Isso é armação da feia! Eles se cumprimentaram. Cat apontou para Sikowitz.

– Você era cúmplice deles? – Perguntei não acreditando no que vi e ouvi.

– Mas com certeza! – Afirmou Sikowitz. Minha nossa! Ele tinha mesmo feito isso? Tori perguntou o porquê. – Olha! Isso virou uma competição entre garotos e... Garotas. Bom... Eu posso ser um educador e posso ser amigo de vocês, mas primeiro e acima de tudo. Erwin Sikowitz... É um garoto. – Disse comemorando com os outros traíras. Eles ficaram rodeando a gente e dançando que nem malucos só pra irritar. Tori mandava-os parar, mas eles continuavam. Eles finalmente saíram animados. Idiotas! Como puderam? Descruzei os braços deixando minha pose irritada de lado depois que percebi um monte de mensagens que tinham chegado.

– Deixa eu ver. – Falei olhando o blog e o The Slap. Nossa! Quanta coisa eu perdi! – Eu tenho mais duzentos seguidores. – Comuniquei vendo o número do blog em minha homenagem apenas aumentar.

– Olha o burro esquisito! HAHAHA! – Disse Cat nos mostrando o vídeo. Olhei e o burro tava atolado na lama por cima de uma cerca e ele se debatia tanto que parecia que estava dançando, sem falar que a música do fundo ajudava e ele só tinha três pernas. Comecei a rir, era realmente muito engraçado. Olha só como ele se mexe. Cat vomitou na caixa de tanto rir. Olhei pra Tori e começamos a rir. Caramba! Ela fez mesmo isso? Puxei Cat pela mão e saímos dali deixando Tori arrumar suas coisas. Fui no vídeo da velhinha e a vi com uma cara horrorizada enquanto estava de cabeça pra baixo. Cat apenas saiu correndo assustada, enquanto eu ria. Vi Trina indo conversar com a Tori antes de sairmos do Teatro. O Zac tava ferrado! O avistei mexendo em seu armário. Eu não estava tão triste, eu tinha pegado meu celular de volta, não to nem ai pra quem ganhou a aposta, mas um daqueles idiotas me paga.

– Hey, você tá ferrado! – Falei chegando perto do garoto loiro a minha frente.

– Posso saber por quê? – Perguntou dando de ombros.

– Porque a Trina foi falar com a Tori e há essa hora, ela já deve ter contado tudo. Você tá ferrado. – Debochei rindo do seu nervosismo.

– E o que eu devo dizer á ela? – Porque ele tava nervoso com o que dizer a Tori? Ele a odeia e todo mundo sabe disso, inclusive ele. – O que ela vai pensar? Eu não posso simplesmente falar “oi”, eu tenho que assumir tudo e... – O que?

– Pera ai! Do que você tá falando? Quer dizer... Você tá agindo estranho esses dias, pesquisando sobre a Tori e perguntando sobre ela, isso chega a ser irritante, e agora fica me perguntando o que deve falar pra ela? Você tá bem? – Perguntei preocupada, ele parecia que ia entrar em um surto individual.

– NÃO! EU NÃO TO NADA BEM, JADE... Eu to... Eu to... Eu to apaixonado pela Tori. – Disse a última frase num sussurro. Mas pude ouvir, eu acho. Qual a pegadinha que ele quer pregar em mim? Eu sei que ele tá fingindo isso pra Trina parar de perseguir ele, mas não precisar atuar o tempo todo né?

– Por quem? – Perguntei crendo que eu poderia ter escutado o nome da garota errada.

– PELA TORI! É ISSO MESMO, A MESMA IDIOTA, INSUPORTÁVEL, BABACA QUE EU... ODEIOO! – Gritou surtando de novo. Eu ia reclamar com ele por estar me pregando pegadinhas, isso devia ser coisa dos meninos, sei lá, querendo sacanear a gente, ou vai ver o Zac tá muito doente que perdeu os sentidos. Eu iria reclamar com ele ou bater nele até que sua cabeça voltasse ao lugar e ele pudesse explicar que era brincadeira. Mas meus olhos foram direcionados para a garota atrás dele.

– Acho que você tem um problema. – Falei vendo Tori com os olhos arregalados.

– Tori... Eu... – Tentou Zac, mas não parecia achar as palavras certas que seriam: “Eu falei toda a verdade, eu sei que doeu, mas tchau!”. – Há... Há quanto tempo você tá ai?

– Tempo demais pra escutar que sou uma idiota, insuportável e babaca... E que você me odeia... – Falou Tori triste. Ok! Isso não tava parecendo tão engraçado quanto eu achava que fosse. – A Trina me contou algumas coisas, mas... Deve ter sido uma piada mesmo... Eu que fui idiota demais pra acreditar que... Deixa pra lá. – Ela saiu dali e Zac ficou imóvel.

– Tá! Você pode ser um babaca e ter machucado ela, mesmo assim, eu achei um pouco engraçado... – Falei. Ele fez uma cara pra mim como se eu não tivesse ajudado em nada. – É só dizer que queria se livrar da Trina e que foi brincadeira, você só estava fingindo. Quanto aos insultos, pede desculpa, se precisar. – Falei saindo dali. Que surto dos dois, a Tori também acredita em tudo. Affs! Fui pra minha casa, deitei na cama, postei as fotos do Robbie vestido de fada no The Slap com a legenda:

“A fada subaquática da Hollywood Arts.”

Quando estava enrolada pra dormir, ouvi um barulho na minha janela. Se fosse o Sinjin de novo eu ia arremessar ele no telhado. Olhei para o lado e vi Beck entrando pela janela. Abri a boca pra gritar, mas ele tapou a mesma me fazendo arregalar os olhos. Pude sentir o cheiro embriagante de hortelã entrando em minhas narinas. Fiquei firme.

– SHIII! Vim aqui pra te convidar de última hora, tenho dois ingressos pra o show do Scorpions que acontece daqui a pouco no centro de Los Angeles. Eu ia com o Zac, e ia te chamar pra ir também, mas ele desistiu por algum motivo, quer ir? Afinal como um bom vencedor eu ajudo os perdedores. – Perguntou ainda tapando a minha boca. Tudo bem! Primeiro: Ele me convida de ultima hora e espera que eu aceite? Segundo: É claro que eu vou aceitar! Terceiro: Ele passa na cara que ganhou a aposta, mas o quem vem pela frente superou tudo isso. Quarto: ELE TEM INGRESSOS PRA O SHOW. CARAMBA!

– É claro que eu vou! – Falei pulando contra seu corpo. Eu tava louca pra ir nesse show. Percebi os olhos de Beck na minha camisola preta de ceda. Ele tava olhando pra minhas pernas? – Você espera lá embaixo, Oliver... Vou me trocar. – Falei fazendo sinal pra que ele saísse pela janela de volta. Minha mãe era liberal, mas não ia querer que um menino entrasse na minha janela, mesmo sendo o seu genro favorito. Porque o Beck entrou pela janela? Isso é uma pergunta que eu não to nem ai pra saber a resposta. Fui me arrumar e depois de pronta, desci as escadas na ponta dos pés, já era tarde e não queria ouvir interrogatórios. Saí de casa e fomos para o centro de Los Angeles, na parte de eventos. Entramos e curtimos o show. Eu curti mais que Beck é claro já que eu era uma grande fã da banda. A última música começou a tocar, e eu sabia a tradução o bastante pra olhar a pessoa do meu lado.

– Essa música é a sua cara. – Disse Beck me olhando com brilhos nos olhos.

– Time, it needs time

To win back your love again

I will be there, I will be there

Love, only love

Can bring back your love someday

I will be there, I will be there.

I'll fight, baby, I'll fight

To win back your love again

I will be there, I will be there

Love, only love

Can break down the walls someday.

I will be there, I will be there

If we'd go again

All the way from the start

I would try to change

The things that killed our love

Your pride has built a wall, so strong

That I can't get through

Is there really no chance

To start once again

I'm loving you...

>

Tempo, é preciso de tempo...

Para reconquistar seu amor

Eu estarei lá, estarei lá

O amor, apenas o amor...

Algum dia poderá trazer de volta seu amor

Estarei lá, estarei lá.

Lutarei, garota, lutarei...

Para reconquistar seu amor

Eu estarei lá

O amor, apenas o amor.

Algum dia poderá acabar com as barreiras

E estarei lá.

E se nós percorrermos novamente

Todo o caminho, desde o início.

Poderia tentar mudar

As coisas que acabaram com nosso amor

Seu orgulho construiu uma barreira, tão forte,

Que não consigo atravessar

E se não existe realmente uma chance

Para recomeçarmos

Pois estou te amando.


>

– É a nossa cara! – Deixe escapar baixo pra que ele não escutasse.

– O que? – Perguntou arqueando a sobrancelha.

– Nada! Estou cansada, me leva pra casa? – Perguntei enquanto a minha banda favorita agradecia o carinho dos fãs. Beck assentiu e fomos de novo para o carro.

– Foi mal entrar pela sua janela. – Disse quando estacionou o carro na frente da minha casa. Na verdade eu queria dizer que ele sempre podia entrar pela minha janela, mas...

– Obrigada pelo show. Nunca mais ouse entrar pela minha janela de novo, Oliver. – Falei saindo do carro, ele apenas assentiu rindo e saindo dali. Sorri com o término da minha noite, ele tinha ganhado a aposta, mas eu estava quase ganhando seu coração. Faltava apenas uma coisa para o Beck voltar pra mim, faltava ele perceber que sentia saudades e eu esperaria por isso.

Zac Smith

Entrei em casa batendo um pouco as portas. Meu pai saiu de seu quarto e me perguntou o que tinha acontecido. Já era bem tarde.

– Eu quero a chave da casa da fazenda. – Falei erguendo a mão. Ele saiu dali e foi pegar. Voltou minutos depois.

– Olha filho, eu sei que você adora a casa da fazenda e como recompensa por estar reformando a mesma, eu resolvi passar ela pra seu nome... O que acha? – Perguntou esfregando os olhos com sono. Ótimo! Um lugar só meu, onde eu não precise ficar pedindo nada, um lugar onde ninguém ligue pra mim.

– Tá ótimo pai! Obrigado. – Falei e ele entrou no quarto de novo. Peguei algumas cervejas dele na geladeira, o violão que André tinha me dado e algumas peças de roupas. Peguei a estrada e depois de uma hora e meia cheguei à fazenda. Ela parecia meio assombrada há essa hora, isso era legal! Já eram 11:30h da noite e eu estava aqui triste por uma garota, parecia até mentira. Sentei debaixo de uma árvore qualquer depois de ter colocado minhas coisas dentro da casa. Esse lugar sempre me transmitia paz quando criança e agora minha cabeça tava numa completa confusão. Depois que saí do quarto de Jade naquele dia, eu precisava saber o porquê de pensar tanto na Tori. Pensar tanto naqueles olhos castanhos, eu a via tão frágil e delicada e queria a todo custo protegê-la mesmo não sabendo o motivo disso tudo. Depois que comecei a fazer aquelas pesquisas todas, vi que havia um monte de garotos afim dela, e isso me assustou tanto que acabei falando que era apaixonado por ela na frente da Jade e por meu jeito burro de ser, ela acabou ouvindo meus insultos e entendendo tudo errado. Ela não era idiota, nem babaca e muito menos insuportável. Ela é linda, doce, meiga, boa... Boa demais pra mim. Mas que droga! Abri uma cerveja e comecei a bebê-la. O gosto doce me fazia relembrar meus pensamentos. Eu tinha feito besteira, tinha feito besteira com a Tori. O que mais eu podia fazer pra machucá-la? Eu vi aqueles olhinhos castanhos com um brilho que eu nunca tinha visto antes, vi desapontamento ao extremo em seus olhos. E o que eu podia fazer? Nada! Pois eu não sabia o que dizer perto dela, eu ficava nervoso demais pra isso, eu já tinha me apaixonado uma vez, pela Cat, pela Jade foi apenas uma paixão platônica, descobri que com Jade era apenas amizade, uma forte amizade. Com a Cat era paixão, mas com a Tori... Eu não sabia o que era de verdade, era tudo tão mais intenso que chegava a me confundir, mas de uma coisa eu sabia... Eu estava apaixonado por Tori Vega, completamente apaixonado pela garota que magoei e que nunca voltaria a querer ver minha cara novamente. Peguei meu violão, eu sabia tocar, sabia cantar, mas nunca tinha me arriscado a compor uma música ou a cantar na frente dos outros. E como nunca me atrevi a compor, assim como nunca me atrevi a gostar de Tori Vega e como isso também mudou, bem... Peguei meu violão, bebi mais um gole da cerveja e me lembrei das dicas do compositor dizendo para o Beck pensar em qual o sentimento que ele tinha por Jade no momento quando fomos fazer a música pra ela. E assim como o Beck fez... Eu comecei a colocar todos os meus sentimentos pra fora, até sair algo.


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Notas finais do capítulo

Hello meus DIVOS, o que acharam do capitulo? BADE + Scorpions = Combinação perfeita. Acho que só vou ficar satisfeita quando eu viciar vocês nessa banda, as letras são demais e as músicas mais ainda u.u..u. Quanto a ZORI... Sim, eu sei, sou uma estraga prazeres, mas eu adoro ser assim tá gente? kkkkkkkk *desculpem fofos, mas ja já as coisas vão entrar nos seus devidos lugares ausauhsa* Quero pedir desculpas se viram algum erro, mas realmente eu corrijo os capitulos e tudo, mesmo assim sempre tem um errinho né? Porque to meio sem tempo, então perdão a vocês okay? Espero que não se importem, se eu tivesse tempo eu corrigiria melhor, então SORRY. Tomara que tenham gostado mesmo depois de tudo, e eu sei as vezes a Tori mereci sim os insultos e tals mas o Zac pegou pesado né? Quem concorda manda por reviews okay? kkk Beijos meus fofos, e no proximo TAN TAN TAN é a volta de BADE, quem tá animado grita oi. OOOOOOOOOOIIIIIIIIIII *ok eu devo ser retardada, mas acreditem eu gosto de ser idiota, sem idiotas, o mundo não muda pra melhor.* Participem da campainha >> "Mude o mundo, adote um idiota", OK PAREI, kkkk beijos e até sábado fofos, até mais ♥
Fic de hoje: http://fanfiction.com.br/historia/396232/One_Life_With_Cabbie/ (Essa fic é da MariBraz e algumas outras escritoras do NYAH, eu vi o primeiro capitulo e to esperando pelo proximo, então quem é fã de CABBIE, dá uma passadinha lá, pra ver os personagens. Beijos!)



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