Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 48
Três Garotas e um Alce


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, tudo bom com vocês? Comigo não vai nada bem, to meio doente, gripe, febre, essas coisas, então só entrei no Nyah pra postar e voltar a me deitar que é melhor pra mim. Por isso me perdoem se houver erros no capítulo ou qualquer outra coisa errada ai. Eu deixei o nome do Alce como Moose porque é a mesma coisa, e também porque imagina uma pessoa sendo chamada de Alce? Enfim... Isso não muda nada kkk. O capítulo que BADE volta já tá chegando, EBAAA kk!
Quem for fã de Harry Potter e gostar da nova geração, plys deem uma olhada na minha nova fic = A Herdeira dos Riddle
...
Aqui o link (http://fanfiction.com.br/historia/401809/A_Herdeira_dos_Riddle)
Enfim... Voltando aqui... Quero agradecer a todos por passarmos de 500 reviews, obrigada, vocês são demais! *Desculpem minha falta de ânimo, eu estou super feliz, ma é que no momento preciso de cama :(*
Esse capítulo eu dedico a todos vocês e em especial a MariBraz que me mandou o número 500. Thanks!
AHH a Jade vai estár mais sensivel nesse capitulo, então nao liguem muito pra isso porque em minha opinião, ela fica meio assim quando tá sem o Beck. :)
Vejo vocês lá embaixo e espero que gostem do capítulo :D
*Esse capítulo segue a série:
Brilhante Victoria ou Victorious (4º - Temporada)
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

– VOCÊ, O QUE? – Perguntei quase gritando. Eu sabia que agora eu tinha meus olhos arregalados em completa surpresa. A mulher tem 37 anos e pretende ter outro filho? Isso não pode ser verdade, ela deve tá de brincadeira com a minha cara. Só pode!

– Jade! Querida! Isso não é tão ruim, seu pai e eu pensamos que você ficaria feliz em ganhar um irmãozinho. – Falou como se eu fosse uma criança de cinco anos.

– Olha! Eu odeio essa ideia! Você não seria uma boa mãe pra ele. – Falei a verdade.

– Claro que eu seria, veja você, eu... – Tentou.

– Me veja? Você tá ouvindo o que você tá falando? Você errou comigo, vocês dois erraram comigo... Vocês me deixavam fazer o que eu queria quando era criança e depois que viram o resultado já pronto só fazem criticar minhas escolhas. Meu pai me critica por estudar arte, critica meu modo de se vestir e você concorda com ele, não precisa mentir com isso. E ainda acham que o Beck é minha salvação, acham que com ele eu não vou fazer besteira. Mas me deixa falar... Vocês poderiam ter sido minha salvação, mas apenas continuaram sendo os piores pais que alguém podia ter. – Falei tudo que estava engasgado em minha mente. Sara não falou nada como sempre. Ela parecia mais surpresa do que eu quando recebi a notícia. Fui para meu quarto e dormi rapidamente. Acordei, me arrumei e desci as escadas. Sara estava na cozinha.

– Jade! Eu... - Tentou de novo.

– Não! Eu não quero falar com você... Se for ter um filho, tenha sozinha, eu não vou ajudar... Faça com ele o mesmo que fez comigo. Mas depois que ele tiver grande não venha tentar mudá-lo e depois ficar se culpando por uma coisa que você e o papai fizeram. Se ele não ficar traumatizado com os pais que tem, então eu digo que ele teve muita sorte. – Apenas abri a porta e fui pra escola. Fui pra minha aula de Produção de Roteiro e Canto, depois de sair fui para o almoço. Encontrei todos sentados na mesa inclusive Zac.

– Hey Jade! Novidades? – Perguntou Zac assim que sentei á mesa.

– Apenas uma, mas eu não quero falar sobre isso. – Falei esclarecendo as coisas.

– Se quiser pode me falar, só se quiser. – Zac pegou em minha mão me incentivando, era raro dele fazer isso, afinal eu odeio ser tocada. Notei a cara da Vega, porque ela tava me olhando desse jeito? Tori estúpida!

– Minha mãe vai ter um filho. – Avisei. Beck apenas engasgou com a própria comida, apenas mandei-o olhar de: “Pois é! Essa é a barra que eu to passando!”.

– Nossa! Isso é maravilhoso. – Disse Tori. Olhei assustadoramente pra ela. – Ou talvez não... Batata-frita? – Perguntou me oferecendo pra disfarçar, apenas peguei a batata da sua mão e do seu prato também.

– Tomara que ela não seja igual ao meu irmão. HAHA! Seu irmão gosta de pular pelas janelas quando ainda tem vidro nelas? – Perguntou Cat sorridente.

– EU NÃO SEI CAT! Ele nem nasceu. – Expliquei pra que ela entendesse. Cat pareceu ficar surpresa. Ai meu Deus! - A gente pode simplesmente mudar de assunto?

– Ok! Nós tivemos uma ideia nova para a Hollywood Arts, estamos pensando em fazer um show beneficente nesse sábado à noite pra fazer um banheiro masculino aqui na escola. Vocês podem se apresentar no show? – Perguntou André. Assentimos.

– Mas vocês já têm dois banheiros... – Disse Tori. Era verdade!

– E vocês têm três. É uma questão de orgulho. – Falou Robbie. Vão fazer questão por causa de um banheiro?

– É! – Os três fizeram um cumprimento estranho. – E agora temos que ir fazer um cartaz pra divulgação e ainda escolher os nomes. – Disse Beck e eles saíram.

– Sabe! Eu to com ele. – Disse Zac, revirei os olhos.

– Ei Zac! Dá pra nos mostrar sua tatuagem de novo? – Perguntou um grupo de garotas chegando á mesa da gente. Que bando de bobocas!

– NÃO! – Gritou o Smith saindo dali. Tori sorriu. Qual o problema com ela? Fui pra casa e dormi rapidamente. Acordei no outro dia e fui pra HA de carro mesmo. Assim que desci as escadas com a Cat, observei o cartaz pregado na parede.

– Então... Esse sábado à noite eu vou me apresentar no Ajuda ao Xixi? – Perguntei olhando para a vergonha que aquele cartaz estava me fazendo na parede.

– Beck e eu não aprovamos o nome. – Disse André. Também quem foi o idiota que criou esse nome? Mas ao ver Robbie a minha frente, as perguntas foram respondidas.

– Quando meu irmão era pequeno ele tinha uma barraca de Ajuda ao Xixi... Era tão fofo, e ele ficava gritando: AJUDA AO XIXI, VINTE CINCO CENTAVOS O COPO. HAHAHA! – Tori perguntou se era uma barraca de limonada. – Não! – Respondeu. Então ele vendia mesmo xixi? Eca, que nojo!

– Então... Eu to ficando com fome. Querem ir no Nozu? – Perguntou Tori.

– SIM! – Respondemos eu e Cat animadas. Eu queria me distrair, esquecer que minha mãe criaria outro filho traumatizado e cheiro de defeitos como eu.

– Ah! A gente sempre vai no Nozu, eu quero um hambúrguer. – Disse Robbie. André também assentiu dizendo que precisava de carne e gordura. Eca! Negamos. – Não! A gente foi três vezes no Sushi essa semana. – Questionou Robbie. E o que tem demais nisso?

– Qual é? Vamos lá no Karaokê Dokie comer um hambúrguer. – Tentou André.

– A gente vai comer Sushi. – Falei indo sair dali. Eles que me sigam! Os dois assentiram. Beck apareceu perto da porta de saída. Tori o convidou pra sair com a gente.

– Num dá, o meu amigo Moose chegou do Canadá. – Explicou Beck.

– Você tem um amigo que se chama Moose? – Perguntou Tori. Que nome esquisito. Moose significa Alce. Muito esquisito!

– É! Eu não vejo ele desde o Canetinha. – Disse Beck. O que? Cat perguntou o que era. – Ah! É como chamam o Jardim de Infância no Canadá.

– UAL! Isso não é interessante. – Falei desanimada. Quem que fala assim? Pessoas do Canadá são realmente muito estranhas! Cat perguntou onde estava o tal “Alce”.

– No telhado, fotografando a placa de Hollywood. – Explicou. – Tori retomou o convite. – Ah ai está ele! – Disse Beck e nos viramos pra ver o tal Moose. E minha nossa! Que cara é esse? WOW!

– E ai pessoal! – Falou com a voz mais suave possível. O cumprimentamos em conjunto. Porque os garotos do Canadá tem que serem tão certinhos, estranhos e muito gatos? Meu Deus!

– Pessoal, esse é meu amigo, Moose. – Apresentou Beck. Caramba! Que músculos!

– Do canelinha. – Disse Cat. Beck a corrigiu. – Com certeza é. – Falou tocando a barriga dele que aposto que é bem durinha. Cat e suas manias de ficar tocando a barriga de qualquer um. São tantas coisas que eu posso fazer com esse garoto. Vejamos...

– Moose, a gente tava indo comer Sushi... Caso... Caso queira ir. – Convidou Tori.

– Eu não curto comer peixe cru. Eu faço mais o tipo hambúrguer com fritas. – Respondeu. Nossa! Como ele consegue ser tão gato? Tori disfarçou dizendo que queria comer hambúrguer.

– Vamos comer hambúrguer. – Sugeriu Cat.

– Vamos pra o Karaokê Dokie. – Continuei. Isso parecia uma ótima ideia! – Eu dirijo. – Elas assentiram. Dirigi até lá o mais rápido possível, Cat e Tori ficavam babando o Moose no banco de trás. Quando chegamos lá, Moose pegou uma mesa bem no meio do lugar e Cat e Tori correram pra se sentar com ele. Fiz o mesmo, mas vi Robbie indo se sentar. – NÃO! Deixa eu sentar! Deixa eu sentar. – Mandei, mas ele não deixou. Fui se sentar na outra mesa com André e Beck. Droga de Shapiro!

– Olha só, o Moose parece ser um cara bem legal. – Disse André. E como!

– É! Eu to animado pra sair com ele, uma hora quando... Eu conseguir sentar com ele. – Disse Beck. Fiquei de olho na conversa da outra mesa. Eu mesma disse a Beck que ele poderia sair com quem ele quisesse então eu também poderia. Eu poderia esquecer o Oliver, tudo bem! Talvez não! Mas... Não custava nada tentar né? Além de que eu amava o Beck e poderia simplesmente me apaixonar por outra pessoa. Eu sempre o amaria, e a diferença é que eu sabia disso, mas ele não sabia que ele me amava e até que ele aprendesse isso, eu poderia sim me divertir com o segundo cara que eu achei interessante esse tempo todo. O primeiro era Beck, claro! Continuei observando o Moose. A Cat tava com as mãos em cima da dele, os meninos ficavam falando do show babaca deles, nem prestei atenção.

– Quanto o Moose pesa? Uns 95 quilos ou 100? – Perguntei. Um garoto forte daquele deve pesar muito! Foi à vez de Tori segurar a mão dele. Caramba! Ele tinha uma mão grande, ele podia fazer várias coisas com essas mãos enormes. Eu deixaria!

– Então Jade, você viu as músicas que te enviei pelo e-mail pra o Ajude ao Xixi? – Perguntou André. Apenas assenti sem nem me ligar nem nada do que ele falava. Eu que não vou pensar em Xixi quando se tem um gato na mesa ao lado. Meus ouvidos estavam apostos para escutar a conversa da mesa vizinha. O Moose tinha dito que ia ficar até o domingo, que pena!

– Mas... Eu esperava ver a casa onde filmaram meu filme de terror favorito. – Disse Moose. Tori perguntou qual o nome do filme. – A Tesourada. – Foi isso mesmo que ouvi? Saí da mesa e fui até lá.

– É fã de A Tesourada? – Perguntei surpresa. Como ele podia ser tão gato e ainda ter bom gosto para filmes? Só podia ser mentira! Ele assentiu e foi o que eu precisei pra mandar o Robbie cair fora dali. Quer dizer... Eu nem precisei eu apenas o empurrei pra fora da cadeira e me sentei ajeitando minha saia. – Primeiro: Amo esse filme mais do que eu amo a minha mãe. – Falei já que ela não tava em condições de merecer ser superada por um filme. Qual é? Ela teria um filho, vê se pode? Expulsei o pensamento da minha cabeça e me concentrei nos lindos olhos do Moose. – E sei exatamente onde fica a casa, até sei como me esgueirar pelo quintal. – Expliquei. – Olha só essa mão. Deve destruir as luvas. – Falei pegando na grande mão do Moose. Caramba!

– GARÇOM! O MEU AMIGO QUER UM HAMBURGUER, AGORA MESMO! – Gritou Tori como uma boboca.

– ELE TAMBÉM É MEU AMIGO. – Disse Cat. Ai!

– Vocês querem que eu anote o pedido? – Perguntou uma garçonete loira. Ela era bonita e tinha uma saia bem curta, ela não pode ficar aqui. Moose falou com a garota parecendo interessado.

– Não queremos você. – Agiu Tori.

– Vá chamar o garçom feio. – Mandei. Qual o problema com os donos de restaurantes? Eles não sabem que tem que contratar pessoas feias pra atender? Meu Deus!

– Na verdade, ela é homem. – Disse Tori tentando disfarçar. Que desculpa mais esfarrapada. Por sorte ele acreditou. Ficamos conversando por mais um tempo. O Moose praticava futebol, natação e adorava cães. Nossa! Eu odeio cães. Acabamos de comer.

– Acho que vou pra casa, to ficando com sono. – Disse o garoto.

– NÃO! – Gritei e ele me olhou curioso. – Quer dizer... Nós te levamos. – Falei e ele assentiu. Assim que deixei o Moose em casa, eu deixei todos os outros em algum lugar, nem me importo com eles. Principalmente com Cat e Tori, as duas estavam competindo contra mim. Fui pra casa ainda ignorando minha mãe, dormi. Acordei, me arrumei e tive uma ideia pra chamar atenção do Moose. Peguei o vestido usado no filme A Tesoura, é eu tenho ele em casa. O vesti e fui pra HA, lá troquei de roupa, pra ver se o Moose apareceria por aqui.

– Vem, vamos mostrar pra Tori e pra Jade as flores que você trouxe pra mim e não pra elas. – Disse Cat. Ah ruiva, eu vou ganhar esse garoto!

– Oi! Ouvi meu nome. – Apareci nas escadas, sendo fabulosa como sempre.

– Jade que, que você tá vestindo? – Perguntou André não entendendo nada.

– Essa é a... – Tentou Moose surpreso.

– Ah é! Esta é uma cópia da roupa que Tawny Walker-Black usou no seu filme favorito... A Tesourada. – Falei olhando diretamente pra ele. Tomara que ele note a tesoura! Cat disse que o Moose tinha lhe trazido rosas, mas que não tinha trazido pra mim, odeio flores, eu acho! A ruiva tá jogando pra valer não é? Também irei jogar! Moose ficou olhando de mim pra Cat, vamos ver quem vence. André tentou falar algo, mas logo saiu fora, ainda bem! Já tava irritando! – Olha! Essas são as verdadeiras tesouras do filme. – Falei o atraindo.

– Ah Jade, isso é muito legal! – Disse Moose vindo pra perto de mim. Cat disse que foi ela que me deu. – É! E olha como são afiadas. – Falei cortando completamente as rosas que ela ganhou. Cat ficou sem palavras. Tava na cara que eu ia ganhar delas! Tori chegou fingindo-se de desentendida. Ela tava mesmo com a camisa de Hockey? Que babaca! – Eu não sabia que você era fã de Hockey.

– Ah... Eu sou fã de Hockey há muito tempo. Olha! Tem até o meu nome aqui atrás. E não dá pra fazer uma camisa dessas da noite pra o dia. – Disse Tori. Idiota!

– É só ir naquela loja 24 horas de camiseta na... – Tentei, mas ela me pediu pra calar a boca. Droga! Eu não poderia bater nela na frente do Moose. Ela tirou dois ingressos para um jogo de um time ai. Eu pensei que tava jogando pesado, mas ela tá jogando mais do que eu. – Ela não é fã dos Kings de Los Angeles. – Falei. Mentirosa!

– Ela está fingindo! – Cat me ajudou.

– EU NÃO ESTOU FINGINDO! Han... Eu adoro Hockey. Eu sou fã dos Kings desde que eles escolheram Anzy Cooptar na primeira rodada da NHL de 2005. – Disse Tori, ela foi baixa o suficiente pra decorar um texto? Ridícula! Moose concordou.

– Ei! Você acreditou naquela conjugação tripla no jogo do ano passado em Vancouver? – Perguntou Moose, ela tava ferrada!

– Então... Gosta do meu vestido, da minha tesoura, do seu filme favorito? – Perguntei lhe mostrando a tesoura novamente. Cat tirou um hambúrguer de não sei da onde, Moose ia atrás dela. Tori perguntou se ele queria ver os lugares pela internet. Idiota, ela levou o Moose com ela. - Dá pra acreditar? Usando Hockey pra tentar fazer o Moose gostar dela. – Falei ficando do lado da Cat. Isso só foi à batalha, Tori. Eu vou ganhar a Guerra!

– Ela é tão baixa. – Disse Cat, que bom que tínhamos o mesmo pensamento.

– Bom... Eu vou bolar um plano melhor. – Falei saindo dali, já sabia até o que fazer. Depois de tirar o vestido avistei Beck e Zac conversando, eu não gostava de ouvir conversas alheias, mas eu queria saber o que eles falavam porque ouvi bem de leve o meu nome.

– Cara! Eu menti pra ela sobre uma conversa que tivemos quando Tori e eu saímos naquele encontro oposto. – Disse Beck. Continuei escondida.

– Eu fiquei tranquilo quanto á isso, você prometeu... Você sabe... Nem sei por que isso é importante pra mim, mas... É! - Disse Zac. Do que eles estavam falando? Será que era alguma promessa em que o Beck tinha que ficar longe de mim? Ou sei lá? – Mas no que você mentiu?

– Eu menti quando disse que eu amava a Jade apenas como amiga. Eu sei o que sinto por ela, só tenho que admitir pra mim mesmo que ela e eu não damos certo e que talvez... Bem lá no fundo... Eu acho que deveria tentar seguir em frente com outra pessoa. – Disse me fazendo repensar sobre tudo. Ele me amava, mas achava que era melhor mantermos a amizade? Isso era tolice! Daríamos certo sim, eu mostraria isso á ele, mas se é pra seguir em frente, eu vou tentar fazer a minha parte, apenas porque quero, porque ninguém pode me forçar a nada. Eu ficaria com o Moose, porque ele é bonito e gato demais, mas não por causa disso, eu também ficaria com o Moose porque o Beck queria que fosse assim e no fundo eu também, além de que eu iria ganhar da Tori, ela ia ver como eu ia.

– Hey Zac! – Apareci os surpreendendo. – Quero seu DVD da saga A Tesoura versão do diretor! – Lembrei que eu ainda não tinha esse DVD, e que o Zac tinha assistido comigo quando começamos a ficarmos amigos.

– Não empresto esse DVD assim Jade, é muito raro. – Disse Zac, eu o entendia.

– Eu preciso ganhar a disputa, a Tori e a Cat não podem me vencer. – Falei competitiva. – Elas querem ganhar o Moose de mim e ele é super gato e tem mãos grandes.

– Espera! Vocês três tão interessadas no mesmo cara, e esse mesmo cara tem o nome de Alce? – Perguntou confuso, assenti juntamente com Beck. – Então a Tori tá afim dele? – Perguntou como se fosse apenas ela que importasse. – Quer dizer... A Tori, você e a Cat? – Assenti desconfiada. – O DVD é seu. – Falou me puxando pra irmos pra seu armário. – Muito cuidado em? - Ele me entregou e saí dali indo pra casa. Liguei pra o Beck, meu dever era irritá-lo e descobri onde o Moose estava.

– Hey Beck! Você sabe onde o Moose está? – Perguntei apressada.

– Oi pra você também, Jade. Não, na verdade ele sumiu, nem sem pra onde ele foi, mas talvez ele volte pra a gente sair, to no Karaokê Dokie caso ele apareça e... – Disse, mas depois de ouvir isso apenas desliguei o telefone. Liguei pra Cat.

– Cat! Se arrume, nós vamos sair, pra ir atrás do Moose. – Não deixei que ela falasse algo, apenas desliguei na cara dela e fui me arrumar. Peguei meu carro e fui pra casa da Cat.

– Eu acho que ele está na casa da Tori. – Disse Cat depois que falei que Beck nem tinha o visto.

– Ótimo! Vamos pra casa da Tori então... – Falei dando meia volta. A Vega não vai ganhar essa disputa, ela nem sabe com quem tá jogando. Chegamos finalmente à casa da Tori. Toquei a campainha nas pressas antes que ela beijasse o Moose. – CADÊ ELE? – Perguntei assim que entrei na casa. Cat disse “oi”. A casa estava vazia.

– O que... Vocês... O que... Sabe eu não lembro de dizer que vocês podiam entrar. – Disse Tori.

– Não lembro de dizer que podia pegar o Moose. – Rebati. Ela não pode fazer isso! Tori se fez de desentendida. – Ai Moose, com certeza eu curto uma boa partida de Hockey. – Imitei sua voz fina e muitas vezes desconfortável.

– Ai, por favor, me leva pra partida de Hockey, Moose. EU TO DESESPERADA. – Disse Cat também a imitando, mas fazendo uma voz grossa no final. Ri de canto com isso, normalmente Cat era a boazinha, mas agora tava ficando bem mais agradável. Tori disse pela milésima vez que não falava desse jeito, mas claro que ela fala.

– Não importa! Tá monopolizando o Moose e você sabe disso. – Falei. Cat me apoiou.

– Como é que eu posso monopolizar um cara que nem está aqui? – Perguntou Tori.

– Então, onde ele está? – Perguntei desconfiada. Tori disse que Moose tinha dito que iria ficar com Beck. – Aposto que está no Karaokê Dokie. – Cat concordou dizendo que lá tinha hambúrgueres. – Então até!

– Jacaré! – Completou Cat. Saímos dali, mas Cat me puxou pela mão antes de entrarmos no carro. – Ela tá com o Moose. Joguei um jogo de detetives com meu irmão, ele comeu os dados e as outras peçinhas do jogo... – E o que isso tem haver? – A Tori tá com o Moose, vem, vem! – Disse Cat me puxando pela mão, entramos na casa e vimos Tori com o Moose. Mas que safadeza! – Eu sabia!

– Ai meu Deus, você tava certa! – Falei quase não acreditando que quem desvendou o mistério foi a Cat. Tori perguntou como descobrimos que ele tava aqui.

– Tava na cara! Quando você tá sozinha em casa, usa óculos, mas não tá usando. E... Isso... É carne seca... É comida de rapazes. – Disse Cat pegando o petisco. – E... Eu notei aquela marca super grande no assento do sofá, que tem o mesmo tamanho e forma do popô do Moose. – Ela apontou para o sofá. Boa Cat! Parece que ela se torna mais inteligente quando o assunto é garotos.

– É bumbum. – Corrigi, ninguém fala popô. Cat disse que Sikowitz falava: “popô”.

– No Canadá também falamos popô. – Disse Moose. E Tori disse que era uma fofura. Argh! Num é não! Como eu disse, garotos do Canadá são estranhos, tem nome de Alce e falam popô. – Sabem... Eu realmente devia passar algum tempo com o Beck.

– Bom, ele tá lá no Karaokê Dokie agora. – Falei sabendo da informação pelo próprio Beck. – Vem! A gente te leva. – Falei pegando no super braço forte dele. Trina chegou parecendo um lixo dizendo que estava cansada, até avistar o Moose e perguntar quem era. Tori o apresentou. – A gente vai levar ele para o Karaokê Dokie. – Falei ainda segurando a mão do garoto. Trina disse que também iria, então ela agarrou a mão do garoto e apenas a seguimos. Mas que droga! Mais uma concorrente. Argh! – Eu fecho! – Falei referindo-me a porta que Tori não deixava que eu fechasse. A Cat não era tão perigosa assim, o garoto tinha dito que gostava de hambúrgueres e ela vai e acha que ele é viciado nisso, mas a Tori essa sim é perigosa, por isso meu alarme de competitividade ficava disparando o tempo todo perto dela. Ela ficou me batendo, até que eu consegui fechar a porta, eu ganhei aqui e também vou ganhar essa disputa. Dirigi até o Karaokê Dokie com Trina babando o meu Moose. Que idiota, ela que não venceria mesmo! Assim que chegamos lá, ela puxou o Moose para uma mesa afastada, o forçando é claro.

– Parece que monopolizar o Moose é coida de família. – Disse Cat. Ela tava atacando geral hoje em? Avistamos Beck, André e Robbie se preparando para o show de amanhã. Droga!

– Olha quem são... As matadoras de ensaio. – Disse Robbie quando os três chegaram perto da gente. Beck perguntou se ele também tinha pensado nisso no chuveiro assim como a história do Xixi. – Não! Eu pensei na banheira. – Ai meu Deus!

– Vocês três tinham que tá aqui as sete. – Falou André. Droga! Esqueci que tinha que verificar as músicas pra o show!

– Ah! Grande coisa perdermos um ensaio. – Falei. Quem liga pra o Ajude ao Xixi? É idiota! Eles disseram todos os ensaios que perdemos. Droga! Tudo isso? Tori sugeriu que nos encontrássemos antes do show pra ensaiar. – É! Podemos ensaiar a canção. – Continuei, Cat assentiu também falando do show de mágica. Robbie disse que não precisaríamos nos preocupar com o show.

– A gente mudou o show todo... – Disse Beck e André completou que foi mudado pra ser feito sem a gente. Mas...

– Você não quer que eu e a Jade cantemos com você? – Perguntou Tori. É! Como assim eles não nos querem? Robbie disse que ia fazer o show de mágica como Sinjin, e o Buffy chegou dizendo que era substituto do Sinjin. Affs! Tori e eu nos olhamos, eu não queria deixá-los na mão, mas o Moose é tão bonito e eu só estava seguindo em frente como falei para o Beck. – A gente tá mal por ter deixado vocês não mão.

– E nós também. – Disse Beck e os três saíram dali. Nossa! Que besteira que eu fiz, a gente devia ter ajudado eles e agora... Ficamos sem amigos, eu acho.

– Olha! Eu não quero ser rude, mas eu devia mesmo ficar com o Beck. – Disse Moose chegando perto de nós com Trina agarrado nas costas dele. Garotos do Canadá, sempre bonzinhos.

– Devia! – Falei já que ele era amigo do Beck e estávamos tirando o lugar dele. Cat e Tori concordaram.

– Valeu! Será que alguém podia tirar essa garota das minhas costas? – Perguntou Moose virando as costas para retirarmos Trina dali. Ela ficou gritando e dizendo que amava o garoto, ela o viu agora, pelo amor! Tentava tirar a perna dela, mas nada.

– Hey Zac porque não dá outro beijo na Trina? – Gritei para o loiro que acabava de chegar. Ele arregalou os olhos e saiu correndo, Trina se desgrudou de Moose e saiu correndo atrás dele. – Você tem cinco minutos pra sair daqui antes que ela volte. – Moose saiu com pressa. Eu ri, mas eu ainda tinha que pedir desculpas ao Beck, será mesmo que preciso? Eu tinha perdido o show idiota do Ajude ao Xixi, não precisava perder o Moose. Levei cada uma das garotas em casa, pra elas acharem que sou boazinha e desisti do meu Alce e depois que cheguei em casa peguei o DVD de A Tesourada e fui pra casa do Beck. Quando cheguei lá avistei a Tori sentada perto do Moose. – Ei Vega! Que, que você tá fazendo aqui? – Eu tive a brilhante ideia de convencê-lo de que eu sou a melhor e não ela.

– Vencendo! – Respondeu Tori. O que? Ela não vai vencer nada! – Fala ai pra ela Moose, fala quem é a número 1. – Idiota!

– Ele pode dizer depois que o Moose e eu assistirmos isso... – Moose logo se levantou da cadeira e veio até mim interessado. – A Tesourada, versão do diretor com imagens nunca vistas antes, incluindo a cena em que Tawny Walker-Black come um bolo de carne feito pela irmã dela. – Ele tava chocado. MUHAHA! Eu consegui! Cat chegou dizendo “oi” com uma grelha e hambúrgueres, o que ela tá fazendo? Tori perguntou o mesmo. – E pra quê é isso? – Perguntei vendo a grelha. Ela é retardada ou o que?

– Ah eu só tava dando uma volta e... Han... Fazendo uns hambúrgueres e UAL olha vocês aqui. Alguém ai gosta de hambúrguer? – Perguntou Cat como se para o Moose hambúrguer fosse tudo, qual é? Ela nem sabe disfarçar e ele não é tarado por hambúrgueres, ele só gosta de comer alguns de vez em quando. Ela é o que? Maluca?

– Tá legal! Eu não aguento mais isso... Moose de qual dessas doidas você gostou mais? Tori, Cat ou Jade? – Perguntou Beck chegando perto de nós. É claro que seria eu! Tori tossiu dizendo seu próprio nome, depois ficou falando que foi Moose que tinha falado.

– Ele não falou. – Disse com total certeza. Cat disse que só ouviu o som da carne dela grelhando. O que? Garotas idiotas!

– Olha! Sem ofensas, mas eu gosto de garotas canadenses... – Disse Moose.

– Por quê? – Elas são estranhas e tudo iguais. Eca!

– Elas gostam de Hockey... Sabe... De verdade. – Explicou Moose. Faz sentido! – E também são maiores. – Falou olhando pra Cat. Realmente não somos tão altas como ele, principalmente a Cat. – E elas são menos estranhas que as de Hollywood. – É! Concordei com ele, elas são estranhas, mas não mais que eu.

– Bom... Eu não tava tão interessada em você mesmo. – Disfarçou Tori.

– Bom... Eu tava menos interessada ainda. – Falei assentindo. É! Eu nem queria ficar com ele e mostrar pra elas que eu tinha ganhado e muito menos mostrar para o Beck que eu posso ficar com outras pessoas.

– Bom... Eu ainda quero isso. – Falou Cat abraçando Moose, acho que ela é bem mais verdadeira que a gente, mas prefiro disfarçar a parecer magoada com o que ele falou.

– Vem Cat! Te levo pra casa. – Falei puxando sua mão e fazendo-a desgrudar do Moose.

– Não! Espera! Eu tava falando sério quando perguntei quem queria hambúrgueres. – Falou Cat e eu parei pra pensar na ideia. Olhei pra Tori que pensava o mesmo. Sentei-me e Cat começou a fazer hambúrgueres pra gente. Comemos, ouvimos o Beck e o Moose falar de Hockey, futebol americano e sobre o Canelinha, ou Canetinha, sei lá! Saímos dali e fui pra casa, e dormi. Acordei, era uma manhã de sábado, postei no The Slap.

“Em casa sozinha, sem Alce e sem qualquer outro garoto. Não estou desapontada.”

Humor: Firme

Ah! Eu estava desapontada, eu nem cheguei a beijar o Moose e ver se na real eu podia gostar mesmo dele, eu tinha mantido uma ideia na minha cabeça sobre ficar com alguém interessante pra esquecer o Beck. Mas agora fico sem Moose, isso é ridículo! Atendi a campainha que tocava sem parar e vi Tori e Cat atrás da mesma.

– Estamos aqui pra ensaiar pra o Ajude ao Xixi, nós vamos surpreender os meninos e pedir desculpas. Que tal? – Perguntou Tori. Assenti e começamos a ensaiar, pelo menos eu ia ter o show. Percebi que o número de mágica da Cat e do Robbie era fácil e depois que Tori saiu eu tive um plano.

– Ei Cat! Você podia trocar os números comigo, eu queria fazer o número com o Robbie. – Comecei a executar meu plano.

– Eu posso ficar com o três? Eu adoro o número três. – Ela sorriu boba. Do que ela tava falando?

– Números do show, Cat! – Falei e Cat assentiu. – O número de vocês é no final do show né? – Cat assentiu novamente. Ótimo! Chegara finalmente o show e fui para o Karaokê Dokie. Todos estavam lá, até o loiro tava contribuindo com o Ajude ao Xixi.

– Tudo pronto! Né? – Perguntou Cat.

– Sim! Vocês cantam juntas e eu espero chegar o final do show pra me apresentar no número de mágica. – Falei saindo dali. Avistei Moose. – Hey! Você pode ir comigo até ali, é que minha mãe me ligou e to com medo de ir sozinha encontrar ela, depois de eu dar o objeto que ela quer, a gente volta.

– Qual o objeto que ela precisa? - Perguntou.

– Qualquer um, vem logo! – Falei o puxando pela mão. Ele assentiu. Ótimo! Saímos dali com meu carro, coloquei meu telefone pra tocar e Moose apenas ficou esperando pra voltarmos pra lá. – Oi mãe. Ah você não vai vir me encontrar? Ok então. – Desliguei de mentira o telefone. Fitei o garoto super forte ao meu lado, ele ia sim ficar comigo e não ia passar de hoje. Eu ganharia daquelas bobocas.

– Podemos voltar para o Karaokê Dokie? – Perguntou meio sem jeito.

– Claro! - Falei fazendo o retorno.

– Han... Tá ficando meio tarde. Tem certeza que esse é o caminho para o Karaokê Dokie? – Perguntou estranhando. Pelo menos ele não era burro, ou talvez, já que tinha três meninas bonitas dando em cima dele e não fez nada. Bom... Duas meninas bonitas, a Tori não conta.

– ÔÔ! Acabou a gasolina. – Avisei desligando o carro.

– Ali tá dizendo que o tanque tá cheio. – Disse olhando o indicador. Ah pelo amor!

– Tente não falar. – Falei o pegando pelo queixo e esmagando minha boca contra a sua.

– Podemos comer um hambúrguer depois? – Perguntou se desgrudando de mim.

– Vamos ver. – Falei voltando a beijá-lo. Quem sabe se ele me beijar bem eu não lhe compro um hambúrguer. Passei minha língua pela boca do Moose que aceitou meio devagar. Ele tinha gosto de pastilha de maracujá, não era tão ruim, mas meus sentidos procuravam pelo gosto de hortelã da pasta do Beck. Desgrudei-me dele novamente, eu não podia fazer isso. – Vamos sair daqui. – Falei confusa acelerando o carro e indo para o Karaokê Dokie novamente. Moose não falou nada. Eu pensei que talvez eu pudesse gostar dele, mas só me interessei porque ele era do Canadá, era bonzinho, forte e lindo como o Beck e que talvez ele pudesse substituí-lo, lá no fundo eu pensei isso. Mas... Queria beijar o Moose porque queria ganhar das meninas e talvez porque eu já tava há muito tempo sem fazer sexo. Talvez fosse por isso. Ao voltar ao Ajude o Xixi. Beck me disse que Tori e Cat já tinham pedido desculpas e apenas concordei. Fiz o show de mágica e por mim tava tudo certo com os meninos, já tinha os recompensados.

– Então... Moose, pra onde você foi? – Perguntou Tori.

– Eu fui com a Jade pra... – Tentou Moose.

– Pra... Pra... Falar sobre o número de mágica. – Disfarcei saindo dali. As meninas pareceram acreditar, mas Beck nem um pouco. Mesmo assim ele sorriu, e eu sabia o que era, eu pensava como ele. Eu consegui fazer os dois, show e ficar com o Moose e mesmo assim não contei vantagem sobre ficar com ele e ganhar a aposta. É! Talvez eu esteja mudando. Mas uma coisa que eu sabia é que por mais que eu ficasse com outros caras, eu sempre buscaria algo neles que lembrasse o meu Beck. E talvez... Eu pudesse tentar de novo ficar com alguém já que eu tinha ficado com o Moose por motivos competitivos e não por diversão, mas eu estava feliz. Fui pra casa e minha mãe estava no sofá com aparência um pouco triste, ia passar direto para meu quarto quando...

– Jade! Venha aqui. – Tentei subir as escadas de novo, mas ela me mandou um olhar severo. Sentei-me perto dela no sofá. – Você falou tudo aquilo e eu não tive tempo de dizer nada. Jade eu gosto tanto de você, querida. Eu te deixo fazer tudo que você quer, por causa disso e não porque sou irresponsável e uma péssima mãe. Confesso que seu pai é muito grosso ás vezes... – Lhe mandei um olhar de “jura?”. – Ou sempre, mas nos gostamos muito e o mais importante ele te ama. Ele pergunta sobre você todas as vezes que eu volto daqui, ele ligou esta manhã, apenas pra perguntar se você estava bem mesmo depois do término com o Beck.

– Jura? – Eu estava surpresa.

– Juro! Eu sei que vacilamos tanto quando você era pequena e não podemos te culpar por ser assim sem limites e rebelde, mas esse filho que estou carregando vai ser diferente. Achamos que você era assim porque queria ser assim. – Continuou.

– Eu gosto de ser assim. – Falei sinceramente.

– E por isso não queríamos modificar você. Quer dizer... Seu pai ainda acha que você se veste muito mal e odeia esses piercings, mas eu acho que você é linda do jeito que é. Desculpe-nos por ficar todo esse tempo ausente... De agora em diante estaremos sempre aqui presentes... – Tentou novamente.

– Espera! – Suspirei com as coisas que eu ainda tinha entaladas pra falar, mas nunca tive coragem. – Eu não quero que esteja sempre presente, quer dizer... Pode continuar sendo liberal é só não dar bola para as coisas que eu faço, eu só quero que esteja por perto.

– Eu estarei sempre por perto, filha. – Ela sugeriu um abraço. Não! Odeio toque!

– Só prometa que vai cuidar bem dele... – Falei a última coisa que ainda faltava.

– Prometo cuidar dele do mesmo modo como cuidarei de você daqui pra frente. Te amo Jadelyn. – Ela me puxou para um abraço apertando. Ai! Odeio abraços apertados!

– Odeio quando me chama de Jadelyn. Argh! Me solta. Ufs! – Bufei irritada me soltando dela.

– Não odeia não. – Disse Sara fazendo sinal para que eu subisse. Na verdade eu odeio sim, mas deixa quieto! To dando um trégua pra coroa.

– O Zac tá vindo ai, quando ele chegar apenas mande-o subir para meu quarto. – Sara me olhou com a sobrancelha arqueada. – Mãe! Ele é meu amigo! Argh! Odeio isso. – Completei mal-humorada subindo para o mesmo.

Zac Smith

Cheguei à casa de Jade e toquei a campainha. Sara atendeu a porta e me mandou um lindo sorriso. Eu gosto dessa mulher!

– Meus parabéns pelo bebê. – Falei e ela me deu um abraço que retribui. Subi para o quarto de Jade, bati na porta três vezes e entrei.

– TRANCA A PORTA! – Gritou e apenas fiz o mesmo. Sentei em sua cama e retirei meu casaco preto de couro.

– O que você tem? – Perguntei não entendendo.

– Eu to confusa... – Esperei que ela continuasse, apenas fiz sinal pra que ela fosse adiante. – Com tudo. Você lembra que você me propôs que ficássemos juntos pra que eu esquecesse o Beck e você esquecesse sei lá quem?

– Sim! – Falei surpreso. – Porque disso agora?

– Porque eu fiquei com o Moose. – Fiquei ainda mais surpreso, ela não tinha ficado com ninguém por conta própria depois do Beck. – E nada... – Nossa! Acho que eu nunca vi a Jade assim.

– Você acha que foi porque talvez ele não tivesse pegada... Ou... Sei lá? – Perguntei.

– É isso! Talvez o Moose não fosse o cara certo pra que eu esqueça o Beck ou tente sei lá... – Ela me olhou de cima a baixo. Olhei pra trás, ela tava mesmo pensando nisso? – Han... Acho que estou um pouco paranoica... Nem sei por quê.

– Falta de sexo? – Perguntei sem pensar. Ok! Eu tenho que aprender a nem sempre falar o que eu penso. Isso é muito idiota! Jade ficou de olhos arregalados. – Eu não queria dizer isso, mas saiu... Eu... – Droga Zac! Na verdade, eu tava com esse problema só queria saber se ela também estava. Merda!

– Você está falando comigo sobre sexo? – Perguntou quase corando. O que era difícil!

– Não! Eu... Eu só... Acho que preciso ir. – Falei me levantando da cama sem jeito.

– Não, espera! Talvez seja isso mesmo... – Ok! A Jade tá realmente admitindo isso pra mim? – Que seja, não tem importância.

– Ah tem sim! Você sabe o que é isso pra um homem? – Perguntei. Claro que ela não sabia.

– Tudo bem... Eu tenho uma proposta. – Sentei novamente na cama. – Eu te ajudo com esse problema e você me ajuda a esquecer do Beck. Quer dizer... Talvez só fosse com o Moose que eu não senti vontade de... Bem... Com você talvez seja diferente. Não me olhe assim, Smith. – Eu sabia que ela odiava se sentir frágil ou parecer. Ok! Talvez seja loucura o que eu to prestes a fazer, mas eu precisava esvaziar minha cabeça e ela era minha amiga, nada mudaria depois né? Aproximei-me de Jade deitando-me por cima dela. - Não me beija! – Mandou. Ok! Entendido! Comecei a beijar de leve seu pescoço, minha boca foi descendo por sua barriga, descendo e descendo até chegar a sua coxa. Subi pra sua barriga de novo e trilhei beijos lá, depois coloquei minhas mãos em sua coxa esquerda a apertando. - Não aperta ai, é ruim! – Mandou novamente. Tudo bem! Ufs! Comecei a tirar minha camisa.

– Você quer que eu tire sua blusa? – Perguntei embaraçado, normalmente eu não precisava perguntar, mas com Jade eu sentia necessidade de fazê-lo.

– Tá! – Falou tirando a mesma e ficando de sutiã. Olhei freneticamente para seus seios a minha frente.

– Tá! Isso não tá dando certo. – Falei jogando a blusa dela pra que ela vestisse. Jade não vestiu e me olhou boba.

– Você que queria. – Falou irritada. – Não foi você que me propus isso há um tempo?

– Pode ter sido eu, mas isso já faz um tempo e agora não penso mais daquele jeito... – Ela arqueou a sobrancelha. – Normalmente eu não recebo ordens, eu não tenho que ficar pedindo permissão pra fazer coisas durante o que estávamos fazendo. Eu... Eu costumo sentir atração quando vejo uma mulher de sutiã na minha frente, mas eu não sinto isso com você, porque te vejo como uma irmã pra mim, satisfeita? – Perguntei quase gritando.

– Não tava sendo bom pra mim também. Ufs! Eu imagino o Beck fazendo isso e não você. Acho que ninguém vai substituir o Beck. Melhor eu parar de tentar. – Falou vestindo a blusa.

– Sabe Jade... Talvez o Beck ainda não percebeu que ninguém vai chegar a seus pés. Talvez ele só aprenda isso, quando sair com outra pessoa, igual você fez. Ele tem que sair com outra pra perceber que você é a garota que ele quer, e acho que você vai ter que esperar pra que isso aconteça. Quanto a mim... Desculpe, mas eu... Não to a fim de fazer isso. – Falei. Ela pareceu entender.

– Talvez. – Essa era uma típica resposta sua quando não queria dizer sim ou concordar com algo. Nós sorrimos. – Mas porque você mudou de ideia?– Jade e seu jeito curioso!

– Eu não sei, apenas não parecia certo. – Falei a verdade, mas uma coisa eu omiti. Não fiz isso porque a Jade não se parecia nada com a garota com quem eu imaginava fazer esse tipo de coisa, talvez seja um fetiche ou algo assim, mas... Eu via uma coisa a minha frente... Eu via olhos castanhos hipnotizantes.


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Notas finais do capítulo

Hello meus DIVOS, gostaram do capítulo? Desculpem pelo momento ZADE, eu sei que vocês não gostam, mas eu vi isso em um filme e adorei a ideia, e isso também serve pra os dois colocaram a cabeça no lugar e irem atrás de seus supostos parceiros. Eu não coloquei nenhum beijo ZADE como viram, e eles nem fizeram nada demais, então não me mate, por um lado, tudo isso foi bom né? kkk. Não vou me alongar muito por aqui okay? Mas enfim...
Fic de hoje: http://fanfiction.com.br/historia/398678/O_Que_Voce_Nao_Sabe/ (Leiam essa fic, pois é perfeita e de novo a Val por aqui né? Mas ela tem bastante criatividade e as fics são ótimas, então vale a pena conferir)
Me mande suas opiniões sobre o capítulo de hoje, eu preciso muito saber o que vocês tão achando da fic okay? Até mais, DIVOS, beijos! ;D