Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 47
Encontro ao Contrário


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, tudo bom com vocês? Eu to muito bem, obrigada kkk :P, vamos á alguns avisos antes de começarmos os capitulos?AVISO 1 = Eu to meio que ralando com a escola, porque no primeiro dia de aula eu já tive dois trabalhos chatissimos, incluindo uma peça, então... Continuarei postando os capitulos nos dias de postagem, mas... Se as coisas piorarem, eu vou ter que postar uma vez por semana, relaxem. Eu já tenho uns quatro capítulos reservas guardados, mas se eu nao conseguir aguentar a pressão da escola e da fic, já estão avisados...AVISO 2 = Curtam o capitulo, espero que gostem.Beijos! ♥ ;D*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (4º - Temporada)Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

– Você foi incrível hoje comigo, cuidou de mim de uma forma excelente. Obrigado! – Disse Beck agradecendo com seu sorriso torto. – Agora eu preciso ir para o meu RV. Tivemos um dia puxado e você já me aguentou muito por hoje. – Ele me deu um beijo na testa e ia saindo, mas o puxei de volta, sua pele grudou-se a minha e eu o beijei. Comecei a movimentar minha língua dentro de sua boca, Beck correspondia, nossa sincronia era perfeita. – Porque disso? – Perguntou desconfiado assim que o soltei.

– To acabada, meus pés doem, e meus braços e minhas costas também, sua vez de cuidar de mim, Oliver! Não que eu tivesse cuidado de você hoje... – Falei desviando o olhar. Odeio admitir que preciso de ajuda, mas agora eu precisava. - Além do mais, você fica delicioso nessa fantasia... – O olhei maliciosa.

– Claro! – Assentiu me pegando no braço. Eu odeio quando ele faz isso, fico parecendo um bebê, odeio parecer frágil, mas seus braços me envolviam de uma forma tão boa que não podia mandá-lo parar, foi ai que lhe mandei um sorriso. Tomei banho, me deitei na cama e Beck se jogou por trás de mim. Ele abaixou minha blusa pela frente e começou a fazer uma massagem em minhas costas. – Te amo! – Disse em meu ouvido, os pelinhos da minha nuca se arrepiaram. – Fico mesmo delicioso nessa fantasia? – Perguntou malicioso. Fiz que sim com a cabeça. – Isso é o que? Um tipo de fantasia estranha que você tem comigo?

– Quem sabe... Agora vista sua fantasia e volte logo... – Disse rindo também maliciosa pra ele, Beck ficava ainda mais gostoso vestindo aquilo. Ele voltou já com a fantasia rasgada na lateral me mostrando seus músculos definidos. Ele me prendeu em seus braços e mordi seu pescoço, ele também se arrepiou, eu ri de canto. – Vamos descobrir se você é tão delicioso quanto uma jujuba, Oliver. – Falei lhe jogando na cama e subindo em cima dele. Acho que eu nunca tinha lhe mostrado esse meu lado pra ele, mas não aguentei quando o vi vestindo aquilo. Aquela noite foi demais! E provei pra mim mesma que o Oliver podia ser mais gostoso que um milhões de jujubas reunidas e olha que eu detesto doces, mas jujubas se salvam.

Acordei estressada. Digamos que meus sonhos com o Oliver tinham parados e agora me vêm isso? Depois do School Friends meus pensamentos se voltaram somente para ele. Beck tinha sido tão fofo ontem comigo, e quando ele não era? Sou Jade West, eu não admitia pra mim mesmo que tinha gostado de ontem, não há um tempo pelo menos, já que eu sabia o que sentia pelo Oliver e isso me incomodava. O simples fato de eu admitir que o amo e ainda mais ficar me culpando por fazer isso. Essa situação era ridícula! Arrumei-me e antes de ir pra HA, olhei no calendário. Hoje fazia dois meses que Beck e eu tínhamos terminado. Era triste olhar para o calendário todos os dias e ver que nada tinha mudado desde dois meses atrás, eu continuava aqui, sozinha. E Beck era o estúpido que ainda não havia percebido que éramos perfeitos um para o outro. O que posso fazer? Não vou me declarar ou pedir perdão ao Oliver, ele que quiser que faça isso! Não fiz nada de errado pra ele mesmo. Não o mandei abrir aquela porta e simplesmente esquecer minha existência do outro lado da mesma. Odeio isso! E odeio mais ainda não poder fazer nada. Mas uma coisa cresce acima de todo esse ódio. Por mais que Beck quisesse ou tentasse me fazer ter raiva, à única coisa que me aborrecia nele é se ele saísse com outra garota, fora isso, eu suportava qualquer outra coisa, pois eu sempre o perdoaria, não importava o que ele fizesse, eu devo ser a única boba que sempre vê sinceridade em tudo que ele fala. O pior é que ele nem faz esforço pra nada, ele só é ele, e uma coisa que eu sei, é que ele é sincero. Bufei irritada e desviei minha atenção do calendário, abri a porta de casa, busquei meus fones de ouvido, coloquei a música no mais alto volume e segui para escola. Fui pra minha aula de Artesanato e Contra Regra e depois fui almoçar. Nada do Beck. Ótimo! Não quero vê-lo novamente, já basta o tempo que passei com ele cuidando daqueles velhos e cães, sem contar com os mendigos. Argh! A bondade dele me irrita.

– E ai! – Disse o loiro chegando perto de mim. – Como anda sua família? – Ele riu.

– Com os pés, até onde eu sei. – Foi minha vez de rir. – Porque não apareceu lá em casa ontem? – Perguntei já que tive que ir pra casa da Cat pra descontrair ou no caso, me estressar. A ruiva fala muita bobagem!

– Não deu, meu pai queria conversar comigo sobre a fazenda. Sabe... Mais e mais reformas, e como a Ashley não tá aqui, eu tenho que cuidar de tudo, mas consegui um tempo. – Falou comendo sua salada.

– Você nunca me falou da Ashley, como ela é? – Ele arqueou a sobrancelha, costumo ser curiosa, mas somente com coisas que me interessam. Sua irmã não me interessava e ele sabia disso. – Apenas falta do que fazer. – Expliquei. Fez total sentido pra ele agora.

– Como eu disse ela faz faculdade de moda em Paris, é loira e... – Tentou.

– Você me disse que o único loiro da família era você, por causa da sua mãe, ou sei lá. – Falei dando de ombros e também comendo.

– E sou! É que a Ashley também gosta de parecer com nossa mãe e parece que tá na moda ficar pintando o cabelo ou sei lá, então... – Faz sentido! – Ela vem pra casa, no final do ano, eu acho. Pelo menos é o que meu pai diz, ele fica contando os dias nos dedos pra saber quando ela volta. Sinto falta da minha irmã, mas digamos que é um saco ter que ficar aguentando meu velho babar ela o tempo todo, o pior é que ela nem liga se é tratada melhor do que eu, ela apenas não dá atenção... Enfim... As reformas vão ter que serem feitas por mim. – Zac pareceu irritado. – Como vai sua mãe?

– Você sabe, ela chega em casa... Saí e depois finge ser uma boa mãe quando tenta fazer com que eu coma de noite. Você acredita que ela faz café com leite pra mim? – Zac fez cara de nojo. Café com leite é realmente deprimente. Primeiro porque tira todo sabor do café e depois porque é leite, e numa xícara pra mim só tem que existir uma bebida. Odeio café com leite. E acho que ele também.

– HEEEYYY pessoal! – Disse Cat sentando-se a mesa. Sorri fraco pra ela. Zac apenas acenou. – HEEEY pessoal... Espera! Eu já disse isso... HAHA! - Ai permaneça comigo paciência! Por favor! – Ficaram sabendo do fêmur do gargantassauro que vai ser exposto hoje no museu das sete ás onze da noite? – Perguntou Cat.

– Isso parece ser interessante. Adoro ossos, principalmente de dinossauros. – Disse Zac e Cat sorriu. – Vamos Jade?

– Não sei! Tanto faz, se eu não arrumar nada melhor pra fazer daqui até lá. – Falei dando de ombros, eu gosto de ossos de dinossauro, mas não fiquei super animada com a ideia. - O que aconteceu com você ontem á tarde? Depois que saí da aula com a Cat você tinha sumido.

– Fui fazer o teste que te falei para aquele seriado de comédia, o cara gostou de mim... – Ele desviou o olhar. Tem uma coisa errada ai! Zac olhou de relance para a outra mesa. Estavam Beck, Tori, André e Robbie. Nem sei por que me sentei aqui, apenas queria ficar sozinha e não no mesmo espaço que Beck.

– Você odeia ir fazer os testes sem ninguém pra te acompanhar... Com quem você foi? – Perguntei sacando metade do problema.

– Com a Tori... – Cat bateu palmas, revirei os olhos. – Foi um saco, acabamos brigando e... – Olhamos pra Cat que colocava sua batata frita abaixo do nariz, como se fosse um bigode. Ai meu Deus! – Às vezes acho que Tori e eu fomos feitos pra ficar longe um do outro... Aquela garota é muito irritante e nem sei por que brigamos. – Concordei com ela, Tori conseguia ser chata ao extremo.

– CAT! PARA DE FAZER ISSO! – Gritei para a garota que tentava colocar duas batatas como bigode.

– Tudo bem! – Falou animada pegando as batatas que ela colocava debaixo do nariz e as comendo. Tá isso é muito estranho! Saí dali e fui para o corredor pegar meus materiais. Avistei André e Robbie vestidos de Pera, melhor nem perguntar. Vi Tori e a sua blusa rosa horrível.

– Oi, blusinha nova? – Perguntei rindo amigável.

– É! Você gostou? – Perguntou tolamente.

– Nossa! – Falei em tom negativo. Se ela acha que alguma coisa que ela use é bonito então não é apenas a Cat que tem problemas graves. Cheguei ao meu armário.

– Oi Jade! – Disse Cat de novo.

– Oi! – Falei abrindo meu armário.

– Quer fazer alguma coisa comigo amanhã à noite? – Perguntou me fazendo virar pra ela. Eu não queria ver esse osso mesmo e fazer coisas de meninas era bem melhor do que ver ossos de dinossauro. Espera! Não era, mas to nem ai pra o osso!

– Claro! O que? – Perguntei vendo até onde ela iria.

– Sei lá, achei que fosse pensar em algo. Você é mandona. – Falou. AAAHH!

– NÃO SOU MANDONA. – Gritei, eu odeio quem me chama assim.

– Tá bom! Mas você é... – Falou com medo. Mandei um olhar assustador pra ela. – Só um pouco. – Fez sinal com as mãos.

– Que seja! Tá! Vamos sair amanhã. – Falei revirando os olhos.

– Tá bom! Mas não podemos convidar a Tori pra ir por que... – Ela colocou a mão na boca e fez o seu famoso bico do segredo. Era o bico que ela fazia sempre que tinha que guardar um segredo e não conseguia e acabava falando.

– O que ela vai fazer amanhã à noite? – Perguntei cruzando os braços.

– NADA! Eu não sei... Ela falou pra eu não te contar. – Disse Cat. Hum... O que a Vega ia fazer escondida de mim. Eu não ligo pra vida dela, mas se ela pediu pra não me contar, então é algo de muito sério e eu sou uma pessoa extremamente curiosa.

– CINCO! – Comecei a fazer pressão na ruivinha. Agora ela iria contar sim.

– AI DEUS! – Gritou nervosa.

– QUATRO! – Continuei a contagem.

– Não conta! - Pediu.

– TRÊS! – Ela tava demorando demais.

– Eu adoro o três. – Falou bobamente alisando seus cabelos.

– Dois! – Ela não queria me ver chegar ao um. Ia ser terrível!

– Já ouviu falar da promoção dos novos Peras pads? – Começou a enrolar.

– Um! – Terminei a contagem a olhando.

– Tá bom! Tá bom! – Ela suspirou derrotada. – Tori e Beck vão sair juntos.

– O QUE? – Perguntei sem pensar. Isso era mentira! Só podia!

– Mas não é um encontro, só vão sair como amigos. – Explicou. Até parece! Primeiro: Eles já tentaram se beijar. Segundo: Agora vão sair só os dois. Terceiro: A Tori pediu pra Cat guardar segredo, o que significa que ela pretende fazer algo a mais com o Beck sem que ninguém saiba. Quarto: Eu vou matar aqueles dois, mas antes...

– Tudo bem! Já sei o que a gente vai fazer amanhã à noite. – Falei tendo uma ideia.

– Vamos ver o osso grande? – Perguntou sendo tonta como sempre.

– Não! Vamos descobrir pra onde a Tori e o Beck vão e ver se são só amigos. – Disse pegando meu caderno no armário e o fechando.

– Achei que tinha dito que eu podia escolher. – Disse Cat.

– Agora eu escolho. – Falei indo sair dali.

– Mandona. – A ouvi sussurrar.

– O que? – Perguntei me virando. Ela respondeu com um “nada”. Hum... Melhor assim! Fui pra casa e estava pronta pra dormir quando a campainha tocou. Atendi e era Zac. – O que tá fazendo aqui?

– Também amo você! – Disse me dando um mínimo sorriso. – A Cat me disse que vocês não podiam sair comigo pra ver o grande osso porque iriam fazer outra coisa.

– E vamos! E o que isso tem demais? Vamos fazer coisa de meninas. – Disfarcei.

– Não! Vocês não vão! Porque quando eu perguntei isso, ela ficou tão nervosa que quase caiu em cima de outra garota no corredor. – Droga! Eu não queria contar nada á ele, principalmente porque ele é mais esquentado do que eu, e iria querer bater no Beck por causa de mim. E se alguém tem que bater no Beck sou eu, acho que nem se quer ia chegar perto disso, ah sei lá!

– Então você sabe quando a Cat fica nervosa não é? Como você sabe? Hum... – Tentei levar para o lado malicioso pra ver se ele esquecia esse papo.

– Jade! A Cat ficava nervosa até pra escolher um programa pra assistir. Ela sempre dizia que os dois eram ótimos e ficava tão indecisa que mandava eu escolher e quando eu escolhia ela ia lá e colocava o outro. Por isso... As duas estão mentindo. Fala logo. – Exigiu! Se fosse outra pessoa, eu o ignoraria.

– Tá! Tori e Beck vão sair juntos, e Cat e eu vamos ver se eles vão mesmo ter um encontro ou se é só amizade. – Expliquei.

– O QUE? – Ele pareceu tão surpreso como eu na hora. – Ok! Tudo bem! Eu vou procurar o André ou até mesmo o Robbie pra ir ao museu comigo. – Ele saiu da casa e foi embora. Ufa! Fui dormir e no outro dia, passei a manhã inteira do computador e a tarde Zac e eu ficamos jogando vídeo game na casa dele. Nada demais! Só que eu ganhei as sete partidas. Arrumei-me e peguei o carro. Passei na casa da Cat e a ruivinha entrou no carro toda desconfortável.

– Oi Cat! – Falei amigável. Ela iria me dizer onde eles estavam. – Então... Aonde o Beck vai levar a Tori? – Perguntei dirigindo.

– Não vou dizer. – Mas que droga!

– Vamos! Cat! - Eu não contaria de novo até cinco porque tava sem saco pra seu nervosismo avançado. Parei o carro e lhe comprei um sorvete. Melhor forma de suborno com a Cat, a não ser que eu lhe comprasse uma girafa. Entramos de novo no carro e voltei a dirigir para nenhum lugar, esperando que ela me dissesse o que eu queria saber. Cat começou a lamber seu sorvete bem devagarzinho, estava dando raiva. - Então? – Perguntei impaciente.

– Obrigada pelo sorvete. – Falou continuando a lambê-lo. Ai!

– Eu comprei o sorvete pra você me falar onde a Tori e o Beck estão... – Expliquei pra que ela entendesse. Será que era tão difícil? Eu era mais suave com a Cat, se fosse com outra pessoa eu já teria a estrangulado, mas tinha horas que não tinha como ser mais paciente do que já estou sendo.

– Eu não sei onde eles estão. – Disse. Ela tinha que saber, eu acho! Baixei o vidro da janela. Peguei a bola do seu sorvete e a joguei pela mesma. Eu tinha que saber sobre os dois! – Acho que fez de propósito. – AAAHHH! Mas que inferno! É claro que eu fiz de propósito, quem não perceberia isso? Calma Jade! Ela vai contar!

– Eu te compro outro se você ligar pra Tori e descobrir onde ela e o Beck estão... – A subornei novamente.

– Se quer tanto saber, porque você não liga pra Tori? – Disse como se isso fosse fácil.

– Ela não vai falar se eu perguntar... – Espera! Mas se a Cat perguntar é claro que ela vai abrir a boca. E não é tão difícil imitar a voz da Cat, eu imito a da Tori que é horrível. – Tá bom! – Encostei o carro.

– Nós paramos... To encrencada? – Perguntou me fitando. AI! Claro que não!

– Me dá seu celular! – Mandei e ela assentiu. Ela me entregou e busquei o número da Tori nos contatos. – Agora se inclina sobre mim e coloca a cabeça no meu ombro. – Falei deixando que ela se encosta-se. Cat assentiu e assim que ela fez o que eu disse, eu tapei sua boca com minha mão. Cat começou a se debater. – SHII! Não lute! Não lute! – Falei e ela parou. Era fácil de comandar a ruivinha! Tori atendeu. – OIII! – Falei deixando a voz mais fina pra parecer com a da Cat.

– Oi Cat e ai? – Perguntou Tori do outro lado, ela parecia acreditar!

– Vocês estão se divertindo? – Perguntei ainda com a voz fina.

– É! Mas sabe, nem tanto assim! – Respondeu. Idiota! Cat ainda se debatia só que agora bem menos.

– HAHAHAHA! – Ri como a Cat. – E onde estão agora? – Perguntei interessada.

– Numa barraca de frutos do mar perto da Melrose com la Brea. – Respondeu.

– Melrose com la Brea. Tá bom! – Falei entendendo o endereço. Era perto de um hospital veterinário.

– Então! O que você tá fazendo hoje? – Perguntou querendo prolongar o assunto.

– Tchau! – Continuei com a voz fina. Desliguei o telefone, antes que ela percebesse a mentira. – Melrose com la Brea, lá vamos nós. – Falei procurando a placa de retorno.

– Você não parecia nadinha comigo. – Protestou Cat depois que a soltei.

– Ela acreditou que era você. – Expliquei.

– Não fez minha risada direito. – Até parece!

– Eu fiz sim! Você faz... HAHAHA! – A imitei novamente com a voz fina.

– Eu não rio desse jeito. – Cat parecia querer insistir nisso. Eu sei que eu estou certa, e adoro provar isso. Revirei os olhos.

– Cachorrinhos com óculos de sol. – Falei qualquer bobagem.

– HAHAHAHA... HAHA... Poxa! – Disse desapontada. Depois de conseguir o retorno, encontramos um belo de um engarrafamento. Droga!

– Eu detesto ficar presa no trânsito. A gente vai se atrasar e perder o Beck e a Tori. – Falei buzinando para o idiota que estava na minha frente. Eu iria pegar os dois no flagra. Eu tinha que estar certa, os dois poderiam estar saindo juntos há um tempão, podiam até ter um caso secreto sem que ninguém soubesse. Mas isso acabaria hoje. Cat imitou o barulho da buzina. Ai! Eu ainda tinha que aguentar a Cat!

– Eu buzinei... Igual ao seu carro. – Meu Deus! – Vamos pensar em todos os tipos de buzinas que existem, eu gosto daquela que faz “bibi”. Sabe igual aquele pássaro que faz no desenho. – Melhor aguentar ela do que ficar presa aqui. Falei o nome do papa-léguas referindo-me ao desenho que ela mencionou. - Não! Eu não gosto dele, ele é malvado com o cachorro! – Mas... Esse não é... Ufs!

– O cachorro é um coiote. – Expliquei. Por todo esse tempo ela pensou que o coiote era o herói? Meu Deus!

– OOOOOO! Ai nossa eu fui racista. – Disse não fazendo sentido. Meu Deus, eu preciso sair daqui! Buzinei mais uma vez pra o idiota da frente. Cat ficou em silêncio enquanto fiz uma manobra pela calçada que nos fez sair dali. Ainda bem que nenhum policial veio até nós. Segui pela estrada até o endereço que Tori tinha falado.

– Você não adora quando os cachorros colocam a cabeça pra fora da janela e lambem o vento? Olha! – Eu iria a ignorar, pois odeio cães, depois que fui arrastada por um eu os odeio mais ainda. Quando a olhei, ela tava mesmo imitando um cão colocando a cabeça pra fora e fazendo que nem eles. Ela começou a latir. O que tem de errado com ela?

– Bota a cabeça pra dentro, antes que eu suba o vidro e machuque você. – Mandei, eu estava mesmo prestes a fazer isso. Cat disse que já estava dentro do carro. – Agora liga pra Tori e descobre pra onde o Beck vai levar ela! – Ordenei.

– Mandona! – Perguntei o que ela tinha falado. – To ligando pra Tori. – Disse pegando o celular e suspirando derrotada. – OIII! Han... Pra onde você e o Beck tão indo? – Perguntou meio que na cara. Pelo silêncio e a cara que a Cat fez acho que a Tori tinha descoberto tudo. Fiz sinal pra ela continuar. - Quê? Mas isso é loucura?... Ela tá suspeitando. – Falou colocando a mão no celular. Peguei o celular dela.

– OIII Tori, meu irmão me trancou no armário, daí to entediada e só queria saber o que vocês tão fazendo. HAHAHAHA! – Cat murmurou algo como “desrespeitoso”.

– Han... Bom... Han... A tia do Beck ligou pra ele, e pediu pra levarmos o cachorro dela num hospital veterinário, então estamos indo buscar ele. – Disse Tori no telefone.

– AAHH que legal! Onde é esse hospital? – Perguntei ainda me fingindo de Cat. Ela respondeu. - UAU! Sherman Oaks, que legal! AAHH ai vem o meu irmão, TCHAAUU! – Desliguei o telefone. – Entra na internet e procura hospitais veterinários em Sherman Oaks, agora! – Mandei. Eu iria achá-los. Cat disse que tinha um que fechava às 6 horas, mas tinha um que abria nos finais de semana, ela disse cada endereço. Caramba! – Como sabe tanto sobre hospitais veterinários? – Perguntei curiosa.

– Meu irmão tem uma tartaruga com problemas especiais. – Falou fazendo aspas com as mãos. Será que até a tartaruga do irmão dela era doida? WOW! Segui para o endereço que Cat falou. – Eu não quero ir. – Falou quando estacionei na frente do hospital.

– Você vem sim! – Falei a puxando pra que saísse do carro, ela foi forçada a vir comigo e entrei na loja dando de cara com os dois e um cachorro. Eu sabia! – AAHH aqui estão eles.

– Ai Cara! – Disse Tori. Beck tentou dizer alguma coisa. Qual é? Eu tenho todo direito de estar irritada, eu o amava e ele queria me tratar como uma amiga, passamos momentos ótimos juntos e podíamos continuar passando pelo resto da vida. Mas não... Ele tem que estragar tudo e agora saí com a Vega em segredo.

– Agora a coisa ficou séria. – Disse um gordo com um Hamster.

– UAU! A Tori e o Beck estão aqui, quem iria pensar que eles... Quer dizer... – Olhei pra Cat que se complicava cada vez mais tentando disfarçar. – Mas que coincidência... Ah quem eu to enganando. – Disse desapontada se sentando em uma das cadeiras.

– Espera! Então, essa é a Jade? – Perguntou uma velha gorda. O que eles estavam dizendo sobre mim? Provavelmente estavam passando na cara que estavam saindo juntos e que eu era a otária que nunca iria descobrir.

– Olha Jade, eu posso explicar porque o Beck e eu... – Tentou Tori.

– Ah qual é? Como é que vai explicar que tá num encontro com o ex-namorado dela? – Perguntou um cara chinês. O que tem errado com essas pessoas? O que tem de errado comigo? Eles nem se quer estavam se beijando. Porque estou me sentindo culpada?

– NÃO É UM ENCONTRO. – Gritou Beck para o cara.

– Eles terminaram, a Tori tem todo direito de sair com o Beck. – Disse uma velha. Porque minha cabeça queria me forçar a acreditar naquela Senhora?

– Não estamos saindo de verdade! – Rebateu Tori. Ela parecia tão preocupada. Eu não conseguia acreditar que ela podia ter saído num encontro com ele. Eu queria muito acreditar que ela era a culpada, que os dois eram, mas... Nada aqui prova isso!

– Ei Beck! Qual das duas você acha mais bonita? – Perguntou uma garotinha de tranças mais atrás. Eu olhei pra ele, Tori também. Eu queria saber qual seria sua resposta...

– Vai checar o pulso da sua mãe. – Disse Beck nervoso. Ele não estava com cara de culpado, e não era. Mas que droga! Porque isso tá acontecendo comigo? Eu não consigo ficar com raiva de nenhum dos dois.

– Você não tem o direito de ficar brava com a gente, porque a gente só tava... – Tentou Tori.

– Não to! - Foi à primeira resposta que veio a minha mente. Mas eu sabia que era verdade. Eu não estava com raiva de nenhum dos dois. Eles na fizeram nada, eles estavam sentados numa clínica veterinária com um cão, isso não é coisa de um encontro. Além de que eu amo o Beck, e se ele quer sair com outras garotas não posso barrá-lo, nem sou nada dele. Antes de ele me chamar pra sair e de eu recusar várias vezes porque quis antes de namorarmos, ele saía com algumas garotas e mesmo que eu estivesse o observando de longe eu não podia fazer nada, ele não era meu antes e também não é meu agora. Porque de todas as garotas que ele já ficou, Beck me disse que eu fui à única na vida dele que ele amou, e eu ainda acredito nisso. Mesmo que tudo tenha terminado entre nós e que algumas de suas promessas foram descumpridas, eu acreditava na ultima que tenha sobrado, a que ele me ama. E é a Tori, os dois parecem irmãos, mesmo que ela seja uma garota bonita perto do meu Beck, ela parecia nervosa em querer explicar tudo e ela provou não querer nada com ele quando recuou daquele beijo. Porque ela esperaria esse tempo pra agarrá-lo agora? Isso não fazia sentido, nem pra mim que gostava de incriminá-la o tempo todo.

– Você não... O que? – Perguntou surpresa. Os dois estavam.

– CUIDADO! É UM TRUQUE! – Gritou Cat levantando-se da cadeira. Ai!

– Não é um truque... – Eram tantas coisas que eu queria dizer aqui, mas eles pareciam tão confusos quanto eu. – Eu achei que tava brava, mas agora que eu to aqui, porque que eu teria que ficar brava? – Perguntei pra mim mesma. – Nós terminamos, somos todos amigos... Bom, mais ou menos. – Acrescentei pra não assumir de cara. Mas eu gostava sim de todos os idiotas que eram meus amigos. – Qualquer um de nós, devia sair com quem quisesse. – Esclareci as coisas.

– Eu ainda acho que é um truque. – Disse Cat desconfiada.

– Não é! – Esclareci.

– Você tá bem mesmo? – Perguntou Beck chegando perto de mim. Afirmei. - Isso... Isso é bem legal! – Falou sorrindo. E como na noite que eu cedi meu lugar no Platinum Music Awards, aqui estou eu, aprendendo a ter orgulho de mim novamente. Sorri pra ele de volta sinceramente. Uma mulher chegou dando-lhes a pomada para o cachorro. Os dois agradeceram.

– A cada quatro horas é só esfregar... – Começou a mulher. Eca! Tori e Beck a interromperam dizendo que haviam entendido. Não quero nem saber os detalhes dessas coisas. Argh! – Ah oi Cat.

– Oi Marine. – Cumprimentou Cat de volta. Como elas se conhecem? A enfermeira perguntou como estava a tartaruga esquisita do irmão dela. – Han... Não muito bem...

– O que a tartaruga do seu irmão tem? – Perguntou Tori. Também queria saber, Cat não tinha dado muitos detalhes.

– Ela fica virando por acidente e não consegue levantar... – Respondeu Cat. Nossa! – É! A coitadinha fica virada de costas sem poder se virar durante horas.

– Que triste! – Falei sinceramente. Imagina alguém não poder se virar? Deve ser engraçado e ao mesmo tempo cruel. – Vem te levo pra casa. – Falei puxando a Cat sem se despedir de mais ninguém. Entramos no carro e ela ficou em silêncio até...

– Como você está se sentido? Eu to com sono! – Falou me fitando. Liguei o carro e prestei atenção à estrada. Pela primeira vez eu acho que queria falar.

– Eu to bem! O Beck e a Tori não estavam tendo um encontro e acho que nem ligo mais pra isso, eles que façam o que quiserem... – Falei sinceramente. – Acho que eu também devo sair com outras pessoas, mesmo que eu não suporte muita gente. – Se o Beck quer ser meu amigo, eu já devia agir como ele queria e como eu queria também. Ele tinha me prometido paz. Era isso que ele teria da minha parte. Ele podia sair com quem quisesse, eu acho... Até pelo menos eu ver a cara da pessoa, mas eu sabia que o amava e eu sabia que as três palavras que ele me dizia era pra valer, ele podia sair com quem quisesse, ele não sabia ainda, mas... Eu seria a única. Porque eu fui à única pra quem ele disse: “Eu te amo!” – Me sinto segura, isso é estranho porque eu nunca me sinto assim e... – Olhei pra Cat que já estava dormindo. Nossa! – Ainda bem que você não ouviu nada, seria uma perda de tempo mesmo. – Falei a deixando dormir, até sua casa pelo menos. Depois que Cat se mandou, finalmente cheguei em casa, encontrei minha mãe sentada no sofá como uma estátua.

– Jade! Que bom que chegou... Onde estava? – Perguntou como se eu fosse mesmo responder. A ignorei. – Preciso te contar uma coisa... – O que? Vai ver ela tava traindo o papai, isso não seria uma catástrofe. – É um assunto sério. – Fiz uma cara pra ela, incentivando ela a continuar. – Eu... Eu... Eu estou grávida. - O QUE?

Zac Smith

Cheguei a Hollywood Arts finalmente. Já que as garotas não queriam ir comigo, eu vou sozinho para ver o grande osso. Porque eu estava na HA? Eu respondo! Porque os meninos tinham sumido e aqui foi o último lugar que os viram.

– ALGUÉM AJUDA A GENTE! – Ouvi gritos vindos do palco onde costumava serem os shows das festas daqui da escola. Subi e avistei Robbie e André vestidos de Peras gigantes. Tá! Se é assim que eles passam o tempo, eu não ligo, cada um tem sua mania!

– Bom... Gente eu vim perguntar se alguém não quer ir ver o grande osso comigo? – Perguntei receoso. Acho que eles estavam bastante ocupados.

– ZAC! ZAC! MEU DEUS! AJUDA A GENTE! – Gritou André e apenas ofereci minha mão e eles se levantaram e vieram me abraçar. – Ficamos aqui por horas, por causa do Robbie... Aliás você tem um taco de beisebol? – Perguntou.

– Han... Tenho um no carro. – Expliquei ainda tentando entender porque os dois estavam vestidos assim. Ajudei André e Robbie a tirarem a fantasia, e depois dei o taco de beisebol que André havia pedido. Ele ficou correndo atrás de Robbie e eu fui pra casa. Gente estranha! Fui dormir, afinal ninguém foi comigo ver o grande osso do gargantassauro. Acordei rapidamente, me arrumei, comi e fui pra HA. André e Robbie contaram como ficaram presos lá em cima pra nossos amigos, se é que pode se dizer dessa maneira. Não dei bola, não quero saber de nada que envolva o Robbie. Fui para as minhas aulas de Efeitos Especiais e Produção de roteiro, almocei sozinho, tava a fim de ficar sem ninguém por perto. Assisti a minha última aula de Design de Figurino e quando ia para o estacionamento encontrei Tori na parada do ônibus. – Sobe ai, te dou uma carona. – Ela cruzou os braços. – Ok! Já entendi que está brava comigo pela briga que tivemos, mas eu não entendi porque você ficou brava de repente, então... Você também tava errada.

– Tudo bem! Desculpa. – Pediu entrando no carro.

– Está desculpada. – Falei sorrindo esperto.

– Sua vez de pedir desculpas. – Falou.

– Não! Não! Digamos que já estou fazendo isso lhe dando essa carona. – Falei dirigindo, eu odeio admitir essas coisas, principalmente quando estou errado, então... Não iria pedir desculpas á ela. Não, não! – Mas antes de irmos a sua casa, preciso parar em um lugar.

– Jeff o tatuador? – Perguntou Tori olhando a placa do lugar assim que chegamos. A sala de espera estava vazia, mas dava pra ouvir o motor ligado e alguns gritos da pessoa que estava sendo atendida por Jeff, por isso esperamos.

– É onde eu fiz minha tatuagem... – Ela ficou surpresa. – Ok! Metade da população feminina da Hollywood Arts já a viu quando eu estava na educação física. – Expliquei, ela continuou com a mesma expressão. – Tá bom! É essa aqui. – Falei levantando minha blusa e lhe mostrando a tatuagem. Ela nunca tinha visto já que no dia da peça, por mais que eu tivesse ficado de sunga, a tatoo tinha sido coberta com maquiagem.

– Nossa! É muito bonita! – Sorri ajeitando a camisa. – Mas, porque aranhas?

– Quando eu era pequeno eu adorava aranhas, quer dizer... Eu ainda adoro, mas meu pai não me deixa criar aranhas e muito menos fazer tatuagens. E como sempre faço o que é proibido e como já tentei entrar com uma aranha dentro de casa e ele viu... Prefiro fazer tatuagens. – Ela riu.

– Quantas você tem? – Perguntou encostando-se ainda mais à cadeira.

– Tenho duas, mas a outra não posso te mostrar. – Ela fez uma careta como se perguntasse o porquê. – Porque é em certos lugares que você só iria ver se eu estivesse de sunga ou cueca, ou talvez nem assim. – Os olhos de Tori se arregalaram. Eu ri de sua expressão. – A tatuagem é de um raio. Sou fã da saga Harry Potter. – Tori pareceu não entender. – Minha nossa! Você nunca assistiu, não é? Tudo bem! Um dia eu te mostro.

– A tatuagem? – Perguntou com os olhos arregalados. O que a fazia pensar que eu mostraria a tatuagem pra ela? E porque ela ainda estava pensando nisso? Dei de ombros.

– Só se você quiser... – Falei rindo quando percebi que ela parecia mesmo ter acreditado. – É brincadeira. – Falei e ela se acalmou. Por um momento bem estranho eu imaginei que eu não estivesse brincando e que eu queria mostrar o meu raio pra Tori. Porque isso passou pela minha cabeça? É tão idiota! Expulsei o pensamento! – Na verdade eu falava da saga, você tem que assistir. Quantas tatuagens você tem?

– Han... Tatuagens? Bem... Isso não pra mim. – Disse desconfortável.

– Ah qual é? Você nunca se arriscou? – Perguntei e ela pareceu procurar em sua mente algo que tenha feito de errado. Eu vivo fazendo algo de errado, se alguém tivesse feito essa pergunta a mim eu teria dito milhões de coisas.

– Uma vez eu fui ao Clube do Gorila. – Disse como se isso fosse se arriscar demais.

– Eu já fui lá! Acabei levando um soco daquele gorila, mas depois eu descontei batendo nele com aquela banana de sua jaula. – Ela riu. Ri junto. Era divertido ficar com ela. Lá vem eu de novo! – Você devia fazer uma... – Apontei para a porta da onde vinham os pequenos gritos e Tori negou com a cabeça. – Qual é? É muito bebezona pra isso?

– Eu não sou bebezona! – Protestou.

– Ah é sim! Qual é? Uma tatuagem de nada. – Falei e ela pareceu se irritar.

– Eu vou fazer uma tatuagem... – Sua voz fraquejou. – Escolha qualquer uma que quiser. – Nossa! Isso me surpreendeu, ela ficava toda estressadinha e bonita. É impressão minha ou a temperatura tá subindo aqui? Sei lá! Como se fosse um calor interno!

– Jeff, quais são as tatuagens que mais saem aqui? – Perguntei quando o cara galego e meio calvo, com os dois braços tatuados saiu da sala.

– E ai Zac! Bom... As tatuagens que mais saem são as com nomes de casais. – Explicou e arqueei a sobrancelha pra Tori.

– Eu acho tão lindas, as tatuagens de casais. – Falou sonhadora. – É como se eles marcassem o amor deles na própria pele, porque sabem que aquilo vai durar pra sempre como a tatuagem... – Ela pigarreou um pouco.

– Pra mim isso é uma grande babaquice. Imagina alguém marcar o nome de uma pessoa no próprio corpo? Só se a pessoa fosse realmente louca por aquela pessoa. – Dei minha opinião. – Faça aquela ali nela. – Apontei para uma rosa. Tori pareceu tremer de medo. A Observei. Dava pra ver seu nervosismo logo de cara. Quando Jeff ligou o motor pra fazer a tatuagem, Tori levantou-se da cadeira às pressas e saiu correndo pra fora da sala. Jeff e eu rimos assim que nos olhamos.

– Valeu parceiro! Outra hora eu venho aqui fazer uma tatu, ok? Só vim mesmo te dar um oi e ver algumas no mostruário. Agora me dá licença que eu tenho uma morena pra cuidar. – Falei rindo e ele riu junto. O ouvir me desejando sorte com minha namorada. Iria voltar e lhe dizer que eu não era namorado de Tori, mas... Ele já tinha se mandando pra dentro da sala de novo. Deixa como está! Aproximei-me do carro e vi Tori dentro com a cabeça baixa. Entrei no mesmo e o liguei.

– Anda! Fala que eu sou uma covarde. – Disse ainda de cabeça baixa.

– Você não é uma covarde. Uma covarde diria de primeira que não queria fazer nada e você pelo menos tentou... – Ela me olhou com aqueles lindos olhos grandes e castanhos. Os fitei por um momento e me perdi. Sem querer meu braço bateu na buzina e eu consegui me concentrar. Chacoalhei a cabeça pra voltar com meus pensamentos normais. O que aconteceu aqui? Minhas mãos suavam e eu nem tinha percebido. – O que te assustou? O barulho do motorzinho? – Perguntei já dirigindo.

– Foi sim! Aquele troço parece que vai furar minha pele. – Falou de um jeito engraçado, eu ri. Logo chegamos á sua casa. – Zac! Somos amigos, não é? – Perguntou saindo do carro.

– Eu diria que somos conhecidos... – Falei e ela por um momento me pareceu triste. – Mas eu estaria mentindo se dissesse isso. Sim Tori, nós somos amigos. – Ela sorriu e entrou em casa. Fiquei parado lá por alguns segundos. Eu não devia querer ser amigo dela, sabe... Mas... Ela era tão legal e... Pare Zac! Qual é? Eu já falei pra ela que éramos amigos, agora não preciso ficar falando mais sobre o assunto. Fui pra casa, antes que eu ficasse mais e mais gay. Ufs!


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Notas finais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, gostaram do capitulo? kkk :P kk o Zac é fofo né? kkkk meu Deus, que barriguinha em? kkk gostaram da aranha? kkkk quem nao queria uma aranha dessas? kkkk *parei que tá feio*. E essa novidade da mãe da Jade em? O que será que vai acontecer... Sabemos que a Jade não é tão chegada a infância dela... Será que ela vai aceitar um irmão? Veremos... Que raio era aquele do Zac nas partes baixas em? kkkk meu Deus que safadeza, mas a Tori bem que queria ver o raio aushauhshuas. Espero vocês no próximo :)Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/397436/Reconquistar_Voce (Hey gente, essa fic é da Vallery que pra mim já é considerada uma grande escritora daqui do NYAH com ideias fantasticas, então... quem quiser ler essa fic perfeita, vai no link acima) Beijos. até sábado. amoris ;D