Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 34
O Clube do Gorila


Notas iniciais do capítulo

HEEEY MEUS DIVOS, tudo bom com vocês? Comigo vai tudo bem (se alguém quiser saber) então... Tenho algumas coisas pra dizer, primeiro, novamente eu não sei se vou poder postar na terça-feira de novo, ainda é semana de provas e to estudando pra valer, então... Me desculpem, mas vamos ao capitulo. Vocês já viram o video que a Liz postou cantando junto com o Avan? A Annie me mostrou e cara, tomara que eles voltem :)
Sobre o episodio "1ª de abril", digamos que esse episodio é louco e como o tema aqui é "não seja rigido, pois cenas serão mudadas", então eu irei escrever o capitulo bem diferente do episodio, que não tem como a gente entender, mas claro que não fugirá no tema 1ª DE ABRIL!
HEHEM Olha o gif ><
Enfim, boa leitura!
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (3º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Beck Oliver

Acordei com extrema dor de cabeça. Jade não estava do meu lado. Desci ás escadas e a avistei jogada no sofá tomando café, ela estava linda.

– Jade! Aconteceu alguma coisa? – Perguntei preocupado me sentando ao seu lado.

– Não! Só estou pensando... – Hum! O que seria? – No que Zac falou, será que estávamos mesmo drogados? – Perguntou desligando a TV e me encarando.

– Não sei! Talvez a gente nunca saiba, mas temos que admitir que sua teoria tenha uma pouco de razão e que também, não estávamos normais. – Falei o que pensava.

– Pode ser! – Deu de ombros.

– Então... O que a gente vai fazer hoje? – Perguntei e ela recebeu uma mensagem. – O que foi?

– É da Cat! Ela tá na escola com o Sikowitz e a Vega. Parece que Sikowitz ta ajudando Tori com alguma coisa, não ligo, mas o que será que a Cat tá fazendo lá? – Perguntou.

– Não sei! No que a Tori ta precisando de ajuda? – Perguntei interessado, talvez eu possa ajudar, acho que foi uma péssima ideia eu ter dito isso.

– Não sei, Oliver! Não quero saber e se você quer tanto saber, porque não me larga aqui e vai cuidar dos problemas da Vega. – Nossa! Essa doeu!

– Não quero fazer isso, quero ficar com você, mas se quer tanto que eu vá ajudar a Tori, eu vou. Adeus! – Falei subindo ás escadas.

– NÃO! O que pensa que ta fazendo? – Perguntou aos berros.

– Estou brincando com você. – Falei voltando e lhe dando um beijo, ela mordeu levemente meu lábio inferior e minha língua fez os movimentos, sua boca se desgrudou da minha.

– O que vamos fazer? – Voltou à pergunta inicial.

– Eu tava pensando em um passeio romântico, a gente podia almoçar no restaurante do Karaokê e depois dar uma passada no parque, a gente caminha e... – Tentei fazer uma proposta romântica.

– Não! Porque quer ir ao Karaokê Dokie? Quer ver aquelas garotas idiotas de novo? Ou vai ver quer paqueras algumas meninas de lá. E eu não vou a nenhum parque idiota. – Respondeu arrogante. Iria questionar. – SHI! – Fiquei calado. Affs! – Que tal se fossemos ao cemitério de novo? Com a Cat falando o tempo todo não deu tempo de me concentrar no meu livro de Espíritos. – Falou para irmos ao cemitério de novo como se a primeira vez tivesse dado certo. Qual é? Quem quer ir a um cemitério no domingo?

– Jade! Não! E se... – Ela bufou irritada. – Fossemos ao cemitério agora de manhã, e ao parque que eu propus a noite... E depois disso... Você me deixa ajudar a Tori? – Perguntei esperando já a resposta negativa.

– Tá! Mas só se ela precisar de ajuda. – Concordou. O que? – Agora vá se vestir, Oliver. Vou tomar banho aqui embaixo mesmo. – Disse indo para o banheiro. Nossa! Eu ainda estava absorvendo a informação. – VAI LOGO! – Gritou e corri para o banheiro. Depois de tomar banho, fomos ao carro. – Vamos para o Nozu!

– Eu não quero ir ao Nozu, ás vezes eu preciso comer comida gordurosa. – Protestei.

– VAMOS! – Gritou e liguei o carro, é Beck, parece que vai ser comida saudável e colorida. Chegamos ao Nozu e estava lotado, nenhuma mesa a vista. – Dirija pra qualquer restaurante boboca. – Mandou e fomos de novo ao carro. Fomos a um que era o mais perto possível. Sentamos-nos e uma garçonete morena e com o uniforme bem apertado chegou a nossa mesa. - Chama o gerente! – Pediu Jade. O que foi? A garota veio acompanhada do gerente. – Não tem ninguém feio pra atender a gente não? – A garota piscou pra mim, desviei o olhar.

– O Borloof é o cara mais feio daqui. – Nossa! E eles dizem isso para os clientes? Borloof parece nome de bebida. – Mas ele é de outro País.

– Ele consegue entender tudo que está no cardápio? – Perguntou e o gerente assentiu. – Traga-o pra cá. – Mandou Jade e o tal Borloof chegou nos atendendo falando uma língua muito, muito estranha, é ele é feio mesmo. Depois de nos atender, Borloof deixou nossa mesa e Jade me encarou.

– Porque fez isso? – Perguntei já sabendo a resposta.

– Porque não quero que garotas fúteis e idiotas se aproximem de você... – Respondeu irritada. Borloof voltou com nossos pratos.

– Você não deveria ser tão ciumenta a esse ponto. – Aconselhe-a enquanto comia.

– Talvez se você fosse feio como o Borloof eu não precisa ser assim. – Jade falou isso não deixando de me encarar.

– Se eu fosse feio como o Borloof, você não me namoraria. – Comi mais um pouco.

– Você que pensa! – Tá! Isso deve ter sido a melhor coisa que ela já disse.

– Então se eu fosse feio, mas continuasse com minha personalidade que você ama, você estaria comigo? – Perguntei moldando a pergunta. Porque tenho certeza que foi isso que ela quis dizer.

– Talvez! – Falou tudo, comi minha comida e saímos dali. Eu ainda com um sorriso enorme no rosto. Dirigi até o cemitério. Jade procurou a melhor lápide e se sentou perto dela. Apenas observei. Ela tirou o livro que Zac deu de dentro da bolsa e o abriu em alguma pagina especifica. Isso não iria dar certo. Por quê? Porque o cemitério estava cheio de gente, isso ai, as pessoas vinham em dia de Domingo visitar seus familiares. O tempo passou e Jade não conseguia se concentrar no que sei lá que fosse. – Vamos! Beck! Não dá pra se concentrar aqui, essas pessoas idiotas ficam passando pra cá e pra lá, essas pessoas nem estão vivas e elas ainda insistem em ficar visitando-as. Além do mais, elas me olham como se eu fosse estranha. – HAN?

– Mas Jade, isso é estranho! – Falei e ela me jogou um olhar que me fez ter medo. Peguei sua mão e saímos do cemitério, já era quase noite. – Que tal irmos para o parque? – Falei ainda planejando um passeio legal, talvez desse tempo de planejar um piquenique. Ela deu de ombros. Fomos ao meu RV e comecei a fazer os sanduiches e pegar mais algumas coisas pra colocar na cesta. Chegamos finalmente ao parque e meu passeio iria com certeza superar as expectativas dela. Forrei a toalha de piquenique. Nossa como esse lugar ta deserto! Jade se sentou, peguei uma uva e coloquei em sua boca, ela sorriu. – Me diz uma coisa que você gosta?

– Hum... Ver o Robbie ou qualquer outro sofrendo... – Nossa!

– Agora minha vez... – Pedi.

– Tá uma coisa que você gosta... – Pediu.

– Gosto ou amo? – Perguntei rindo.

– Tanto faz... Hum... Ama... – Disse dando de ombros.

– Você! – Sorri, ela sorriu também e se sentou em meu colo, me beijou compulsivamente, retribui, parei e distribui beijos em seu pescoço. Peguei outra uva e ia dar em sua boca quando seis caras apareceram.

– Ih! Ele ta dando uvinha pra namorada dele. A gente também quer uva! – Disse uma cara estranho. Jade levantou e por um momento achei que ela ia enfrentá-los, me levantei para ajudá-la se precisasse.

– Corre, Oliver! – Falou e saiu correndo, o que? Corri atrás delas e três dos seis caras correram atrás de nós, os outros pegaram a cesta. Corri o mais rápido que pude e entrei no carro. Liguei o mesmo rapidamente com Jade dentro e fomos rumo a algum lugar. Parei o carro numa rua movimentada. – Esse... Foi o melhor passeio... De todos os tempos. – Zombou Jade cansada, estávamos com a respiração acelerada. Odeio quando ela zomba de mim. Meu telefone tocou. Uma mensagem de Tori, Jade viu de quem era e fechou a cara apenas olhei a mensagem.

“Se você e Jade quiserem jogar cartas com a gente, venham aqui pra casa.”

Mostrei a mensagem á ela e Jade revirou os olhos, Tori também tinha convidado ela e Jade já estava pronta pra gritar ou me xingar por receber uma mensagem de Tori apenas me convidando. Dirigi até a casa de Tori e nossos amigos estavam na mesa. Cumprimentamo-nos e sentamos a mesa. Quer dizer, eu cumprimentei. Talvez a noite ainda fosse legal. Robbie e Jade passaram a vez, André apostou seus doces vermelhos, Cat dobrou os de André e comeu um amarelo.

– Você tem que colocar no bolo. – Disse André apontando para o bolo cheio de MM, Cat assentiu e tirou o que ela estava comendo e jogou no bolo. Eca! To fora!

– E ai, quando é sua audição pra o filme? – Perguntou Robbie.

– Terça... – Falou desanimada, André perguntou se ela estava preparada. – Eu achei que tava até o Sikowitz falar que minha audição tá ruim porque eu não me arrisco. Dá pra acreditar nisso? – Perguntou como se não fosse obvio. Apenas concordamos. Ela era segura demais! – Mas eu me arrisco. Tipo ontem na escola, tinha uma fila enorme para o banheiro das meninas, então eu entrei direto pra o banheiro masculino. É, pois é! – Nossa! Robbie perguntou se ela tinha usado. - Não! Tava imundo lá dentro, qual é o problema de vocês? – Perguntou nos acusando. Eu não sou nojento.

– Estamos jogando cartas, você tá dentro ou fora? – Perguntou Jade. Tori não sabia o que falar.

– Ela tá dentro! – Falei apostando por ela. Trina chegou perguntando se tinha chegado algum pacote pra ela. Qual é? Tori negou e Robbie perguntou o que ela tinha comprado.

– Eu comprei aquelas sapatos Fazzini novos com saltos de 25 cm. – Nossa! Pra que isso tudo? Isso era muito alto!

– Quem usa salto de 25 cm? – Perguntou Jade, estava mesmo me perguntando a mesma coisa!

– Gente incrível como eu. – Respondeu. Jade revirou os olhos. Como Trina pode se achar tanto? Tori sugeriu pra ela ligar pra empresa de entrega. – Porque você não vem ligar? – É! Ela tinha algum problema. André perguntou de quem era a vez.

– Minha! Eu to dentro. – Falei apostando. Talvez eu ganhasse. Trina se queixou por ser atendimento eletrônico e colocou no viva voz, uma voz eletrônica soou pela sala.

– Desliga o seu viva-voz! – Mandou Jade.

– Porque você não vem desligar? – Isso foi uma ameaça? Porque não fazia nenhum sentido! Eu não sei como Jade ainda não tentou quebrar a cara de Trina. Robbie pediu pra Jade jogar.

– Eu aposto cinco vermelhos, duas amarelas e aumento 14 azuis. – WOW! Todos admitiram ser muito alto, alto pra caramba! Ela devia estar com cartas muito boas pra apostar desse jeito. Apenas Robbie e André não desistiram. Tolos! Trina começou a falar o código do pacote bem alto. Mas que droga! – Quatorze azuis Robbie, tá nessa? – Perguntou Jade com seu jeito intimidador. Robbie alegou ter cartas boas, mas não tinha quatorze azuis e nem André. – Então, vamos tornar isso interessante. – Conheço esse olhar.

– É! Vamos nos vestir de piratas. – Disse Cat, ai meu Deus! Todos a encararam.

– Se um de vocês vencer, ficam com tudo, mas se eu vencer, ganho a hora do martelo. – HAN? Os garotos perguntaram o que era isso, eu também queria saber. Essa é nova pra mim! – Por uma semana, toda vez que eu vir vocês e disser: Hora do Martelo. Tem que fazer a dança do Martelo. – Eles concordaram. Isso não iria dar certo pra eles. Iria avisá-los, mas Jade ficaria com raiva de mim e além do mais seria engraçado, seja lá o que for dança do martelo. – Ótimo! Eu tenho, três rainhas. – Mostrou suas cartas, nossa!

– CANASTRA! – Disse Robbie pegando os doces.

– A gente não tá jogando Canastra. – O lembrei.

– Ah! Então eu perdi feio. – Disse deixando os doces no lugar. Ai só você Robbie!

– UHHHUU! É bom prepararem sapatos de dança. – Disse Jade animada pegando os doces. Trina voltou ainda falando o código do pacote, isso não acaba não?

– Bom... Porque tenho que me arriscar pra ter uma boa atuação? - Perguntou Tori.

– Porque atuar tem a ver com sair da sua zona de conforto, com levar suas emoções a outros níveis. – Expliquei o que eu entendia.

– Ah! Eu sou o Beck, eu sei atuar, eu falo bonito. – Jade falou zombando de mim. Eu sabia que ela ainda estava irritada pela furada de nossos passeios.

– Não entendo porque não podemos fingir que somos piratas! – Ai Cat! Robbie se elegeu pra se vestir de pirata com ela. Ele pretendia mesmo fazer isso? – Não! Não gosto de como você imita um pirata. – Nossa! Essa doeu! Então ele deveria imitar muito ruim mesmo, pra até a Cat não gostar...

– Tá bom, então eu preciso aprender a me arriscar. O que, que eu faço? – Perguntou Tori.

– Porque você não leva ela pra o Clube do Gorila? – Sugeriu Jade, eu sabia que ela queria que Tori se desse mal, apesar de que a sua ideia não era de todo ruim, mas suas intenções eram péssimas. Ela não ligaria de eu ir sozinho com Tori para o tal clube se ela soubesse que Tori poderia se machucar profundamente. Não concordamos.

– Eu to sim! Eu adoro animais, Clube do Gorila o que, que é isso? – Perguntou rapidamente já que André disse que ela não estava preparada, eu conhecia o gene da Tori, com certeza iria querer provar que ele estava errado. Lembro-me bem do Clube do Gorila, fui com Jade em nosso primeiro encontro. Quando havia notado de verdade que ela era diferente de todas as outras, então resolvi levá-la pra um lugar de onde pudesse talvez se encaixar, talvez foi isso que fez nos aproximarmos.

– É um lugar maneiro, com um monte de coisas legais pra fazer. – Explicou Jade de forma errada.

– É! Coisas legais que vão te detonar. – Avisou André.

– Ei eu não tenho medo de ser detonada. – No Clube do Gorila ela vai ter sim.

– Tori! Confie em mim. O Clube do Gorila é um lugar perigoso. – Lembro-me que quando fomos pela primeira vez. Jade conseguiu passar pelas bolas de ferro e ela me incentivou a passar pelo gorila, e como eu queria impressionar, fui lá, mas fui arremessado pra longe, depois disso quebrei meu braço esquerdo e tive que usar gesso. Minha sorte, Jade cuidou de mim e nos aproximamos, claro que ela cuidou com o seu jeito de cuidar. Trina voltou falando os números e letras do código, ainda?

– Você quer parar com isso? – Gritou Jade. Trina mandou Jade ficar quieta porque a empresa estava quase dizendo onde estaria seu pacote. O robô que falava com Trina disse que o pacote foi entregue ás 8:21 da noite, Robbie disse que agora era 8:21. Que estranho!

– AAII! Eu não to vendo meu... – Gritou Trina histérica, mas ao atender a porta foi atingida por seu pacote. Foi uma porrada bem feia!

– O seu pacote chegou! – Disse Tori, nós rimos baixo pra ela não se zangar. Trina não ligou e subiu com o seu pacote, ainda gritando histérica.

– Agora, me deem licença, mas vou dormir. – Disse Tori e ia subindo ás escadas.

– Vai se preparar pra o Clube do Gorila? – Perguntou André.

– É! Vou sim. – Falou e rimos. Saímos todos de sua casa e estava levando Jade pra sua casa.

– O que, que foi aquilo? Você tava zoando com a minha cara? – Perguntei.

– Claro! Você que foi o gênio dos passeios, os dois foram horríveis, Oliver. – Protestou.

– Eu só procurei agradar, mas se acha que foi ruim, só é não sair comigo, amanhã levarei Tori para o Clube do Gorila e não quero que vá. – Falei.

– Você é um idiota! – Disse saindo do carro, mas ainda nem tínhamos chegado.

– Jade... – Chamei sua atenção enquanto ela caminhava na rua escura. A acompanhava com o carro. – Você concordou em que eu ajudasse a Tori, e depois que eu ajudá-la eu prometo que vamos sair juntos. – Falei e ela apenas entrou no carro. – Uma perguntinha... Porque você não parte pra cima da Trina? Ela é irritante, e tem tudo que você odeia, além de ser uma Vega. – Perguntei curioso percebendo que ela já estava mais calma.

– Porque prefiro deixar ela ter que sofrer sendo ela mesma. – Nossa! Parece que ela sempre tem uma resposta. Ela saiu do carro ao chegarmos a sua casa. Deu-me um selinho, eu merecia mais, mas não era uma boa hora pra falar isso. Fui pra casa e dormi assim que cheguei ao RV. Acordei determinado a ajudar Tori, era segunda-feira. Arrumei-me e fui pra HA, depois de saber que Jade iria com seu carro. Cheguei a HA e avistei uma Trina com sapatos vermelhos altos e exagerados segurando na cabeça de Sinjin pra não cair. Garotas! Vai entender! Fui para meu armário e depois para a aula de Álgebra e depois Geografia, os professores apenas fizeram uma revisão. Eu já sabia! Estava mais preocupado com Jade, ela tava ficando cada vez mais ciumenta e possessiva, eu sei que ela já era assim antes, mas agora, ta sendo exagerada. Pensando nela, Jade me mandou uma mensagem.

“Porque não veio falar comigo ainda? Quero te ver depois da aula!”

Respondi simplesmente.

“Eu te disse, vou para o Clube do Gorila com Tori, e você concordou.”

Eu sei, não custava nada eu ir vê-la, mas era isso que ela queria, além do mais, foi ela que não quis vir comigo no carro. Se ela quiser vai ter que vim me procurar. Depois que as aulas acabaram, avistei Tori, a chamei para o carro. André e Cat também. Recebi mais uma mensagem de Jade.

“Ótimo! Fique com a Vega, vou me divertir com o Robbie fazendo a dança do martelo.”

Nossa eu tinha me esquecido dessa dança maluca! Talvez ela se ocupasse. Tori não falava nada durante o caminho, acho que estava nervosa. Chegamos finalmente ao Clube do Gorila.

– Beleza! Não é tão ruim, o lugar até que parece divertido... – Disse Tori e um cara foi arremessado pra longe pelas bolas de ferro. Ai! Doeu eu mim! Outro cara quase caia do coelho mecânico que soltava fogo e o outro era espancado pelo gorila. É, eu sei o que é isso! – As pessoas saem vivas daqui, certo? – Perguntou preocupada.

– Ás vezes! – Respondi olhando mais uma mensagem de Jade.

“Você já notou que ninguém viu o Zac esses dias?”

Qual é? Ela tava mesmo preocupada com Zac? Tá, eu também posso estar, mas o namoro deles vai bem, eu acho. Uma cara fortão apareceu com os contratos mandando a gente assinar, Tori perguntou por quê.

– Isso diz apenas que se você tentar um dos desafios deles, você não vai processar o Clube se... Morrer. – Expliquei assinando. Tori perguntou ao cara se as pessoas se machucavam muito aqui e ele respondeu que sim. Ela parecia assustada.

– AAAHHH! O coelho tá disponível... – Gritou Cat puxando André, ele tentou dizer que aquilo era perigoso. – COELHINHO! – Tarde demais! Tomara que ela não se machuque.

– Então... Qual brinquedo eu devo tentar? – Perguntou Tori nervosa.

– Sabe eu realmente não acho que você deva tentar algum deles... – Muito perigoso! Tori disse que queria se arriscar. – Só vir aqui é um risco. – Verdade! – Confie em mim, esses brinquedos não são pra garotas doces e meigas... – Expliquei a mais pura verdade. Jade gostou daqui quando a gente veio, ela nunca se machucou mais também nunca foi em todos os desafios, eu não deixei, afinal, ainda me lembro o que aconteceu comigo e com o gorila. No momento que falei, ouvimos os gritos de Cat, ela tava se divertindo bastante no coelho e em também contradizer minha frase. Ela tava indo super bem, mas acho que ela não sabia que aquilo podia ser perigoso. Tori disse que queria tentar as bolas da dor. – Não, não, nada disso! – Impedi-la, aquilo era perigoso. – Se aquelas coisas te acertam, elas machucam.

– Eu não tenho medo, eu gosto de me arriscar. – Falou tolamente, ela ia quase caindo quando tropeçou em um travesseiro. É! Isso não iria dar certo! Tentei segurá-la, mas não deu certo. O cara com um microfone explicou as regras do desafio. Isso não iria dar certo!

– Você percebe que essas bolonas de 20 quilos vão estar indo e voltando, não é? – Perguntei prevendo desastre. Tori disse que tudo tinha haver com riscos, eu gostava de sua determinação, tudo isso pra ganhar um papel. Nesse caso ela parecia um pouco comigo. As pessoas começaram a contar de cinco pra baixo. A campainha soou e Tori foi meio desastrada, ai quase que essa bola batia nela! Ela caiu na terra. Eu sabia que iria sair algo errado! – Você tá legal? – Perguntei ajudando-a a levantar.

– Tô! Esse jogo é impossível. – Disse esfregando seu braço talvez dolorido. Ao dizer isso, vimos a Cat passando rapidamente pra lá e pra cá e pegando as argolas. Ela ganhou o jogo e ainda estava sorrindo, como ela consegue? - Eu vou de novo! – Eu desisto de tentar impedi-la! Resultado Tori não conseguiu o desafio, ela estava desanimada e estávamos voltando pra casa. Cat contava como foi divertido passar por quase todos os desafios, isso não estava ajudando! Mas ela é a Cat, então, nada faz sentido!

– Relaxa Tori! Você conseguiu ir ao Clube do Gorila e já se arriscou bastante tentando um desafio deles. – Falei.

– Mesmo não ganhando. – Disse André. Ai, ai! Tori concordou e deixei todos em suas casas e depois fui pra minha. Dormi assim que cheguei lá, assim que acordei recebi uma mensagem de Jade.

“Não achei o Zac e arrumei um som para os garotos dançarem a dança do martelo.”

Nossa! Ela levava isso bem a sério em? Fui buscá-la e por incrível que pareça ela não perguntou sobre o Clube do Gorila. Estranhei! Acho que ela estava animada com esse desafio dos meninos, iria perguntar de Zac, mas achei melhor não. Chegamos a HA e Jade distanciou-se de mim pra ir procurar André e Robbie. O sinal tocou e fui pra minha aula de História e depois para a de Artes Visuais. Encontrei Tori quando ia para meu carro.

– Beck! Eu preciso que me leve para o Clube do Gorila. Sikowitz disse que eu ainda preciso me arriscar mais... – Se ela quer! Dei de ombros. Entramos no carro e fomos para lá. – Eu vou para as bolas da dor. – Disse Tori correndo determinada até lá, assim que chegamos. Tentei impedi-la, mas vou fazer mais o que?

– Você não tem que fazer isso! – Protestei enquanto ela se preparava.

– Eu tenho sim, porque eu não tenho medo de nada. - Falou nem parecendo ela, Tori ia ficar maluca se continuasse a pensar e fazer essas coisas por esses motivos idiotas. Tori não deixou o cara explicar as regras, e foi logo correndo assim que a campainha soou. Incentivei-a. Tori conseguiu ir e voltar em segurança e disse que ia de novo, ela estava indo bem! Ela conseguiu duas argolas, gritamos, ela tinha conseguido. Comemoramos. – Viu como eu fui bem?

– Você conseguiu! Quem é que mandou bem? – Perguntei comemorando.

– EEEUUU! – Disse apontando pra si mesmo. Ela bateu sua mão na minha.

– Com certeza você gosta de se arriscar. – WOW! Ela foi muito bem!

– Eu sei! E pra provar ainda mais, sabe o que eu vou fazer bem agora? – Perguntei o que era. – Eu vou usar o banheiro daqui. – Nossa! Perguntei se ela ia sentar. – Eu vou sentar! – Ela saiu correndo, isso era nojento! Mais pra ela seria bom, assumir cada vez mais riscos. Tori voltou e fomos pra sua casa. Iria ajudá-la a ensaiar. Recebi uma mensagem de Jade.

“Onde você está? Perguntei a Cat qual passeio seria legal de fazermos, afinal os dois que você planejou foram horríveis, ela disse que deveríamos ir a um parque de diversão. Achei essa ideia boba e idiota, mas Cat me fez concordar com isso e além do mais, ela e Zac podem ir também, onde é que ele esteja.”

Desde quando a culpa dos dois passeios não saírem bons era minha? Ela que planejou o do cemitério. Nossa! Essa parecia uma boa ideia. Apesar de eu não imaginar muito Jade em um parque de diversão. Respondi.

“Claro! Os passeios não foram de todo ruim, estou na casa de Tori com a Cat.”.

Claro que os passeios foram terríveis, mas Jade não precisaria achar que eu também acho isso. Comecei a ensaiar com Tori. Cat abriu um chat com Sikowitz.

– Se me fizer mais uma pergunta... Eu vou arrancar esse lápis da sua mão e enfiar ele no seu pescoço. – Disse Tori interpretando muito bem, nossa!

– Se for assim na audição, eu garanto que consegue o papel! – Disse Sikowitz e tomei meu suco. Uma voz feminina soou vindo do seu chat, uma mulher dizia ter feito um sanduiche pra ele. Nunca imaginei o Sikowitz sendo pegador, além de que era estranho uma mulher se interessar por ele, mas tudo bem... – Eu preciso ir! – Disse desligando o chat. Trina chegou com aqueles sapatos horríveis, ela estava toda suada e desmantelada, o que aconteceu? Tori perguntou onde ela tinha andando.

– Correndo! – Tori perguntou se ela tinha ido correr com o rosto, pois seu rosto estava pisoteado e todo sujo. – Isso não tem graça. – Cat perguntou se ela tinha ido mesmo correr com saltos de 25 cm. – Eu pisei numa pedra e ai eu cai... – Debochei. – Dois garotinhos canadenses riram de mim. – Ri por dentro, ela era muito estranha! A campainha tocou. – ATENDE ESSA PORTA! – Gritou e Cat foi atender a porta dizendo que adora portas, ai! Cat disse que era a Jade.

– Sai da frente! Que, que você tá fazendo aqui? – Ai droga!

– Só to ajudando a Tori a ensaiar pra audição dela. – Expliquei.

– São três noites seguidas. Eu sei que ela é ruim, mas precisa mesmo de tanta ajuda? – Perguntou pensando em possíveis más intenções minhas. Mais que droga! Eu só estava a ajudando. Revirei os olhos.

– Ele tá me ensinando a como assumir riscos. – Explicou Tori. Jade soltou um “O” debochado, estava cansado disso! Fui pra cozinha. Ouvi-as conversando sobre o Clube, Jade perguntou se Tori tinha passado pelo gorila. Tori havia dito que tinha usado o banheiro e Jade perguntou se ela tinha sentado. Tori não admitiu isso. Jade continuou debochando. Achei uma garrafa de água.

– Porque não diz isso para o gorila? – Continuou Jade.

– Porque você não vem dizer? – Perguntou Tori.

– ESSA FALA É MINHA! – Gritou Trina de lá de cima. Como ela pode ser assim?

– Pra provar que eu to certa, eu vou enfrentar o gorila. – Disse Tori pegando o casaco e indo sair da casa. Eu ia protestar, mas vi a cara de Jade e desisti. Dirigi até o Clube e chegando lá Tori chegou perto do desafio do Gorila. Jade chamou André e Robbie e encontramos todos lá, mas infelizmente Trina veio com a gente. Tori entrou no desafio e a campainha soou. O cara com o microfone explicou as regras, ela tinha que pegar a grande banana sem o gorila pegá-la primeiro. Ouvi uma musica e virei, André e Robbie estavam dançando a dança do martelo e Jade ficou do meu lado. Começaram a contagem e o gorila foi solto. Tori correu, mas não conseguiu passar pelo gorila, sendo literalmente arremessada pra longe. Isso doeu! Cat e eu fomos ajudá-la, ela disse que estava bem. Nossa!

– Você não vai voltar pra lá! – Falei, ainda era perigoso, fora que ela podia quebrar o braço esquerdo como aconteceu comigo. Tori apontou para os meninos. – Que foi? – Quando olhei de volta ela tinha voltado para o desafio do gorila.

– ANDA GORILA! – Gritou Jade. Como ela queria que Tori se machucasse? Eu não sei por que ainda me pergunto isso.

– HORA DO MARTELO! – Tori começou a fazer a dança do martelo e desse jeito conseguiu driblar o gorila e pegar a banana. Comemoramos. – TORI VEGA GANHOU O DESAFIO DO GRANDE... – Ela foi impedida, pois o gorila a empurrou e foi uma queda bem feia. Ficamos em silencio e advinha quem foi a única a bater palmas? Jade! Levantei Tori do chão e a coloquei no meu braço. Levei-a para o hospital junto com nossos amigos e Trina ficou com ela e seus pais chegaram. Fiquei preocupado, iria ficar com ela, mas...

– Vamos Beck, você já fez demais! – Disse Jade irritada. Assenti, afinal agora era com os pais de Tori, mas antes Trina nos informou que ela só ia colocar gesso e mais algumas coisas, então como era tudo simples os pais de Tori voltaram pra casa. Ela ia ficar bem! Dirigi até a casa de Jade. Chegamos finalmente, estava cansado. – Tá! Tudo bem! Vamos recapitular... Você me leva pra droga de uma passeio bobo! Fica com a Tori por três noites, indo ao Clube do Gorila, lugar onde você me levou no nosso primeiro encontro e ainda a pega no braço, a levando para o hospital?

– Jade! Você tá sendo egoísta, eu fui ajudá-la com o seu teste e você também foi ver o Zac. – Revidei.

– Acontece que eu não fui ver o Zac, Oliver! – Eu sabia!

– Dava pra imaginar. Você nunca quer saber dos amigos, você não é capaz de ajudar ninguém. – Falei sendo explosivo, Jade ficou calada.

– Acontece que eu procurei por ele, e seu pai disse que ele foi para a fazenda, então eu falei com Cat para que fossemos para o parque pra conseguir tirar ele de lá. – Droga! Pisei feio na bola, dessa vez fui eu que fiquei calado. Ela queria ajudá-lo e a critiquei sem saber de nada. – Mas por sua culpa, Oliver, não fomos a nenhum passeio estúpido.

– A gente pode ir amanhã. – Sugeri.

– Não, Beck! Zac precisa se divertir e não ver o namorado de sua amiga falando coisas ruins sobre ela. – Disse pegando sua bolsa e indo subir as escadas.

– Jade! Eu... Desculpe-me! – Tentei, mas ela apenas olhou pra trás irritada.

– Não, Beck! – E foi a primeira vez que Jade falou desse jeito, sabe ela sempre me xingava, falava o que fosse, e depois ficávamos bem, mas o silêncio dela me surpreendeu. Era algo novo sobre ela que eu não sabia, ela tinha mesmo ficado magoada comigo, e em mais de dois anos você não ver uma coisa dessas, isso assusta! Fui pra o RV pensativo, teria que falar com Jade depois. Isso entre a gente não estava bom.

Zac Smith

Digamos que ficar numa fazenda isolado era a melhor opção pra mim, mas eu não queria ficar aqui, eu queria esclarecer as coisas com Cat, queria saber todas as coisas sobre ela, queria saber por que fui trocado desse jeito. Eu sei, isso talvez pareça amor, mas não é, isso se chama orgulho e meu orgulho estava lá embaixo neste momento, porque fui trocado por um Nerd magro com óculos e que fica com a droga de um boneco andando pra lá e pra cá. Se isso fosse mesmo verdade, talvez tudo entre mim e Cat estivesse terminado. Dirigi até a casa de Cat, foram uma hora e meia na estrada. Toquei a campainha e sua mãe atendeu.

– Ah! Oi Zac. A Cat não está, ela foi ao hospital com uns amigos. Parece que uma tal de Tori Vega sofreu um acidente. – Explicou.

– A TORI? – Porque eu me surpreendi tanto com isso. A mãe de Cat assentiu, estranhando um pouco, acho que nem eu entendi minha reação. – HAN... Eu vou ver se a Cat precisa de ajuda com a sua amiga. – Falei agradecendo e saindo dali. Segui o endereço do hospital que a mãe de Cat me deu e fui até lá. Avistei André, Cat e Robbie. Idiota! – O que aconteceu? – Perguntei e eles estranharam.

– Oi Zac! – Disse Cat desanimada, que bom que ela sabia que eu estava desapontado com ela.

– Oi! O que aconteceu? – A ignorei e repeti minha pergunta.

– A Tori recebeu um golpe do gorila e teve que colocar o gesso, ela já ta saindo. – Explicou Robbie. Como esse garoto pode ser tão irritante?

– Só que eu não perguntei a você... – Cerrei o punho.

– HAHA! Cara você foi passado pra trás. – Disse o boneco. Robbie se encolheu.

– A gente precisa conversar e... Tori! – Falei sendo interrompido por uma garota de cabelos castanhos tentando passar pela porta. Ajudei-a e todos entraram no meu carro. Deixei André em sua casa. Robbie e Rex no meio da rua e Cat e Tori ainda estavam no carro.

– Porque vocês brigaram? – Perguntou Tori.

– Não brigamos! – Falei pra ela, não queria que ela se metesse, ela era chata.

– Brigamos por que... – Tentou Cat, mas ao ver meu olhar severo... – Não brigamos! – Disse saindo do carro. Levei Tori pra sua casa.

– Você não deveria tratar ela assim. – Disse Tori quando a ajudei a sair do carro.

– Você não sabe o que aconteceu e não me lembro de ter pedido sua opinião, agora se quiser que eu saia daqui e abandone o único gesto bom que estou fazendo em meu dia, eu saio. – Falei sendo grosso, e ela ficou quieta. – Ótimo! – Deixei Tori em sua casa e fui pra minha, hoje seria um péssimo dia pra falar com a ruivinha.


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Notas finais do capítulo

HEEY MEYS DIVOS, as coisas não parecem muito boas, pra JADE E BECK, né? Vocês gostaram da parte do piquenique? Foi a mesma do video deles >< Pois é, aquele capitulo ta chegando :( infelizmente, mas confesso que ta sendo legal escrever sobre eles separados, porque sai um pouco da rotina :)
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/328416/Isso_E_Errado (Essa fic é pra quem gosta de RADE, eu nao gosto, mas quem quiser ler ta ai amoris :) Até terça ou sábado :(, beijos ♥ :D



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