Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 25
Presos


Notas iniciais do capítulo

HEEEEY MY DIVOS, finalmente o capitulo PRESOS chegou em? u.u.u. Enfim gente, vocês já tão sabendo que o proximo capitulo vai sair só sábado que vem okay? Então vamos a um unico aviso:
AVISO 1 = Uma leitora me pediu pra incrementar mais nas partes picantes e hots da fic, tipo sempre deixa com uma pontada de quero saber o que acontece né? Então... Essa leitora me pediu pra continuar as cenas hots, o que vocês acham? Se disserem sim, eu vou adicionar essas cenas só nos capitulos que eu estou escrevendo, se a resposta for não... Ai continua do mesmo jeito...
Bom vocês já viram, que o POV vai ser da Jade né? Então... Aproveitem :)
Boa leitura :P Nos vemos lá embaixo...
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (2º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Jade West

Acordei e olhei para o lado com medo que ele não estivesse aqui comigo, mas o ser dormindo ao meu lado era o Beck. Graças! Me movi lentamente e saí da cama o deixando lá adormecido. Fui para a cozinha e preparei bacon e ovos, me virei e ele estava lá parado sentando na mesa me observando.

– O que pensa que estava fazendo, Oliver? – Perguntei, afinal tive um pouco de susto.

– Só to te olhando cozinhar pra mim. – Disse convencido.

– E quem disse que é pra você? – Falei dando um sorriso de canto, me sentei á mesa de frente pra ele e mordi um pedaço de bacon, eu odeio comer de manhã, principalmente essa comida gordurosa, afinal bacon é carne de porco e eu não sou muito fã de carne.

– Ah qual é Jade? Me dá um pouquinho? – Pediu fazendo os olhinhos de cachorro que caiu da mudança.

– Come logo Oliver! – Bufei irritada, afinal eu iria torturá-lo um pouquinho antes de lhe dar a comida, ele comeu tudo debochando da minha cara. – Me fala como foi lá no Canadá? – Perguntei interessada.

– Além de eu ficar o tempo todo pensando em você? – Perguntou rindo. Droga! Como ele podia ser tão fofo?

– Não viu nenhuma garota estranha do Canadá não é? - Perguntei como quem não quer nada.

– Sim, vi várias, mas não prestei muita atenção, meus olhos só prestam atenção em você. – Disse comendo um pouco dos ovos. Ri de canto.

– Tem mais alguma coisa em mim que parece com uma garota do Canadá? – Bufei irritada.

– Na verdade não, mas tem uma coisa em você que eu não gosto, na verdade odeio... – Franzi a testa, ele era bastante sincero e era isso que eu amava nele, mas o que será? Será que ele não tinha gostado do meu cabelo? Ou da minha camisola? Ou de como fazemos sexo? Mas a gente nem fez nada ontem à noite, o que será que tinha de errado comigo? – Odeio o seu sobrenome... – HAN? O que tem de errado nele? – Mas tudo bem, vai ficar melhor depois que nos casarmos... – Explicou tomando um gole do seu café. Minha cara deveria ser no mínimo engraçada, porque eu só me derretia com ele? Que poder ele tem sobre mim? Beck fez sinal para que eu chegasse mais perto dele, o fiz, e ele me puxou pra que eu sentasse no seu colo, começamos um beijo lento, cheio de desejo, tínhamos muita saudade ainda, por causa da viagem. E nem tínhamos feito nada. Beck me empurrou de leve e não entendi. – É que eu me lembrei de que a gente tem que pegar todas as notas antes de viajar e ligar pra minha tia Marlene pra confirmar a viagem. – Disse rindo largamente. Passei a mão por seus cabelos. Ao contrário do que todos pensam a Hollywood Arts apesar de ter algumas coisas comuns a de uma escola normal, era bem diferente. As férias só duravam uma semana e alguns dias, isso mesmo! Eu gostava, afinal não me imagino longe daquela escola. A explicação de ter só esses dias de férias, é que o diretor acha que se ficarmos longe da Arte, mesmo aprendendo muito, nosso interior artístico diminui e sempre temos que explorá-lo cada vez mais. É fascinante! – O que foi? – Perguntou me tirando dos meus pensamentos.

– É que normalmente quando estou de férias, minha família vem pra cá, e eu não quero, por isso to contando muito com essa viagem a Cancun. – Abri um sorriso, o dele apenas aumentou.

– Temos que nos arrumar, infelizmente. Vai lá pra cima que eu tomo banho aqui embaixo mesmo. – Protestei com o olhar. – Você tá bem dengosa, em moça? Mas temos que ir pra escola, hoje é o penúltimo dia, lembra? E se eu subir com você, garanto que vamos demorar bastante no banho. – Seu sorriso passou para um malicioso. Ri de canto, mas bati em sua cabeça. Saí dali e me arrumei, depois de pronta, estávamos no carro, rumo a HA. Tivemos as primeiras aulas separadas da Tori e dos outros, tava louca pra contar a ela sobre a novidade da viagem, queria passar meu triunfo na cara dela, afinal pelo que Beck falou, eu tava por cima. Fomos para o almoço, fui comprar meu café e Beck foi procurar uma mesa pra nós, avistei Tori, André e Cat conversando na frente do trailer do Festus.

– Ah oi... Eu só queria lembrar a vocês que eu to indo passar as férias em Cancun com a família do Beck e vocês não tem nada divertido pra fazer. – Falei saindo dali, eles ficaram com uma cara de lesos, HAHA! Affs to parecendo a Cat. Sentei-me na mesa junto com Beck, logo os amigos de Beck chegaram e se sentaram com a gente, droga! Ninguém quer essa gente aqui. Tudo bem Jade! Você tá por cima, afinal quem é que vai passar as férias em Cancun? Mesmo sendo com a família de Beck, ia ser legal, acho que eles não gostam muito de mim. Uma vez essa mesma tia de Beck, Marlene, disse que eu era esquisita e estranha, isso só porque eu joguei o gato dela no telhado, ele quase caiu, demorou uma semana pra tirarem o gato do telhado, não foi culpa minha, ou vai ver que foi? Ah tanto faz, o caso é, não gostam de mim. Cat começou a rir sozinha, franzi a testa. Zac chegou sentando do lado dela.

– De que você tá rindo? – Perguntou dando um sorriso, dei de ombros.

– É que só tinha Ravióli pra comer e... Ravióli parece travesseiro de massa... HAHA! – Disse rindo. Ai meu Deus! Zac riu também, o que? – Uma vez meu irmão fez um travesseiro de maça, história real. – Falou rindo e balançando a cabeça tontamente.

– Novidades galera? – Perguntou Zac passando seu braço ao redor da Cat, desde quando eles tinham toda essa intimidade?

– Não, nenhuma! Vocês têm? – Perguntou Tori arqueando a sobrancelha.

– Sim, nós estamos namorando. HAHA! – Falou Cat cutucando a barriga de Zac com o dedo. O QUE? Devo ter me descontrolado, porque sem querer cuspi o café que tomava na cara da Vega.

– Ah que bom, mas não é porque eles estão namorando, que você vai ficar espirrando café na minha cara. – Disse Vega, pegando um pano dentro de sua bolsa e se limpando.

– Foi divertido! – Falei dando de ombros, ela me olhou feio. Mas qual o problema do Smith? Logo com a ruivinha? Apesar de que ele já apanhou com galhos das garotas daqui do colégio. Vai saber! – Como... Como isso... Como isso aconteceu? – Perguntei mais pra mim mesma.

– Bom... Foi no Bailiê... Ele me beijou depois de mandar o Tug embora. – Tug?

– O par idiota dela. – Disse Zac adivinhando meus pensamentos. – Devem estar me perguntando porque eu fiquei... – Ele pareceu olhar pra ruivinha preocupado. Retirou alguns fones de sua bolsa e colocou em seus ouvidos.

– Tá alto! HAHA! – Falou Cat rindo depois de ele colocar alguma música.

– Melhor assim! – Falou Zac sorrindo de canto. – É só que eu gosto dela, pode não parecer, mas ela é legal! – Falou agora tirando os fones da Cat, todos nós estávamos com a boca aberta. UAL! Que tolice!

– Você que sabe. – Disse André, dei de ombros e Beck colocou alguma coisa em minha boca, vai ver que ele já esqueceu aquele dia no carro, quando descobri sobre sua pasta de desenhos. Tanto faz!

– Acabou a música? – Perguntou Cat triste. Zac deu um selinho nela. – Prefiro sem a música. HAHA! – Ri da cena, era no mínimo estranha.

– Oi pessoal e... O que é isso? – Perguntou Robbie chegando á mesa.

– HAHA! Até a ruiva tonta tá namorando e você não, cara! – Disse Rex e Robbie saiu dali, acho que irritado pelo comentário, eu ri. Saímos dali e fomos pra casa. Beck foi pra sua casa e fui pra minha, afinal tinha muita coisa pra se arrumar, no caso, as malas. Depois de tudo pronto, me joguei na cama e adormeci. Acordei no outro dia, me arrumei e encontrei com Beck na HA. Tinha uma fila enorme pra pegar as notas, a enfrentamos e minhas notas e as de Beck estavam ótimas. Como sempre! Então ficamos conversando no estacionamento . – E ai pessoal, ficaram sabendo da viagem pra Yerba? – Falou o boneco boboca.

– Onde é isso? – Perguntou Beck.

– É o País do Festus, o irmão dele chamou a Tori pra ir, e a gente tem que fazer uma apresentação por noite, e assim ele vai pagar tudo, desde a hospedagem, até o hotel. – Explicou André.

– E você vai junto? – Perguntou Beck ao boneco.

– Não, tenho outros compromissos. – Explicou, ai meu Deus!

– Mas eu vou... – Disse Robbie, tá! O boneco tinha outros compromissos e Robbie iria pra esse País idiota? Ah tá, tudo estava explicado! – A Tori, o André, a Cat, a Trina... – HAHA, se ferraram. – O Zac não vai, ainda bem, se não ele me bate, Ah e também o Sikowitz. – Eu ri, até o louco varrido ia pra essa viagem, isso não ia dar certo!

– Beck liga pra sua tia! – Mandei e ele o fez. – Vou ligar pra minha mãe. Mãe?

– Filha querida, como está? Tudo bem com você? E o Beck, tudo bem com ele também? Jade! Você me ligou... – Ah imagina.

– Ah não me diga! – Debochei irritada, ninguém podia ser tão de boa com a vida assim.

– Se me ligou é porque está com problemas. Jade você sofreu algum tipo de acidente? Ou o Beck? Você não tá grávida né? Meu Deus! Eu disse pra vocês tomarem cuidado. Ah não eu esqueci, como tá o bebê? – O que essa mulher estava falando?

– MÃE! Não tem nenhum bebê, eu não estou grávida... – Droga! Falei alto demais, todos estavam rindo. – Eu só vou pra Cancun com a família do Beck, por uma semana. – Expliquei.

– Ah que bom querida, não estava mesmo preparada pra ser avó, boa viagem! – Disse, desliguei o telefone.

– PAREM DE RIR! – Mandei e eles ficaram quietos.

– Parem de rir mesmo, porque parece que não vai ter nenhuma viagem pra Cancun... – O que? – Minha tia disse que você é esquisita e perturbadora... E ela não quer que você vá pra viagem... – Mas que droga! Filha da mãe! – A gente pode ir pra Yerba com os outros, é só pedir pra Tori e... - O que?

– Eu não vou pedir pra Tori coisa nenhuma, eu odeio ter que me humilhar pra alguém, sem chance. – Falei olhando pra Beck furiosa, como ele queria que eu fizesse isso? Espera! Eu conheço esse olhar, ele queria me obrigar a ir. Corri pra o carro, mas minhas chaves não o abriam. Mãos me envolveram por trás e Beck me suspendeu no ar. – EU NÃO VOU OLIVER! ME SOLTA! SOCORRO! DÁ PRA ME POR NO CHÃO? JURO QUE SE VOCÊ NÃO ME COLOCAR NO CHÃO EU VOU TE ARREBENTAR COM AQUELA TESOURA. – Nenhuma das minhas tentativas adiantavam, Oliver não me colocava no chão, até que... Pude sentir meus pés no chão, já próximo a sala de Sikowitz.

– Jade, é o único jeito, ou você quer ficar com sua família? – Ah ai já é demais, ele querer apelar pra isso, lógico que eu não queria ficar com nenhum deles, mas que droga!

– Eu não vou! – Respondi. As mãos de Beck me puxaram com força pra dentro da sala. – NÃO, EU NÃO VOU, EU NÃO VOU.

– Vem... Vem sim... – Tentava me puxar pra dentro da sala.

– Não! Eu não vou pedir pra ela, EU NÃO VOU! – Droga! Tarde demais! – NÃO!

– Nós dois, vamos pedir. – Explicou, esfreguei minhas mãos, estavam vermelhas. Tori perguntou o que aconteceu. – A minha tia disse que a gente não pode ir pra Cancun... – Tia idiota.

– HAN... Mas por quê? – Perguntou Tori.

– Ela descobriu que eu ia levar a Jade! – Explicou Beck, revirei os olhos, maldita família! Maldito Beck, não acredito que eu tava aqui! – Então eu fiquei sabendo que vocês vão pra Yerba. – Droga!

– Pois é! É estamos indo. Gostaria de ir pra Yerba com a gente, Beck? – Chamou Tori, o que ela queria fazer? Beck aceitou! Mas cadê o meu convite? Ele iria sem mim? Ah não! Beck na sairia de junto de mim, nem a pau! Apesar de que eu acho que ele iria mesmo sem mim, droga Beck! Beck me mandou o maldito olhar: “Fala com ela!”, mas que droga! Ele disse que nós dois iríamos falar. – Jade! Quer me perguntar alguma coisa? – Provocou Tori, garota maldita, ai como eu quero acabar com ela!

– Eu posso ir pra Yerba? – Pedi baixo e virando a cara, não queria olhá-la se não pode ser que acontecesse alguma coisa, do tipo minha mão socar sem querer a cara dela.

– Hum! Talvez! – Droga! Conheço essa cara, ela quer fazer joguinhos. – Mas antes... Vai ter que me dar um abraço... AAAHHH! – Que dançinha maluca com os braços era essa? Eu não vou! – Vem cá! – Maldita Vega!

– Não, eu não quero. – Droga! Eu estava abraçando mesmo a maldita Vega? Espera! Ela quer mesmo um abraço? Ótimo!

– AIN... Viu só? Dar um abraço na Tori não é tão ruim... – A voz dela fraquejou. Por quê? Porque eu tava dando um dos abraços de urso nela, HAHA! – Ai tá bom! Ta apertado! Tá, ai meu Deus! – Reclamava enquanto eu a apertava pra valer, caímos no chão. – Meu Deus me ajuda, socorro! – Pediu enquanto eu apertava mais forte, duas mãos me envolveram por trás. Dei um chute em certos cantos, que os meninos odiavam ser chutados. Bem feito Oliver... Ninguém mandou me segurar e... Sikowitz? Eu o chutei?

– Pode continuar! – Falou caído no chão.

– Ainda vai querer o abraço, Vega? – Perguntei rindo malvada, Tori apenas ficou no chão e eu puxei Beck dali, Sikowitz ainda estava caído. – Porque me forçou a pedir aquilo a Vega? – Perguntei no estacionamento.

– Nem foi tão ruim! Eu ia lá adivinhar que ela ia me convidar assim do nada? – Perguntou e eu assenti, ele bufou irritado. – Tá, tudo bem! Me desculpe, Jade! – pediu revirando os olhos. – Também vai querer um abraço? – Falou rindo, eu ergui meus braços e ele me abraçou, espera! Isso tava forte demais, tava me sufocando, Ah ele queria que eu reclamasse? Pois ele que fique esperando. – Não tá doendo?

– Tá! Mas é um tipo de dor boa. – Falei rindo, ele alisou meus cabelos e me soltou, me deu um beijo na bochecha e entrou em seu carro. Entrei no meu, fui pra casa e rapidinho dormi. Acordei indo logo tomar banho, já era tarde, tínhamos que estar lá depois do almoço. Tomei banho, almocei sozinha e peguei minha mala que era pra ir pra Cancun, peguei um táxi e fui para o aeroporto, lá estavam: Robbie, Trina, André, Cat, Zac, Beck e Tori. – Oi Zac! – Cumprimentei me grudando a Beck.

– Oi Jade! Então... Cat... Lá não vai ter nenhum garoto, bonito não, né? – Perguntou Zac, eu ri de canto.

– Relaxa Zac, lá é o País do Festus, só vai ter caras que nem ele, eu acho. – Disse Tori.

– Tudo bem! – Falou dando um beijo em Cat e saindo dali. Entramos no avião.

– Bem vindos ao 510 C 9 com destino a Yerba! – Falava a única aeromoça no avião. Estranhei, costumava ter vários desses idiotas, nestas porcarias. Eu odeio voar! Tentava até dormir, mas Cat e Robbie conversavam sobre o namoro repentino da Cat, Tori brincava com André, Trina cantava irritantemente. Beck estava dormindo encostado em meu ombro, deveria ser o contrário, mas eu não ligo pra isso. Alisei seus cabelos macios e os cheirei, seu cheiro é divino! Chegamos a Yerba de noite, nossa! Como eu tava com sono, eu odeio voar de avião! Percorremos uma longa estrada de barro, espero que isso dê em um lugar bom, passamos por uma praia, onde não dava pra ver muita coisa. Chegamos a um lugar decorado com canhões e armas, espero que seja só a decoração mesmo! Quando entramos no hotel, me deparo com um lugar porco e nojento, afinal de contas o que é isso? Um tipo de pegadinha?

– Essa lixeira é nosso hotel? – Perguntou André, tirando as palavras da minha mente.

– Agora eu to feliz por não me lembrar desse lugar. – Disse Sikowitz, tendo razão.

– OIIIEEE! Olá todos galera! – Falou um cara baixinho e de certa forma estranho, na verdade eu queria mesmo é passar na cara da Vega que esse lugar é uma porcaria. Beck me abraçou. – Quem é Tori Vega? – Perguntou o cara, Tori se pronunciou perguntando se ele era o irmão do Festus. – Sim amizade! Eu sou Sgrodis! – Só era o que me faltava. – Prazer te conhecer. – Ele pegou a mão da Tori e cheirou.

– É um costume Yerbaniano. Olha! Aqui diz: Em Yerba, quando as pessoas se cumprimentam, elas cheiram as mãos uma das outras, como sinal de amizade. – Explicou Cat com seu Peraphone. Robbie cheirou as mãos de Rex, espera esse boneco não disse que tinha compromisso? Affs! Sgrodis estendeu a mão pra Tori que não cheirou, eu em? Cara estranho!

– Então... O que foi que vocês acharam do hotel? – Perguntou. AH qual é? Eles iam mentir? Isso é um lixo!

– Ele é nojento! – Falei, mas infelizmente o estranho num entendeu e Tori o enrolou, dizendo que o hotel não parecia com a foto que tinha na internet, mas é claro! Num parecia em nada! Ele mostrou a foto que vimos na parede, o que? Fala sério!

– Então, onde é que fica aquele hotel? – Perguntou André apontando pra foto.

– Eu não sei, quem sabe em Cancun! – Droga! Isso só podia ser brincadeira, eu deixei de ir pra esse lugar, pra vir pra esse? – Eu vou trazer alguém pra ajudar com as malas. – Ainda não dava pra acreditar que a gente tava aqui, fala sério! O lugar era sujo, cafona, podre e tudo de ruim que se podia imaginar.

– O Festus disse que o hotel era legal? – Perguntou Beck.

– Disse! Tá bom à culpa não é minha. - Tentou Tori.

– Ah é sim! – Afirmei. Tudo é culpa dela! O tal Sgrodis chegou apresentando um cara mais estranho ainda que comia um hambúrguer, ele ia pegar nossas malas, mas do nada, vários policiais armados apareceram. Começamos a gritar, me agarrei a Beck. Levaram o cara que ia carregar nossas malas, Robbie foi levado ao chão. Caramba! Que susto! Meu Deus! Eu preciso muito sair daqui! Sgrodis disse que ia nos dar a chave dos quartos, qual é? Num podia ser pior do que o próprio hotel, ou pode? – E então? – Perguntei sobre as chaves, Beck foi se sentar, Robbie e Trina foram ver o hotel.

– São as chaves dos quartos! – Disse Tori me mostrando chaves de fenda, num cordão.

– São chaves de fendas. – Afirmei.

– Eu sei! Ele disse pra enfiar na fechadura e balançar. – Explicou. Que tédio! Sikowitz perguntou a Tori sobre a piscina coberta do hotel. – HAN... Bom... HAN... Aparentemente o País está em guerra... – Que legal, mas e daí? – Então a piscina neste momento está coberta... De munição. – Explicou fracassada.

– E onde fica a praia com areia branca? – Perguntei interessada, Sikowitz concordou.

– Ela... Foi tomada pelos rebeldes! – Explicou. Mais que ótimo!

– Tá bom... Então antes de agendar nossa viagem pra cá, você esqueceu de descobrir que esse é o pior País do planeta. – Afirmei, ele pareceu desapontada com sigo mesma. Mas mesmo assim concordou. Ótimo!

– Jade não seja tão... Casca grossa! - Eu não sou assim.

– Tenho todo direito de ser casca grossa... – Falei fitando o resto do hotel, duas garotas com os cabelos cobertos e os corpos também, alisavam os cabelos de Beck.

– Tá bom, tá bom! Já pode parar, já dá pra parar, por favor! – Falava para as meninas que beijavam suas mãos e alisavam seus cabelos.

– Ah a casca grossa vai ficar um pouquinho mais grossa! – Falei passando pelo sofá. Beck fez uma cara de: “O que foi que eu fiz”, mas eu respondo: Nada!

– Acho que as garotas gostaram do cabelo americano macio do Beck. – Disse Cat.

– Tá na cara! EI... TIREM AS MÃOS DO CABELO DO MEU NAMORADO! – Mandei, garotas estranhas! Elas começaram a fazer caretas estranhas pra mim e barulhos idiotas, mas que imbecis! – SSSSHHHHIIII! – Falei fazendo uma careta pra elas, que saíram correndo, eu em? Robbie e Trina chegaram reclamando. – Porque você não fez nada? – Perguntei irritada.

– O que eu ia fazer? São garotas! – Ah não me diga. André gritou reclamando que alguma coisa tinha mordido seu pescoço. – É! Parecia uma traça. – Explicou Beck.

– Uma traça? E por acaso ela era desse tamanho e preta como a noite? – Perguntou Sgrodis, afirmamos, cara doido! – Sacou! Era uma traça vampira. – Tori perguntou se ele ia ficar bem. – Mas é claro! Ser mordido por uma traça vampira é sinal de muito boa sorte. – Explicou, Ufa!

– Espera, aqui diz, que uma mordida de uma traça vampira pode te matar. – Explicou Cat. O que?

– É! Mas se você viver tem muito boa sorte. – Meu Deus! Esse troço ia matar o André. – Que tal irem pra cama? – Sugeriu Sgrodis, e foi o que fizemos, cara estranho. Tori, Cat, Trina e eu ficamos em um quarto. Robbie, Beck, Rex e André ficaram em outro.

– Grita se sentir qualquer coisa. – Disse Beck me dando um beijo na bochecha.

– Digo o mesmo. – Falei rindo e ele riu também, nos separamos e fomos pra o quarto, era horrível, mas dava pra passar a noite, no banheiro tinha balas de metralhadora. Que demais! Tomei banho e depois deitei na cama junto com as outras meninas. – Conta pra gente Cat, como foi todo esse rolo com o Zac. – Pedi um pouco curiosa.

– Ah... Ele só me beijou e a gente tá namorando... – Falou sonhadora.

– E foi assim do nada? – Perguntou Tori.

– Foi! HAHA! Mas antes ele expulsou o Tug de junto de mim e me chamou de linda, HAHAHA! Eu disse que ele tem gosto e cheiro de cereja? HAHA! – Perguntou rindo tolamente.

– É! Você já disse Cat... Eu vou dormir. – Falei e ouvi alguns trovões lá fora. Que máximo! Adoro trovões, apesar de minha mãe sempre dizer que eles podem ferir alguém lá fora, mas qual é? São fenômenos lindos da natureza e se matam alguém, vai ver que foi uma obra de Deus pra tirar algumas pessoas que não prestam no mundo. Ri de canto com isso, encostando minha cabeça na cama e dormindo, muito bem por sinal. Espera! O que é isso? Sinto algo frio e gelado no meio seio esquerdo, Beck? O que ele tava fazendo aqui? Tentei dormir, mas aquilo tava começando a me incomodar, senti um abalo, parecia um terremoto. Abri lentamente os olhos e olhei dentro da minha blusa, um lagarto tava morando lá dentro. Nossa! O barulho das bombas lá fora tava demais! Peguei o lagarto e o joguei no chão, eu em? Péssimo lugar que ele escolheu pra morar! Lugar idiota esse aqui! Fui colocar os pés no chão, mas pisei em algo, o lagarto continuava lá, acho que ele morreu com a minha pisada. A idiota da Vega tem que ver isso! Desde quando uma pessoa não pode dormir direito porque lagartos invadem seus peitos? Tori idiota! Fui até a sala, morrendo de sono. – Tá bom! Eu acordei e achei isso aqui no meu peito... – Falei estendendo o lagarto morto e olhando pra Beck, seria bem legal se fosse ele ao em vez do lagarto. As meninas pareciam enojadas, qual é? Era só um lagarto!

– É um lagarto morto? – Perguntou Cat. Não imagina!

– Agora é! – Falei passando a mão pela boca, a cara delas pareceu ficar mais enojada do que nunca, ri de canto com isso, bem como eu esperava. Se elas ficaram com nojo do lagarto por tá no meu peito, imagina se desse a entender que eu tinha chupado o sangue dele, até ele morrer? Foi hilário, mas eu ainda quero sair daqui! – Nossa André! Quem é seu amigo? – Perguntei olhando pra o pescoço de André, nossa! Parecia um tumor ou algo tipo, que da hora! Tori foi reclamar alguma coisa com Sgrodis, Beck me repreendeu com o olhar, qual é? Não posso evitar de tocar nisso, é legal! Parece até aquele tumor sebáceo das costas do taxista que o médico me deu no hospital.

– Porque vocês querem ir embora de Yerba? – Perguntou Sgrodis, pensei que isso já tivesse mais do que obvio.

– Porque nosso amigo tá alucinando. – Explicou Beck, não era só por isso! André pareceu falar alguma coisa, mas deixei pra lá, não dava pra entender nada.

– E um prisioneiro entrou pela janela e foi arrastado pra fora por soldados Yerbanianos! – Explicou Tori, ta ai! Isso eu não sabia!

– E a cama tá encaroçada. – Falou Cat, nem percebi, tava morrendo de sono, por não ter dormido no avião.

– Já sacou! Eu sinto muito por seus problemas. Pera um pouco! – Falou Sgrodis se abaixando no balcão e pegando uma caixa. – Pessoal, por favor, sirvam-se de uma lata grátis de molho Yerbaniano. – Não acredito nisso!

– Feito na prisão? – Perguntou Beck olhando pra lata, eu que não tocaria de jeito nenhum nisso ai!

– Nós não queremos comer seu molho de prisão, nós queremos ir pra casa! – Pediu Tori. – Sikowitz sugeriu que pelo menos experimentássemos o molho. Só era o que faltava!

– Vocês, garotos prometeram cantar e dançar aqui por sete noites... – Mas que merda! Sikowitz o desafiou, até que fim ele fez alguma coisa que preste. – Será? – Sgrodis puxou uma corda e uma campainha soou pela sala, soldados chegaram a sala com diversas armas e equipamentos, eu até encararia, mas... Não, eram muitos!

– Então... Que música a gente vai tocar amanhã à noite? – Perguntou Vega. Droga! – Melhor irmos dormir, amanhã a gente resolve isso. – Sugeriu.

– Tá bom! – Falei indo em direção aos quartos com o tal lagarto.

– Jade! – Ouvi a voz de Beck. – Largue o lagarto! – Mandou, Affs! O soltei em algum canto dali e fui pra cama, antes de dormir, postei no The Slap.

“Estou em Yerba, num hotel horrível e nojento, tenho que passar sete dias aqui.

P.S: Odeio a Vega!”

Humor: Com sono!

Dormi rapidinho. Acordei com a Trina roncando, essa garota não tinha outro jeito de ser tão insuportável não? Levantei da cama, vi Cat rindo do Robbie no corredor assim que passei pra ir ao banheiro. Tomei banho e desci ás escadas. Beck estava sentado no sofá escutando música, algumas garotas o observavam de longe.

– Oi! – Falou me puxando pra perto dele. – Sabia que você tava linda segurando aquele lagarto ontem à noite? – Perguntou alisando meus cabelos.

– Sabia! Mas eu só tava linda ontem? – Perguntei rindo internamente.

– Sabe que não, não sei como, mas você se supera todos os dias da boniteza. – Falou rindo.

– Boniteza? – Ele riu e eu também.

– O que o casal de pombinhos estão fazendo? – Perguntou Vega pulando no sofá.

– Conversando e queremos continuar, sem você, é lógico! – Falei rindo inocente, ela revirou os olhos.

– Eu vou nadar! Boa tarde pra vocês. – Disse Sikowitz. Já era de tarde?

– Pensei que a piscina e a praia estavam interditadas com a munição e liderança dos rebeldes? – Perguntei pra mim mesma.

– E está! – Falou Sikowitz saindo dali, eu em? Ficamos sem entender, mas se tratando dele, tudo é assim mesmo! Passamos a tarde toda conversando e falando mal do hotel, resolvemos nosso número pra se apresentar e como já sabíamos a coreografia, relaxamos! Chegou à noite, até que enfim! Estava já pronta aquecendo meu corpo no canto afastado do palco. Beck foi cuidar da iluminação com Robbie. Robbie acabou de passar comendo o molho Yerbaniano, garoto retardado, tomara que passe mal!

– Vamos ver o sol nascer... LALAAAAAAAAAA... – Meu Deus! Que voz horrível. Como essa garota ainda pode achar que tem talento? Sim, sim, Trina Vega ainda consegue ser mais irritante que a irmã, ela vai arruinar nossa apresentação.

– Vai deixar mesmo sua irmã taquara rachada cantar com a gente? – Perguntei encostado na Vega.

– Os meninos vão deixar o microfone dela desligado. – Explicou. Ai que irritante!

– Ai que ótima noticia! – Falei imitando sua voz.

– Jade eu não falo desse jeito. – Reclamava Tori enquanto eu saía dali.

– Tanto faz! – Encontrei Cat no caminho. Ela tava mais agitada. – O que foi?

– O chanceler de Yerba vai vir pra cá! – Falou Trina.

– Tanto faz! – Falei saindo dali, e eu sei lá o que é chanceler! As pessoas começaram a chegar e nós já estávamos prontos. Beck e Robbie nos apresentaram e nós entramos, já vestidos, não me falaram muito do chanceler, mas pelo que parece ele é importante, falo isso por ser o único a estar numa cadeira confortável, com pose de superior e com um tapa–olho. País estranho! Esse povo daqui é da pesada, melhor nunca discutir! Beck soltou a música e começamos a dançar, tenho que dizer tudo estava muito bom até Tori errar o passo e fazer com que o seu sapato acertasse o olho do chanceler. Ela tava ferrada! Corri pra longe dali junto com André. – Vamos voltar? – Perguntei escondida no corredor, droga! O Beck tinha ficado lá, será que aconteceu alguma coisa com ele? André assentiu. E nós voltamos, todos pareciam surpresos, tristes e sem saber o que fazer. – O que foi? A Tori morreu? – Falei rindo, mas o olhar de Beck me repreendeu.

– Ela foi presa! – Disse Cat. O que? Não é possível! – Parece que ela machucou o chanceler de verdade, talvez ele não tenha mais nenhum olho. HAHA! – Às vezes Cat não tem ideia do que fala né? A Vega foi presa por ser burra? Ah isso era bom demais! – Tenho que ligar pra Zac! – Disse Cat saindo dali desanimada.

– Qual é? Nem foi tão ruim! – Falei rindo. – Ele podia ter prendido todos nós. – Beck suspirou, talvez ele tivesse concordado em certo ponto com minha ideia.

– É! Mas Tori pareceu bastante desesperada por ser presa, garanto que você não ia querer estar no lugar dela. – Falou Beck me abraçando e me guiando pra meu quarto.

– Não queria mesmo, mas ninguém mandou ela ser tão burra. – Dei de ombros.

– A Tori vai sobreviver a uma noite, amanhã vocês vão visitá-la e Trina e eu vamos pedir ao chanceler que reconsidere sua decisão. – Disse Sikowitz. Trina assenti entrando no quarto.

– Precisamos recuperar nosso passaporte, assim não estaremos nas mãos de Sgrodis. – Sugeriu André.

– Amanhã a gente resolve. – Falou Beck, ri de canto, ele parecia tão calmo diante dessa situação toda, era tão lindo. – Boa noite! – Falou me dando um selinho, apenas entrei e dormi rapidamente, melhor isso do que ouvir a Cat toda melosa com o Smith. Acordei com alguém me chacoalhando, era Beck. – Jade! André ta se recuperando da mordida da traça, Sikowitz e Trina foram pedir ao chanceler que soltem Tori e... – Muita coisa!

– Não quero saber da Vega, foi ela que nos meteu nessa roubada, problema é dela! – Dei de ombros tentando arrumar meu cabelo. – O olhar de Beck não era nada bom. – Vai fala!

– A gente tem que se manter unidos... – Lá vem! – Robbie e eu decidimos... – Arqueei a sobrancelha. – Eu decidi que seria uma boa, chamar alguém da nossa escola que tivesse lá e o Zac me passou pela cabeça, ele pode pegar todas as cópias de passaporte e viajar pra cá, assim pelo menos quando soltarem Tori a gente saí desse País rapidinho, porque pelo visto o Sgrodis não quer devolver nossos passaportes. E foi ele que pagou por tudo. – Affs, ainda tinha isso! Mas era uma ótima ideia pedir ajuda a Zac, mesmo que ele não conseguisse todas as cópias com nossas famílias, ele tinha contatos importantes. – Robbie e eu vamos resolver tudo isso, porque você e o pessoal não vão visitar a Tori? – Sugeriu com o olhar que eu não resisto.

– Que seja, Oliver! – Falei me levantando e fazendo sinal pra que ele saísse do quarto. Tudo isso era culpa da Tori, a gente vir pra esse hotel nojento e ela ser presa e agora não podemos sair desse maldito País. Tomei banho, me arrumei e encontrei Cat, Trina e André. Chegamos até a prisão, ai que inferno Beck! Mas até que seria legal, ver a Vega presa, ri por dentro. – Vamos, nos levem até a Tori! – Mandei em alguns guardas incompetentes.

– Ah é agora? Ah! – Idiotas! Chegamos a um lugar que dava pra ver todo presídio. Bem feito!

– Ai meu Deus são vocês! – Vibrou Tori quando nos viu. Affs!

– Você já esteve melhor. – Zoei, não podia perder essa! Agora que percebi que André estava comendo um pote de sal. Mas porque disso? Tori perguntou sobre o Sikowitz e Trina explicou que ele estava ligando pra mãe dela, ou sei lá, porque eu tinha que estar aqui? Droga Beck!

– Porque você comeria sal? – Perguntou Tori depois que percebeu o que André comia.

– Um dos sinais que você está superando a mordida da traça, é o enorme desejo de comer sal. – Explicou Trina, que bizarro!

– Eu detesto o gosto, mas não consigo parar! – Explicou André comendo mais. ECA! Tori explicou que ninguém lhe deu uma surra, porque achavam que ela era a maluca que acertou o olho do chanceler.

– Você é! – Disse Cat, ri por dentro, é verdade. Garota desastrada!

– Ai meu Deus essa prisão é pra mulheres e homens. – Disse Trina incrédula, mas quem era aquela aberração ali? Tori explicou que a cerca separava os dois.

– Então tá dizendo que aquela aberração é uma garota? – Perguntei fitando o monstro na minha frente, uma garota que parecia um garoto, ela era enorme. A aberração perguntou o que eu estava olhando. Só era o que me faltava! – HAN... Eu to olhando pra uma mulher grande e desengonçada na prisão, o que, que você tá olhando?

– GRRR! – Isso não assusta, não daqui pelo menos!

– AH eu deixei a Maria João zangadinha. – Manguei, mulher estranha! Ela bateu na grade. – Ah muito boa! – Coitada! – EI me liga pra gente comprar umas saias.

– Você tem que ofender as minhas companheiras de prisão? – Perguntou Tori.

– É! Eu tenho! – Confirmei rindo malvada. Talvez assim elas ficassem iradas e batessem na Vega, eu iria adorar!

– Uma vez quando meu irmão tava preso... – Ai meu Deus! – Contou para as pessoas do comando que era vegetariano e ganhou um prato especial... – Cat e seu irmão! – Ah não, foi no avião. – Ah bom, porque isso não fazia o menor sentido. Tori pediu pra que tirássemos ela dali, ai que saco! Algumas garotas a chamaram pra jogar pedras, o que será isso? – Como é que se joga pedras? – Perguntou.

– Eu não sei! – Disse Tori saindo dali. Eu em? Talvez fosse divertido, principalmente se a acertassem. Saímos dali, direto pra o hotel.

– Como foi lá? – Perguntou Beck. Balancei a cabeça negativamente. – Conseguir ligar pra o Smith e ele disse que conseguiu a cópia do passaporte de todos, menos o de Tori, mas que ele vai tentar... André seu pescoço tá melhor. – André sorriu. – Agora temos que pedir ao chanceler novamente pra soltar Tori. – Droga! Ele tá bastante preocupado com ela, que droga!

– Eu não vou! – Decretei, Beck me repreendeu com o olhar, só era o que faltava.

– Vai ser legal! Já provaram esse molho? – Perguntou Robbie comendo aquela droga, balancei a cabeça negativamente.

– Vamos, por favor! Prometo que te faço uma massagem quando chegarmos... – Hum! Uma mensagem era legal! Suspirei derrotada. Ele me puxou junto com os outros até a porta da sala. Um cara falou algo estranho e as portas foram abertas, entramos.

– Chanceler estamos aqui pra suplicar ao senhor que solte Tori Vega de sua prisão... Imunda! – Pediu Sikowitz. Affs tomara que ela apodreça lá!

– Não! – Ufa!

– É a gente tentou... – Tentei sair dali, mas Beck me puxou de volta. Droga! Trina começou a tagarelar coisas como Tori não ser a mais perfeita garota do mundo, nem a mais talentosa.

– Como que isso vai ajudar em alguma coisa? – Perguntou Beck. Tori e André explicaram que tudo foi um acidente, eles estavam certos, mas a Tori tem uma falta de sorte triste em?

– Ai... Tem uma Lula no seu aquário. – Robbie notou aquela coisa molenga e chata no aquário do chanceler, o que isso ia ajudar? O chanceler não entendeu, porque pra eles se chamavam de outra coisa. Explicaram que esse treco foi dado ao chanceler pelo Príncipe de não sei da onde, e eu com isso?

– Ah! Quando eu tinha 19 anos passei um mês inteiro na Gustávia! – Disse Sikowitz. – Não me lembro nem um minuto daquela viagem. – Quem não se lembraria de uma viagem? Ah esquece! O chanceler disse que libertaria Tori, ótimo, iríamos pra casa!

– Mas me prometam nunca mais voltar ao meu País de novo! – Pediu o chanceler. Concordamos, é lógico! Robbie derrubou alguma coisa elétrica no aquário, droga que garoto burro! O bicho molenga morreu.

– Chanceler... – Tentou um dos guardas, droga não fala, não fala! – O seu Octopodi, ele morreu. – Droga dupla! Que merda Robbie! O chanceler falou algo esquisito e os guardas vieram nos segurar. O que? Se eu tivesse com minha tesoura aqui. Protestamos, gritamos, fizemos de tudo, mas os caras não nos soltaram. Prisão era onde nós estávamos agora, Tori ficou surpresa ao nos ver, mas não tive tempo de falar com ela. Pulei em cima de Robbie que por alguma sorte divina ficou no lado das mulheres.

– ME SOLTA JADE! POR, FAVOR! ME SOLTA, AI, AI! – Reclamava sem parar, enquanto eu rolava com ele no chão. Que raiva desse garoto, já tínhamos saído do País se na fosse por ele, eu quero esganar o Robbie!

– Calma Jade, calma! – Pedia Tori me segurando por trás, conseguiram me separar dele infelizmente. Estávamos encostados na grade e o pior de tudo é que colocaram André e Beck pra o outro lado da cerca. Será que Beck estava bem? – Você matou o polvo do homem? – Perguntou Tori tentando entender a história que André explicou, o seu pescoço já tinha melhorado. Robbie assentiu, desgraçado! Já tínhamos passado um dia aqui e eu já estava ficando de saco cheio desse lugar. Estava de noite, e eu já tava começando a perder a paciência que eu nunca tive de novo. Não aguentava mais Robbie reclamar que ficou do lado das mulheres. Ele saiu pra falar com os guardas.

– Alguém viu o Beck? – Perguntei o procurando junto com Tori e Trina, mas ninguém tinham o visto. – Se não fosse por você Vega, nós ainda estaríamos em casa. – Reclamei, ela bufou irritada.

– Tá, eu vou ficar do lado das garotas. – Disse Robbie desapontado, eu ri.

– Mulher grandalhona assustadora chegando, grandalhona chegando. – Berrava Trina.

– Ai ótimo... É aquela que você chamou de grande e desengonçada outro dia. – Disse Tori.

– E daí, eu não tenho medo dela. – Não com a minha tesoura por perto.

– E ai... Ainda sou grande e desengonçada? – Perguntou a Maria João.

– Tá bom! Escuta princesinha, é melhor dar meia volta e ficar longe de mim... – Tentei, mas senti o peso da mão dela na minha cara, ela me empurrou e eu caí no chão, nossa que força! Droga cadê minha tesoura? – Eu gosto daqui do chão... – Falei ainda caída. Droga! Eu odeio me sentir incapaz de algo, mas desse jeito não vai dar certo mesmo. Eu estava em desvantagem, talvez devesse recuar. A grandona pegou um pedaço de pau, já estava esperando minha dor chegar, não seria pior do que quando eu me cortava com a tesoura, eu acho. Tori pediu pra ela soltar o pedaço de pau.

– Ela é minha amiga... – Tentou Tori. Droga!

– É... A gente é super chegada. – Menti, talvez a Vega fosse legal, ela me defendeu. Affs nem acredito que pensei assim.

– Você tem sorte, americana! – Disse a grandona levantando meu queixo com o pedaço de pau. Ela saiu dali, ótimo! Tori ajudou a me levantar, depois dessa meu conceito sobe a Vega mais velha balançou um pouquinho.

– Não precisava da sua ajuda. – Menti mais ou menos, aguentar a dor, não seria de todo mal.

– Ela teria jantado você. – Falou. É verdade! Droga, pior que ela tinha razão.

– Ela não teria gostado. – Não mesmo!

– Oi! Eca Jade, seu uniforme tá sujo! – Falou Cat chegando perto de nós. O limpei.

– Ah sério? Agora não vou ganhar o concurso de beleza da prisão. – Debochei.

– Espera! Aqui tem isso? – Perguntou Trina. Ai meu Deus!

– Entrei pra uma gangue da prisão! – Disse Cat animada. O que? Ela ficou doida? – Bom... Um grupo de mulheres malvadas e duronas disseram que eu era bonitinha e engraçada, então me convidaram pra entrar pra gangue. – Explicou como se isso não fosse nada.

– E você aceitou? – Perguntei incrédula.

– AHAM! E eu disse pra elas que ia fazer camisas especiais pra gente. – Ai Cat!

– Ei vocês, ei vocês, galera! – Chamou um sargento estranho. – Quem sente falta do seu professor favorito? – Falou... Sikowitz? Isso, isso, Sikowitz! Corremos pra perto da grade. Graças aos céus! – SHI! SHI! Vocês tem que agir como se eu fosse um guarda Yerbaniano. – Ah claro! Tentamos disfarçar, nunca estive tão feliz em vê-lo.

– Onde foi que consegui esse uniforme? – Perguntou Tori. Também queria saber!

– Eles vendem na loja de presentes do hotel. – Que trouxas! – HAHA! Coisa mais ridícula! – Concordo. Trina pediu pra que ele nos tirássemos daqui, onde será que Beck estava? Será que ele estava bem? Caramba! Minhas costas doem. – AH eu to trabalhando isso... – Robbie perguntou sobre o seu plano. – Já tenho um caminhão! – Que ótimo! E agora? Onde ele arrumou isso? – É! Conheci um fazendeiro e ofereci a ele, seis vacas pelo empréstimo. – Onde ele arrumou seis vacas em um dia? E quem era o doido que confiaria seu caminhão ao Sikowitz?

– Eu entrei pra uma gangue da prisão! – Disse Cat rindo. Ai meu Deus!

– Ai Cat... Você é deliciosamente cheia de alegria e ignorância. – Falou Sikowitz. Pior que é verdade! A ruivinha riu. Robbie começou a falar que veio para o lado das meninas por engano. Qual é? Essa não era a questão aqui!

– Então... Eu vou trazer o caminhão amanhã à noite... – Até que enfim ele interrompeu o Robbie. – Agora! Tem uma estrada bem atrás desse prédio e eu estarei lá esperando quando escurecer no caminhão, quando vocês entrarem na traseira eu atravesso a fronteira e saímos desse País imundo. – É parece um bom plano! Tori perguntou como iríamos sair daqui, é falta isso também. - Ah qual é? Eu vou ter que pensar em tudo? Eu já arranjei o caminhão... – Droga, mas assim não tem jeito!

– OLHA! São minhas amigas da gangue... Me esperem meninas! – Disse Cat apontando para umas feiosas e indo correndo até elas animadas. Será que os pais da Cat se arrependem depois de ter feito ela desse jeito?

– Estarei esperando no caminhão ali atrás, amanhã à noite quando escurecer. Até mais! – Falou saindo dali, o chamamos, gritamos, mas nada dele voltar. Droga Sikowitz!

– Ei o que a Cat está fazendo? – Perguntei olhando pra Cat que começou a ensinar as mulheres a dançarem, eu em? Cara como elas são desengonçadas e grandes!

– Acho que sei como vamos fugir desse lugar. – Disse Tori. Ótimo, um plano era tudo que precisamos agora! – Eu volto logo. – Ela saiu dali correndo e indo conversar com a grandona esquisita que ia me batendo e depois foi falar com alguns guardas, eles a levaram pra algum lugar depois de ela gritar com eles. O que a Vega estava fazendo? Tomara que não encrenque mais a gente!

– O que a idiota vai fazer? – Perguntei preocupada, onde estava Beck? Minhas costas não paravam de doer, que droga! – Tori o que foi fazer? – Perguntei assim que a avistei dentro da prisão.

– Nós vamos fazer um show pra o chanceler e vamos aproveitar pra fugir... – Hum! Isso parecia bom. – Robbie me contou que Beck ligou pra Zac pedindo os passaportes da gente, ou as cópias, com nossos pais. Então, já temos tudo que precisamos pra fugir, e a grandona que você chamou de desengonçada vai mandar todos da prisão nos obedecerem pra ensaiarmos e fugirmos... – Ela pensou isso tudo sozinha? Isso parece bom! – Vou falar com os guardas. – Disse saindo dali, os guardas tiraram a cerca e a Maria João mandou que todos nos obedecessem, caramba! Até os homens a obedeciam. Avistei Beck e André escondidos entre algumas caixas, minhas costas ainda doem!

– Beck! – Falei o abraçando. Ele me abraçou de volta.

– Jade precisamos sair daqui, agora! – Falou e expliquei o plano da Tori pra ele, passamos a noite toda ensaiando com os prisioneiros. Já estava morta de sono e fedendo, porque não se podia tomar banho aqui. Como as pessoas da cadeia conseguiam viver? Porque se fosse em nosso País pelo menos banho nós podemos tomar. Depois de ensaiarmos, sentei ao lado de Beck que Eca! Ele também não estava muito cheiroso. Beck viu minha cara o reprovando-o. – Lembra-se da noite na casa da minha mãe? Agora sou eu que estou fedidinho. – Disse rindo.

– Eu não estava fedida Beck! – Reclamei batendo em seu ombro.

– Ah tava sim! Mas eu não ligo, você tá sempre linda e perfeita. – Falou me dando um selinho. Ri de lado encostando minha cabeça em seu ombro, nem se quer comi, porque a comida daqui é péssima e estou sentindo falta do meu café! Minhas costas ainda doíam da queda, não sei pareciam arranhadas ou algo assim, mas não falei nada! O chanceler chegou junto com um monte de gente de fora, já estava de noite e todos estávamos preparados atrás das cortinas, até que esses presos tem jeito pra dança, menos as desengonçadas da gangue da Cat. Entramos no pátio, mas antes tínhamos verificado as portas de segurança que estavam livres, por causa da presença do chanceler.

– Olá galera, muitas palmas para Tori Vega e os garotos da Hollywood Arts! – Pediu o tal Sgrodis, as pessoas bateram palmas.

– Povo de Yerba, dedicamos essa apresentação a vocês e ao seu estimado chanceler... – Disse Tori, todos bateram palmas, não sei por que o tal chanceler tinha aceitado ter vindo, afinal ele não pode ver nada. – Mas que cara legal! – A música começou a tocar e começamos a dançar, igual o planejado. Tori também cantava junto a nós.

Tori continuou a cantar e deixamos os presos dançando, corremos o quanto pudemos por um beco estranho, todos suados, menos eu é claro. Chegamos finalmente ao caminhão de Sikowitz, até que enfim! Escutamos alguns barulhos, acho que eles já devem ter percebido a nossa falta!

– Ah depressa, subam no caminhão! – Disse Sikowitz assim que nos viu, foi o que fizemos. – Quem é aquele cara ali? – perguntou Sikowitz apontando para a grandalhona que queria ir conosco. Tori explicou que ela era uma mulher e ele dirigiu o caminhão, estávamos livres. Até que enfim! Passamos por uma longa estrada de barro, Beck estava abraçado a mim, finalmente livres! Quase não conseguia acreditar. Chegamos a uma parte onde tinha uma tipo de posto policial, droga! Uma mulher estava ao telefone, acho que tínhamos chegado a fronteira, vários carros estavam a nossa frente, acho que muita gente queria sair de Yerba! – Tudo bem, escutem... André e Robbie desçam do carro e finjam que estão brigando naquele arbusto. As pessoas irão descer do carro e Jade e Tori quero que tirem as roupas delas e tragam para cá. – Ótimo plano!

– Mas porque eu tenho que levar a surra de mentira? Porque eu não posso fingir bater no André? – Perguntou Robbie, ai que tolo!

– Porque você parece uma mulher de tão frágil, ninguém acreditaria. – Falei, Robbie saiu do carro desapontado. – Cat ligue pra seu namorado e verifique os passaportes, diga que vamos cruzar a fronteira, ou melhor Beck faça isso! – Mandei, saindo do carro, a fila era enorme. André começou a fingir bater em Robbie e quatro mulheres desceram pra ajudar, acho que elas não viram a roupa de prisão deles. Dissemos que éramos da cadeia e que queríamos suas roupas, elas nos deram e nós vestimos, dessa vez foi a vez de Tori e eu fingirmos uma briga. Três caras vieram ajudar e André os ameaçou, pegando a roupa deles, entramos no carro já vestidos e conseguimos passar pela fronteira. Já era de manhã quando a gasolina do caminhão acabou e tivemos que parar em uma cabana velha e desocupada no meio do mato. Ninguém havia dormido e muito menos comido bem. Sikowitz saiu e agora Beck estava encostado em meu ombro.

– Voltei, e advinha o que consegui? – Disse Sikowitz entrando na cabana que começava a me dar nojo, será que alguém morreu aqui dentro? Ninguém se arriscou a adivinhar, a não ser.

– Um unicórnio? HAHA! – Disse Cat rindo.

– Não! Consegui pegar metade de nossas coisas de volta, tudo que estava no hotel, desde Rex... – Falou olhando pra Robbie que estava num canto chorando, poxa! Agora que percebi isso, mas também não faz diferença! – Pedi a um fazendeiro um pouco de gasolina e que ele pegasse nossas coisas no hotel sem citar nossos nomes, em troca eu lhe dei onze vacas... – Falou rindo estranho.

– Dá onde você consegue essas vacas e? – Bufei irritada. – Deixa pra lá!

– Beck você ligou pra Zac? – Perguntou Sikowitz.

– Sim, ele sabe onde estamos! E disse que chegará com nossos passaportes amanhã de manhã. Mas ele disse que esperaria a gente no aeroporto. – Explicou Beck. Ótimo!

– Tudo bem! Vou pegar mais algumas vacas para trocarmos por um chuveiro. Cat quer vir comigo? – Perguntou Sikowitz rindo maldosamente. Cat saiu com ele rindo também. Como ele conseguia as vacas? Um tempo depois, Sikowitz pediu que o acompanhássemos e fomos direto a uma casa onde tomamos banho e comemos poucas coisas, a tal fazendeira parecia minha mãe, ela era bem simpática, mas eu tava preferindo pessoas assim, afinal tive um dia difícil. A noite chegara e estávamos indo a caminho do aeroporto, que era bastante longo.

– Se Tori tivesse pesquisado melhor sobre esse lugar nada disso teria acontecido. – Desabafei. Ela revirou os olhos.

– Jade! Não adianta reclamar agora, se eu me lembrasse da viagem que eu fiz pra cá eu tinha avisado que esse lugar é um lixo, mas nada disso aconteceu, o que importa é que estamos indo pra casa... – Disse Sikowitz. – E ainda faturei 230 dólares. – HAN? Como ele tinha conseguido isso? Prefiro nem saber o que aconteceu com as vacas. Sikowitz parou o carro debaixo de uma árvore e deu alguns telefonemas, um tempo depois um cara chegou com a outra metade de nossos pertences, Sikowitz informou onde tinha deixado às vacas e o cara se foi junto com a grandalhona desengonçada que deve ter achado o cara bonito.

– Jade! – Sussurrou Beck em meu ouvido. – Você não acha que o Sikowitz enrolou esse cara e vendeu as vacas e assim consegui os 230 dólares? – Assenti, até que podia ser isso mesmo! Amanheceu e nós mal dormimos. Fomos ao aeroporto e avistamos Zac.

– Amor! – Gritou Cat abraçando o loiro sempre vestindo jaquetas de couro.

– Ficamos te devendo uma. – Disse André e todos abraçamos ele, ufa! Embarcamos no avião.

– Bem vindos ao 510 C 9 voltando para Los Angeles. Uma pergunta, alguém ai gostou da viagem a Yerba? – Perguntou a única aeromoça no avião. Todos responderam negativamente, não só a gente, mas também as outras pessoas do avião. – Foi o que eu esperei! – Disse saindo dali, eu em? Dormi rapidamente, quando acordei já era de manhã cedo. Tinham passado seis dias desde que viajei a Yerba, eu estava bastante descansada.

– Então... Quem topa passar o término das férias na fazenda do meu pai? – Perguntou Zac e Cat pulou em suas costas, ele sorriu. Affs fazenda? Melhor do que nada! Todos assentiram e Zac saiu de lá com Cat nas costas gritando que ele era seu cavalinho, eles até que formavam um casal bonito, e meio doido também. Troquei-me no RV de Beck, não queria de jeito nenhum ir pra casa. Fomos pra fazenda de Zac, chegando lá nos impressionamos, a fazenda era tudo de bom! Tinha um lago pra pescaria, passeio a cavalo e piscina dentro da enorme casa cercada. Zac, Cat e Robbie foram pescar no lago, ou segundo Cat, procurar unicórnios. Acho que Robbie e Zac iriam se estranhar, porque Robbie é bastante enxerido e Zac não tem muita paciência com ele. Já André e Tori foram passear de cavalo, Trina foi junto. Beck e eu estávamos na piscina. Tirei meu short e blusa e fiquei apenas de biquíni. Beck me olhou de cima a baixo.

– Sabia que eu to morrendo de desejo de você? Desde que te vi de presidiária. – Falou rindo de canto e bagunçando seus cabelos.

– Você também estava lindo... – Falei desviando o olhar, ele riu. – O que foi?

– Você é linda... Sempre linda! – Disse chegando mais perto de mim e me puxando pra um beijo, ele já estava dentro da piscina, passou a mão pela minha cintura, fazendo com que eu, que estava sentada na beira da piscina, encaixasse minhas pernas em volta de sua cintura. – Eu te amo! – Disse antes de me beijar. Sua língua percorria até os mínimos cantos da minha boca, fazendo meu corpo esquentar. Sua mão encostou levemente em minha bunda, eu o queria ali, mas percebi que estávamos na piscina, em um lugar publico.

– Beck! – O afastei, ele protestou com o olhar, mas o mesmo observou o lugar e percebeu que não podíamos fazer nada ali. Ele alisou minha costas e uma ardência passou pelo meu corpo. Gemi de dor. – O que foi? – Beck me virou. – Jade o que foi isso? Nas suas costas tem um corte bem feio. – Disse preocupado, como assim?

– Bem... Ela começou a doer desde que a valentona me empurrou no chão. - Falei desviando o olhar.

– Ela te bateu? – Perguntou mais preocupado ainda.

– A Vega não deixou que ela me batesse... – Droga! Eu odeio admitir que Tori me ajudou, isso é um saco! Beck suspirou como se percebesse, talvez ele tivesse mesmo percebido. – Mas e você... Porque estava escondido quando fui te procurar? – Perguntei curiosa.

– Porque uns caras queriam jogar pedras em mim, mesmo depois de eu responder como deixava meu cabelo sedoso. – Disse rindo, ri também. É! O cabelo dele é cheiroso e sedoso mesmo! – Vem, vamos cuidar disso aqui. – Disse saindo da piscina indo pegar uma maleta de primeiro socorros.

– Beck não precisa, eu... – Tentei.

– SHI!SHI! – Disse colocando o dedo na minha boca, me impedindo de falar. – Eu vou cuidar de você. – Falou pegando uma toalha e enxugando minhas costas. Depois disso ele fez um curativo, eu adoro o jeito como cuida de mim. Depois disso fomos pra o carro. – Vocês não vão vim? – Perguntei olhando pra Zac e Cat.

– Não, eu levo a Cat amanhã. Minha família vai vir aqui de noite e eu quero apresentar ela pra eles. – Disse Zac rindo de canto e corando de leve. Ele estava nervoso. Cat deu pulinhos animados.

– Tá bom então... Cuidado ai ruivinha! – Falei piscando o olho pra Cat que provavelmente não entendeu. Beck levou todos pra casa no carro dele. Agora já estávamos na porta da minha casa. – Preparado? – Perguntei e Beck assentiu, abriu a porta e assim que entrei, minha mãe veio correndo me abraçar. Ai que saco!

– Jade minha filha, temos que conversar. – Protestei com o olhar, mas ela não ligou. – Fiquei preocupada com o namoro de vocês... – Ela deu uma pausa. Com meu namoro? Beck pareceu se perguntar a mesma coisa. – Um loiro chegou aqui e nossa como ele era bonito, mas eu sou mais você Beck... – Beck riu. – Ele disse que queria a cópia de seu passaporte e lógico que eu não quis dar, então ele se apresentou como um tal de Zac me deu até o número de sua casa e tudo, eu liguei e a família dele disse que ele tinha uma namorada, então eu perguntei quem ela era, e ele disse que vocês dois estavam namorando... – Ele deve ter enrolado ela, só pra pegar o passaporte. Noite longa vem ai!

Zac Smith


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Notas finais do capítulo

HEEEY MY DIVOS, o que acharam do enorme capitulo com mais de 9000 palavras? é deu trabalho na hora de escrever, por isso só nos vemos no sábado que vem :) Beijos a todos e me mandem o que acharam okay?
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/309988/2_Day/ (Tenho que dizer que adorei essa fic, tomara que possam lê-la, beijos e até mais) :D