Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 19
Uma Noite na Casa de Sikowitz


Notas iniciais do capítulo

Heeey meus lindos, tudo bom com vocês? Eu to bem se alguém quiser saber. kkkk enfim E.E.E.E. WOW hoje ultimo capitulo pra irmos pra 2 temporada né? EE.E.E.E.E. u.u.u.u Ansiosos? Eu to bastante kkkk >< :$, enfim eu quero agradecer a vocês, muito obrigada mesmo pelo carinho de todos, e é isso ae BADE SEMPRE JUNTOS ENTRANDO EM SEGUNDA TEMPORADA JÁ JÁ e.e.e.e.e kkkk *não liguem pra o exagero na empolgação da autora kk*, enfim tem alguns avisos muito importantes pra dar, então até as notas finais! Mas antes disso uma perguntinha, quem vocês querem que narre o capitulo do episodio presos na 2º Temporada? Isso é importante, respondam ;D
Boa leitura, queridos! ;D
*Esse capítulo segue a série:
Brilhante Victoria ou Victorious (1º - Temporada)
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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LEIAM AS NOTAS INICIAS E FINAIS, POR FAVOR! :D

Jade West

Acordei com bastante dor de cabeça. Olhei para o lado e vi quase como um anjo deitado na minha cama, Beck Oliver ficava ainda mais lindo enquanto dormia, não devia interromper seu sono como naqueles filmes que a mocinha saí do quarto deixando o príncipe dormindo, mas espera! Não é um filme, então...

– BECK ACORDA! – Gritei.

– JADE? O QUE FOI? ACONTECEU ALGUMA COISA? – Gritou acordando assustado checando o quarto. Comecei a ter uma crise de risos, ele me mandou um olhar divertido. – Então não tem nada acontecendo além de minha morena estar com o cabelo totalmente bagunçado me pregando uma peça de manhã? – Perguntou retórico. Eu ri, mas depois fiquei séria, levantando da cama e olhando meu cabelo no espelho, eu não ligava, afinal a noite que tivemos ontem, ambos os cabelos estavam bagunçados. Mas eu tinha que conferir, me olhei no espelho e minha aparência estava normal. Olhei estreito pra Beck que gargalhou deitado na cama. – É bom pregar uma peça de vez em quando... – Disse rindo mais ainda. Pulei em cima dele e ele ficou imóvel me olhando.

– Sabe a gente bem que podia faltar aula, e ficar fazendo coisas bem melhores, você não acha? – Perguntei maliciosamente, foi à vez de seus olhos estreitarem.

– Quer me pregar mais uma peça West? – Falou beijando lentamente meu pescoço.

– Claro que não Oliver! Apenas quero começar bem o dia... – Falei subindo mais em cima dele na cama, distribuindo beijos por todo seu pescoço, Beck gemia, e eu ria por dentro, quanto finalmente ele foi desatacar meu sutiã, saí de cima dele. – É bom pregar uma peça de vez em quando... – Disse rindo entrando correndo no banheiro. Beck começava a bater na porta, eu ria cada vez mais. Depois de tomar meu banho, saí de dentro do banheiro dando de cara com um Oliver sentado na cama com uma cara não muito boa.

– Sabe o estado como você me deixou? – Perguntou.

– Imagino! – Falei rindo de canto. – Não gosto de fazer sexo pela manhã, Oliver! – Avisei indo me maquiar, ele apenas bufou irritado e entrou no banheiro, saindo de lá alguns minutos depois. Comecei a caçoar dele no carro. – Devia ter visto sua cara, foi muito engraçada. – Disse rindo, nós estávamos no estacionamento.

– Fala isso porque não foi você que teve que demorar bastante debaixo da água fria. – Falou passando a mão pela minha cintura enquanto entrávamos na HA. Fomos pra aulas separadas, e depois nos encontramos de novo para irmos à aula de Sikowitz. Tori e André atuavam, Tori fazia uma estúpida garota que chorava porque tinha acabado de descobrir que ia fazer uma cirurgia, André a consolava como médico. Sikowitz ficou atrás da cena dos dois e pediu desculpas por interromper a cena, mostrando um papel com um ponto vermelho a Tori, logo depois ele a assustou e ela caiu, se eles não tivessem em cena eu até acharia engraçado, mas qual era a dele?

– Porque você parou de chorar? – Perguntou como um doido, ora por quê? – Você tava interpretando uma mulher aos prantos que tinha acabado de saber que tinha que fazer uma cirurgia... Porque saiu do personagem? – Perguntou de novo.

– Porque você interrompeu a cena e gritou BUU na minha cara! – Respondeu Tori, fazendo completo sentido. Porque ele a assustaria assim? Apesar de ser um pouco engraçado, mas era estanho!

– Tori, André, aos seus lugares. – Mandou e os dois obedeceram. – Eu estou tentando ensinar a vocês um método de atuação, isso significa seja qual for o ser personagem, vocês devem ficar no personagem, o tempo todo. Não importa o que aconteça. Seja com a câmera ou sem a câmera, no palco ou fora do palco, vocês precisam entender... Até amanhã! – Disse quando o sinal tocou, finalmente! Eu adoro o Sikowitz, mas às vezes ele era estranho e alguns assuntos eram chatos demais, pegamos nossas coisas e íamos pra fora, mas notei que ele estava abatido, então resolvemos ficar, só porque era ele, se fosse qualquer outro eu iria embora sem nem pensar duas vezes. Os outros alunos se foram.

– Olha! Desculpa se desapontamos você. – Pediu Tori.

– Nós só achamos que esse método de atuação é meio... Bobo. – Falou Robbie e pela primeira vez eu acho ele falou alguma coisa que preste. Concordamos.

– Mas... Claro que vocês acham meio bobo, é desafiador demais pra vocês. – Falou. Espera ai! O que ele quis dizer com isso?

– Eu não acho que essa seja a questão aqui. – Falei, afinal não era essa a questão.

– Ficar no personagem não importa o que aconteça, é uma coisa que apenas verdadeiros atores profissionais podem fazer... HAHA! Às vezes eu me esqueço que vocês são apenas crianças e... Amadores. – Espera ai! Foi isso mesmo que eu escutei? Ele nos chamou de amadores? Cat se perguntou a mesma coisa.

– O professor doidão acabou de desafiar todo mundo... HAHAHA eu adoro! – Disse Rex. O boneco tinha razão.

– Ah me desculpem, eu não queria ferir os seus pequenos sentimentos amadores. – Continuou Sikowitz nos provocando.

– Ah ele fez de novo! – Disse Cat incrédula. Eu também estava me sentindo assim.

– Eu não acho que esse método de atuação seja tão difícil. – Pronunciou-se Beck.

– Então eu lanço um desafio... – Disse Sikowitz fazendo pose de esgrima. Pode vir! Tori Perguntou que tipo de desafio seria. – Quem quer passar uma noite na minha casa? – Perguntou. Eu quero! Sempre sonhei com isso, descobrir onde esse professor maluco mora. E imagina só as coisas iradas e loucas que devem ter na casa dele.

– Eu quero! – Falei levantando animada da cadeira. Vários olhares me questionaram. – Ah qual é? Vocês não querem saber onde é que esse lunático mora? – Perguntei. – Sem ofensa.

– Tudo bem Jade, eu saboreio sua amargura como um doce molho de creme rançoso. – As pessoas riram. O que? Eu não era amargurada, e o que é rançoso? Affs deixa pra lá. Cat perguntou o que iríamos fazer. – Todos vocês vão a minha casa na sexta à noite, ás sete da noite, cada um de vocês irá interpretar um personagem diferente e deve permanecer no seu personagem até sábado de manhã. – Disse como se sexta já não fosse amanhã. André questionou o fato de se sairmos do personagem, coisa que não iria acontecer, esse desafio é muito fácil! – Serão imediatamente banidos de minha casa. – Decretou.

– Então quem escolhe os personagens? – Perguntei.

– Beck você escolhe pra Cat, Cat vai escolher pra Robbie, Robbie vai escolher pra Beck, André vai escolher pra Tori, Tori vai escolher pra Jade, Jade escolhe pra André. – Affs! A idiota da Vega escolheria meu personagem, que tédio! – Acho que isso merece um aplauso. – Pediu e o aplaudimos brevemente. – Vamos nos encontrar no teatro Black depois da aula pra sabermos quem vai interpretar o que.

– Ai Tori, que tal interpretar uma mulher que adora sair com caras de sessenta centímetros de altura que por acaso sou eu. HAHAHAHA. – Disse o boneco rindo descontroladamente. Tori pegou o boneco e tascou o maior beijo nele, a Vega tem pegada, ri por dentro, mas achei aquela cena estranha!

– Era isso que queria? – Perguntou Tori brincando, só assim esse boneco calava a boca.

– Me leva pra casa! – Pediu Rex, e Robbie se foi com ele. Eu em? Saímos dali pra ir pra o almoço. Zac chegou e sentou em nossa mesa, minutos depois.

– Oi!O que fizeram de bom? – Perguntou, dava pra ver que ele estava se esforçando pra ter mais amigos.

– Caçoando o Beck! – Falei lembrando da peça que preguei nele, Beck fechou a cara.

– Melhor que sua noite não foi, né cara? – Perguntou Beck rindo maliciosamente pra Zac.

– AAHH me deixa adivinhar, por favor? – Perguntou a ruivinha, Zac assentiu sorridente, ele tinha mais paciência com ela do que eu. – Jogou pedras no lago, esperando um unicórnio? – Perguntou divertida.

– Porque um unicórnio estaria no lago? – Zac fez uma cara estranha.

– Não sei. Meu irmão uma vez me disse que... – Tentou.

– Tá, tá Cat não queremos saber. – Interrompi.

– Malvada! – Disse Cat desanimada.

– Então... Meu pai pediu que eu desse uma olhada na fazenda dele amanhã, mas eu não quero ir sozinho... Alguém quer ir? – Perguntou se esforçando mais ainda.

– Pra desenhar cavalos? – Perguntei interessada. Ele assentiu.

– Não gosto muito de cavalos e se eu for meus pais mandariam a Trina comigo, você não iria querer que ela fosse. – Respondeu Tori. André também disse que não.

– Desculpe Zac, mas Jade e eu temos que assistir a um filme amanhã. – Respondeu Beck. Que filme? – Se chama operação Canadá e é sobre um tempo depois da Guerra Fria, tenho que assistir pra interpretar um dos caras do filme pra aula de amanhã. – Explicou antes que eu perguntasse. Só era o que me faltava! Assistir a um filme sobre guerras, normalmente esses filmes são chatos e cansativos. – Ouvi falar que tem bastante sangue, mortes e não é nada cansativo. – Falou como se lesse meu pensamento. Não falei nada, mas ele aceitou aquilo como um sim. Talvez pudesse ser legal!

– Não dá pra mim, o Rex tem que sair com garotas de Northridge amanhã. – Disse Robbie.

– É mentira dele! É que você o assusta. – Disse Rex, e Robbie saiu de lá correndo antes de mandar alguns olhares pra Zac que sorriu, talvez fosse bom pra ele, ser mal com as pessoas.

– Eu vou! Adoro cavalos, eles parecem unicórnios. HAHAHA! Quem sabe a gente não encontra um em algum lago... – Disse Cat animada sorrindo pra Zac e saindo dali, ele bufou, mas sorriu. Talvez a ruivinha fosse à única, fora eu, que não tivesse medo do Zac e que talvez pudesse ser sua amiga, ou quem sabe Tori, sei lá. Fomos para o teatro Black. Sikowitz perguntou a Beck que papel Cat ia interpretar em sua casa amanhã. Meu personagem tinha sido baseado em corridas e mulheres grávidas, eu odiava isso, porque corridas, as pessoas suam e mulheres grávidas são dramáticas e chatas.

– A Cat vai interpretar uma comediante dos anos 80 que é muito irritante. – Disse Beck.

– Eu queria ser um unicórnio. – Falou a ruivinha. Será que ela só pensa nisso? Cat foi chamada e decidiu que Robbie iria interpretar um palestrante motivacional que bebeu uma coisa estranha e que fazia suas pernas ficarem fracas e moles. E eu que pensava que ela ia dizer alguma coisa inteligente pelo menos uma vez! Haja criatividade! Robbie disse que Beck iria fazer um cara da Inglaterra que tem um sotaque muito difícil de entender e que sempre invade o espaço pessoal dos outros. Beck disse que não tinha problemas em fazer isso, ele era incrivelmente talentoso. André disse que a personagem de Tori iria ser uma policial que abusa do batom vermelho e que é obcecada por granola. Será que ele já tinha sonhado com a Tori desse jeito? Só pode! Sikowitz pediu que Tori dissesse o que eu ia fazer, me ferrei!

– Com prazer! – Queria só ver. Porque logo ela pra escolher o meu papel? – Jade vai ser uma inocente garota da fazenda do Alabama que é sempre doce e gentil e nunca se aborrece com nada. – Ela queria mesmo se vingar de mim não é? Se soubesse disso eu aceitaria ir com Zac e Cat pra fazenda, talvez pegasse melhor o personagem. Que ódio!

– Eu preferia esmagar minha língua na porta de um carro. – Falei desabafando de certo modo. Sikowitz pediu que eu dissesse o que André iria interpretar. - Ai tá bom. – Falei desanimada levantando da cadeira e indo até a frente do palco. – Você vai ser um cara que acabou de correr uma maratona e que também tá grávido de nove meses. – Disse juntando as duas partes da minha ideia, ri por dentro imaginando André desse jeito.

– E quem é o pai? – Perguntou pra si mesmo, me fazendo rir de canto. Saímos dali e Beck me levou pra casa.

– Espera, sem beijo? - Perguntou quando eu ia dando as costas pra entrar em minha casa.

– Tá! – Falei me aproximando e lhe dando um selinho mal dado. Ele me olhou pidão. – É que tenho que pesquisar sobre minha personagem. – Beck pareceu entender, acho que ele ia fazer o mesmo, ele veio até mim, me dando um selinho bem demorado, passou a mão pelos meus cabelos e entrou no carro, indo pra casa. Fui pesquisar sobre o Alabama, ai que tédio! Eu não queria fazer isso de jeito nenhum! Quando desci ás escadas dei de cara com minha tia meio doidona, abastecendo a geladeira.

– Vou dormir aqui hoje ok? – Perguntou rindo. Dei de ombros.

– Ei você tem alguma roupa parecida com a de uma fazendeira? – Perguntei não sei pra que, afinal quem tinha essas coisas em casa?

– Tenho sim, terceira porta a esquerda do escritório. – Falou subindo as escadas e se trancando no quarto de hospedes, é ela era bem doidona mesmo. Pra que iria ter uma roupa de fazendeira? Ah deixa pra lá! Peguei a roupa lá e por sorte coube em mim, fui dormir depois disso. Acordei com Beck me ligando.

– Ei estou indo pra ai ok? – Perguntou.

– No caminho compre um chapéu de palha pra mim. – Mandei, desligando o celular. Ai dele se não trouxer o chapéu! Beck chegou minutos depois me entregando o chapéu que guardei e fomos pra HA, tivemos as aulas separadas e já estávamos no almoço. Tori, André, Beck, eu, Trina, infelizmente e Robbie. Se contar, também estava o Rex. Zac e Cat chegaram minutos depois animados.

– Oi, oi! Foi tão lindo lá na fazenda, andamos de cavalo, pegamos peixes usando uma coisa pontuda e eu nem me cortei HAHAHA, pena que não deu pra ver os unicórnios no lago, não é Zac? – Perguntou Cat animada se sentando á mesa.

– Quem sabe outro dia não é ruiva? – Perguntou Zac se sentando. Espera! Ele tinha gostado mesmo do passeio com a Cat? Incrível! A ruiva não estourou os miolos dele com aqueles gritinhos histéricos e chatos dela, e ele está sorrindo, por um lado acho legal o fato de ele parecer se divertir com alguém, ter mais amigos, mas por outro lado, é estranho, ele andando com a Cat, não sei porque, talvez ele fosse mesmo parecido comigo, a ponto de gostar da ruivinha.

– Quem é esse bonitão ai? – Perguntou Trina chegando mais perto de Zac. – Não entendo porque não me chamou pra ir pra essa tal fazenda com você, se eu sou a mais bonita dessa mesa. – Falou passando a mãos pelo cabelo loiro e despenteado de Zac.

– Não toque em mim. – Disse Zac sério.

– Tudo bem Zac, mas se quiser me ligar. Sou bonita, talentosa, cheirosa e muitas outras coisas. – Disse animada saindo da mesa e jogando um pedaço de papel a Zac.

– Não gosto dela. – Falou sorrindo torto, e jogando o papel no lixo.

– Ninguém gosta dela. – Adverti, ás pessoas da mesa riram.

– Ei ela é minha irmã... E... E... É ninguém gosta dela. – Disse Vega, eu ri. Beck me levou pra casa, minha roupa já estava certa e a de Beck também. Iríamos assistir ao filme, colocamos o DVD e nossa que filme chato! Só tinha guerra, presidentes, discussões, mortes, o que era mais ou menos bom, e garotas estranhas que pareciam ser do Canadá, como eu sei? O nome do filme é Operação Canadá. O filme finalmente terminou.

– Olhando por alguns ângulos você parece uma garota do Canadá. – Disse Beck.

– Como assim? - Falei sem entender, elas eram estranhas.

– Sei lá, você é diferente igual às garotas de onde eu nasci. – Explicou meio torto.

– Diferente como? – Perguntei confusa.

– O cabelo diferente, eu não sei, só foi uma comparação idiota. – Explicou.

– Também acho Oliver, melhor você ir se aprontar. – Falei meio desapontada, ele me achava diferente? Mas diferente como? Diferente ruim ou diferente bom? Acho que Beck não percebeu minha cara desapontada e pensativa, porque ele se foi, acho que apressado pra vestir seu personagem. Tomei banho e entrei no The Slap, postei:

“Vestida de garota caipira, graças a idiota da Vega.”

Humor: Desapontada.

Vi que Zac estava On, então vesti minha roupa, mas sem colocar meu chapéu horroroso. Abri um chat, Zac me cumprimentou.

– Sabe da ruivinha? Liguei pra ela dizendo que meu pai ia me dar mais um dia na fazenda, e ela respondeu... Qual é a das fazendas? São as cercas, os cavalos? E depois ela não respondeu mais... Parecia até uma comediante sem graça. – Disse Zac.

– Com certeza, ela já deve ter entrado no personagem... A Cat ás vezes é bem bobinha, só era pra ela entrar no papel na casa do Sikowitz... Não liga é só uma tarefa... Mas me diz... Eu pareço uma garota do Canadá? Alguém falou isso pra mim e eu não sei o que significa... – Falei um pouco confusa.

– Ai depende... A pessoa citou algum filme? Porque em alguns filmes as garotas do Canadá estão... Minha nossa! Entende o que eu quis dizer? – Perguntou meio safado, eu ri de canto.

– O filme era Operação Canadá. – Torci pra ele não desconfiar que era o Beck.

– Ah... Elas são estranhas nesse filme... HAN... Fazem o tipo doida... Ou descontrolada... Mas... Acho que as garotas loiras do Canadá são mais assim... Fiquei sabendo que elas pintam o cabelo de loiro... Isso é tão superficial. – Explicou torto.

– Valeu Zac! - Falei desligando o chat e indo pra frente de casa. Beck estava lindo vestido de inglês. Tentava me concentrar em meu papel, pra não errar nenhuma vez. Beck não estranhou meu silêncio, mas eu pensava em como ele tinha me chamado de estranha, ou diferente, será que a cor do meu cabelo tava feia? Será que eu tava feia pra o Beck? Precisava mudar isso, não queria ser estranha e diferente, não de um jeito ruim pelo menos. Chegamos à casa de Sikowitz finalmente, tocamos a campainha. Beck estava na frente. Beck se apresentou como um nome que eu não entendi muito bem, estava no seu papel afinal, ele saiu agarrado com Sikowitz e por falar nele, é aqui que o lunático mora, nossa! Pensei no pior, mas a casa era legal. E nossa como eu estava ridícula!

– EI, você! – Chamou Tori.

– Ah! Olá policial, não é mesmo uma linda festa? – Falei sorridente. Tá, eu também sei atuar.

– Eu to vendo seu umbigo! – Falou Vega apontando pra minha barriga.

– Ah sim, esse é o meu umbigo. – Falei rindo, essa vai ser uma noite bastante longa.

– Você já considerou encher ele de granola? – Disse Vega, e nossa como ela estava sei lá estranha, com a boca toda melada de batom. Ri por dentro.

– Bom... Não! Meu nome é Beth Sul coração de ouro, vivo numa fazendo do Alabama, bem ao norte de uma... – Fui interrompida, por uma Tori enchendo minha boca de granola, eu odeio granola! Ai como eu quero bater na Vega por ela ter me tocado, idiota! Respira Jade, só mantenha a calma.

– Agora você está comendo granola. – Explicou Tori rindo sínica pra mim.

– Hum! Eu adorei comer a granola que você me deu com suas mãos sujas. – Falei rindo quando na verdade queria chutar a barriga da Vega. Ela finalmente parou de falar comigo. Sikowitz tinha visto uma mosca, sabe se lá onde.

– Acredito que a mosca foi para esse lado e depois pra aquele e depois pra aquele lado de novo, exceto por aquele caminho. – Disse Beck com sotaque inglês, girando Sikowitz pra lá e pra cá, como sempre invadindo o espaço pessoal das pessoas. Com esse terno ele podia invadir o meu espaço pessoal quando ele quisesse, espera! Jade, foco! Sikowitz foi atrás da mosca depois que Tori apontou a direção da mesma, só que ele quebrou a janela.

– Sikowitz você está bem? – Perguntou Robbie.

– Quem... Quem está ai? – Perguntou Sikowitz, espera eu já tinha sacado o plano dele, mas eu que não iria perder a oportunidade de ver Robbie bem longe daqui. Robbie falou seu nome. – AH você saiu do personagem. Está fora! Já pra casa!

– Foi maravilhoso conhecer você. – Falei alegre de verdade já que queria ele fora. Robbie saiu estressado já que Beck tinha invadido o espaço dele de novo. E então ele se foi comendo a granola que Tori deu a ele. Tinha se passado umas duas horas e meia desde que chegamos, já tava me enchendo de ter que ficar sorrindo pra todo mundo.

– Afinal porque eles não fazem os aviões com o mesmo material da caixa preta? HAHA alô. – Perguntou Cat dentro de seu personagem.

– Nossa! Esse foi um comentário muito divertido. – Disse Tori. – Preciso da habilitação e documento do carro. – Pediu Tori a Beck.

– Ah me perdoa oficial, eu não tenho outro... Por isso não possuo tais documentos nos bolsos da minha calça. – Disse chegando perto de mais da Tori, tudo bem ele estava atuando, mas ai já é demais né? Tinha que dar um jeito nisso, mas como? Ah já sei!

– Porque não para de invadir o meu espaço pessoal? E come um pouco de granola!

– Pois não! Porque não põe na minha própria boca? – Eu ouvi bem? E então a Vega colocou granola na boca de Beck, mas isso já passou dos limites.

– UAL! Não é que vocês estão se divertindo comendo granola juntos? – Perguntei dando o sorriso mais cínico que alguém podia dar.

– Mas é só granola! – Explicou Beck com seu sotaque.

– Apenas tenha cuidado ai senhor britânico, porque quem sabe as coisas horríveis que pode acontecer com você se isso continuar. – Ameacei ainda rindo. Ele a soltou. André pareceu atender ao telefone, mas fingindo não ser ele. Tori soprou seu apito, pois um garoto tenho que dizer bonito estava na sala. Sikowitz o apresentou como Jason, seu sobrinho que estava lá apenas por algum dia. Tori questionou se o garoto tinha uma namorada porque ela queria saber, Affs! Ela ta dando mesmo em cima dele? Que ridículo! Tori pareceu gostar ainda mais do garoto quando ele disse que não estava saindo com ninguém, então Cat se ofereceu a ir com ele a uma peça, e eles se foram, pois Cat saiu do personagem, mas ela se deu bem, depois com certeza, eu iria querer os detalhes. É parece que a policial ali perdeu pra ruivinha tonta. Ri por fora. Já era 11h14minh, estava ficando entediada. Alguém bateu na porta, eu olhava da decoração pra o Beck, só pra conferir se ele não invadia de novo o espaço da Vega. Uma velha doida chegou a casa gritando, era a avó do André, eu em? André teve que explicar pra sua avó sobre tudo, então ele tava eliminado. E André se foi, só sobrava Tori, infelizmente ,Beck e eu.

– AH doce menina da fazenda se importaria de pegar aquela bandeja de quesadillas na cozinha? – Perguntou Sikowitz.

– Ah eu não me importaria nadinha. – Falei sorrindo me dirigindo até a cozinha.

– Ah espera! – Falou Sikowitz, mas foi tarde de mais, minha mão tinha queimado. – A bandeja acabou de sair do forno! – Porque só agora ele foi me alertar? Idiota! Minha mão estava queimando e ardendo de mais, pensei em desistir, mas não deixaria Beck sozinho aqui com Tori. Tentei esconder a dor com um sorriso.

– Minha nossa, aquela bandeja tava quente! – Falei rindo, mas minha mão necessitava de alguma coisa gelada, eu quero gelo! AHHHH! – HAN olha isso! Minha pele tá fazendo bolhas... – Falei ainda rindo, olhando pra minha mão, mas sentindo muita dor mesmo. – E eu acho que esse é o doce cheiro da minha pele queimando.

– Jade quer que eu te leve ao... – Tentou Sikowitz.

– Quem é Jade? Eu sou Beth Sul Coração de Ouro, uma feliz garota da fazenda que está experimentando uma dor extrema agora. AAAHHHH! – Abaixei um gemido, tentando parecer feliz, mas saí da casa de Sikowitz. – TIRA ESSE CARRO! – Gritei socando um vidro de um carro azul na porta de uma casa, cara como isso tá doendo!

– ACABOU DE SAIR DO PERSONAGEM! – Gritou Sikowitz.

– E QUEBROU O VIDRO DO VIZINHO! – Gritou Tori, os dois entraram na casa. Comecei a chutar involuntariamente o carro a minha frente. Mas que droga de dor que não passa! Senti duas mãos me segurarem por trás, me envolvendo num abraço de urso. Chutei a canela da pessoa e quando me virei, dei de cara com Zac. – O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI? ESTÁ ME SEGUINDO POR ACASO? – Perguntei nervosa.

– O que você está fazendo aqui? E ainda mais chutando meu carro? Porque eu sou vizinho do Sikowitz. – Perguntou olhando para o carro a minha frente. – Jade o que é isso na sua mão? – Perguntou tocando em mim e observando minha mão que criava bolhas. – Quer que eu te leve par ao hospital? Posso levar uma multa por janela quebrada, mas não tem problema. – Falou rindo. Fiz que não com a cabeça. Odiava me sentir fraca, mas isso estava doendo. Cat me mandou uma mensagem, ela estava na casa de Tori assistindo filme com André, Robbie, Jason e os pais de Tori. Como assim? – Quer que eu te leve pra algum lugar? – Perguntou.

– Vamos à casa da Vega. – Falei entrando no carro. Zac apenas seguiu por onde eu mandava.

– Nossa! Jade! Você tá tão... HAN... S-e-x... Diferente com essa roupa. – Disse Zac. Pera! Ele ia me chamar de Sexy ou é impressão minha? – Quer dizer um diferente bom. – Falou me fazendo lembrar da conversa que tive com Beck sobre eu parecer uma garota do Canadá? EU NÃO SOU ESTRANHA! Só iria sossegar quando fizesse algo pra mudar minha aparência, espera! É isso! Zac disse que a maioria das garotas do Canadá tinham cabelos loiros ou pintavam, então eu pintaria meu cabelo de mais preto possível. Isso ainda seria hoje!

– Obrigada Zac! – Falei rindo pela ideia que veio a minha mente. Meu celular tocou, fui atender, mas esqueci da queimadura em minha mão, surpreendente, eu tinha esquecido disso. Olhei no visor e era Beck. Zac pegou o celular colocando em alto-falante para que eu não esforçasse minha mão machucada, apesar de eu ter a outra, não liguei.

– Fiquei tão preocupado com você. Como está sua mão? Adorei vê-la naquela fantasia ficou tão... – Tentou Beck ainda com o sotaque inglês.

– Estou bem senhor britânico, acho melhor não me ligar hoje, até mais. – Falei desligando o telefone, Zac riu da minha arrogância. Chegamos à casa da Vega e Zac disse que iria esperar lá fora. Assim que entrei, avistei todos no sofá e percebi o que estava acontecendo, meus amigos estavam atrapalhando os pais da Tori de namorarem, podemos dizer assim, isso era ótimo, diversão. Entrei na brincadeira e comecei a comentar sobre o patético filme que estava massistindo, se chamava Laços de Ternura, e tenho que dizer: Que filme brega! Parecia mais de comédia do que de drama. Começamos a rir do filme, eu mais pra irritar os pais da Tori, depois que os dois saíram nos questionando o porquê de riamos e depois que contei sobre o final do filme, me lembrei de Zac lá fora, então corri até a porta e dei de cara com um loiro de cabelos arrepiados e olhos azuis, com jaqueta de couro, me olhando curioso. – Desculpe pela demora. – Pedi.

– Vamos? Vou te levar pra casa. – Falou rindo confuso.

– Na verdade se importaria de ser meu motorista particular essa noite? – perguntei com planos em minha cabeça. Ele assentiu. – Quero que me leve a um salão de beleza de 24 horas.

– Odeio programas de mulheres, Affs! Aquela dali era a Cat com um garoto? – Perguntou entediado.

– É... Parece que a ruiva ali se deu bem. – Falei apontando pra porta. – Por quê? – Perguntei passando a mão pelo meu ombro. Estava frio!

– Por nada! Toma! – Disse me dando sua jaqueta, cavalheirismo é raro. Peguei a jaqueta e entramos no carro. Estávamos dirigindo até algum salão que funcionasse 24 horas, com a música bem alta no carro. Avistei a pasta de desenho de Zac.

– Posso ver? –perguntei, meio que já abrindo e dando de cara com o desenho dos cavalos de novo, ia virar a pagina, mas Zac pegou a pasta de mim e sentou em cima dela.

– Não! Só tem desenhos de coisas pelo qual me apaixono, é pessoal. – Falou me deixando curiosa, dei de ombros. Chegamos ao Salão, e depois de alguns minutos, já estava amanhecendo, estava preocupada com Beck, o que será que aconteceu depois que eu saí? Faria um interrogatório nele assim que chegasse a casa. Olhei-me no espelho, e minhas ordens foram seguidas, queria meu cabelo muito preto, mas claro deixando a minha marca, coloquei algumas manchas verdes nas pontas e algumas azuis, estava lindo, olhei pra Zac e ele me olhou de cima abaixo. - Nossa! Você está lin... – Tentou, mas seu rosto corou violentamente. Eu ri de canto, acho que ele tinha medo de me elogiar.

– Não precisa ficar com vergonha de me elogiar. – Falei rindo.

– Está bem! Você está linda, tá muito incrível e não se parece em nada com uma garota do Canadá, se é essa sua preocupação. – Ele riu.

– Ei eu sou do Canadá. – Falou à mulher que tinha lavado meu cabelo, ela era loira e tenho que concordar, pessoas do Canadá são estranhas.

– Cala a boca ai! – Falei saindo dali depois que paguei, já estava de manhã e acho que só não estava com sono, porque estava animada por mudar meu cabelo. Zac estava despencando de sono, pedi a ele que me deixasse dirigir até a minha casa e quando chegasse lá ele voltava pra sua, assim que cheguei a minha casa, desci do carro, só então percebi a presença da pasta. As palavras de Zac vieram a minha mente: “Só tem desenhos de coisas pelo qual me apaixono, é pessoal.”, o que será que tinha? Abri a mesma, olhando para os cavalos, olhei para Zac, ele dormia, quando virei à próxima página, Zac acordou, mas já era tarde demais, tinha um desenho meu em sua pasta preta.

Zac Smith


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Notas finais do capítulo

Hey meus bebês, pois é super mistérios, resolvidos, será que o Zac tá apaixonado pela Jade mesmo? O que será que ta acontecendo? SERÁ QUE O BECK TAVA MESMO CERTO EM PENSAR QUE ZAC GOSTAVA DE JADE? WOW! Não se preocupem, eu não irei estragar o clima do casal, mas tudo isso estará ligado a um bando de coisas que irá acontecer na segunda temporada em diante, kkkk! O ruim é que o Beck nem aparece tanto na 2 temporada né? :(
Enfim vamos aos avisos, eu estou recebendo bem menos reviews, gente os capitulos demoram a ser escritos e eu até to com uma nova fic ai, mas mesmo assim ia continuar postando mais aqui e escrevendo mais rápido, mas vocês não estão me deixando reviews, bem... Eu irei pensar e dependendo do número de reviews que eu receber (odeio fazer isso), eu só irei postar o próximo capitulo TERÇA -FEIRA e DEPOIS só na SETA-FEIRA (e tudo volta como antes, afinal antes eu recebia mais reviews, e saibam que isso me motiva cada vez mais a escrever a fic) ,mas irei pensar bastante okay?E se for o caso eu só irei postar esses dois dias mesmo e pronto (me desculpem, mas tenho escola, trabalhos, seriado pra estudar, tudo isso e não posso ficar colocando as fics na frente, certo?) Um beijão pra os leitores que me deixaram reviews, e até para aqueles que eu converso por MP e pelo face, (as pessoas sabem quem são).
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/310926/Riot_Girl (essa fic é incrivel, por favor leiam, todo fã de BADE merece ler uma fic como essa), até mais ;D