Olhe Para Mim! - Sou Uma Slytherin. escrita por Aya Arashi


Capítulo 11
Capítulo 10 - Um grito de socorro


Notas iniciais do capítulo

Muitas pessoas querem me matar. Ç.Ç desculpem perfeições, mas as complicações se agravaram e felizmente hoje eu tive a oportunidade de escrever.



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Harry seguia com um sorrisinho fascinado enquanto eu andava meio rebolando para A Casa dos Gritos. Antes de entrar eu podia sentir que não deveria estar ali, mas não sabia se era a sensação que aquela casa passava para todo mudo ou se eu já estava ficando paranoica.

Entramos e eu olhei ao redor.

– É bem bonita. Pena que parece que vai cair. - Digo chegando perto da madeira do corrimão.

Harry para atrás de mim. Muito perto para o meu gosto. Seu braço se move e antes que eu pegue a varinha e o ataque, ele me oferece uma cerveja amanteigada silenciosamente. Sorrio e viro para ele. Seu sorriso é meio fofo meio pervertido. Mesmo que eu saiba que é pura atuação, me agrada. Tomo um gole sabendo que não teria outro jeito ou mostraria que desconfio dele.

– A cama ainda está quebrada? - Pergunto falando sobre a cama do quarto em que eles estavam quando Rabicho fora descoberto.

– Se eu soubesse que você iria querer esse nível de encontro eu tinha te levado até a Sala Precisa. - Ele disse passando as mãos na minha cintura com um sorriso brincalhão.

Bati em seu ombro e o empurrei subindo as escadas. Ele vinha atrás e eu sentia aquilo, a sensação de que ainda havia tempo de fugir. Eu não fugiria. Não de novo. Se alguém quisesse me matar que tentasse, que conseguisse. Pelo menos daria um fim nisso. Não! Não posso morrer. Agora que tenho o Draco não posso me dar ao luxo de fazê-lo sentir como é perder alguém. – Penso. Travo na porta ao ver que algumas pessoas resolveram se juntar à festa. Toma a cerveja e tiro um cantil cheio de vodca de dentro das vestes. Tomo tudo de uma vez. Enfio a varinha na bota e fico olhando para eles com um pequeno sorriso.

Harry passou por mim e me olhava com seriedade. Eu reconhecia todos. Abbe me falara de todos os amiguinhos de Potter. Papai Weasley, gêmeo Weasley vivo, mamãe Weasley. Esse era o pessoal reunido na situação, sem contar com o Potter e o casal Gransley e a Weasley. Sim, pareceu um nome nojento então Draco adorou a forma de chamá-los.

Sorrio levemente de canto de boca. Eles apontavam as varinhas para mim, isso não me amedrontava. Nem amedrontaria ninguém que já esteve sob a mira das varinhas dos próprios pais.

– Não sou voyer, Potter. - Digo cínica.

Ele sorri sem aguentar.

– Sabe muito bem porque estamos aqui e vai nos contar exatamente tudo o que precisamos saber. Principalmente o porquê de a marca ainda se mover e quais suas fraquesas. - "Mamãe" Weasley disse

Eu a olhei. Sem sorrir. Seriedade. Harry pareceu assustado, eu sabia muito bem como assustar alguém se eu precisasse.

– Eu poderia falar um milhão de coisas pra te trazer mais dor, mas seu filho era muito mais do que você poderia entender. - Comento

Os olhos de todos se esbugalham menos os de George. Cruzei os braços olhando para ele. Abbe recebera os gêmeos para alguma coisa que eu não lembrava, eles me encararam, brigaram e depois se acalmaram o suficiente para conversar comigo como uma pessoa normal. Eles o olharam. George moveu a varinha para que eu falasse logo.

– Eu não vou responder coisas ridículas. A marca se mexe porquê Tom a confiou a mim. Isso não significa que eu vá sair pelo mundo matando unicórnios e pessoas. Muito menos corujas. - Olho Harry

Ouvimos o barulho de passos e meu corpo se eriça. Draco. Ele não poderia estar aqui. Quando os passos pararam atrás de mim e sua mão me puxou um pouco.

– Que bonita reunião familiar. Acho que eu vou levar minha prima daqui. - Ele disse cauteloso

– Ah, eu lamento que você não possa fazer isso, Malfoy. Ela não vai sair daqui hoje. - Ginevra disse

Meus olhos brilharam. Eu ia matá-la. Draco estava encarando Harry.

– Eu não posso deixar que você saia com ela, Draco. Ela pode nos matar. - Harry disse

Virei para Draco.

– Saia daqui. Por favor. - Peço baixo

Seus olhos se estreitam, é como se eu tivesse chamado a mãe dele por algum grave xingamento.

– Ah, então é ele. - "Papai" Weasley diz ao fazer um feitiço e puxar Draco para perto dos mesmos.

Meus olhos encaravam todos de forma sombria. Draco me olhava. Ele estava preso. Eu sabia que eles não o machucariam. Mas não era sábio brincar com Draco.

– Solta ele. - Aviso

– Não. Se renda, deixe que nós a levemos para Azkaban por segurança. Dai não precisaremos dar um fim em outra ameaça.

Eu ri como Tom, eles estavam despertando minha fúria e nem percebiam isso. Bom, Harry percebeu quando baixou a varinha.

– Eu só vou ser uma ameaça se tocar em um fio do cabelo do Draco. Solta. Ele. - Digo o fim da frase entre dentes

Harry fala algo com eles que é ignorado. Um feitiço parte de Granger e, mais que depressa, a varinha está em minhas mãos defendendo o feitiço e contra-atacando ela e Ronald que rodopiam até cairem apagados para trás. Eles eram bons em batalha, não era por eles serem fracos não, era pelo simples fato de que eles tinham Draco. Enquanto o tivessem, eu não seria mais que uma versão bonita e com nariz de Voldemort no auge de seu poder.

Isso os choca. Meu cabelo estava enrolando nas pontas e meus olhos vermelhos expressando a vontade de machucar qualquer um deles.

– Solta. Ele. Agora. - Eu digo apenas mais essa vez e eu acho que é ai que eles percebem isso.

Ginevra se aproxima de Draco, seus dedos como se fossem pinças, arranca um fio de cabelo dele. Estava me provocando, maldita. Harry brigou com ela.

– Uma tortura não vai machucar ninguém, Harry.

Será que fora ensaiado? Draco pegou a Varinha do bolso e aparatou, aparecendo na minha frente. Alguém lança um feitiço e Draco vai ao chão antes de conseguir pegar minha mão. Tudo parece câmera lenta por um segundo. Draco respira fundo para me mostrar que está vivo, mas não é suficiente. Meu cabelo estava completamente cacheado, os olhos vermelhos quase como os de Samira e eu realizo o Vulnera Sanentur.

Olho Harry. Ele chegou para trás. Inteligente, menino inteligente.

– Abbe me perguntou uma vez... Se eu sabia como usar apenas uma palavra para fazer feitiços. Ele sabe, ele é incrível. Ele me ensinou. - Comento e vejo Draco aparatar. - Eu aprendi bem.

Eles se olharam e Ginevra lançou um feitiço contra mim, ela sabe como usar o dom que tem. Faço um simples Finite e isso a choca.

– Bum. - Digo com a varinha apontada para ela.

Sou lançada para trás quando tudo explode.


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Notas finais do capítulo

huehueheuheuheuheueh the treta is began. :3



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