Seu Alien Pervertido! escrita por GabiMq


Capítulo 2
Capítulo 2 - Kaichou uma maid?


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui de voooolta! EEEEEH! Nenhum comentário :( Claro, nem tempo eu dei para comentar e tals... Enfim! Boa leitura pocês.



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– Kaichou...? – Dava para notar a cara de surpresa dele, mas o que ele veio fazer aqui meu Deus? Ele não parecia um tipo de garoto que visitava um lugar desses... Bem, não sou garota de trabalhar num lugar desses não é? E trabalho. Fazer o que...

– Usui? – Ainda não consigo acreditar, não era ele, não podia ser ele. Ele podia até não ter me visto. Mas infelizmente paralisei e minha cabeça ficou totalmente bagunçada.

Ele descobriu meu segredo e vai contar a todos! Não não vai, ele é confiável. Kaichou deixa de ser idiota! É o alien pervertido lembra? É ele é mesmo pervertido... Mas ao ponto de visitar um café de maid? Claro idiota! Kaichou você consegue me ouvir?

Opa, essa não é uma voz vinda da minha cabeça... Mas ela me fez voltar aos poucos ao normal... Logo entrei em outro estado de choque, não é para menos, eu estava numa sala escura e totalmente fechada com a minha chefe me encarando totalmente preocupada e o Usui... Ah... Esse tava perto demais de mim. Por isso meu reflexo foi dar um soco na barriga dele e acho que doeu... Acho.

– Ai Misa... – Disse ele com uma voz suave que acalmaria qualquer um menos eu. Quando acordei em mim dei outro soco, mas não de reflexo, de irritação mesmo. Com ele por estar me provocando e, bem, comigo por estar deixando ser provocada.

Ouvi um risinho da minha chefe e notei que todos já sabiam que eu estava bem de volta.

– O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI SEU ALIEN PERVERTIDO? – Gritei transformando meu medo em frustração.

– Não trate ele assim Misaki... Pareceu super preocupado com você... – Ela abaixou um pouco o tom de voz – além de ser lindo... Que sorte hein!

– É Misa... Desculpa eu só queria cof cof te ajudar... Nunca foi minha intenção te irritar. – Disse ele parecendo o mais inocente ser do mundo. Como se eu não o conhece se.

– Você calado! Gerente que sala estamos?

– Ah, foi ideia do Usui. Como você estava desmaiada decidimos vir para cá assim não deixaria ninguém preocupado e em cima de você... E eu decidi seguir a ideia. Não é um fofo?

– Entendi, e por que tá tudo escuro?

– A luz tá apagada... – Ele tentou se intrometer

– Obrigada Obvio. Eu perguntei o motivo delas estarem apagadas...

– Ah...

– É para quando você acordar não tomar um susto.

– E ao invez disso acordo com o Usui parecendo uma criança assuntada a um centímetro do meu rosto e em cima de mim? Preferia as luzes...

Agora ouvi uma risada geral pela minha ironia como se eu estivesse mentindo... Malucos!

– Então Misaki, deixarei você e o Usui aqui para descansarem ok? Tem até a loja fechar para recuperar a energia, eu preciso atender os clientes... Juízo hein criancinhas!

– Juízo? – pergunto não acreditando no que acabei de ouvir. Esse pervertido me provoca na escola, agora no trabalho e ainda ficaremos trancados numa sala totalmente escura? Tudo bem que é estranho... Mas eu não tenho nada com o Usui! Por que ficam insinuando tanto isso? Arg! Mas não contrario minha chefe. Sei que ela acha que é isso o que eu quero então deixo passar afinal o que aconteceria não é mesmo?

– Vamos ter juízo sim, obrigada. – Disse Usui já deixando formar um sorrisinho pervertido e a gerente deu um risinho e saiu.

– Então Usui. – Digo tentando me manter mais tranquila possível.

– Está nervosa Misaki? – Disse ele se aproximando e não fazendo o mínimo de esforço para esconder seu sorriso.

– Por que? – Foi o máximo que consegui dizer enquanto tentava me afastar até notar a parede. Já não tinha mais para onde andar.

– Por que eu te deixo nervosa? – Diz ele, agora se apoiando sobre o braço contra a parede e um pouco mais alto que meu ombro. Já conseguia sentir sua respiração. Meu rosto corou e eu devia estar parecendo uma pimentinha. Péssimo isso! Porque ele deve estar gostando. E eu também.

– Usui... – Corada, com a voz quase silenciosa, barrada pela parede e com meu corpo encostado no dele. Eu estava ofegante e pelo jeito ele também. Senti nossos corações baterem fortes no mesmo ritmo. Não conseguia fazer nada para impedir. Maldita vontade!

– Misaki... Você fica ainda mais sexy nesse uniforme de maid sabia? – Falava acariciando meu rosto e se aproximando cada vez mais, nem sabia que dava.

– Seu... Seu alien pervertido... – Gaguejando. Ótimo. Agora que ele vai se aproveitar de você mesmo.

– Você gosta... Admita... – Sua voz soava no meu ouvido da mesma forma calma de sempre... Desisto, não em mais como fugir.

– Eu... Gosto... – Já não controlada mais nada, nem o que eu falava, nem o que eu sentia...

Quando de repente alguém entrou na sala e eu realmente voltei a controlar tudo. Ao menos um pouco.

– O que é isso? – Ué? Que tipo de pessoa não sabe o que estamos fazendo? Talvez estivesse tão surpresa quanto eu... Porque né... – Pouco importa! Misaki chan não é? A gerente mandou avisar que você foi uma das escolhidas para trabalhar no Maid Latte na praia. HÁ! Brincadeira, todas foram, droga, mas é uma oportunidade de relaxar no trabalho pela praia... Aff, sempre querendo fazer boa ação para as empregadas... Como pode?

A aparência era de uma menina, cabelos loiros com cachinhos super fofos. Um vestido rosa cheio de lacinho de acessórios, era claro que ela não trabalhava aqui, nosso uniforme era preto e branco, um vestido preto que vai um pouco acima dos joelhos com um tipo de decote U na blusa totalmente visível e uma blusa branca embaixo dessa frisada com um laço preto. Sem contar com a meia, sapatilha e arco. Éramos maid, meu uniforme não me deixa nem um pouco surpresa...

Voltando, a aparência era de garota mas a voz de menino, não entendi nada. E como alguém tão fofa pode ser tão chata? E por que ela teve que entrar aqui bem agora? Não que eu quisesse continuar... Ah...

– Maid Latte na praia? – Isso Usui! Atrapalhou meus pensamentos pervertidos. Primeira coisa que presta que você faz!

– Sim... A gerente disse que depois dava os detalhes, eu só vim porque estava sem fazer nada. Vocês não me interessam.

– Que linda você. – Não resisti o ar irônico na minha voz.

– Pena que não posso dizer o mesmo.

Quase prevendo meu próximo movimento, Usui segurou minha mão com força antes que eu batesse na fuça dela. Fez bem.

– Então é isso. Tchau meus fãs. – E saiu desfilando.

– “Então é isso. Tchau meus fãs.” – disse depois que ela saiu da sala.

– Sim, Aoi Chan.

– Aoi Chan?

– É aquela popstar da internet... Ela deve ter se irritado por não sermos fãs dela.

– “Então é isso. Tchau meus fãs.” – Dessa vez falei com uma voz grossa e irônica e caímos na risada. Acho que estou pegando afinidade com ele... Acho que não tem problema tanto que ele pare com o jeito de alien pervertido. Enfim, não totalmente ou do nada. Seria estranho ver o Usui como alguém normal.

– Então Usui, é o seguinte... Primeiro, o que você está fazendo aqui?

– Por que? Te incomoda eu vir visitar o Maid Latte? – Sempre esses joguinhos... Já me acostumei, que bom porque se não ele acabaria levando outro soco.

– Me surpreende. – Respondi mais sinceramente do que devia.

– Eu estava com muita fome, então procurei um lugar para comer...

– Do outro lado da cidade?

– Do outro lado da cidade. – Respondeu sem hesitar... Muito estranho isso...

– Usui você me seguiu até aqui?

– Sim! – Sua sinceridade me surpreendia tanto quanto ele

Voltei a tentar manter a calma...

– Por que raios você me seguiu desde a escola?

– Gosto de ver você, depois de um tempo a curiosidade ajudou também, como eu estava sem nada para fazer por que não? Você é linda de se olhar, mesmo a distância. – Não pude evitar corar um pouco, por sorte consegui continuar a falar.

– Então deixa ver se entendi... Você gosta de me ver e isso é motivo para me seguir até o outro lado da cidade.

– Isso! – Ele notou meu rosto corado e um pouco de raiva por ter sido irresponsável, mas misturada com felicidade. Felicidade por quê?

– Então Usui... É segredo o meu trabalho e a partir de agora tenho que confiar em você... Então não quebre minha confiança a não ser que queira ter problemas sérios.

– Mensagem captada! Mas... Misaki, eu não faria nada para te prejudicar. – Voltou a falar com a voz suave. Não caia Misaki... Não caia...

– Tá! – Falei para evitar meu silêncio que indica que estou pensando e na situação que estou muitas das coisas que penso eu me surpreendo... É inevitável... – Posso confiar?

– Sem dúvidas! – Falou e logo abriu o sorriso pervertido outra vez. Mal.

– O que você quer?

– Sabe, você já me perguntou, já impôs regras... Agora é a minha vez...

Respirei fundo para me preparar para o que viria agora.

– Ok Usui, o que você quer?

– Sabe... “Eu... Gosto...” – ele imitou a minha voz e eu já sabia do que ele estava falando e novamente voltei a parecer uma pimentinha. – O que você quis dizer com isso?

Dessa vez quase não resisti a um tapa na cara. Mas recuperei meu estado normal que agora nem era mais tão normal e respondi.

– Eu não sei...

– Não?

– Não.

– Então eu realmente mexo com você... Interessante...

– Para de ser idiota Usui!

Ele caiu na gargalhada. Como vim parar aqui? Usui rindo de mim e eu deixando. O mais estranho é que eu soltei uma risadinha também. Não podia confiar nele! Não podia gostar disso! Achar divertido. Desde que meu pai abandonou a mim, minha mãe e a minha irmã os homens são uma espécie de animais a serem domados para mim. E agora? Estou virando amiga de um... Ok, eu gosto do Yukimura mas, convenhamos, ele não é muito homem... Ah! Quer saber? Não deve ser tão ruim! Faz tempo que não acho algo realmente engraçado, se ele é capaz de me fazer rir de mim mesma deve ser uma boa pessoa.

Espero, até porque agora confio no Usui Takumi e uma parte de mim não sabe o que faria se não confiasse.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Gostaram? Só para não perder o bordão.
Comentem, favoritem e recomendem e façam uma autora feliz :D E se não gostaram digam a parte que vocês acharam ruim e tals. Custa nada, rápido fácil e barato(ou seja, de graça, porque ultimamente as pessoas reclamam até de 1,99 daquelas lojinhas de rua e tals.) Até o próximo capítulo! Beijos da Bibi!