A Clarividente escrita por Yuka


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

A tão misteriosa carta, e o convite a Martin. Os treinos de Nirina e as novas técnicas que ela vem aprendendo, especialmente com Selene. O preparo para o confronto, que talvez aconteça em breve.
Nirina se sente estranhamente confiável. E a força que ela encontra para seguir em frente é algo que ela nunca imaginou que seria: uma vingança. Sim. A vingança à morte de Aiko.

Gostaria de agradecer aos leitores que tem acompanhado minha história com grande interesse: Henrique, Jimmy Lawnder, chibicarol, Cristiane, Hiei e Jean Claude. Meus agradecimentos especiais ao último, que foi o responsável por me fazer acreditar na história novamente. Deve ter uns leitores fantasmas que leem e eu nem sei da existência; agradecimentos a todos que favoritaram A Clarividente também. Sem mais demora!



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À Rainha Naama, Rainha de Sira.

Há um tempo não nos encontramos. Como vai, cara Rainha? Devo admitir que você sente minha falta? Não quero me alongar muito.

Estou procurando aliados e um dos meus mais novos aliados é encarregado de entrar em contato com possíveis candidatos. Pedi a ele para que entrasse em contato com Martin, quem me interessei recentemente. Ajude-me a ter a oportunidade de me encontrar com esse aliado em potencial. Foi você que me indicou ele, certo? Peça-o para vir à biblioteca quando perceber que meu aliado já entrou em contato com ele.

Atenciosamente, Rezon.


Martin precisou de algum tempo para absorver a informação. Não sabia quem era Rezon, mas parecia alguém realmente preocupante. Processou um pouco as informações... “Um de meus mais novos aliados é encarregado de entrar em contato com possíveis candidatos”. Seria ele Reno? Então ele teria mentido sobre não saber do que se tratava. Era tudo plano para que Martin fosse até a biblioteca.

— Você irá, não irá, querido? — disse a Rainha, sorrindo e aproximando-se dele novamente.

— Irei — respondeu Martin, incerto. Mas decidiu que iria. Precisava descobrir o que era.

— Eu sabia que podia contar com você.

Naama andou devagar novamente até Martin e, aproximando-se rapidamente, uniu os lábios. Ela o beijou lentamente, brevemente, deslizando a mão por seu rosto em seguida. O mago ficou claramente sem reação e a entregou a carta, forçando um sorriso.

— Muito obrigado pela confiança, senhora Naama. Prometo que não se arrependerá.

Martin saiu do quarto deixando um sorriso nos lábios da Rainha. Há um tempo ela não se divertia de brincar de seduzir um homem, e achava estar sendo bem sucedida. Mas apenas achava.

“Quem ela acha que eu sou” pensou Martin, apertando a própria mão. “Quem ela acha que eu sou pra fazer isso comigo, tentar usar meus sentimentos e meu interesse nela para conseguir os próprios objetivos...” Ele apertou os olhos, tentando não se lembrar do beijo. De súbito, sentiu uma raiva imensa crescendo dentro de si. E maldito Reno, ele havia mentido. “Espere, Naama... Espere. Vou fazer com que você se arrependa de cada palavra e cada ato para comigo hoje”. Ergueu a cabeça e saiu do prédio dos aposentos da Rainha, determinado.



Nirina e Zahra ficaram um tempo em silêncio na viagem de volta, assim como fizeram na viagem de ida. A mestra estava séria e pensativa, enquanto a aprendiz olhava pela janela do veículo com um sorriso singelo no rosto, lembrando como foi a visita a Arthus. Sabia que isso lhe faria bem.

— Zahra — disse Nirina, despertando a mestra de seus pensamentos. — Você realmente não planeja contar ao Rei?

— Não — ela respondeu, direta. — Eu tenho motivos suficientes para desconfiar da Rainha. Conheço-a muito bem e, considerando que ela sempre tenta ficar de olho em tudo, poderia ser um problema. Não que eu acredite que ela esteja envolvida de alguma forma, mas ela não aguenta quando alguém age contra suas ordens.

— Entendo. Kevin — chamou a aprendiz. — Podemos confiar em você sobre essa visita, certo? Você não dirá nada?

— Absolutamente nada — respondeu exibindo um sorriso. — Isso é um assunto de vocês duas, estou aqui como se não ouvisse e visse nada.

Nirina sabia que podia confiar em Kevin. Estranhamente, desconfiara de praticamente todos da Corte, menos do soldado mais confiável de Reno. Ela se sentia bem por isso.

— Obrigada — ela respondeu, e então voltou a ficar em silêncio.


Quando retornaram a Corte, Nirina e Zahra inspecionaram brevemente o corpo de Sven. Nirina sentiu uma leve dor no coração ao ver o mestre daquele jeito, e então pensou em Aiko. Tentou imaginar tudo o que os dois haviam sofrido ao longo daqueles dias e não conseguiu.

— Nirina — disse Zahra. — A manhã já termina, e logo você terá suas aulas com Selene, certo?

— Sim.

— Estude muito. Seu treinamento deve ser intensificado, tanto o de clarividência quanto o de magia de seu elemento. Aproveite o dia todo livre para isso, enquanto tem tempo restante.

— Sim, senhorita. Farei como pede.

As duas trocaram sorrisos e saíram da sala. Zahra foi até seus aposentos, sentindo-se cansada, e Nirina foi para seu quarto, esperar brevemente até que pudesse almoçar com os outros aprendizes — essa vez oficialmente sem Aiko, notou, um tanto triste — e então teria aulas com Selene.




Riana deitou na cama, entediada. Havia poucos dias que não se via mais com Ian e Hazael. Os dois apenas disseram que tinham assuntos perigosos a resolver e que deveriam deixá-la de fora, pelo menos dessa vez.

A aprendiz de magia negra bufou e observou a mão que cortava para invocar os espectros, que parecia completamente intocada. Não havia nenhuma cicatriz ali, e ela se perguntava como isso era possível. Era mesmo mais uma das coisas de mago.

Ian havia se mostrado preocupado. Segurou-a pelos ombros, dias antes, e então disse, olhando-a nos olhos: “Eu não quero arriscar sua vida. Isso pode ser muito perigoso. Por favor, Riana... Não se envolva nisso.” Mesmo que a contra gosto, ela resolvera aceitar. Assentiu e então olhou para Ian, que se manteve em silêncio. Ele ficou olhando intensamente por alguns segundos e ela pode sentir o coração disparar. Depois, o mestre se virou, rápido, e se foi sem dizer mais nada. Desde então Riana se sentia entediada e desconfiada, querendo falar com Ian novamente. Ela se revirou no colchão e decidiu que dormiria, apesar de ainda ser pouco depois do almoço. Se pudesse, dormiria a tarde toda. Pensou em Nirina antes de adormecer, lembrando como sentia falta da amiga.




Nirina ouviu batidas suaves à porta, e logo imaginou que fosse Selene. Levantou da mesa, onde estudava magia clarividente até a chegada da mestra de água e abriu a porta, sorrindo.

— Olá, Selene! — disse, carinhosa. — Como vai?

— Bem, Nirina. Está pronta? — perguntou, entrando no quarto e fechando a porta atrás de si. — Zahra me disse que devemos intensificar seus estudos, então vamos tratar de fazer isso. Tudo bem?

— Perfeito! — ela sorriu, esfregando as mãos. Estava ansiosa. Sabia que teria muito trabalho a fazer, mas estava ansiosa para isso.

— Bom, você já sabe quase tudo o que pode fazer como uma maga de água. Consegue manipular a água se encontrar uma fonte desse elemento que já exista, como um rio ou mesmo sua presença em um copo; já sabe moldá-la, já sabe invocá-la de seu corpo através de sua magia, e transformá-la em gelo. É importante dizer, não sei se já te contei, mas não conseguimos transformar a água em seu estado gasoso. Existem alguns estudos sobre isso, mas nenhum livro trata desse aspecto de forma abrangente e coerente. Tenho pesquisado cada vez mais sobre isso, afinal, a magia de água pode ser considerada a mais complexa entre os quatro elementos.

— Ah, compreendo — disse Nirina. — Então, tem algo de novo para a aula hoje?

— Zahra me pediu para que lhe ensinasse boas técnicas de batalha e isso, realmente, nós ainda não aprendemos direito. Está pronta?

Nirina sorriu e seus olhos brilharam, tanto que Selene até foi capaz de perceber. Então Zahra estava preocupada com sua participação na luta contra Rezon e queria mesmo prepará-la. Ela participaria. Sabia que era uma missão arriscada e que poderia até morrer, mas estava incrivelmente interessada. Ela podia ter a chance de se vingar pela morte de Aiko.

— Muito! Vamos começar logo para que eu possa treinar bastante em poucos dias.

Selene sorriu, achando que havia alguma coisa no ar, algo entre Nirina e Zahra. Mas não se sentia no direito de perguntar e se intrometer. Se Nirina não dissesse nada, ela também não diria. Afinal, ensinar técnicas de batalhas a uma aprendiz de Clarividente não era algo nada incomum.

— Muito bem. Como sabe, a água tem grande poder destrutivo quando se deseja. Assim é com todos os elementos, e o nosso também é. Mas a nossa melhor arma, quando se trata de uma batalha, é o gelo. Nós podemos criar e enviar a água para onde bem desejarmos, e em seguida transformá-la em gelo. Isso pode te ajudar a prender pessoas no lugar, ou até mesmo cortá-las à distância.

— Como? — disse Nirina, tentando imaginar uma forma.

— É simples — a mestra sorriu. Então, ergueu uma de suas mãos e invocou a água dentro de si. O elemento atendeu a sua vontade e se manifestou. Inicialmente, tinha forma de uma esfera flutuante sobre a mão de Selene. Depois, controlando-a, a mestra a mudou para uma única coluna, comprida e fina. Seu último passo foi transformar a água em gelo. Nirina olhou com fascínio. — Desse jeito.

Selene então estendeu o braço à frente com força, deixando seu dedo indicador esticado. Ela havia ficado levemente séria, concentrada, e então lançou o estilhaço de gelo com incrível velocidade até a parede da sala.

— Com grande concentração, é possível fazer isso sem movimentar parte alguma do corpo e com bastante velocidade. A você será possível, provavelmente em pouco tempo e por ser mais poderosa do que eu, de invocar a água e deixá-la flutuando a sua frente, sem precisar usar a mão. O gelo poderá obedecer ao seu simples comando mental. Você vai poder correr ou andar arremessando os gelos cortantes, que são minha técnica preferida de ataque. É o principal jeito de machucar. Quer tentar? Pode arremessá-los na mesma parede, como eu fiz.

Nirina assentiu e sorriu. Então, concentrou sua vontade em invocar seu elemento, fazendo-o ficar sobre a palma de sua mão sem a menor dificuldade. Ela então o moldou para que ficasse fino e o transformou em gelo com facilidade. Estendendo o braço, ordenou que o gelo fosse arremessado. Sem demora, a magia obedeceu a seu comando, estilhaçando-se na parede como Selene havia feito.

Ela tinha uma grande facilidade em aprender e executar magias. Isso era comum nos clarividentes, que tinham uma mente extremamente bem trabalhada, especialmente os mais experientes. Os melhores e mais poderosos aprendizes também eram assim, e assim acontecia com Nirina. Sua próxima tentativa foi sem mexer parte alguma de seu corpo.

Nirina invocou a água, invocando-a já na forma que desejava. Uma fina linha de água flutuava a sua frente, na horizontal. Sem demorar, ela a transformou em gelo e ordenou que fosse atacada até a parede da frente. Mais um sucesso, acompanhado de um sorriso de Selene.

— Parabéns — disse a mestra. — Lembre-se que os gelos são fortes e só se quebram desse jeito porque são lançados contra uma superfície que não podem perfurar. Um foi ótimo. Agora vamos tentar lançar vários seguidos.

O gelo já derretia no chão, mas isso não era problema, visto que era fácil reunir a água através da magia.

Nirina se retesou, concentrada. Agora já era fácil se concentrar, e sua cabeça já não doía mais como aconteceu nos primeiros dias, especialmente nas aulas com Zahra, que exigiam extrema concentração e meditação. Ela relaxou o corpo e invocou a água com rapidez, já na posição que desejava, transformando-a em gelo quase imediatamente. Com a mesma rapidez, ela lançou o projétil até a parede. Assim que acertou seu alvo, concentrou-se novamente e lançou o próximo.

“Veja, Aiko” ela pensou, enquanto formava os gelos cada vez mais rápido e os atirava com cada vez mais força. “Eu estou treinando para matar quem te matou” ela completou em pensamento, tentando imaginar Rezon na parede à frente. Cada gelo era mais rapidamente criado e com mais força atirado. Tudo enquanto Nirina permanecia parada e extremamente consciente do que acontecia ao seu redor, algo importante, que ela precisaria na luta. Ela começou a se aproximar da parede enquanto formava os gelos e os arremessava, tentando fazer disso uma atividade quase automática, através da repetição. Nirina caminhou brevemente enquanto atirava os pedaços de gelo, abrindo um sorriso. Depois, andou de costas. E então, quando voltou para perto de Selene, parou.

— Já está ficando fácil?

— Quase não preciso mais pensar — disse Nirina, criando um pedaço de gelo à lateral de seu corpo e o arremessando enquanto respondia a Selene — de tão fácil que é.

— Ótimo — a mestra sorriu. — Eu não esperaria nada menos de você, Nirina. Vamos continuar com esse treino, e também com os treinos de batalha nos pátios. Como vai sua resistência física?

— Boa — ela disse. — Nunca fui de ficar parada em casa, eu adorava explorar a floresta e subir em árvores mesmo quando era criança. Posso aguentar muito tempo.

— Ótimo, isso é bom. É bom saber que é preciso exercitar mente e corpo, tudo bem? A não ser que você prefira ser uma daqueles clarividentes que se trancam nas salas próximas ao quarto do Rei e ficam lá o dia inteiro.

— Não, não quero — Nirina riu, divertida, lembrando-se de Zahra. — Serei bem diferente disso.

— Como imaginei. Bem, você já tem controle da maior parte das técnicas que precisa saber. Um grande controle e um grande poder, considerando que é uma maga clarividente. Eu espero que Zahra a faça ciente do grande poder que você tem, que não é nada pequeno. Provavelmente você ganharia de mim se me enfrentasse, de Martin, e poderia até mesmo ganhar de nós dois juntos. Compreende assim, mais ou menos?

— Mesmo em tão pouco tempo de estudo? — Nirina disse, maravilhada.

— Isso é normal para magos clarividentes, ainda mais alguém tão inteligente quanto você. Está cansada?

— Não — sorriu. — Posso tentar ainda mais.

— Então vamos. Vá treinando — disse Selene, enquanto reunia a água dos gelos derretidos a seu comando e a atirava pela janela. — Eu vou pedir a Ailina que traga chás, assim podemos conversar um pouco enquanto você descansa.

— Certo!

Nirina observou a mestra se afastar e então olhou para a parede, tentando novamente imaginar Rezon ali. Formou o gelo com rapidez e o atirou à parede quase sem demora. Quanto mais ela pensava sobre Rezon, mais raiva sentia. Afinou os olhos e criou os gelos repetidamente, arremessando-os. Depois, criou dois ao mesmo tempo e os jogou para lados distintos. Como não encontrou dificuldade, criou três em seguida e os disparou. Foi, assim, aumentando o número de pedaços de gelo em um a cada tentativa.

Quando Selene abriu a porta, teve tempo de ver Nirina rodeada por oito pedaços de gelo que faziam um círculo ao redor de seu corpo. De repente, Nirina ordenou que os oito ficassem retos a frente de seu corpo e lançou-os todos em direção à parede, com uma força muito maior do que havia conseguido nos primeiros.

— Ah, olá, mestra — ela sorriu, distraída. — Eu me empolguei em treinar.

— Pois bem, vejo que você já está muito boa nisso — sorriu. — Pode pausar um pouquinho? Ailina está a caminho.

— Claro. Claro que sim.

As duas se sentaram à mesa e logo Ailina serviu os chás que Selene havia pedido. Nirina se serviu e tomou, suspirando em seguida. Era muito bom tomar algo quente.

— Então — começou Selene. — Fiquei sabendo que se encontrou com Hazael e Ian na casa de Arthus pela manhã.

— Pois é! Era algo que eu totalmente não esperava. Por que não me contou antes que Hazael estava bem?

— Eu não podia. Porque ele me pediu para não dizer nada a ninguém, não importando quem fosse. Por isso, obedeci a ele.

— Entendo... Diga-me, Selene — ela falou, tornando-se um pouco mais séria. — Eles são realmente confiáveis?

— Hazael e Ian? — ela riu, lembrando-se dos dois. — Sim, são. Hazael é fechado e mal humorado grande parte do tempo, mas isso só faz parte da armadura que ele construiu para proteger os próprios sentimentos. Ian é alegre e simpático, estranhamente otimista. Deve saber agora que ele já foi envolvido com magia negra e matou a muitos. Agora, quer acabar com a atividade desses magos negros, como se acreditasse que isso seria capaz de apagar seus pecados.

— É uma boa decisão — respondeu Nirina. — Eu acredito no arrependimento das pessoas, e querer mudar algo, recuperar algo do passado, é algo bom. As pessoas mudam. Eu acredito que as intenções de Ian sejam verdadeiras. Obrigada, Selene.

— Não precisa agradecer. Esses dois estão sempre envolvidos em algo, como se fossem irmãos. Brigam o tempo inteiro, mas não se largam e são sempre comparsas.

Nirina riu. Devia ser engraçado vê-los conversando. Deu pra perceber isso no breve momento em que esteve junto dos dois na casa de Arthus.

— A técnica de ataque com os gelos já está fácil, então?

— Sim. Bastante. Vou treiná-la mais a cada dia, para pegar ainda mais prática.

Selene sorriu e assentiu com a cabeça enquanto terminava seu chá. Nirina era realmente determinada; a mestra era capaz de sentir isso em sua voz. Quando ela pensava em fazer algo, ela definitivamente o fazia.

— Vamos terminar de tomar o chá e então vamos treinar mais algum tempo até que eu te deixe descansar. Lembra? Teremos mais tempo de aula, a pedido de Zahra.

— Lembro-me! — respondeu, terminando seu chá. — Estou feliz por isso.


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Notas finais do capítulo

Quis narrar um pouco mais as aulas, já que descrevi muito pouco sobre elas. Em breve as aulas de Zahra serão um pouco mais detalhadas também. =)
Espero que tenham gostado do capítulo!