The President Is A Maid! escrita por katnisschase


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mais um cap. Gostaram da capa nova da fic? Eu amei! Mandei fazer em um blog de design. ;)



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POV Annabeth Chase




Plena segunda no horário de lanche, subo até o terraço da escola para relaxar um pouco. Quando chego até lá, vejo que Percy já estava lá. Em pé, sozinho, segurando alguma coisa e de olhos fechados, sentindo a leve brisa do dia.






Quando fecho a porta do terraço, ele finalmente percebe a minha presença no local, e abre um sorriso debochado.





− Você realmente me ama, não é? − ele diz.





Bufo. − Que eu saiba, esta escola não é sua.





Vou até ele, interessada no papel em que ele estava segurando. O formato era diferente, mas me parecia bastante familiar.





− Ei, o que é isso que você está segurando? − pergunto bastante curiosa.





− Olha! − ele diz e me mostra o cartão com um olhar de triunfo.





Quando eu vejo o que era, eu gelo. Era um cartão propaganda do local onde eu trabalhava, com uma foto minha vestida de empregada.





− Joga isso fora AGORA! − ralho com ele.





− Não.





− Por quê não? − pergunto numa mistura de raiva e desespero.





− Por que ele é o meu cartão da sorte!





− Sorte de quê?!





− Hã do... amor? − ele me pergunta, já sem desculpas esfarrapadas para não me dar o cartão.





− Ah, mas você vai me dar isso aqui é agora! − falo e vou em direção a ele, tentando pegar o cartão.





Infelizmente, ele era muito maior do que eu, então bastava só ele esticar o braço para o alto que eu não conseguiria pegar.





− Droga. − reclamo e começo a pular, numa tentativa inútil de alcançar o cartão.





Percy só gargalhava diante da minha situação. − Você é muito baixinha! − dizia ele entre os risos.





O fuzilo com os olhos. − Você tem algum problema com isso? − pergunto estressada.





− Na verdade, não. Eu amo baixinhas. − diz dando uma piscadela de olho para mim.





Viro a cara para ele, numa tentativa de não deixar o garoto ver o efeito em que ele estava começando a fazer em mim. Eu nunca havia me importado com aparências, por que justo agora eu tinha ficado tão feliz com um mero comentário?





Respiro fundo e volto a olhar para ele, com uma expressão de desprezo para disfarçar o meu embaraço.





− Se não vai me entregar ou jogar isto fora, ao menos guarde, tudo bem? − digo desistindo de me livrar do maldito cartão.





− Eu realmente não entendo. − diz ele.





− O que? − pergunto.





− O motivo de você esconder com tanto desespero o fato de você trabalhar vestida de empregada. Do outros da escola eu até entendo, os meninos iriam te importunar vinte e quatro horas por dia. Mas por que não conta para as suas amigas?



Me assusto um pouco com o que ele me pergunta, e a expressão intrigada em seu rosto. Eu nunca havia visto esse menino interessado em descobrir nada.





Eu não sei bem ao certo, mas eu me vi obrigada a responder. Talvez porque ele era a única pessoa da nossa escola que soubesse do meu segredo. E também era muito confiável, apesar de tudo.





− Como você acha que elas iriam me olhar depois disso? Uma menina vestindo de empregada, chamando os clientes de amo, vendo eles olharem para você de um modo pervertido e não fazer nada? Iriam pensar que sou algum tipo de vadia.





− Não. − ele diz com firmeza e me olha. − Elas não iriam pensar isso de você. Você está trabalhando com algo que você não suporta, Annabeth. Tudo pela sua família. Você aguenta tudo sem reclamar, mesmo odiando tanto se vestir daquele jeito. Acho que elas iriam se orgulhar de uma pessoa batalhadora como você.





Olho para ele calada, sem saber o que dizer. Meus olhos se enchem d’água, provavelmente irei lacrimejar a qualquer momento. Eu sei que seria muito sem noção começar a chorar agora. Mas é que ninguém nunca pensou tão bem assim de mim, nunca me entendeu tanto quanto ele fez agora. Sinto um aperto enorme no meu coração, e uma grande confusão na minha cabeça. Afinal, o que esse garoto era para mim? Um idiota irritante, ou um homem... O único homem que eu não odeio?





− Eu... Ahn... Não sei o que dizer. − digo.





− Está tudo bem. − diz ele gentilmente. E estende a mão com o cartão da loja para mim. − Pode pegar. Jogue fora, se você quiser.





Pego o cartão da mão dele, e ao tocar nela, sinto um choque atravessar pelo meu corpo. O que em Hades era isso, meus Deuses?





Olho para ele, bastante confusa. − Por que..Você...? − digo. Não termino de formular a frase, porque ela teria vários finais paralelos.





“Por que você me deu o cartão?” “Por que você não contou para ninguém ainda?” “Por que você é um idiota as vezes e tão... como agora?”





Ele olha para mim intensamente. − Não é óbvio, Chase? − diz enquanto vai chegando cada vez mais perto de mim. − É porque... Eu gosto de você.





E então ele sela os seus lábios nos meus. Enquanto beijamos, sinto como se eu estivesse me derretendo. Eu nunca havia beijado ninguém, claro, eu odiava todos os meninos. Mas agora, eu senti como se fosse a melhor coisa do mundo, a única coisa certa a se fazer.





Era a primeira vez que eu havia me entregado completamente a alguém.





Não sei quanto tempo ficamos assim, mas sei que tivemos que parar, pois o sinal do final do intervalo soou. Paramos de nos beijar, e ele segue até a porta.





Mas eu não. Fico parada no mesmo lugar. Como se eu não soubesse mais quem sou eu, e nem o que eu tinha de fazer para sobreviver.





− Vamos, o intervalo acabou, Annabeth. − diz Percy, me tirando do transe.





Sigo em direção a minha sala de aula − diga-se de passagem, eles não estudam na mesma classe −, sem falar nada para ele.





A partir desse momento, eu tive só uma certeza. Havia entrado em uma enrascada.




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Notas finais do capítulo

Geeeente desculpa por esse cap. Eu sou simplesmente PÉSSIMA em fazer algum tipo de cena romântica, ou amorosa com muitos detalhes. x_x Deve ser porque eu sou muito seca. Mas enfim, espero que tenha dado ao menos para o gasto. Comentem o que acharam. ♥



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