The President Is A Maid! escrita por katnisschase


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. A escola está muito apertada, e eu não estou dando conta da quantidade de coisa a se fazer, já que estou "fora de forma" e a quantidade de provas logo no início do ano. Ele não ficou muito grande, mas espero que gostem. Essa semana eu posto mais rápido. ;)



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– Olha, então realmente era a presidente do conselho da minha escola. – diz ele levemente surpreso.

Isso realmente não é bom. Minha vida acabou. Amanhã, ele irá contar a todos da escola o que eu faço depois da escola, e minha moral como “presidente infernal” irá pelo esgoto. O que eu irei fazer?!


– Mas por que você trabalha vestida de empregada servindo principalmente homens, se os odeia? – ele pergunta me tirando dos pensamentos horríveis de como será o dia seguinte na escola.


Olho para os lados. Se ele já me viu aqui, quer dizer que poderia aparecer mais alunos da nossa escola perto. – Vamos conversar em outro lugar. – digo e puxo-o sem nem esperar a sua resposta.


Chegando a um parquinho de crianças. Paro e o encaro. – Eu trabalho lá porque eu preciso de dinheiro. Meu pai se suicidou e nos deixou com uma dívida enorme de herança, e não posso deixar minha mãe trabalhar demais. – digo aflita.


– Ah. Deve ser difícil. – ele conclui. – Então por isso que estuda na Half Blood. Não é cara.


– E tem um bom ensino. – concordo.


Depois disso decido ir embora, e vou para minha casa. Chegando lá, vou direto para a minha cama, e durmo. Bom, pelo menos tento. O meu desespero por amanhã era tão grande que não dormi muito bem.


(...)


Meu despertador soa pelo meu quarto e eu acordo um pouco cansada. Levanto e faço minha higiene matinal, tomo um banho rápido, arrumo minhas coisas, tomo café e saio de casa apressada, pois se eu ficasse mais um minuto dentro da minha casa eu iria enlouquecer de ansiedade.


Chego ao portão da escola e vejo alguns garotos sem uniforme. Espero eles começarem a caçoar de mim, mas em vez disso os garotos me olham amedrontados.


– Olha, é o capeta em forma de mulher! Vamos colocar nossas roupas! – escuto eles cochicharem e sair apressadamente de perto de mim.


Eles não riram de mim? O que significa isso?


Depois de alguns minutos começa a aula, e eu começo a prestar a devida atenção. Por mais que eu estivesse assustada com o que poderia acontecer, a aula ainda era de importância.


Depois que a aula acaba, decido patrulhar com Violet, a vice presidente. Eu olhava atentamente para todos os alunos que ainda estavam na escola, provavelmente por conta do futebol, vôlei, clube da jardinagem e coisas do tipo.


– Então, naquele dia eu vi que ela era empregada... – escuto um dos meninos conversando.


– Empregada? – pergunto me virando para os garotos com um olhar assustador.


– ... que ela era empregada no sacolão perto da minha casa. – termina o garoto assustado.


– Ah claro. – digo estalando os dedos, aliviada e continuo andando.


– Pres, o que está acontecendo? – pergunta Violet desconfiada.


– Na...não é nada. – digo.


Continuamos a patrulhar até que avisto Silena e Thalia, minhas melhores amigas. Sem sinal de ninguém comentando o meu emprego. O que é estranho, pois boatos com certeza se espalham rapidamente.


– Annabeth, até que em fim achamos você! – diz Silena.


– É, os garotos estão guardando suas revistas pornôs dentro da biblioteca e lendo lá, assim atrapalhando o nosso desempenho no grupo de leitura! – diz Thalia visivelmente irritada.


– O quê?! – exclamo nervosa. Eu teria que dar um jeito nisso.


Vou até a biblioteca e vejo um grupo de quatro meninos lendo aquelas revistas nojentas e dando sorrisinhos maliciosos.


– Ei vocês! – grito. – Confiscado! – digo e tomo a revista deles, entregando para Violet, que tinha vindo comigo. – Dê um jeito de sumir com essas revistas, tudo bem? – digo e ela assente.


– Você não tinha direito! – diz um dos garotos.


Olho para ele, furiosa. – É claro que eu tinha! Meu dever é deixar essa escola confortável para todas as pessoas, e essas revistas com certeza não deixa garotas confortáveis! Onde estão as outras? Eu sei que tem mais! Peguem e me entregue AGORA. – digo autoritária.


Um dos garotos pega uma escada e coloca virada para uma estante. Ele começa a ir lentamente.


– Rápido, tenho mais coisas a se fazerem! – digo e ele sobe na escada apressado.


Ele pega as revistas na estante, mas na hora de descer a escada tomba.


– Cuidado! – digo preocupada com o garoto e me jogo na escada, tentando segura-la. Inacreditavelmente eu consigo e a escada fica estática sobre a estante novamente. – Você está bem? – eu pergunto preocupada e ele me olha estranho.


– Es...estou sim. – diz e me entrega as revistas, que entrego para Violet, que joga dentro de uma sacola.


– Tomem mais cuidado ao subir em uma escada. – digo e saio andando em direção às minhas amigas. Vejo que elas estão olhando para a direção oposta dos garotos. – O que vocês estão olhando? – pergunto curiosa.


– É o lindo do Percy! – exclama Silena. – Ele está aqui perto. Deuses... como ele pode ser tão lindo?


– Hã, Annabeth? – diz Thalia. – Ele ficou o tempo inteiro olhando para você.


O que aquele bastardo estava querendo fazer? Provavelmente me torturar com o meu desespero, se as pessoas descobrirem meu trabalho e depois contar? Ele queria me chantagear? Mas eu não iria fazer nada disso, não deixaria que ele controlasse minha vida. Saio da biblioteca e ando em direção ao prédio da escola (era separado). Ao passar perto dele o encaro com o olhar mais assustador possível, e ele abafa um riso, e sai andando também.


Termino o meu trabalho na sala do conselho estudantil com rapidez, pois eu realmente tinha o jeito para a coisa, e pego um ônibus para o meu trabalho. Chego lá pontualmente, visto a minha roupa de empregada e comprimento as garotas que trabalham lá, e também a gerente.


Atendo alguns garotos que me encaravam maliciosamente, olhando para o meu corpo e apreciando o fato de estar usando um vestido de empregada. Engulo todo o meu orgulho e raiva, e finjo que não percebo as atenções deles. Após cerca de meia hora de trabalho, o sino da porta toca e era a minha vez de atender.


Respiro fundo, conto até três e vou até a porta. Engulo a minha raiva novamente, e atendo a porta.


– Bom dia am- começo a dizer, mas quando olho para a pessoa que acabara de entrar no lugar minha voz simplesmente some.


Era Perseu Jackson novamente.


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Notas finais do capítulo

O enredo em si ainda está muito semelhante ao de Kaichou. Nos próximos, vou tentar fazer mais diferente, embora a base da história provavelmente continuará a mesma. O que vocês acharam do capítulo? Conte-me com reviews! :)~