Sem Chance De Errar escrita por Niki45


Capítulo 11
A carta


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, desculpa por não ter postado ontem, é porque eu passei 4 dias com visita então...

Boa leitura



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POV. Alysson

Hoje acordei cedo, naquele mesmo quarto azul como faço de costume, e é claro sem o meu maridinho do meu lado. Levantei e fui direto para o closet, decidi vestir uma calça jeans e uma blusa rosa de manga, já que eu iria ficar o dia inteiro em casa, cuidando do meu pobre enteado, ás vezes eu me pego pensando sobre a maldade do mundo e sempre acabo lembrando da mãe daquele menino, ela tinha uma vida boa, um filho que precisava dela e um marido que a amava e mataria por ela. Uma vez Royce me contou que eles eram felizes juntos, até que o bebê nasceu e ela começou a mudar, de repente era outra pessoa, que só se importava com seu próprio corpo e mais nada, logo após ela começou a usar drogas porque estava muito infeliz, tanto que até tentou matar o bebê afogado uma vez, só que ele chegou a tempo de salva-lo. Desci na cozinha para preparar o nosso café da manhã, e fiz o que tinha em casa que era ovos com bacon, achocolatado e como tinha bolo na geladeira ia dar para ele comer. Olhei no relógio e já era 06h10min, subi correndo as escadas e parei da porta observando aquele lindo bebê de três aninhos. É claro que quando eu e o Royce nos casamos, me sentia insegura em relação ao Johnny que era um bebê de dois anos na época e que ainda por cima tem uma mãe presidiaria, mas acima de tudo eu amo o Royce, e exatamente por isso fui contra toda a minha família que dizia que ele não prestava e que não era certo casar com um homem recém-divorciado e que ainda por cima tem um filho, mas assim que casei eu me apaixonei por esse menino lindo. Eu sinceramente odeio acordar ele cedo de tão fofinho que ele é, mas eu tenho que acordar se não o Royce vai ficar irritado comigo.

– Johnny, meu amorzinho acorda. - Falei me aproximando da sua caminha com grade, mas ele nem se mexeu.

–Johnny, bebê você precisa acorda. - Dessa vez ele se mexeu um pouquinho, mas foi para tampar o rosto.

– Ué, cadê o meu lindinho que eu não estou conseguindo mais ver?- Falei e ele riu um pouquinho embaixo da coberta. - Mas se o meu bebê não está na caminha de quem são esses dedinhos aqui?- Falei vendo os seus dedinhos a mostra. - Será que se eu fizer cosquinha eu vou saber de quem é esse pezinho?- Falei fazendo cosquinhas.

–Sou eu! Sou eu!-Ele falou no meio das risadas.

–Mas que susto você me deu em mocinho! Pensei que tivesse perdido o meu Johnny para sempre! –Falei fingindo estar brava.

–Desculpa- Falou com a carinha triste.

–Desculpo, mas só se você levantar e fizer um desenho bem lindo para mim na escola.

–Tá bom!-Disse pulando em pé e indo em direção do armário para pegar a roupinha que ele ainda não alcançava. Levantei e o ajudei a pegar.

Fico boba em como esse menino fica lindo de uniforme, bom na verdade ele já é lindo, mas aquela blusinha branca, aquela calça de moletom azul e com aquele tênis preto ele fica o menino mais fofo do mundo.

–tô bonito?- Perguntou com aquele sorriso lindo.

– Você não está bonito!- Ele fez careta- Está simplesmente o garoto mais perfeito do mundo. Só falta o perfume- Falei caminhando até a cômoda e pegando o vidro. Comecei a passar nele que fazia careta, quando percebeu que eu passei de mais exclamou:

– Pala mamãe!- Parei e o encarei e ele me olhou assustado. - Quer dizer... Tia Liz. - Tentou se concertar. Caminhei até uma cadeira que tinha ao lado da caminha e fiz um sinal para ele sentar no meu colo.

– Johnny, meu amor, eu sei que é difícil para você não me chamar de mãe, já que eu sou a mulher mais próxima de você, mas você sabe que eu prefiro que não me chame assim, já que você tem uma, que eu sei que te amou desde o momento em que você estava na barriga dela. E que por algum motivo muito sério não está com você agora, mas mesmo assim te ama.

– Então se ela me ama poque me abandono?- Perguntou triste, o que é a coisa que eu mais odeio no mundo.

– Ás vezes as pessoas parecem estar bem, mas por dentro elas estão tristes e doentes, precisando de ajuda.

– Então a minha mamãe, estava doente quando foi embola?

– Sim... Quer dizer não... Quando você crescer eu te explico, agora você precisa tomar seu café, porque nós já estamos atrasados.

Falei o conduzindo para a cozinha. Tomamos o café da manhã em silencio, imersos em nossos pensamentos. Assim que acabei de tomar o meu café senti uma forte náusea.

– Você tá bem?- Perguntou o Johnny

– Sim, foi só um enjoo. Vamos?- Falei enquanto ele corria para pegar a mochila. Na verdade não foi só um enjoo, eu estou passando mal há duas semanas, e desconfio que eu esteja grávida. Não é que eu não goste da ideia, meu maior sonho sempre foi ser mãe, mas ter um filho agora não estava em meus planos, eu e o Royce nos casamos há um ano, também tem o Johnny e eu só tenho 19 anos.

Johnny chegou sorrindo, e quando ele está sorrindo não tem como ficar sério. O coloquei na cadeirinha especial, e fui de carro até a escola e o levei até o portão. Despedi-me com um beijinho na bochecha. Na volta passei em uma farmácia para comprar um teste. Em casa, fui direto para o banheiro assim que terminei estava uma pilha de nervos. Ouvi o barulho do carteiro e achei que seria uma boa forma de me acalmar nos próximos três minutos.

– Olá Seu Valmir! Como vai? Tem alguma correspondência aqui para casa?

– Olá Senhora King, vou bem obrigada, sim tem essa correspondência para a senhora.

Entregou-me a carta e saiu. Ela estava destinada a mim, mas sem nenhum remetente. Dizia:

“Alysson

Encontre-me na Pizzaria Napoli. Terça-feira ás 8 horas. Assunto de seu interesse.

OBS: Não conte ao Royce.”


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Notas finais do capítulo

O que acharam????
#A propósito com a Alysson eu estava muito indecisa aí a Mariloren está me ajudando, como ela mesma disse concelheira de fanfic, palpiteira sem limite kkkkkkkk Se quiserem me dar alguma dica, só me mandar um Mp

#http://fanfiction.com.br/historia/344344/One_Shot_-Darlin/ (Essa one é muito legal, eu como beward adorei :D
Bjãooooooooooo



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