The Newcomer escrita por B Moony


Capítulo 7
A Novata


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas por não ter postado antes, mas só consegui ter tempo agora, juro. Essa semana eu fiquei na escola quase 10 horas por dia! Vida louca de cursinho, fazer o que.
Agora, sem mais delongas, se eu ainda tiver leitores, o capítulo com um PDV.. diferente. Espero que gostem.



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Agora eu entendia o que ele dizia, eu tenho a resposta de quem ela é, mas as perguntas tomaram conta da minha cabeça novamente. As engavetei em algum lugar da minha cabeça e prestei atenção na seleção da garota que invadia meus sonhos e pensamentos dês do dia que eu a havia visto no Beco Diagonal a um ano atrás. O nome eu já sabia, e era Samanta MetaPlaceS.

PDV. Samanta MPS.

Eu estava na sala lendo um livro quando de repente, sinto a presença de outra pessoa em casa. Não tirei os olhos do meu livro, marquei mentalmente aonde havia parado e disse.

- Já estava demorando, vai começar a chover daqui a pouco se estou certa. - Para confirmar o que eu disse, um barulho de trovão tomou os céus. Sorri comigo mesma.

Na porta da sala estava um homem alto se despindo de uma capa de chuva, revelando suas calças jeans e camisa extremamente escuras.

- Fui comprar algumas coisas. - Ele disse se sentando na poltrona ao meu lado. - Fez alguma coisa hoje além de ler? - Ele me perguntou enquanto colocava alguns frascos em cima da mesinha de centro e em seguida dando um fim na sacola.

- Para falar a verdade sim, voei um pouco com a vassoura. - Percebi que ele abriu a boca para falar algo, mas já o cortei fechando o meu livro. - Fique tranquilo ninguém me viu. Organizei os armários e .. - Estava indecisa se falava ou não, ele me lançou um olhar de “continue se não eu uso Veritaserum em você” - Eu recebi o correio também, hoje de manhã.

Foi o que eu esperava ele me olhou do mesmo jeito que me olhou a exatamente um ano atrás.

- Você recebeu a carta esse ano de novo não foi? - Ele me perguntou com as mãos encaixadas na frente de seu nariz me fazendo olhar em seus olhos negros assentindo, o que o fez soltar uma grande quantidade de ar pela boca, quase bufando. - O que ela dizia?

Questionou-me enquanto eu levantava da cadeira, tirei a carta de dentro do livro que estava em minhas mãos e falei.

- Leia você mesmo. - Após disso segui para o meu quarto no segundo andar.

Eu morava em uma casa, ela não era espaçosa, porém eu não podia chamá-la de minúscula, achava que tinha o tamanho certo para duas pessoas, eu e meu “pai”, acho que posso chamá-lo assim. O chamo assim algumas vezes, mas me parece que ele gosta, pelo menos não fala nada contra. Ele me chama de filha mais vezes que eu o chamo de pai. Pelo jeito que eu falo parece até que não nos suportamos, porém é exatamente ao contrário. Adoramos a companhia um do outro.

Temos interesses em comum, o que nos uniu dês do inicio. Eu tenho agora 11 anos e todos, pelo menos os bruxos, sabem que com 11 anos completos a criança bruxa recebe sua Primeira Carta, enviada pela Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Só que era a segunda vez que a recebo, a primeira de verdade, fora a exatamente um ano atrás.

Eu havia lido a carta na época, mas decidi não ir para Hogwarts naquele ano. Sim, eu que tomei essa decisão. Fiquei me imaginando a mais nova de lá, já que meu pai tinha dito que a carta só ia para crianças com 11 anos.

Flashback On

Recebi o correio como de costume e fui para a mesa do café, onde já havia donuts me esperando. Fiquei olhando as cartas, era raro eu receber alguma, normalmente só de algumas revistas que eu assinava ou de meu pai quando estava, digamos longe, por assim dizer.

A carta de papel amarelado chamou minha atenção me deixando curiosa, mais ainda quando vi que estava endereçada a mim. Abri normalmente, no entanto estaquei ao ler a primeira frase “Nós temos o prazer de informá-la que a senhorita foi aceita na Academia de Magia e Bruxaria de Hogwarts.” Se eu não estivesse sentada juro que teria caído.

Como assim?! Eu fiquei me perguntando por quase uma hora. Quando o meu pai chegou em casa perguntei a ele o que significava aquilo, já que eu estava muito confusa para pensar com clareza. Ele pegou a carta da minha mão e a leu com atenção. Depois de um tempo voltou seu olhar para mim.

- Você leu isso? Quer dizer, tudo? - Ele me perguntou me olhando de um jeito estranho, porém não de um jeito ruim.

Eu via surpresa e talvez até uma ponta de satisfação ou alegria em seu olhar. Neguei.

- Só li a primeira frase, depois já não sabia mais o que pensar. - Eu disse olhando para o chão, realmente não estava entendendo nada.

- Bom, vou resumir então. - Ele disse pegando as 4 páginas amarelas. - Aqui fala que você foi aceita em Hogwarts..

- Sim né! Isso eu sei! Mas por quê? Como posso ter sido chamada se ainda nem tenho 11 anos? - O interrompi, estava farta de não entender, eu precisava que alguém me explicasse, odeio quando não entendo algo! Me sinto uma burra!

- Posso terminar? - Ele me perguntou retoricamente - Bom respondendo suas perguntas. Primeiro: você foi aceita porque é bruxa, é claro. Segundo: Chamaram você porque acham que você tem acima de tudo conhecimento, além de ter maturidade para se entender com seus colegas, que seriam um ano mais velhos que você. - Fiquei de queixo-caído.

Tudo bem que eu poderia saber algumas coisas a mais que outras crianças da minha idade, porém não me simpatizava a ideia de ficar rodeada de pessoas mais velhas que eu. Admito que me dou melhor com gente que seja um pouco mais velha, mas essa ideia de conviver diariamente não me deixou confortável. Fui pega de supetão, só esperava essa carta daqui um ano, meu pai me preparava para a escola me dando aulas em casa sobre o que eu iria aprender lá.

Olhei para ele como se pedisse ajuda, algum conselho ou coisa do tipo. Ele retribuiu o meu olhar e me deu um sorriso como se desculpasse.

- Eu não posso te dizer o que escolher. - Disse ele sentando ao meu lado no sofá. - Se você quiser ir, vá. Se não quiser, não vá. Não irei te obrigar a nada, a vida é sua. Pergunte a si mesma se esta preparada e depois mande uma coruja a eles com sua resposta, Ok? - Ele disse olhando em meus olhos que já lacrimejavam, era uma decisão difícil.

E por eu achar uma decisão difícil eu decidi, eu não estava pronta para ir. Ele me abraçou e ficamos assim por um tempo, até que após de refletir bastante naquele sofá, eu levantei a cabeça e disse.

- Eu não vou. Pelo menos esse ano. - Meu pai beijou o topo da minha cabeça e falou.

- Então o que acha de pegarmos uma coruja para mandarmos a sua resposta? Aposto que há séculos isso não acontece. Uma carta de recusa a Hogwarts. - Disse ele sorrindo.

Eu sinceramente achava que ele iria ser mais persistente com relação a ideia de eu entrar antes. Ele me ensinava em casa com o intuito de me transformar em uma aluna avançada, por isso fiquei surpresa pelo modo que ele tinha reagido a minha decisão. Mandamos a coruja e comemos o jantar, no outro dia eu acordei sentindo-me leve, como se um peso tivesse sido tirado de minhas costas.

Flashback Off

Depois de algumas semanas as aulas em Hogwarts começaram e eu voltei a ficar “sozinha” em casa, digo isso entre aspas porque havia uma duplicata do meu pai que ficava comigo. Já que o verdadeiro tinha ido trabalhar e aparecia só algumas vezes para ver como eu estava, porém escrevia pelo menos uma vez por semana. Sim, meu pai trabalha em Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

Aaah, esqueci de mencionar lá em cima.. Fiquei feliz de ver que mais uma pessoa está acompanhando a minha história. Seja Bem Vinda!
E quero agradecer a minha amiga Mah, que mesmo esquecendo a senha dela no Nyah, continua lendo a minha fic e me mandando SMSs me dizendo o que achou.
Bom, acho que é isso. Espero que tenham gostado do capítulo e da nova personagem. (; Até próxima, que se a criatividade cooperar eu consigo postar até quarta-feira.



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