A Marca Da Coroa escrita por Novacullen
Notas iniciais do capítulo
Viram aí que a capa da fic mudou, pois é graças a leitora EDDIE TCHERRY que deu um up grade na capa para mim. Mais uma vez muito obrigada!E agradeço pela linda recomendação também.
Boa leitura!
PV EDWARD
Bella andava tão pensativa nos últimos dias, que me dava até medo de saber no que tanto ela pensa, eu não queria nem cogitar que a ideia de se matar ainda rondava a mente dela.
— Bom eu...- Bella começou a falar e todos a olhamos surpreso, pois ela nunca começava um assunto, só falava com a gente quando fazíamos uma pergunta direta. E já fazia um mês e meio que estava aqui e não conseguimos nos aproximar muito dela. Eu era o único até agora que conseguia conversar um pouco mais com ela, mas foram poucas vezes e na maioria das vezes os assuntos giravam em torno de mim e minha família, ou assuntos banais, mas nunca o assunto era referente a ela, até o momento eu só havia descoberto o seu primeiro nome e nem preciso dizer o quanto isso me é frustrante!
— Eu queria agradecer por terem cuidado de mim.
— Não é necessário Bella, te ver bem já é o bastante. – diz Carlisle sincero.
— Er... então era só isso mesmo que eu queria dizer. – Bella fala se levantado e indo em direção a porta.
— O que está fazendo? Está indo embora? – a questionei torcendo para que a resposta fosse não.
Bella não me respondeu e continuou andando, mas quando passou pela porta confirmando que ia mesmo embora eu fui atrás dela sendo seguido de minha família.
— Aonde vai?
— Embora. – diz Bella sem parar de andar.
— Para onde?
— Não importa.
— Mas não vai. – digo andando rápido e segurei seu braço a impedindo de continuar a andar.
— Eu não posso mais ficar aqui. – diz Bella se virando para ficar de frente para mim e olhou para minha mão e em seguida para mim me pedido com o olhar que eu a soltasse e a contragosto eu o fiz.
— Por que não?
— Se eu continuar aqui vocês correm perigo.
— Que perigo?
— Vocês não saber é o que vai mantê-los vivo.
— Não entendo o que quer dizer, mas não vou deixá-la ir.
— Você não pode me obrigar a nada.
— Não vou deixar. – soou firme.
— Vai me manter a força aqui?
— Claro que não só, por favor, eu estou te pedindo, fique conosco Bella.
— Você não entende, eu não posso ficar com vocês.
— Então me explica porque não?
— Eu não posso explicar Edward. - e uma lágrima escorre por seu rosto e ela a limpou rapidamente- Me condenaram a algo que não quero e o único modo disse não acontecer é eu...
— Ainda pensa em si matar? –fico angustiado por ela ainda querer isso. Bella não respondeu apenas desviou o olhar do meu, mas foi o bastante para me dar certeza disso.
Deus o que eu faço para tirar essa ideia absurda da cabeça dela?
— Bella há outra saída confie em mim eu posso proteger você.
— Não, você não pode.
— Bella seja qual for o problema eu posso resolver para você acredite no que eu digo.
Ela negou com a cabeça.
— Bella eu sou um vampiro, não há nada mais perigoso no mundo que um vampiro, então você não tem que temer por mim, me diz qual é o seu problema.
— Ninguém ocupa o topo sempre há um mais forte.
— O que quer dizer com isso?
— Nada, só pensei alto.
— Quem te fez mal Bella? Por favor, me fala eu realmente quero te ajudar.
Bella me deu um sorriso triste.
— Você não pode resolver. Deixe-me ir.
— Esperei cem anos por você não vou deixá-la partir.
A abraço. E dessa vez ela não me repeliu.
— Não dificulte as coisas. - Bella fala quase num sussurro.
Eu sentia que ela estava se rendendo.
—Por favor, Bella. - me afastei só um pouco para olhar em seus olhos, mas mantive o abraço- Fique, se não quer dizer o que a faz querer partir tudo bem nem eu e ninguém aqui vai forçá-la a falar, mas fique e esqueça essa ideia de si matar de uma vez por todas.
— Ficar significa te pôr em risco. – Bella disse seria.
— Eu aceito os riscos. – lhe assegurei, sem me importar quais são, pois tudo o que me importava era tê-la ao meu lado.
— Aceita pôr sua família em risco também?
— Nós aceitamos Bella. - Carlisle fala por todos.
— Vocês não sabem onde estão se metendo. - Bella nos alertou tentando se soltar do meu abraço.
Eu a deixei sair, mas fiquei bem perto dela. Ela não daria mais nenhum passo para longe desta casa.
— Não importa. Você é a predestinada do meu filho, por tanto parte dessa família e nós vamos lidar com o que for necessário.
E os demais assentiram concordando com as palavras de papai. Apesar de todos nós estarmos apreensivos com esses riscos de que tanto ela fala, mas nenhum ali a deixaria partir por causa disso. Bella é minha predestinada, por tanto para nós ela já é um membro da família e como família ajudamos uns aos outros seja no que for necessário.
— Não lute mais contra, apenas aceite ficar conosco. - digo olhando em seus olhos.
E principalmente comigo quis acrescentar, mas não seria sensato fazê-lo se eu quisesse que ela dissesse sim. Primeiro Bella tinha de aceitar ficar, para só depois eu conquistá-la.
Vi em seus olhos que ela estava em uma luta interna se decidindo se ficava ou partia.
— Vou te seguir para onde você for. – e Bella me olhou nos olhos - Eu não posso mais viver longe de você. – falo a verdade.
Fiquei a olhando e pela sua expressão parecia que ficar ou partir era algo tão difícil de se decidir.
— Eu fico. – Bella disse depois de alguns minutos que mais pareceu à eternidade e alívio percorreu meu corpo.
E minha família também ficou aliviada pela sua decisão. Mas isso não era tudo o que queríamos ouvir.
— E...- a incitei a continuar, eu precisava que Bella prometesse que não tentaria se matar mais.
Ela respirou fundo antes de falar.
— E eu prometo não tentar me matar mais.
— Obrigado.- digo profundamente agradecido pelas decisões dela.
— Mas depois não digam que eu não avisei que eu possa vir a ser um problema por ficar com vocês. - Bella advertiu.
— Você não é um problema é minha solução.
— Você não é um cara de sorte por me ter como predestinada. – disse Bella séria sem nenhum tom de brincadeira.
— Porque está dizendo isso?
Eu realmente não tinha a menor ideia do que ela queria dizer com aquilo.
Começou a chuviscar. E Bella saí andando rapidamente em direção a casa para não se molhar e sem me responder. Eu não a forçaria a falar como prometi, mas de alguma outra forma eu descobriria o que lhe aconteceu.
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Até quarta!