Reprise Sa Chanson... escrita por Very Happy


Capítulo 29
Cap. 30: Festa


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas!
Tudo bem com vcs? Desculpe a demora ><
Estou animada com a fic. As coisas vão começar a esquentar UHHAHAAHHAHAHAH
Espero que gostem =D



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Alguns dias depois...

Aquela semana havia passado, sem dúvida alguma, muito rapidamente.

A começar pelo dia depois da ida ao Vocal Cords. (Aliás, eu nunca mais vi ele... Sabe, o garoto da lavanderia, que cantou comigo. Fui a lavanderia outra vez naquela semana, mas ele não estava lá. E, confesso que senti um pouco de falta dele...)

Mas, sem mais delongas: na terça-feria de manhã, eu fui ao hospital aonde minha mãe fora eternada. Bem ajeitado o local, e o médico era bastante educado também. Não se demorou muito comigo, apenas me explicou o que eu já sabia: que o quadro dela era instável... Depois que saí de lá, segui direto para casa, e logo o Sr. Blacked me arrastou para alguns buffets para degustarmos a comida que seria servida no fim de semana, na festa dele.

Quarta e quinta foram extremamente entediantes. Passei a maior parte do tempo em casa, sem fazer nada. Entretanto, não posso dizer o mesmo da sexta-feira, visto que Sophie me puxou para o quarto dela, para escolhermos uma roupa para o fim de semana.

E que quarto... Era enorme, de fato, e o closet era maior ainda. Possuía vários armários com os mais diferentes tipos de roupas, manequins bem distribuídos e com peças sobre eles, espaços para sapatos e, ao fundo, uma penteadeira, bem equipada também.

E era neste mesmo local que eu me encontrava no momento...

Sentada em frente a mesma, eu passava uma maquiagem básica, enquanto meus cabelos estavam enrolados em bobs (insistência de Sophie, para deixar meus cabelos "mais organizados"). Ainda não estava vestida, apenas enrolada em um roupão.

Pousei o rímel sobre a mesa e fitei-me no espelho.

–Está ótimo.

Virei-me e me deparei com Sophie, já vestida. Usava um vestido verde escuro, com uma cauda atrás, que descia até os pés. Calçava um tamanco preto básico e tinha os cabelos encaracolados, caindo naturalmente acima dos ombros.

–Você está linda. - procurei sorrir ao dizer isto.

–Obrigada. - ela também sorriu. - E, quanto a você, não tenha pressa. Você e Jon são as estrelas dessa noite, logo, podem chegar um pouco atrasados.

–Certo.

–Passarei o recado para ele lá embaixo. - ela pegou sua bolsa de mão. -Tenho que ir andando. Te vejo lá.

–Tudo bem... Não tem problema eu ficar aqui?

–De jeito nenhum. Vou indo. Até!

–Até... - falei quando ela saiu do quarto.

Voltei-me para o espelho e suspirei. Comecei a tirar os bobs, com um pouco de dificuldade. Quando terminei, ergui-me da cadeira e segui para o manequim mais próximo, onde meu vestido se encontrava.

Vesti-o e calcei o salto preto com detalhe de asas que ela havia me passado também. Voltei-me para a penteadeira, e prendi uma mecha lateral com uma presilha em forma de borboleta. Para finalizar, passei um batom e peguei minha bolsa de mão. Sai do quarto, tomando o cuidado de fechar a porta e apagar as luzes.

Segui para o meu quarto, notando o silêncio na casa. Adentrei-o e Jon não estava ali. "Talvez já tenha até ido..." acabei por pensar. Peguei meu celular na mesa de cabeceira e coloquei-o na bolsa. Segui novamente para a porta e desci as escadas.

Pousei com todo o cuidado no andar debaixo, temendo pelo salto. Olhei na cozinha e notei que não havia ninguém lá. Mordi o lábio inferior e segui para a sala, onde encontrei Jon, sentado no sofá, vendo televisão.

Fiquei um tempo parada na porta, sem reação. Mas logo tomei coragem e procurei assumir meu lado fria por um momento.

–Estou pronta. - anunciei.

Jon virou-se para mim e, talvez pelo modo como ele me olhou ou pelo simples fato de ele estar lindo naquele terno preto, o meu lado fria se esvaiu rapidamente, dando lugar ao lado envergonhada.

E ele pareceu notar isso.

Jon desligou a televisão e enfiou as mãos nos bolsos:

–Você está...

–Não complete. - falei, ainda corada, erguendo a mão.

–Porque não? - ele riu.

–Já disse que não gosto desses seus joguinhos.

Ele ficou sério.

–Você deveria saber o porque de eu estar jogando assim...

–Tá, tá. Vamos logo.

Ele não reclamou. Apenas seguiu para a porta e deu passagem para mim. Segui para o carro e entrei no mesmo. Jon entrou logo em seguida, contrariado.

–Acho melhor continuarmos com os joguinhos. Pelo menos por hoje a noite. - ele disse, enquanto ligava o carro.

–Porque não resolvemos logo isso?

–Porque eu respeito você.

Virei-me para ele, surpresa. Entretanto, ele não olhava para mim; apenas fitava a rua, enquanto o carro deslizava sobre a mesma.

–Você pediu um tempo para tentar entender. - ele continuou. - E eu estou respeitando ele.

Fitei minhas próprias mãos, encabulada. E me sentindo péssima por aquilo. Seria um erro, talvez, dizer que eu não havia compreendido suas atitudes. Mas, seria um erro maior ainda dizer que eu havia aceitado-as.

Logo, resumi-me a olhar pela janela a paisagem que corria lá fora. Não nos falamos mais no caminho até o salão. E quando chegamos no mesmo, eu apenas anunciei a ele:

–Continuaremos jogando...

–É melhor. -ele riu.

Franzi meus lábios em um sorriso e passei meu braço pelo dele, enquanto subíamos as escadas.

Não havia ido naquele salão no decorrer dos preparativos. O Sr. Blacked dizia que era uma surpresa para mim. Por fora, ele era relativamente simples. Entretanto, por dentro, nem tanto...

As cores em destaque eram branco e dourado. Ou ouro, quem sabe. Possuía uma escadaria na entrada, que dava acesso ao salão em si. Nas laterais, várias janelas e algumas varandas, que iam do chão ao teto, com pesadas cortinas douradas. Mas, isso não era nem de longe o que mais chamava a atenção ali, e sim os vários lustres distribuídos pelo teto, com pedras brilhantes penduradas neles.

–Isso são...? - comecei.

–Cristais? - Jon disse. - Sim, são sim.

Era incrível no que as pessoas ricas depositavam seu dinheiro.

–Mel! Você está linda! - o Sr. Blacked disse, aproximando-se de nós. Trajava um smoking, mais claro do que o terno de Jon.

–Obrigada, Lúcio. - disse, sorrindo.

–Venham, venham. Quero que conheçam alguém!

Ele puxou minha mão e segui atrás dele, com Jon ao meu encalce.

–Por favor, conheçam a família Young.

Juntei-me a Jon antes de chegarmos a mesa. Nela, estavam sentando um casal e uma criança, que estava entretido brincando com os próprios dedos, visivelmente entediado. A mulher, aparentemente jovem e bem vestida, ergue-se da mesa e disse:

–É um prazer conhece-lo, Sr. Blacked. - ela se referia a Jon.

–O prazer é meu, Sra. - ele assentiu brevemente.

–E você - ela virou-se para mim, sorridente. - deve ser Melanie? Sophie já nós falou muito de você.

–É um prazer. - sorri.

–O prazer é nosso. - o homem, provavelmente o marido dela, ergue-se também, passando os braços sobre os ombros da mulher. - Conquistou uma bela jovem, se assim posso dizer Sr. Balcked. Não a perca de vista, rapazinho.

–Não perderei, Sr. - Jon riu, e eu corei.

–Bom, a família Young andou ajudando muito nossa empresa, filho. Devemos muito a eles.

–Trabalhamos igualmente no ramo de roupas. - a mulher sorriu.

A conversa parecia tomar um rumo entediante. Logo, observei o garoto que ainda estava na mesa. Ele observava seus pais a princípio, mas logo voltou-se para mim. E sorriu.

–Ah, desculpe-me. Este é Lucas, nosso filho. - a mulher disse, talvez notando que eu o observava.

–Ah... Olá, Lucas. - falei, acenando levemente.

–Olá, Srta. - ele disse, acenando também.

–Rapazinho educado. - Jon comentou.

–E orgulho da mãe.

A Sra. Young deu um beijo no alto da cabeça do garoto, enquanto este franzia os lábios em um sorriso. Senti-me um pouco desconfortável com a relação mãe/filho a minha frente, talvez pela falta da minha...

–Bom, Mel, - Jon disse, tirando-me de meus devaneios. - o que acha de irmos procurar a Sophie? Ela deve estar querendo te ver.

–Claro. - falei. - Bom, até mais. Tchau, Lucas.

–Tchau, Melanie. - ele disse, acenando novamente.

Seguimos por entre as pessoas e as mesas, procurando pela garota.

–Obrigada. - falei, de repente.

–Pelo que?

–Por me tirar de lá depois... daquilo.

–Ah. De nada.

Continuei andando e logo avistei a garota, sentada em uma mesa junto ao Téo.

–Oi, Sophie. - falei, quando nos aproximamos da mesa.

–Ah, meu Deus! Mel, - ela exclamou. - você está magnifica.

–Fez um bom serviço, maninha. - Jon disse, sentando-se.

–Ela teria se virado bem também...

–Olá, Téo. - ele se virou para o outro, que quase engasgou.

–Olá, Jon. Olá, Melanie. - Téo disse, meio encabulado.

Acenei com a cabeça e encolhi-me na cadeira. O salão estava cheio, e as pessoas riam e conversavam alto. Uma música tocava, mas acho que quase ninguém ouvia. Mas eu procurei me focar nela.

–Então, Mel, - Sophie começou. - o que está achando?

–Animado... - falei, constrangida.

–Não costuma ir em festas?

–Na verdade, não.

–Hum... Temos que mudar isso...

–Alguma bebida? - um garçom perguntou, aproximando-se com uma badeja.

Pesquei um drink sem álcool de lá e comecei a beberica-lo.

–Pensei que você era menor de idade... - Jon sussurrou.

–E sou.

–Então porque está bebendo isso?

–Não tem álcool... Tem?

Ele riu, e eu coloquei a taça na mesa, enojada.

–Ai, festas, festas, festas... - Lúcio disse, aproximando-se da mesa. - Sempre gostei delas.

–Estou achando a música desanimada... - Sophie disse, fazendo careta. - Vou propor outra coisa. E vocês- ela apontou para mim e para Jon. - serão os primeiros no salão.

–Oque? - exclamei enquanto ela se afastava.

–Relaxa. - Jon disse, indiferente. - Aliás, você me deve um dança.

Joguinhos.

Eu definitivamente odiava joguinhos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Tá, esse foi meio caidinho..... Mas, não percam o próximo ok?
Bjs, bjs, bjs
BOAS FESTAS!
Ps: talvez demore a postar, pois vou viajar,ok?