Saint Seiya Memórias: História Oculta Do Santuário escrita por Katrinnae Aesgarius


Capítulo 4
Livro 1 :: Como tudo começou - Ato 2


Notas iniciais do capítulo

A viagem segue seu rumo. Agora acompanhados do moleque que salvaram na última noite, aos poucos criam fortes laços que influenciarão para sempre em suas vidas.



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A CHUVA SE MANTEVE intensa ao longo da madrugada, com uma estiada pouco após o amanhecer. O sol ainda brigava com as nuvens que se mantinham cinzentas e pesadas, mas que deram uma trégua para que então, os dois irmãos pudessem finalmente sair e seguirem sua viagem. Não fosse a chuva e os acontecimentos da noite anterior, Kanon tinha certeza que poderiam ter avançado bem mais — mas ao menos tiveram alguma compensação por aquilo.

— Ainda está nos seguindo? — indagou ele mandando mais uma bolacha à boca enquanto olhava de soslaio acima de seus ombros. Ouviu do seu irmão apenas um 'Sim' desanimado e ou contrariado com algo. — Até quando ou até onde vai seguir a gente?

— Você rouba toda a comida que ele tinha e reclama por estar nos seguindo? — retrucou Saga olhando o irmão com reprovação que se mostrava bem indiferente com aquilo, dando de ombros e lançando mais uma bolacha à boca.

— 'Extaba'... com fome. — dizia com a boca cheia e suja com os farelos do biscoito até engolir tudo. — O que acha que iria acontecer? Aquele moleque chegaria lá com mais amigos e catariam tudo! Que volte sem nada. Tivemos sorte que aqueles garotos não acordaram. Se é que vão acordar. Vai que o moleque aí atrás não... — interrompeu suas palavras e tomado por pensamentos, chamando a atenção do irmão que o olhava intrigado. — Saga, acha que ele fez aquilo sozinho? Quero dizer, que foi responsável por aquilo que vimos e sentimos?

— Eu não acho, tenho certeza! — respondeu Saga de imediato.

Nesse momento, os dois irmãos pararam e trocaram olhares antes de virarem para fitar o moleque que os seguia — sujo, com um casaco que era duas vezes o seu tamanho e um capuz que caia sobre seu rosto permitindo ver apenas os lábios que haviam sido cortados. Ele havia estacado, encolhendo os braços perdidos naquela longa manga, engolindo a seco e olhando à sua volta para onde poderia correr.

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Ao longo do dia, o clima se manteve estável, com o sol buscando surgir entre as pesadas nuvens acinzentadas denotando mais chuvas para aquele dia. Conforme a tarde avançava, mais escuro ficava e isso levou os dois irmãos recolherem alguns gravetos, os poucos secos que encontravam. Não poderiam contar com outro prédio velho como na última noite. Ainda teriam que encontrar outro abrigo. Os dois viram que até o moleque que os seguia recolhia alguns pequenos gravetos, e não apenas isso. Ele os chamava para acompanhá-los a algum lugar.

Embora estivessem desconfiados, os dois irmãos o seguiram para fora do caminho, entranhando nas matas, continuando a chamá-los até os guiarem à uma gruta. Não era grande, estava abandonada, mas serviria para se manterem não somente abrigados da chuva como até mesmo para pernoitar. Saga comentou como poderia o garoto saber daquele lugar, mas Kanon agiu com desinteresse afirmando ter sido ao acaso.

— Eu cuido do fogo e você algo pra comer. E leve esse moleque contigo! — disse jogando a mochila no chão. Saga soltou um suspiro e chamou o moleque para acompanhá-lo para a caça de algo.

Aprontou uma armadilha para apanhar um bicho pequeno, como um coelho que se aproximava dali. Porém, um erro de cálculo fez o coelho se assustar e fugir antes de ser apanhado. Saga pulou a moita e foi atrás do bicho. Nem precisou ir muito longe, pois parou surpreso em ver o bicho tentando correr inutilmente enquanto era suspenso um pouco acima do chão. Apanhou o coelho em mãos e viu a sombra do moleque que o seguia, bem atrás dele. Seria possível?

Quando retornaram, Kanon já havia feito uma fogueira e preparado o lugar onde poderiam dormir. Saga já havia limpado o coelho num rio próximo e recolhido pouco de água para a noite. Prepararam o assado, cada um se servindo com um pedaço do coelho, exceto o moleque que continuava encolhido num canto observando os dois.

— Qual o seu nome? — indagou Saga uma vez mais ao garoto, que nada respondeu, apenas se encolhia mais. Os irmãos o perceberam mordendo os lábios inferiores e abraçando as pernas como se sentisse frio, mesmo tão próximo da fogueira. — Deve ter um nome.

— Ele não vai responder! Não sei por que ainda insiste. — disse Kanon conferindo o coelho que continuava a assar, quase queimando a mão. Saga foi mais cuidadoso, mas invés de comer como seu irmão logo fizera, ofereceu ao moleque. — Vai dar sua coxa pra ele? Idiota!

— Se está comendo esse coelho, deve-se a ele, Kanon. — retrucou Saga censurando a ação do irmão que deu de ombros e fechou a cara. O moleque, por outro lado, não aceitou, apenas abaixando a cabeça entre as pernas. — Precisa comer! Passou todo o dia sem nada!

Sem sucesso, tomou a mochila do irmão que protestou de imediato, mas Saga o ignorou veementemente. Caçou algo e encontrou um pacote de biscoitos. Kanon voltou a protestar, mas se calou sob o olhar duro do irmão voltado pra ele, quase engasgando, sendo preciso beber água. O mais velho ofereceu o pacote à criança que se mostrava ainda muito arisca, depois dois biscoitos do pacote e insistindo.

O moleque apanhou o biscoito hesitante, comendo um pedacinho. Saga sorriu ao ver que havia conseguido algo e olhou para o irmão, mas não se surpreendeu quando viu Kanon pouco, ou mesmo nada interessado naquilo, comendo despreocupado. O seu interesse era apenas manter o fogo aceso o suficiente para aguentar a noite já fria e de muita chuva. Após comerem, não demoraram a se acomodarem e a adormecerem.

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Era madrugada quando Saga acordou devido ao clarão de um relâmpago. Kanon nem pareceu se mexer, mantendo-se adormecido e de cara para a parede rochosa. Buscou pelo moleque e o viu próximo à entrada, sentado e encolhido, olhando a chuva. Levantou-se e se aproximou. Quando o moleque percebeu, Saga já se sentava ao seu lado. Manteve-se em silêncio por mais um breve instante.

— Sei que ainda está assustado com o que aconteceu, mas não tem porque ter medo de nós dois. Não vamos te fazer mal. — dizia Saga olhando para a criança que se mantinha de cabeça baixa e abraçado às pernas. Mesmo com o capuz caindo sobre seu rosto, nublado pelos cabelos escuros, Saga podia ver correr uma lágrima. — Pode confiar em nós. Kanon parece ranzinza, mas não te faria mal. Ele não te protegeu ontem? — o moleque levantou a cabeça e assentiu.

Saga levou a mão à sua cabeça e fez um leve cafuné, chamando-o para mais perto e ficaram ali por mais alguns instantes vendo a chuva antes de voltarem para próximo da fogueira. O moleque ficou bem próximo de Saga, coberto por sua manta e adormeceram. Nem mesmo assistiram o amanhecer.

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Dias se passaram desde então. Nas noites seguintes sempre encontravam um bom lugar para dormir: grutas ou casebres abandonados, sempre guiados pelo garoto que os acompanhava. Numa determinada manhã, seguindo um rio do qual usaram para encher seus cantis, aproveitaram para tomar um banho. O moleque apenas os assistia de longe, não se aproximando enquanto os dois irmãos brincavam na água e aproveitando para caçar alguns peixes para a janta.

Pouco a pouco o pequeno começava a comer melhor, mas não muito. Não se mostrava tão arisco quanto antes, mas ainda amedrontado com barulhos que o faziam se encolher, principalmente atrás de Saga, com quem pareceu melhor se entender.

De Kanon ainda tinha receio por conta de sua maneira ríspida de se dirigir a ele, fora os sustos que adorava dar no garoto e sempre repreendido pelo irmão. E durante o banho no rio, tentava molhá-lo a todo custo, fazendo-o se sentar bem longe.

Após se saciarem com o peixe, decidiram seguir viagem pelo resto da tarde. Um rio era sempre um bom caminho para levarem a algum vilarejo próximo. Era algo que os dois irmãos lembravam de seu avô contar quando acamparam no último verão. Como aprenderam, logo avistaram barcos de pescadores e outras embarcações maiores que seguiam para uma ilha distante, mas visível.

Chamavam-na de Ilha dos Curandeiros.

Era uma região bem movimentada. Eram moradias que retratavam estilo bem antigo e clássico grego que viram nos livros. Havia feira livre e outros comércios mais populares mais voltados aos costumes locais como barraca de carnes, flores, pães, frutas e algumas com artesanatos, jóias e vestimentas. Embora já fosse turno da tarde, tinha forte presença de transeuntes, até mesmo de turistas que Saga e Kanon logo reconheceram por conta das roupas.

Parados em um beco com amontoados de caixas e sacos de lixo, o pequeno assistia o movimento na rua, mas seus olhos estavam num ponto fixo do outro lado: uma banca de frutas da qual o comerciante colocava algumas frescas e molhando, e ao lado outra com pães fumegantes saídos do forno. Contudo, algo desviou sua atenção para dentro do beco, para a discussão entre Saga e Kanon que se tornava cada vez mais calorosa.

— NÃO, KANON! Eu já disse que não! Se tivesse racionado como eu disse não estaríamos passando por isso. — exclamou Saga encarando o irmão que se mostrava irritado. — O que menos precisamos é ser presos por roubo...

— Saga, eu farei isso com ou sem você! — disse Kanon cortando as palavras de seu irmão de maneira abrupta. — Se não vai me ajudar, vai se virar sozinho com esse moleque que não faz nada senão nos seguir para onde quer que vamos. Você que se vire com ele! — esbravejava, elevando cada vez mais a voz.

— Não seja injusto! Graças a ele que chegamos aqui, encontramos lugar para pernoitar... — defendia Saga apontando em direção onde estava o pequeno, mas sem tirar os olhos do irmão. — Por que tem que ser assim, Kanon? Será que não pode pensar um pouco? Não sabe que isso tem sérias consequências? Eu não vou deixá-lo fazer isso!

— Ah, claro... O sempre perfeito e correto Saga! — disse Kanon com escárnio e abrindo os braços. — Não cansa disso não? Quero ver me impedir de alguma coisa.

Saga primeiro o puxou de volta pelo braço, Kanon respondendo com um empurrão. Ambos começaram a discutir sobre o que poderia ou não fazer, quase se atracando naquele beco com cada um jogando suas mochilas no chão. Porém, foram separados por um pedaço de pão quente cortado ao meio, estendidos pelos braços finos do pequeno que os olhava por baixo do capuz, meio aos cabelos escuros, de maneira suplicante. O mais novo dos irmãos tomou um pedaço com largo sorriso no rosto, enquanto o outro ficou a ver o pão sendo empurrado para ele.

— Retire o que eu disse, Saga. Esse moleque não é tão inútil assim... Hahaha! — e saiu caminhando, comendo o pedaço de pão.

Saga meneou negativamente quanto à atitude do irmão, bufando por seu egoísmo e insensibilidade. Quando o ouviu chamar ignorou sumariamente, tendo a sua atenção ao pequeno que providenciara aquilo repartindo o seu pão com ele. Havia hesitação de sua parte até aceitar, mas dividindo novamente o pão e entregando a outra parte ao Saga que guardou na mochila num pacote de biscoito vazio. Observou momentaneamente suas mãos pequenas envolta de bandagens feitas pelo próprio gêmeo mais velho há algumas noites, em virtude dos ferimentos do ataque sofrido por aqueles moleques.

Kanon continuava a chamá-lo, acenando, e percebendo que estava a ser ignorado, praguejou, indo até o irmão e puxando-o pelo braço até a entrada do beco, apontando para a rua. Saga até pensou em dizer-lhe algo, mas se calou e viu o que tanto o irmão queria lhe mostrar e ficando surpreso.

— É o que estou pensando? São... — dizia Saga sem conseguir piscar.

— Sim, são soldados! Como o vovô dizia. Estamos perto do... Santuário! — vibrou Kanon engolindo o último pedaço do pão. — Eu ouvi alguma coisa de festa hoje no vilarejo. Parece que tem uma festa de adoração à Athena ou algo do tipo, não entendi muito bem. Mas isso não importa, e sim os soldados que podem nos guiar até o Santuário!

O moleque apenas assistia os dois conversando, e sorriu discretamente. Não mais brigavam, mas tratavam de planejar como chegariam ao Santuário seguindo os soldados. Saga o chamou e os três passeavam pela cidade e, de fato, assistiam os preparativos do festejo. A rua era ornamentada com flores brancas de oliveira, sendo criado um 'tapete' com suas pétalas.

Muitas pessoas, incluindo turistas, ficavam a assistir aquilo que mais parecia um ritual feito pelas sacerdotisas de um templo próximo. As pessoas se aglomeravam e Kanon, sempre puxando Saga para perto, para manter os soldados sempre à vista. Chegaram a esbarrar em um velho homem de capa longa, olhos maduros e cabelos esbranquiçados. Ele fitou os garotos, cruzando seu olhar com Saga, posteriormente com Kanon antes dos dois sumirem.

— O que foi? — perguntou seu amigo ao lado, buscando algo nas proximidades, mas apenas viu dois garotos acompanhados de um menor correndo entre as pessoas.

— Não foi nada. — e o velho homem sorriu, voltando sua atenção ao movimento na rua.

A estátua de Athena era levada em procissão pelas ruas, recebendo uma chuva de pétalas e reverenciada pelos soldados e alguns poucos homens e mulheres presentes — essas de máscaras. A procissão seguia pela rua sobre o tapete de pétalas até uma escadaria e um corredor rochoso que declinava até uma fonte. A partir dali nenhum homem poderia seguir, apenas mulheres.

Segundo o que uma guia explicava às turistas, tratava-se de um ritual de purificação iniciado no primeiro dia de lua nova, com o manto da deusa sendo removido e ela então vestida apenas com um véu como assistiram na procissão. Depois era levada até à fonte, onde seria banhada, estando associada ao nascimento da deusa e recontava as primeiras celebrações dedicadas a Athena em tempos imemoriais.

Os homens eram impedidos de assistir, pois podiam incorrer na ira da deusa ficando cegos por a verem 'nua' durante o ritual. Para tanto, as mulheres vistas pelos garotos usando máscaras eram as Saintias, guardando a entrada da fonte.

O vilarejo é dos mais antigos da região, guardando muitas ruínas e grutas, que serviam até mesmo de casas comerciais. Estava aproximadamente 10m acima do nível da baía usada pelos pesqueiros. Devido às cheias, a vila nasceu subindo aquela montanha e prosperando desde então. A paisagem oferecia uma visão privilegiada da baía, os pequenos e médios barcos lançando suas redes e outros maiores seguindo em direção à Ilha dos Curandeiros. O moleque assistia aquilo tudo admirado.

— Não imaginam o que encontrei! — disse Kanon chegando próximo aos dois que estavam distraídos com a paisagem. Puxou o irmão, que por sua vez puxou o pequeno, e desceram as ruas do vilarejo.

Seguiam em direção à área de grutas, onde muitos comércios foram estabelecidos. Um destes era de termas de águas quentes. Ambos comentavam mais cedo de um banho que não tomavam há alguns dias desde que precisaram atravessar aquele deserto rochoso. Porém, não tinham dinheiro para pagar por aquilo, e aí que Kanon sorriu orgulhoso e chamando o irmão e o pequeno até uma fenda que havia nas rochas. Um adulto não seria capaz por passar naquele canal estreito.

Mesmo os dois garotos precisaram se espremer para atravessar — com exceção do moleque que somente precisou tirar o pesado casaco que usava e dificultava seus movimentos, mostrando ter cabelos escuros e uma pele clarinha com alguns poucos hematomas ainda daquela noite.

Quando chegaram, avistaram uma 'piscina' ali perdida. Era possível ouvir as pessoas do outro lado, talvez por outra fenda que permitia a saída de água que fez aquele lugar. Desceram pouco mais as pedras que criavam uma espécie de escada e, não mais aguentando, os dois saltam em direção à água. Não era uma piscina funda, mas a água era de fresca a aquecida, ótima para o banho. Começaram a se despir e jogando as roupas nas pedras que estavam quentes pelo sol que tomava aquela gruta durante todo o dia através de uma grande abertura. Dali, era possível ver apenas a Baía alguns poucos metros abaixo, mas com muitas pedras perto da enseada.

Acabando de atravessar a fenda, o moleque ficou corado, virando-se de costas. Os dois irmãos até chamaram-no, mas não tiveram respostas. Só se recolhia atrás de uma pedra. Saga se ofereceu para conversar com ele, saindo da água e se aproximando. Kanon fez uma careta, mas logo brotou um sorriso malicioso dele, cerrando os olhos.

Quando Saga se aproximou, o pequeno ficou ainda mais intimidado, cobrindo os olhos. Convencê-lo parecia inútil, e antes que pudesse tentar mais uma vez, viu Kanon pegando o garoto e jogando nos ombros, esse esperneando, assustado.

— Não adianta chorar porque você vai sim tomar um banho. Precisa mais que nós dois juntos! — disse descendo as escadas sob protestos de Saga e rindo, jogou o garoto na água.

— Kanon, seu idiota! E se ele não souber nadar? — dizia esticando os braços em direção a água, onde o garoto se debatia. Kanon apenas levou o olhar ao alto e cruzou os braços com uma resposta de não ter pensado naquilo. Saga mergulhou em direção do garoto segurando-o, seguido de Kanon e o levou para a parte rasa. — 'Tá tudo bem, não precisa ter medo. Tira essa roupa para que possa secar e...

Saga recebeu uma tapa na mão quando tentava tirar a blusa, olhando assustado para o garoto. Os seus olhos violetas brilhavam e tinha o rosto corado, os músculos contraídos. Kanon não tinha a mesma paciência e puxava o garoto quando Saga o impediu, olhando incrédulo para o garoto. Estava recolhido, com as mãos cruzadas em frente ao corpo, tremendo e meneando a cabeça negativamente.

— Por que isso? Só vamos tirar essa roupa molhada... — dizia Saga quando percebeu o quão corado aquele moleque estava.

Kanon se aproximou e ambos trocaram olhares. Seus olhos se arregalaram e somente se ouviu um grito ecoar na gruta.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo...Após assistirem uma Acalmação à Athena, os dois irmãos serão submetidos a um duro teste. Um laço será rompido e novos caminhos serão abertos.Obrigada a todos que chegaram até aqui e espero que estejam gostando, curtindo, favoritando, indicando.Comentem e deixem suas críticas. ^^



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