Meu Querido Meio Irmão - Brutinha escrita por Juliana


Capítulo 50
Capítulo 50




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Fui surpreendida com uma voz logo atrás de mim. 
ᅟᅟᅟ— Eu... Queria pedir desculpas — Ele começou.
ᅟᅟᅟOlhei para trás e arqueei uma sobrancelha. 
ᅟᅟᅟ— Você estava certa, eu já magoei gente demais com esse meu jeito. 
ᅟᅟᅟ— O que quer dizer com isso? 
ᅟᅟᅟ— Quero dizer que acho que está na hora de eu parar. 
ᅟᅟᅟ— É, acho que está mesmo. 
ᅟᅟᅟ— Mas você também me magoou.
ᅟᅟᅟ— Você mereceu, fala sério!
ᅟᅟᅟEle fez que não com a cabeça.
ᅟᅟᅟ— Tudo bem,Bruno, desculpe por ter falado aquilo, mas entenda, eu estava no auge da minha irritação.
ᅟᅟᅟ— Você exagerou — Ele concluiu. 
ᅟᅟᅟ— É, talvez eu tenha exagerado na parte de que com 40 anos você vai estar sozinho.
ᅟᅟᅟ— E exagerou na parte de que você acha que eu nunca vou me apaixonar também — Ele riu. 
ᅟᅟᅟ— Então... Eu acho que essa foi a única parte que eu não exagerei. 
ᅟᅟᅟ— Por que você acha que eu não posso apaixonar-me?
ᅟᅟᅟComecei a rir histericamente.
ᅟᅟᅟ— Talvez... Em um futuro distante... Bem distante... Você pode aprender a ter um coração. Mas enquanto isso, você é Bruno Menezes. E Bruno Menezes não se apaixona. 
ᅟᅟᅟ— Eu não menti quando disse que estava apaixonado. 
ᅟᅟᅟ— Você nem sabe o que é isso!
ᅟᅟᅟ— Sei. E sei muito bem.

— Oh! Você apaixonado? Meu Deus, essa semana eu ando tendo muitas provas de que milagres existem! — Ironizei.
ᅟᅟᅟ— Se não acredita que eu estou, então acho que não vai querer saber por quem é.
ᅟᅟᅟ— Droga, apelar para me deixar curiosa não vale! — Revirei os olhos — Quem é a vítima da vez?
ᅟᅟᅟ— Eu não a chamaria de vítima...
ᅟᅟᅟ— Ok, Bruno, por quem você está supostamente apaixonado? 
ᅟᅟᅟEle sorriu. 
ᅟᅟᅟ— Por... 
ᅟᅟᅟ— Por quem, Bruno? 
ᅟᅟᅟ— Por você.
ᅟᅟᅟPoft.

— Muito engraçado, Bruno, mas eu não vou cair nessa de novo — Revirei os olhos. Ele se aproximava — Eu acho melhor você ficar longe — Disse enquanto ele ainda não falava nada e se aproximava ainda mais — Eu... — Eu estava começando a entrar em pânico! Estava deixando-me levar por ele Bruno, se você fizer isso... — Ele ainda não respondia, ficava apenas encarando-me — Achei que você tinha dito que parou de enganar as pessoas desse jeito.
ᅟᅟᅟ— E eu parei.
ᅟᅟᅟ— Você quer que eu acredite nisso? — Disse cruzando meus braços.
ᅟᅟᅟEle ficou parado. Eu fazia de tudo para não olhar em seus olhos, mas chegou em um momento que não dava mais. Por que Gil estava demorando tanto?

— Bruno, eu...
ᅟᅟᅟ— Você...?
ᅟᅟᅟ— Eu... Eu não acredito em tudo isso. 
ᅟᅟᅟ— Tudo bem.
ᅟᅟᅟ— Tudo bem? 
ᅟᅟᅟ— É. Se você não acredita, beleza.
ᅟᅟᅟ— Beleza? Beleza? Bruno, é isso o que você diz?
ᅟᅟᅟ— O que você queria que eu fizesse? — Perguntou confuso.
ᅟᅟᅟ— Como que você quer que eu acredite nisso se nem tentar mudar minha opinião você tenta? 
ᅟᅟᅟ— Eu tentei, mas eu não vou insistir. 
ᅟᅟᅟSaí e subi as escadas. Deitei-me em minha cama, e tudo o que acabara de acontecer viera à tona. Desde o principio, desde quando o vi pela primeira vez no aeroporto. Agora eu me pergunto: Por quê? Por que eu não fiquei lá no Arizona? Minha vida estava ótima lá!
ᅟᅟᅟEu precisava urgentemente falar com a minha mãe sobre ir logo para o Arizona visitar a todos. Estava com saudades do papai e de Malu. Liguei para ela.
ᅟᅟᅟ— Alô, mãe? Quando você volta?
ᅟᅟᅟ— Oi, filha. Daqui a pouco eu vou em casa pegar algumas roupas minha e do Kevin para levar ao hospital. Você sabe, ele é o único irmão dela...
ᅟᅟᅟ— Ok, beijos, mãe.
ᅟᅟᅟ— Beijos.


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