Meu Querido Meio Irmão - Brutinha escrita por Juliana
Notas iniciais do capítulo
Aviso: Alguns personagens não são de malhação. São criados por mim.
NARRADO PELO BRUNO
Deixei Fatinha lá rindo sozinha. Para quem era do interior, ela está se saindo bem demais na cidade grande. Uma novata andando com os populares...
Cheguei à festa, e já estavam todos lá. Fera, Lia, Dinho, Mel, e... Juliana? Ela estava tão diferente… Ela nunca se arrumara tanto quanto esta noite... Logo hoje que eu não posso?
— Bruno! — Mel disse. Eu não vou resistir.
— Oi! — Disse a todos.
— Onde está a Fatinha? — Disse Ju com os olhos brilhando. Ela é tão autêntica, e estava tão bonita hoje. E estava usando um... Decote? Resista, Bruno, resista.
— Ela não vem, ficou olhando uns papéis da faculdade...
— Só a Fatinha mesmo, estudar o dia todo e ainda nem começou as aulas — Riu.
— Você e a Fatinha estão bem amigas, não? — Perguntei tentando me distrair com algum assunto.
Juliana revirou os olhos.
— É, ela é uma boa pessoa. E não mereceu ser magoada de tal forma — Olhou para Lia e Fera.
Mel e Ju foram para a pista de dança. Ju dançava provocante. Dinho foi dançar também. Logo Lia foi ao encontro dele. Então, fiquei na mesa. Fera estava lá também.
— Vai ficar com quais hoje? — Perguntei.
— Eu estava de olho em uma menina do colegial, a Emily... Até Ju chegar! Você viu como ela está?
— Ô se vi...
Ele riu.
— E você? Com quem vai ficar?
— Nenhuma.
— Quê?
— Fiz uma aposta com Fatinha.
— Qual?
— Ela ficou insinuando que eu não era maduro, que eu só pensava em mulheres...
— Hm, sei como é! Mas, prossiga...
— Então ela apostou comigo que eu não conseguiria ficar uma noite sem nem beijar uma menina.
— E o que ela ganharia com isso? E você?
— Ainda não conversamos sobre isso, mas, posso dizer a você que... Já recebi uma parte da minha recompensa — Sorri maliciosamente.
— O que você fez?
— “Vai, Bruno, vai”! — Disse rindo muito.
— Vocês... Transaram? — Perguntou assustado.
— Não, eu estava brincando — Gargalhei
— Então o que aconteceu? — Ele ria.
— Então, não fizemos muita coisa, mas foi quase. A mãe dela chegou bem na hora e ela “caiu em si”.
— E ela não deu a você nenhuma lição de moral? Por que no dia que eu a beijei, ela quase me estrangulou com aquelas palavras.
— E não foi pouca! Além do “Esqueça o que aconteceu, Bruno, foi um erro, um erro!” — Disse imitando-a.
Fera riu.
— Até que parte chegaram?
— Não passamos muito do beijo...
— Fatinha está balançando os corações por aqui.
— Só falta Dinho — Ri — E olha que tem o boato de eles ficarem no carro dele, em?
Rimos.
— Você quem pensa que ele não ficou abalado! Ficou a noite toda me falando como eu “havia sido mau” e como ela estava magoada.
— Ah, falando nisso, ela ficou mesmo. Nem dormiu naquela noite.
— Como você sabe que ela não dormiu?
— Meu quarto fica a frente do dela, tive que ouvir a noite toda tudo o que ela pensava sobre você — Ri.
— Ela falou para você?
— Que nada! Ela falava sozinha mesmo...
Fera riu.
— Mas ela já está melhor, presumo. Até ficou com o “irmão mais velho”! — Ele ria cada vez mais.
Até ficou com o “irmão mais velho”! Essas palavras soaram tão estranhas... Não estava certo!
— Fera, você não pode contar isso a ninguém! Por favor.
— Pode deixar.
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