Meu Querido Meio Irmão - Brutinha escrita por Juliana


Capítulo 31
Capítulo 31




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A campainha toca, ela foi atender. Avistei Bruno. Revirei os olhos e gargalhei. Ele percebeu e riu disfarçadamente. 
    — Bruno! — Os olhos de Mel brilharam. Ela foi correndo abraçá-lo.
    — Olá! — Respondeu. 
    Bruno sentou-se em uma das cadeiras, Ju já estava na piscina, enquanto Mel exibia-se na espreguiçadeira. Empinava-se muito. 
    — Então, ao que devo a honra? — Disse a loira rindo.
    Bruno abriu a boca para responder, mas foi interrompido.
    — Ai, Ju, como você é grossa com as visitas — Disse Mel rindo também — Mas já que está aqui, por que não entra na água também? Está tão quente...
    Gargalhei. Tudo isso para vê-lo sem camisa, Mel? 
    Ela se levantou e foi até ele.
    — Vem, vamos! — Disse puxando-o. Ele sorriu maliciosamente (já estava virando tradição esse sorriso!) e tirou a camisa. Momento traga um balde, tem duas meninas babando aqui. Ju e Mel olhavam-no descaradamente. Bruno gostava disso. Eu ainda ria. Fútil...

Nós quatro na piscina, Mel não tirava os olhos de Bruno. Já Ju veio falar comigo:
    — Fala sério, Fatinha! Você é tão sortuda!
    — Sou? Por quê?
    — Morar com um gato desses! Ah se fosse eu... — Gargalhamos — Você sabe que eu estou brincando, não é? — Rimos novamente.
    — Sinceramente, eu não vejo nada demais. Se você morasse com ele saberia como ele é irritante.
    Ela riu. 
    Passamos o resto do dia na piscina. Na maior parte do tempo tive que agüentar ver trocas de salivas entre Mel e Bruno. Eca, eca, eca! É tão estranho como as coisas acontecem por aqui... Foi só ela ir embora que ele ficou dando em cima de Ju. 
    Isso me lembrou de Fera.
    Não sei por que, não sei como. Ele não saía da minha cabeça. Comecei a lembrar de como o conheci, das nossas conversas... De tudo. Sabe, até que ele não era tudo isso. Não era tão perfeito, tão simpático, tão legal assim. Acho que eu comecei a gostar apenas pelo fato de ele ter demonstrado algum interesse em mim. Apenas pelo fato de ele não me ignorar, como Bruno fazia no início. Acho que só por isso eu o considerava especial. Mas, pelo visto, seria melhor se ele tivesse me ignorado. É. Pois assim nada disso teria acontecido. 
    Eu estava definitivamente confusa.


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