Meu Querido Meio Irmão - Brutinha escrita por Juliana


Capítulo 122
Capítulo 122




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/335451/chapter/122

  — Olá – Fatinha sorriu assim que desceu o seu prédio e foi ao encontro de Bruno. Para alguns acordar cedo em um sábado era sinônimo de mediocridade. Não para ela. Fatinh estava radiante de poder ficar mais algumas horas com quem ela já julgava ser o amor de sua vida.
   — Oi, Fatinha – Bruno retribuiu o sorriso e se desencostou do carro, logo depois a abraçou pela cintura – Você está linda.
   — Você disse a mesma coisa ontem – Fatinha revirou os olhos rindo.
   — O que eu posso fazer se você está linda todos os dias? – Perguntou, mas não obteve a resposta de Fatinha agora envergonhada e corada que olhava para baixo sorrindo –Me deixa adivinhar... – Ele falou depois de alguns segundos fazendo com que ela o olhasse – Você também não beija no segundo encontro – Concluiu com um sorriso maroto.
   — Quem sabe você não consiga um beijo no pedido de casamento? – Ela riu.
   — Uau, antes de casar? Como você é fácil! – Ironizou abrindo a porta do carro para Fatinha que riu ainda mais – Com fome? – Perguntou já dentro do carro.
   — Muita! E é culpa sua que não me deixou tomar café – Ela cruzou os braços.
   — Pois fique sabendo que você não vai se arrepender! Você está indo rumo ao melhor café da manhã da sua vida – Sorriu arrancando com o carro.
   Fatinha apenas sorriu, observando-o enquanto o mesmo prestava atenção na estrada. Não precisavam falar nada. Apenas a presença de um já deixava o outro em paz, feliz. Isso era o suficiente para eles. 
   Logo ela parou de encará-lo e voltou a sua atenção para as ruas da cidade. Nova York era tão linda! Tudo bem que não estava de noite com todas as luzes acesas, mas ainda sim parecia perfeita para ela
   Ou talvez fosse apenas a companhia...

 Depois do café na Starbucks – que Fatinha não queria admitir que era o melhor café da manhã da sua vida, mesmo que fosse –, eles começaram um tour pela cidade. Bruno a levou em tudo o que ele julgava ser interessante ou legal, mas deixou a estátua da liberdade por último, quando fosse noite. Afinal, com todas as luzes seria ainda mais bonito. 
   Logo depois de jantarem em um restaurante a apenas uma quadra da estátua, Bruno pagou a refeição e logo a conduziu com um dos braços envolvendo seus ombros. Fatinha apenas sorriu. Sentia-se tão protegida e aconchegada com aquele quase-abraço que nem era preciso dizer nada. Céus, como ela o amava! Mas então vinha a dúvida: e Bruno? Amava-a? Afinal, se a amasse, já teria dito desde o primeiro encontro... Certo? 
   Aquela dúvida fez Fatinha estremecer. O que diabos Bruno sentia por ela? Até quando ela ia agüentar ficar sem beijá-lo? Essas perguntas não saíam da cabeça de Fatinha. 
   Soltou um breve suspiro e ele a olhou, como se perguntasse o que tinha acontecido. Fatinha apenas sorriu e deu de ombros, não iria contar o que estava pensando. Ele nunca saberia o quão insegura ela estava com essa “relação”. Afinal, eles estavam saindo como amigos ou como um casal? 
   Fatinha alargou o sorriso quando percebeu que poderia “matar dois coelhos com um tiro só”. Acabaria com as duas perguntas dela do mesmo jeito: só o beijaria quando o mesmo dissesse que a amava. Pronto. Simples.
   Ela só esperava que isso não demorasse tanto, porque Fatinha já não agüentava mais.

  — Estátua da liberdade! – Fatinha exclamou com os olhos brilhando assim quando a viu.
   — Será? – Bruno ironizou rindo e recebeu um tapa no braço dela. 
   — Idiota. Vem, eu quero fotos, muitas fotos! – Falou entregando sua câmera para ele e pousando para a foto. Ele riu e balançou a cabeça observando as poses divertidas dela. Momentos depois, viu Fatinha chamá-lo com o braço e fez uma expressão confusa – Vem aqui! Eu quero uma foto com você para mandar para a minha mãe, eu prometi que mandaria alguma, lembrei só agora – Riu batendo na própria testa.
   Bruno sorriu sem jeito. Não gostava de bater fotos, mas não ia reclamar também. Pediu à primeira senhora simpática que encontrou e ensinou-a onde clicava para bater a fotografia. Logo, foi ao encontro de Fatinha e a abraçou por trás, depositando seu queixo no ombro dela. Fatinha abriu um sorriso enorme e automaticamente levou suas mãos até as dele, que estavam cruzadas na cintura da garota.
   A senhora sorriu e bateu a foto, alargando o sorriso ao ver a imagem.
   — Obrigada! – Fatinha agradeceu educadamente enquanto sorria e pegava sua câmera.
   — Imagina. Vocês formam um lindo casal – Ela ainda sorria. Fatinha pensou que Bruno diria “mas nós não somos um casal”, mas ele não o fez. Apenas olhou para a garota e sorriu.
   — Obrigado – Respondeu deixando Fatinha urrando de felicidade internamente – Vem, agora nós vamos subir lá! – Ele apontou para o topo da estátua após a senhora ir embora.
   — O que? Nem morta! – Respondeu com medo – Olha a fila, Bruno, não vale a pena...
   — Fatinha, é completamente seguro ir lá em cima. Não é como se a estátua fosse rachar ao meio e nós fossemos cair no mar, e tal.
   — Que bom que você escolheu as palavras certas para me confortarr – Sorriu sarcástica vendo-o rir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!