Trapaças: Na Conquista E No Amor escrita por Camila J Pereira


Capítulo 38
Certeza


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo com muito romance!!!



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Edward

Quando saímos do corredor do nosso “esconderijo”, Black nos viu e só para prová-lo eu pisquei para ele e sorri arrumando meus cabelos. Cruel? Sim, com toda a certeza. Mas quem manda teimar ficar no coração da minha namorada e ainda por cima dizer isso para qualquer pessoa ouvir? Quando saímos em direção ao nosso apartamento Bella me abordou com a pergunta:

- Agora você deve dizer como conhecia quele local na galeria.

- Eu conheço o dono.

- E...? - Ela perguntou desconfiada.

- Sabia que existia aquela sala de apoio.

- Não levou mais ninguém além de mim naquele local?

- Claro que não. - Fui sincero. – Assim como nunca fiz amor em um escritório de outra pessoa também não fiz em uma sala de apoio como aquela. – Olhei por um momento para seus olhos. – Com você sinto vontade de fazer coisas... – Mordi o lábio para refrear o desejo. Precisava me concentrar aquele momento, estava dirigindo. Bella sorriu ao meu lado satisfeita.

Exaustos pelas emoções e aventura naque espaço diminuto da galeria dormimos abraçados. Levei Bella para casa bem cedo para que ela se arrumasse para ir trabalhar. Mas sem antes sugerir inocentemente que ela deixasse algumas roupas em minha casa para essas eventualidades. Seus olhos avelã me fitaram vendo através do meu pretexto. Ela sabia o que eu queria: prendê-la cada vez mais perto de mim.

Antes de sair para almoçar com o Jasper, fiz uma ligação para Katherine e falei sobre a sua filha. Pedi ajuda para reverter àquela situação. Ela me contou que Reneé havia ligado para ela e demonstrado o seu total desgosto com o envolvimento da filha comigo. Quando desliguei tive certeza pelo menos de que receberia ajuda de Katherine, que era muito importante.

Katherine sugeriu para que eu fosse apenas eu com Reneé, um galanteador. O que me deu uma idéia. No dia em que levaria Bella para jantar com meus pais, já sabia o que teria que fazer para melhorar o clima com Reneé, para que ela acreditasse em mim e apoiasse o meu namoro com Bella. Isso não seria possível sem Katherine, meu braço direito e esquerdo. No sábado, levei Bella para a casa de meus pais. O que parecia que seria um evento extraordinário pelo que Esme e Alice estavam comentando. Só não gostaria que elas a assustassem.

Chegamos à casa dos meus pais e a minha irmãzinha atendeu a porta pulando e dando gritinhos de felicidade por ver Bella. Aquela pequena é realmente exagerada. Ela abraçava e beijava Bella sem lhe dar tempo de resposta. Eu a peguei pela mão e a levei até a sala, onde meus pais e meu cunhado estavam sentados. Todos eles levantaram para nos receber.

- Acho que já conhece a Bella, minha namorada. - Falei com orgulho.

- Muito! - Disse a minha mãe abraçando e beijando. - E é maravilhoso que estejam juntos.

- Talvez você coloque juízo na cabecinha oca do meu filho. - Meu pai a cumprimentou da mesma forma.

- Bella. - Jasper a abraçou também.

- Sentem-se. - Minha mãe disse animada. Conversamos e bebemos um pouco e então eu já não aguentava mais.

- Nós podemos continuar a conversa na mesa. Estou morrendo de fome.

- Maninho você não tem jeito mesmo. - Alice me repreendeu.

- Estou com fome e aposto que Bella também. - Defendi-me.

- O Ed tem razão, vamos. - Minha mãe me apoiou e sentamos a mesa para comer ao jantar maravilhoso da minha mãe.

Depois do jantar as mulheres nos espulsaram da sua companhia e fomos para a sala conversar sobre trabalho enquanto elas foram para cozinha, com certeza fofocar. De vez enquando ouvia-se o riso delas, parecia que já eram bem íntimas, esse era o lado bom de namorar uma amiga da irmã.

Conversamos bastante e eu já estava impaciente para ir para casa, só pensava em amar Bella pelo resto da noite, mas parecia que ela nem se lembrava de mim. Tinha subido com Alice e nos deixado, apenas minha mãe nos fazia companhia. Quando olhei para o relógio e vi que estava tarde achei melhor chamá-la.

- Bella, vamos embora. - Gritei no pé da escada.

- Já vou descer. - A ouvi gritar. Voltei para sentar ao lado do meu pai.

- Eu também estou indo, mas aposto que elas vão demorar à descer. - Jasper falou. E foi a verdade dez minutos depois eu subi procurando-as, estavam no quarto da minha irmã com várias roupas espalhadas na cama e sentadas conversando. Só podia ser mesmo. Bati na porta e elas olharam para mim.

- Pensei que tinha dito que já iria descer. - Eu entrei no quarto.

- Me distrai. - Ela disse. Eu lhe beijei a testa e sentei ao seu lado.

- Vamos?

- Sim.

- Adorava você como amiga, mas agora é muito melhor tê-la como cunhada. - Alice falou com os olhos brilhantes.

- Concordo Lice. - Ela sorriu e eu adorei o que ela disse.

Despedimo-nos e fomos para casa. Eu sentia que Bella estava pensativa ao meu lado. Ela havia ligado o rádio e escutava a música que passava, sem dar uma única palavra. Pensei em dizer alguma coisa, mas dentro de mim sentia que era melhor deixá-la com seus pensamentos. Seguimos de mãos dadas até nosso apartamento, mas ainda calados.

- Preciso tomar um banho antes de deitar. - Bella se despiu em minha frente e foi até o banheiro. Ela só podia estar me provocando. Quando entrei no banheiro ela estava debaixo do chuveiro de olhos fechados, eu tirei a minha roupa e a abracei me molhando inteiro. Tomamos banho juntos entre beijos e carícias. Quando deitamos estávamos totalmente relaxados e dormimos logo.

Bella

A noite de sábado com a família de Edward foi maravilhosa. Os pais dele são ótimos, agradáveis e receptivos e me senti em casa com eles. Nem precisava falar sobre Alice e Jasper, fofos como sempre.

Depois do jantar quando os rapazes foram para a sala, ficamos eu, Alice e Esme na cozinha. Enquanto Alice lavava a louça eu a secava e Esme guardava.

- Bella, meu filho está sendo cavalheiro com você? - Perguntou parecendo realmente preocupada.

- Sim, claro Esme. Ed é sempre muito gentil.

- Que bom, fico feliz de saber disso. - Ela sorriu.

Conversamos sobre amenidades. Esme me contou algumas pilherices de Edward quando pequeno e ri muito ao saber de certas coisas.

- Agora que terminamos quero que venha comigo até meu quarto. - Alice falou dando saltinhos.

- Bem, vou deixar as duas à vontade e voltarei para a sala.

- Certo mãe. - Alice deu um beijo em Esme e me puxou para o seu quarto.

Lá, ela me mostrou as várias roupas que tinha comprado. Uma mais linda que a outra. Ela tinha realmente um bom gosto para as roupas e nenhum controle. Quando o assunto de roupas se extinguiu, senti ímpetos de falar com ela sobre o que estava acontecendo com meus encontros com Jacob. Estávamos sentadas na cama entre as várias roupas e decidi tomar coragem.

- Alice. - Chamei a atenção dela. Alice olhou pra mim e acho que viu através do meu semblante.

- Qual o problema, Bella?

- Uma coisa anda acontecendo e esta me incomodando. – Comecei com incerteza.

- E o que anda acontecendo? – Ela prestava atenção.

- Jacob... - Ela arregalou os olhos.

- Desembucha logo tudo. - Foi uma intimação.

- Estou bem com seu irmão, ele é maravilhoso e nós dois juntos...

- São perfeitos! - Ela sorriu.

- Isso! Mas eu sinto... Algo... Quando encontro com Jacob.

- Sente o que? - Alice estava com as sobrancelhas erguidas.

- Sensações... Meu coração às vezes dispara, fico meio nervosa. Eu não entendo. - Admiti.

- Ai que susto, Bella! - Ela me deu um tapa no ombro. - Pensei que o caso fosse sério.

- Ora, Alice! E não é? - Ela bufou.

- Nem um pouco. Isso é normal, você pensava que amava o Jacob, é natural continuar sentindo algumas coisas ainda quando se encontram. Isso é apenas físico. Você não o ama, apenas seu corpo está reagindo à presença dele. Isso passa logo. – Ela sorriu confiante.

- Eu pensei nisso no inicio...

- Pensou certo. Agora o que você precisa fazer é relaxar. Aos poucos isso não acontece mais.

- Bella, vamos embora. - Ouvi Edward gritar do andar de baixo.

- Já vou descer. - Respondi. - Alice, mas o pior de tudo não é isso. - Falei mais baixo.

- E o que é?

- Reneé Swan. - Contei a Alice tudo o que tinha acontecido entre minha mãe e eu.

- Nunca pensei que Reneé reagiria assim. - Falou triste. - Ela tem que confiar em meu irmão, ele ama você.

- Só que Jacob a está influenciando.

- Jacob perdeu totalmente a noção. Se eu encontrar com ele, juro que dou uma lição nele. - Alice pôs a sua melhor cara de assassina e eu tive que rir disso.

- Certo amiga. Mas vá com calma – Segurei-lhe a mão e lhe dei tapinhas para tranquilizá-la.

Ouvimos uma batida na porta. Alice e eu olhamos para a porta e me senti a mulher mais sortuda e feliz ao ver Edward na porta sorrindo para mim.

- Pensei que tinha dito que já iria descer. - Ele entrou.

- Me distrai. - Ao sentar ao meu lado Edward beijou-me a testa. Como podia sentir algo por Jacob ao ter Edward por perto? O que eu sentia por Jacob com certeza era resquícios do passado, mas com Edward era diferente e mais intenso.

- Vamos? - Ele perguntou doce.

- Sim.

- Adorava você como amiga, mas agora é muito melhor tê-la como cunhada. - Alice falou com os olhos brilhantes.

- Concordo Lice. - Sorri feliz com a família com a qual já me sentia integrante. Nossa, sentia-me tão mais leve ao perceber o quanto era certo o meu lugar ali. O quanto era certo estar com Edward.

Despedimo-nos e fomos para o apartamento dele. Durante todo o caminho fiquei pensativa. Era uma bobagem aquelas sensações com Jacob. Era um misto de coisas antigas. Não era nada vinda do coração. Sentimento... Esse eu nutria por Edward.

Notei que ele de vez enquando olhava curioso para mim. Sabia que ele queria muito saber o que estava pensando, mas me deu privacidade e silêncio. Subimos até o apartamento, continuavámos calados. Fomos direto para o quarto.

- Preciso tomar um banho antes de deitar. - Despi-me em sua frente. Edward não piscava ao me observar. Fiz de propósito.

No banheiro, liguei o chuveiro e fiquei de baixo dele. Fechei os olhos e tudo o que me vinha na mente era o que eu estava dando-me conta no momento. Senti braços fortes me abraçando. Edward estava ali comigo, como havia previsto não tinha suportado a provocação. Sorri maliciosamente e vitoriosa. Ao deitarmos juntos tinha certeza de uma coisa... Eu o amava.


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