Trapaças: Na Conquista E No Amor escrita por Camila J Pereira


Capítulo 37
Lição


Notas iniciais do capítulo

Ahêêê!!!
Olha nós aqui de volta. Eu, Edward, Jacob, Bella e todo o resto da galera.
Vamos ver um pouco de mais romance e intrigas.
Aproveitem!



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Bella

Estava com muita preguiça aquela manhã. Abri os olhos depois de muito tempo desperta. Foi com dificuldades que levantei da cama e me preparei para ir ao trabalho. Edward tinha me ligado dizendo que iria me pegar, já que deixei meu carro na garagem do prédio onde trabalho no dia anterior.

No timing certo, quando acabei de me arrumar ele chegou, mas meus pais já haviam saído para o trabalho. Ainda estava um pouco chateada com o que tinha acontecido comigo e Reneé e isso não passou despercebido para Edward.

- O que você tem? Está tão séria. - Suspirei pesadamente.

- Reneé estava me esperando ontem à noite. Ela implicou novamente. Não sei o que há com ela e o pior é que não respondo muito bem as suas atitudes. Pareço uma adolescente rebelde como ela insiste em me tratar.

Edward segurou a minha mão, confortando-me.

- Não fique assim, amor. Vou resolver isso. - Isso me fez encarar Edward, desconfiada. Como ele resolveria isso?

- Como?

- Apenas relaxe e deixe comigo. - Ele sorriu, mas o resto do caminho ele permaneceu sério, compenetrado o que me deixou apreensiva.

Antes de nos despedimos combinamos de jantar juntos novamente e depois vermos uma exposição de quadros de Pigozzo, um pintor que estava em ascenção, que teria na cidade esta noite. O dia fora pesado, mal fiquei no escritório com Ângela, fui visitar a casa de uma senhora em um bairro distante. Quando cheguei para tentar organizar alguma coisa já estava exausta.

Fui para casa e me arrumei para sair com Edward que já tinha me ligado para confirmar o nosso encontro. Fiquei nervosa ao ouvir que ele passaria na minha casa para me pegar. Ele teria que falar com meus pais e isso me deixou um pouco ansiosa.

Estava com meu vestido branco tomara-que-caia com saia balône e uma sandália prateada com um saltinho. Coloquei um bracelete e brincos prata e prendi meu cabelo em um coque desleixado. Peguei um casaquinho branco e apenas coloquei sobre meus ombros. Desci as escadas e meus pais estavam lá assistindo TV.

- Vai sair? - Charlie perguntou.

- Sim.

- Esta muito bonita.

- Obrigada pai. - O abracei e sentei ao seu lado no sofá. Reneé apenas me deu uma boa olhada.

- Para onde vão? - Ele perguntou no plural, o que me liberava de precisar dizer que sairia com Edward.

- Vamos jantar e depois visitar a exposição que está havendo em uma galeria. E... É melhor não me esperar hoje. - Disse tímida.

- Tudo bem filha. - Meu pai estava facilitando, mas minha mãe manteve-se totalmente calada, isso era ainda pior do que quando ela protestava. A campainha tocou e eu fui atendê-la. Ele percorreu os olhos por meu corpo todo, se demorando em minhas pernas e depois em minha boca e olhos. Ele estava lindo. Uma calça jeans escura, uma camisa azul e um terno por cima.

- Linda! - Eu estendi a minha mão e ele pegou e beijou sem soltá-la depois.

- Você está lindo também. - Ele sorriu. - Venha. - Eu segurei com mais força a sua mão e o arrastei até a sala. Meus pais levantaram educadamente para recebê-lo. - Pai, mãe.

- Olá Edward. - Meu pai foi o primeiro a cumprimentá-lo e eles apertaram as mãos.

- Olá Charlie, Reneé. - Edward estendeu o braço para cumprimentá-la. Vi Reneé olhar longamente para a mão dele como se pensasse se deveria ou não retribuir.  Então com alívio a vi retribuir o gesto.

- Olá Edward. - Minha mãe pelo menos o cumprimentou. Eu sabia que ela queria ignorá-lo, mas nenhuma mulher era imune ao charme do meu namorado e por isso vi Reneé demorar-se o admirando.

- Sei que já me conhecem, mas gostaria de me apresentar formalmente como o namorado da Bella. - Vi minha mãe revirar levemente os olhos parecendo chateada.

- Na verdade achamos precipitado o namoro de vocês. - Charlie começou calmamente.

- Muito precipitado. - Reneé enfatizou e eu a encarei com os olhos em fenda.

- Bem, isso é verdade. O que aconteceu entre nós dois foi fulminante. Só pedimos que tenham fé. Nunca magoaria a filha de vocês. - Edward falava tão intensamente que senti meus olhos marejarem.

- Estou confiando em você Edward. - Meu pai era um fofo.

- Obrigada, pai. - O abracei fortemente. - Então, vamos? - Eu perguntei para Edward voltando para o seu lado e segurando o seu braço.

- Claro. Obrigado, Charlie, Reneé. Até mais.

- Até mais. - Meus pais disseram.

- Não foi tão ruim. - Edward falou dentro do carro já em movimento.

- Minha mãe está sendo uma megera. - Falei irritada e Edward gargalhou.

- É questão de tempo, princesa. Isso vai melhorar. - Queria ter essa confiança que ele tem.

- Espero que sim.

Seguimos para o restaurante e como sempre foi agradável jantar ao lado de Edward. Depois que ficamos satisfeitos, nos dirigimos até a exposição.

- Magnifico! - Eu olhava para uma tela que representava crianças brincando em um parque. Era tão encantadora aquela imagem, transmitia calma. Eu tomei um gole do champanhe que borbulhava em minha taça e Ed me pegou pela cintura para analisar o quadro que eu olhava.

- Muito bonito mesmo, as cores que ele usou de fundo... Parece que as crianças estão em um paraíso feito de luz. - Ele bebeu também do seu champanhe. - Vamos ter muitas crianças Bella? - Perguntou em meu ouvido. Olhei-o alarmada.

- Mal começamos a namorar e você já esta pensando na quantidade de filhos que teremos?

- Eu penso em tudo. - Ele riu torto.

- Isso seria assustador se você não fosse tão... Encantador. – Ele riu mais ainda.

- Se não quer pensar em quantos filhos quer ter, podemos pensar em praticar enquanto não fazemos. - Apenas lhe lancei um olhar como quem diz “se controla” e fui para a outra sala ver o resto das obras. Fiquei em frente a um quadro onde se via um casal de anjos enamorados que estavam nas nuvens. Então até os anjos se apaixonam? Bem que poderia ser Ed e eu aí.

- Oi. - Alguém sussurrou em meu ouvido eu virei sobressaltada. - Desculpe, não quis te assustar. - Continuei calada sentindo o meu coração disparar, talvez não tendo como único culpado o susto. - Cheguei a pensar se você viria você adora pintura. - Ele riu mostrando todos os dentes, esse sorriso era muito bonito. Ele estava com em um terno giz que mostrava bem o seu corpo atlético e a câmera nas mãos. - Vim a trabalho. - Mostrou a câmera. - Você está linda. - Não sei o que deu em mim simplesmente não conseguia falar nada. - Não vai mesmo falar comigo? - Ele perguntou triste.

- Jacob eu acho melhor... - Falei tão baixo que fiquei na dúvida se ele ouviria.

- O quê? - Falou sexy, olhando-me como antes quando pretendia me levar para cama. Certo, hora de acordar Bella.

- Não imaginei que estaria aqui.

- Talvez tenha sido o destino. – Ele sorriu e vi seus olhos em pescoço e depois descer. Certo, isso tem que parar.

- O que andou falando para Reneé? - Jacob olhou-me nos olhos agora sobressaltado. - O que pretende com isso, Jacob?

- Não falei nenhuma mentira para a sua mãe. – Ele voltou a olhar em meus olhos. - Ela tem que saber que você está se envolvendo com um cretino. - Ele falou com raiva.

- Você mal conhece Edward. Como pode ter tanta certeza que ele é um cretino? E outra coisa: Você não tem porque ficar falando sobre mim com a minha mãe ou com qualquer outra pessoa. Sou bem crescidinha e não sou mais sua namorada. - Jacob ficou um tanto chocado com minhas palavras duras, mas ele merecia muito mais.

- Você precisa entender... Precisa ficar comigo. - Ele implorou ficando a centímetros de mim. Pisquei meio tonta com a proximidade.

- Você é quem precisa entender que deve seguir a sua vida.

- Seguir a minha vida? Sem você eu não posso. - Deus, isso me fez tremer. O que estava acontecendo ali?

- Esqueça-me Jacob.

- Eu não poderia sugerir coisa melhor Black. - Edward falou atrás de mim. Ele se aproximou e Jacob se afastou. Edward me pegou pela cintura me fazendo ficar bem colada nele. - Parece que nem visitar uma exposição de artes é possível com a namorada. - Jacob ficou irado.

- Namorada? - Jacob falou como se cuspisse a palavra.

- Sim Jacob, eu e a Bella somos um casal agora. Até me apresentei formalmente aos pais dela. - Edward falava cinicamente para Jacob.

- O quê? - Ele fez essa pergunta para mim.

- Quando tudo é certo, não tem porque hesitar. - Edward falava para feri-lo. Parecia que Jacob tinha perdido o chão, mas aos poucos sua fisionomia suavizou um pouco.

- Ótimo Cullen, assim você vai sentir o mesmo que eu quando ela terminar com você e voltar para mim.

- Não espere tanto por isso.

- Ah espero sim. Pergunte a ela se não sente nada por mim. - Eles falavam como se eu não estivesse ali.

- Jacob, não... - Eu pedi para ele.

- Ela me ama. - Jacob falou em alto e bom som. E aquilo foi como uma chicotada em Edward, eu sei. Sua respiração estava acelerada e ele me apertara mais contra seu corpo.

- Vamos ver até quando. - Ele começou a andar e a me levar para os fundos da galeria, eu estava tremendo desde o momento que Jacob me abordou. Um garçom cruzava nosso caminho e Edward tomou a taça em minha mão e depositou na bandeja que o rapaz carregava junto com a dele. Seguimos adiante e tive certeza de que tinha que pensar sobre essas sensações que sentia perto de Jacob. O que significavam? Andávamos por um corredor onde existiam algumas portas e eu não entendia para onde ele me levava.

- Aonde vamos?

- Aqui. - Paramos e ele abriu uma porta. Era um depósito de material de limpeza, eu não entendi nada, mas ele me fez entrar.

- O que vamos fazer? - Ele fechou a porta.

- Isso. - Ele me beijou me grudando na parede, fazendo alguns materiais caírem com o impacto dos nossos corpos.

- Ed, o que pretende? - Falei nos seus lábios.

- Cale-se Isabella. - Ele me beijava com fervor e suas mãos desesperadas já tinham tirado o meu casaco e agora abriam o zíper do meu vestido fazendo-o deslizar pelo meu corpo.

Edward massageava meus seios e me lambia da orelha até eles, eu já nem queria saber de nada me agarrei ainda mais a ele e ele me levantou e eu encaixei em seu quadril entrelaçando as pernas em volta do seu corpo. Tirei o seu terno, a sua blusa e beijei todo o seu ombro.

Sentia-o mexer seu quadril no meu me fazendo ficar ainda mais úmida, eu estava sem ar nesse momento. Ele me fez ficar em pé e tirou a minha calcinha e sendo prático abriu o zíper da calça e a abaixou junto com a cuca até os joelhos. Quando me segurou novamente, penetrou-me gostoso.

Edward estava tão enlouquecido, tão feroz, ele me estocava forte e com essa fricção forte meu orgasmo veio logo ele demorou mais um pouco e o meu desejo ganhou forças novamente, ele me mordia, eu o arranhava, estávamos loucos de desejo. Não sabia que era possível para ele mais ele aumentou o ritmo e eu tive meu segundo orgasmo que foi comparativamente mais longo do que qualquer outro que tive e ele gozou junto comigo.

- Ed... Nunca senti isso. - Disse trêmula.

- Perfeito! Quero que sinta coisas que nunca sentiu com o Black ou qualquer outro. Isabella... Que isso te sirva de lição... Você agora só poderá ficar trêmula por minha causa. Entendeu?

- Sim. - Eu o beijei com doçura.


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