Angel Lover escrita por PriscilaGuarate


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a Clara Almeida minha linda♥
eu espero que gostem deste capitulo. muitos beijoos e boa leitura!



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Logo Sam chegou em casa. Ângela não saia de seus pensamentos. ela tinha algo que o atraia. ele era um anjo, um arcanjo que não podia se apaixonar.  era proibido sentir...

Ao entrar na bela casa toda pintada de branco deu de cara com uma mulher. Ela era muito bonita, os cabelos negros acima dos ombros. tinha olhos bem verdes e o corpo esbelto. 

- Olá Sam! ela disse sorrindo pra ele. 

- quem é você? 

- Bom, meu nome é Sky sou sua colega de trabalho, ou melhor dizendo " irmã". ela deu uma risadinha. Sam a olhou sem acreditar. ela era a dona do quarto rosa. 

- colega de trabalho?

- exatamente.  um homem de aparentemente trinta anos entrou na sala. ele tinha os olhos claros e a pele escura. era bem alto, maior que Sam. ele sorria também.

- E você é?

- Galileu, seu superior. eles apertaram as mãos. agora tudo fazia sentido. ele era o arcanjo que Miguel falara, antes dele chegar na terra. 

- parece que você começou sua missão mais cedo. vi você deixar Ângela em casa. disse a mulher sentando no sofá. 

- foi pura conhecidência. eu a salvei assim que cheguei na terra. como vamos trabalhar? Galileu fez um gesto para que ele sentasse na poltrona, no canto da sala.

- Nós estamos disfarçados. a primeira coisa que você deve saber é que é professor de literatura; trabalha na mesma escola onde ela estuda. a segunda coisa é: Sky vai se passar por sua irmã.

- professor de literatura? Sam riu da ironia.

- exatamente, você começa amanhã. 

- e você, qual é o seu papel? perguntou Sam curioso, aquele homem o irritava muito.

- sou professor de biologia e marido da sua "irmã". ele disse saindo da sala. Sam também foi para o seu quarto, queria pensar. havia algo errado... a missão parecia muito fácil. ele pegou alguns livros e estudou o conteúdo que ia dar no dia seguinte. 

Ângela 

Andy pegou o elevador e se dirigiu para seu apartamento. ao entrar notou que tudo estava uma bagunça. lembrou do que Calebe tinha feito. se não fosse por Sam ela seria estuprada. ela não aguentava mais. cada vez mais ela se afundava na lama chamada Calebe. no começo era divertido, quando ela ainda morava com a mãe. ela podia lembrar facilmente do dia em que conheceu Calebe.  chovia muito, os raios e trovoes estavam assustadores. ela tinha acabado de descobrir que era adotada, que sua mãe recebeu milhões para cuidar dela. era por isso que a mãe nunca lhe dera amor. Andy sempre se perguntava o que eu fiz? mas a verdade era bem mais horrível. Naquela mesma noite ela o encontrou. ela tinha saído no meio da chuva para pensar e ele quase a matou atropelada. ela se apaixonou pelo moreno de olhos claros. Logo ele lhe apresentou as bebidas e ao extase. ela reconhecia que havia mudado. não era mais a mesma Andy. antes, estudiosa, bem humorada e boa índole. agora ela não se passava da sombra daquela que já foi um dia. ela não aguentava mais ser arrastada pro buraco que Calebe lhe jogava. ela queria mudar. Era seu ultimo ano na escola e ela queria fazer uma faculdade. tinha que estudar pra vestibulares e tudo mais. ela tomou uma decisão: terminaria com Calebe, ela  não o queria mais em sua vida. agora bastava. Decidida, Andy arrumou todo o apartamento, jogou fora as bebidas e trocou a fechadura para que Calebe não entrasse. depois que tudo foi arrumado ela se jogou na cama e pensou nele. Sam... aqueles olhos acinzentados que lhe lembravam uma tempestade. tão gentil e lindo. o jeito como cuidou dela, não se aproveitou. ele não saia da sua cabeça. 

Outro dia  chegava. Andy levantou da cama num pulo e tratou de se arrumar. Não tinha roupas que ela gostava naquele armário. só tinha roupas pretas, pesadas. Ela não queria mais nenhuma daquelas coisas; foi ai que ela viu o vestido branco jogado em cima da cama. sorriu ao lembrar que ele lhe dera aquele vestido... 

Depois de se vestir, pegou suas coisas e saiu do apartamento, iria andando. a escola ficava apenas a dois quarteirões do seu prédio.

ela se sentia tão leve sem aquelas roupas negras.  o sol estava radiante apesar de passar das 6:00 da manhã. logo chegou na escola. 

Sam acordara mais cedo que os outros e se arrumava nervoso. 

- o que um professor deve vestir? ele falava sozinho. vasculhou o armário e achou uma camisa branca social, vestiu-a com uma calça jeans justa preta. pegou um casaco preto e entrou no carro. seus livros estavam no banco de trás. ele estava mais ansioso que o normal. 

dirigiu a caminhonete e logo chegou em São Mateu, a escola onde ele iria trabalhar. entrou no estacionamento, desceu do carro e foi para a secretaria. viu uma mulher mais velha no balcão.

- com licença. sou Samuel Frost, novo professor de literatura. ele disse sorrindo. a mulher logo o olhou dos pés a cabeça, claramente interessada. 

- Sim, claro. você tem aula com a turma do terceiro ano C agora.  ela sorriu ainda mais entregando-lhe os horários com as aulas.

- e onde fica essa turma? ele sorriu sem jeito. aquela criatura estava dando em cima dele. 

- no fim do corredor três, se quiser posso leva-lo ate lá. 

- Não se incomode. eu posso achar sozinho, obrigado. ele saiu de lá bem rápido, fugindo da secretária tarada.

andou mais e conseguiu achar o corredor três.  ele conseguiu achar a turma C, guiado pelo barulho. ele logo descobriu que aquela turma iria lhe dar trabalho. abriu a porta da sala e entrou. todos os alunos pareciam nem saber da sua existência. havia uns sete garotos jogando pôquer no fundão, algumas garotas conversavam animadas. e os outros alunos conversando. menos uma garota de cabeça baixa que  estudava . ele não podia ver seu rosto, mas ela era a única estudiosa ali, ele sabia.

- Atenção, alunos... ele disse sem sucesso. ninguém tinha escutado. a paciência estava esgotando muito rápido. Sam pegou seus livros e jogou na mesa bem forte, fazendo um barulho assustador. todos pararam e viraram para ele.

- Eu disse atenção. ele olhava para cada um. os garotos que jogavam pôquer estavam sentados em cima das mesas, olhando debochados para ele. 

- Você. saia de cima da mesa. ele encarou o garoto musculoso de boné e camisa vermelha.

- E se eu não quiser? disse o mesmo caindo na gargalhada. 

- Então eu terei que arrancar você a força. sam deu seu sorriso macabro. não tinha percebido que as garotas estavam suspirando por ele.

- Pode tentar professorzinho. imediatamente Sam o jogou por cima do ombro com uma força descomunal, deixando todos surpresos. pegou o menino como se fosse um saco de batatas e o colocou pra fora. depois entrou na sala como se nada estivesse acontecido. todos estavam bem comportados agora. ele escreveu seu nome no quadro.

- Meu nome é Samuel Frost, sou professor de literatura. ele sorriu e todas as meninas suspiraram. havia só uma que não estava olhando pra ele. era a garota de cabeça baixa. seus cabelos eram bem claros, quase brancos. com certeza era ela. Ângela.

- Vamos começar com o básico. Todos conhecem Shakespeare?  todos asentiram com as cabeças. todos menos uma.

- senhorita Ângela Morgan, poderia citar uma das peças de Shakespeare para nós? ele fez de propósito e ela levantou a cabeça assustada. seus olhos rapidamente se encontraram fazendo a garota de olhos verdes corar. todos estavam surpresos. como ele sabia o nome dela? Sam podia ouvir as mentes de todos, menos a dela. e isso o deixou Intrigado.

- Claro, Hamlet. ela disse se recuperando. 

- correto, e do que fala essa peça? ele continuou a perguntar, olhando-a nos olhos.

- fala de um príncipe que ficou louco após ver o fantasma do pai, que queria vingança. o príncipe vivia triste e no final acabou morrendo pelas mãos do seu melhor amigo num duelo. 

- muito bem senhorita Morgan. Sam continuou a aula falando sobre Shakespeare até que o sinal tocou e ele respirou aliviado. aquela garota estava deixando ele louco. aqueles olhos brilhantes que não paravam de encará-lo o tempo todo. lentamente as horas se passavam até que já era hora de ir para casa.  ele andava pelo estacionamento quando viu Ângela discutindo com um cara intimidador.

- Calebe, eu já disse acabou. Me deixe em paz. 

- Não Andy, não quis te deixar sozinha por favor me perdoa amorzinho. O homem tentava abraçá-la mas Andy o empurrava.

- eu já disse que não. 

- Você vem comigo, querendo ou não. ele estava puxando-a pelo braço.

- Calebe me solta, está machucando! mas ele não se importava.

- Acho que ela não quer ir com você amigo. disse Sam se intrometendo na conversa. o outro o olhou com ódio. aquele cara era mal, Sam podia sentir sua aurea de longe.

- Não se meta. Andy o olhava suplicante, ela estava chorando. Sam não gostou nada disso.

- Você não é aluno daqui, se não quiser arranjar problemas com a policia é melhor ir embora. 

- Isso não fica assim, ouviu Ângela? ele foi embora bufando de raiva. e ela ficou parada, olhando pro chão.

- Ângela. ele segurou o pequeno queixo, fazendo-a olhar nos seus olhos.

- Obrigada. ela ainda chorava. sem entender Sam a abraçou. seu corpo agiu por conta própria e quando percebeu ela já estava em seus braços. sentiu o perfume dela... floral e delicado. 

- Está tudo bem. não vou deixar ele te machucar. vou te levar pra casa. ela levantou a cabeça para encará-lo. estava perto demais. muito perto. logo viu que Galileu o observava. se afastou deixando-a confusa. 

- entre no carro, vou deixa-la em casa. ela apenas assentiu e entrou no carro. a viagem foi silenciosa, sam estava mergulhado em pensamentos. O que ele ia fazer? ele quase a beijou...

- Sam... ela o olhava. só agora tinha prestado atenção que ela usava o mesmo vestido que ele lhe dera. estava linda, irresistivelmente linda.

- sim?

- você é meu professor então. devo chamá-lo de senhor? ele riu, deixando Andy surpresa.

- não, fora da escola pode me chamar de Sam mesmo.

- obrigada. aquele era o meu ex namorado.

- você terminou com ele?

- sim, eu não quero mais ser arrastada pro buraco. não sou mais apaixonada por ele. eu quero mudar entende?

- eu fico feliz Andy. se precisar de algo pode falar comigo, além de seu professor, posso ser seu amigo, se você quiser é claro. 

- quero sim.  o carro parou. O prédio dela era perto da escola.

- obrigada por ser meu anjo da guarda. ela beijou a bochecha dele e saiu deixando-o surpreso. anjo da guarda? ele sorriu lembrando do abraço... ela era tão quente. ela ia matá-lo. 


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Notas finais do capítulo

bom, se vocês gostarem deixem reviews vou ficar muito feliz.. beijão!



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