Immortals escrita por Luana da Silva Oliveira


Capítulo 7
VI


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários seus Lindos e Lindas
♥ Amei
Boa leitura Povo o/



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— Então, a senhora não mudou de ideia? - Bella perguntou.

— Não. - Esme riu da animação da filha.

— Eu vou poder chamar os meus amigos?

— Sim. Você vai poder chamar os seus amigos.

As duas estavam na cozinha e era um domingo chuvoso em Forks. Emmett estava jogando em algum canto da sala enquanto Rosalie e Jasper apostavam quem ganhava no xadrez. Alice havia saído com Edward para caçar e Carlisle estava para chegar.

— Posso chamar todos eles? - insistiu.

— Sim.

— Todos mesmo? - a olhou e depois ergueu as mãos, contando. - Por que tem a Amy, a Brigitte, o Petter…

— Sim, querida. Você pode.

E Esme suspirou, com paciência enquanto terminava de preparar uma sopa quente.

— Eu vou ir terminar os convites! - ouviu a menina dizer, correndo para a sala de estar.

Isabella estava com dúvidas. Ela não sabia se mandava para todos os seus colegas ou se deixava os chatos de lado. Jacob era um deles. Ele irritava ela, sempre que podia. Ela não gostava dele e não gostava quando ele se gabava que podia ver a praia e que achava ela a menina mais estranha do mundo por nunca ter visto o mar.

Mas ele tinha defendido ela de umas meninas malvadas da sala e emprestado um lápis de cor vermelha quando quis pintar a maça da Branca de neve no caderno de desenho. Ele era legal as vezes. Só as vezes!

E Jacob falou que ela podia ver o mar lá em La Push se quisesse, então ela tinha que ser boa com ele para ele falar com o pai e ver isso, né? Escreveu o nome dele no bilhete cor de salmão em cima da mesa. Sua letra ainda era um garrancho, mas Bella acreditava em seu pai.

E seu pai havia tido que sua letra ficaria bonita quando fosse mais velha.

 

A Família Cullen e Isabella convidam Jacob para participar  

da melhor festa do ano, onde será realizado seu aniversário de Oito anos.

Com direito a doces e bolos gostosos, junto a uma guerra de travesseiros. Por favor, traga:

> Roupas Limpas.

> Seu pijama

> Algum bicho de pelúcia.

Esperamos ansiosamente a sua presença.

Dia: 16 de Setembro. Sexta Feira. 15:00.

Rua das Alvoradas, logo depois que se atravessa a ponte da floresta Olimpicy

Em caso de dúvidas, ligue.”

 

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No dia seguinte, Bella entregou nove cartões e disse que ia esperá-los na varanda da casa dela. E terça feira, quando ouviu que eles iam poder ir, deu um sorrisão de orelha a orelha. Que sumiu logo em seguida.

— Por que? - perguntou.

— Meu pai não deixou.

Jacob estava bem a sua frente, pegando sua lancheira e tirando um pacote de bolacha junto com um suco de dentro. O menino parecia não ver a decepção da garota.

— E por que ele não deixou?

Ele deu de ombros. Não estava a fim de falar que na verdade o pai tinha dito com todas as letras do alfabeto que era para ele se manter bem longe dela. E quando quis saber o motivo, apenas ouviu que tinha que obedecer ou então as coisas iam ficar feias. Mas Jacob não pensava em se afastar dela, ela era sua amiga… E contanto que o pai não visse, estava tudo bem, né?

— Me dá uma?

Bella pediu quando o viu pegar a bolacha.

— Toma.

E naquela tarde, quando Emmett foi buscá-la, a menina ficou pensando que não era justo. Ela queria Jacob na festa, escreveu o nome dele e tudo e sua irmã Alice até deu a ideia de fazerem Pinhata. Então, veio a sua mente pedir ajuda a Carlisle.

— Pai. - chamou.

— Sim?

— Você me deixaria ir a uma festa de aniversário de um amigo?

— E quem é esse amigo? - o mais velho deixou de subir pela escada, olhando para a filha, que o acompanhava.

— O pai do Jacob não quer deixar ele vir aqui.

— As vezes as pessoas não confiam nas pessoas para deixar os filhos assim.

— Eu não sou estranha. - teimou, fazendo bico. - Sou amiga do Jacob.

— Mas o pai dele te conhece?

— Não, ele não… É isso!

O pai do Jacob vai me conhecer e vai ver que eu sou legal e então o Jacob vai poder ir na minha festa”. E quarta feira, no fim do dia, ela seguiu o amigo pelo estacionamento ouvindo ele reclamar que não ia adiantar. O pai dele não ia gostar quando visse ela do seu lado.

Quando o homem grande de pele morena e roupas simples apareceu no Rabbit Vermelho, notando os dois ali, ele imediatamente ficou tenso e se lembrou de que a menina não era um perigo, mas a família sangue suga dela, com certeza, era.

Ele notava como o cheiro podre estava intrinsecado nela, rodando e fazendo os pelos de seu corpo se arrepiarem de aversão.

— Jacob. - chamou o filho, vendo-o abaixar a cabeça. - Vamos embora.

E o garoto andou em direção ao automóvel, quando notou que estava sendo seguido. De fato.

Isabella se colocou a sua frente.

— Olá senhor.

— Não vai funcionar… - o menino murmurou.

— Eu me chamo Isabella. - começou. - Como é o seu nome?

E quando ele nada disse, apenas ficou em silêncio, ela notou que não ia ser tão fácil quanto pensava. Continuou.

— O meu pai me disse que o senhor não queria deixar o Jacob ir na minha festa por que não me conhecia. Mas eu pensei, se você me conhecer, o senhor vai deixar, né?

Então os peçonhentos ainda não sabiam quem ele era. Isso explicaria por que a menina ainda rondava seu filho.

— Billy. Billy Black.

Ela sorriu.

— Então o senhor vai deixar?

— Meu filho não irá na sua festa. - descruzou os braços. - Vamos, Jacob.

— Mas vai ter bolos e Muffin’s…

E Bella voltou para casa ainda mais frustrada. O que aquele homem tinha contra ela? Rosalie nem deixou que comesse algo, mandou que fosse imediatamente para o banho.

— Você andou brincando com algum cachorro molhado? - a loira questionou.

— Eu queria um cachorro molhado para brincar, Rosie. - respondeu, se secando.

— Mas está com cheiro de um. - coçou o nariz.

Enquanto ajudava a mais nova se vestir, a vampira ouvia a conversa no andar de baixo. Alice não estendia como que podia Isabella de repente sumir de suas visões, e depois reaparecer como se não fosse nada. Eles estavam tentando entender o que ocorria para causar isso, já que era a segunda vez que acontecia.

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Quando Billy estacionou o Rabbit em frente a casa, olhou imediatamente para o filho.

— O que eu disse, Jacob? - perguntou, com as mãos ainda no volante.

— Ela é minha amiga, pai…

— Então faça com que não seja. - respondeu duro.

E naquela noite, na reunião do Conselho, ele expôs o que percebia e como achava um absurdo que vampiros adotassem uma criança humana, colocando-a naquele risco de vida. Quil Atara e Harry Clearwater concordaram. Suu apenas ouvia tudo, sem se expressar.

— Afaste Jacob dela, Billy. - Quil respondeu.

— Eu não concordo. - a mulher balançou a cabeça. - É uma criança.

— Quer que eu mande meu filho para o covil das cobras, é isso mulher?

— Não estou dizendo para deixar ele ir. - revidou. -Estou dizendo que ela é uma criança. A menina esta viva e o coração dela ainda bate. Vocês sempre se gabam de salvar humanos e serem seus protetores, entretanto, estão abrindo mão da garota.

— E o que sugere? - Harry perguntou, sentando-se direito na cadeira.

— Sugiro que Jacob chame a garota para vir até a reserva.

— É uma boa ideia. - viu o marido concordar. - Ela estará segura aqui e eles ainda não sabem que somos nós. E ainda damos o aviso de que estamos de olho.

— A festa é sexta feira. - Billy pensou em voz alta. - Ela pode vir aqui no domingo. Apenas temos que tomar cuidado para que os frios continuem sem saber o sobrenome…

— E as crianças podem mantê-la distraída enquanto fazemos as perguntas. - Quil colocou a mão no queixo. - Pode dar certo.

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Jacob deu risada quando viu a animação da amiga.

— Isso é serio? - ela perguntou com segurando as mãos juntas.

— É.

— Mas o seu pai nem deixou você ir na minha festa.

— Mas ele disse que você podia ir lá e eu lembrei que você nunca tinha visto o mar… E dá para você parar de pular desse jeito?

Ela não conseguia. Era uma mania que tinha desde pequena.

— Mas isso é tão legal! - disse, enticando a fala na palavra “tão”.

— Só por que você é a estranha que nunca viu o oceano.

— Hey, eu já vi sim!

— Na Tv, né? - gargalhou.

Ela murchou, por que era verdade… E então ele se lembrou do que o pai havia dito mais cedo.

— Mas você vai pedir para os seus pais, né? - perguntou.

— Vou sim.

— O sobrenome da minha família é Thompson.

Isabella franziu a testa. A menina se lembrava claramente do homem ter tido Black e não Thompson.

— Thompson?

— É. - concordou. - Se você falar assim, seus pais vão deixar você ir.

E na noite de quarta, quando ela perguntou aos pais se podia passar o domingo na casa desse amigo que não ia poder ir a sua festa, eles perguntaram quem era o garoto e quem era a família deles.

E Isabella se sentiu culpada quando percebeu que ia mentir. Ela quase nunca mentia para eles e quando fazia isso era só por que queria mais doces, o que na sua mente não era tão grave. Mas ela queria ver o mar e a praia e vai que esse era mesmo o nome deles?

— Eles são os Thompson.

— E moram em La push? - Edward questionou.

Ele podia não ler a mente da menina, mas lia a mente de todos os outros. E os pensamentos de Jasper mostravam que a garota escondia algo.

— É… O Jacob disse que vamos poder ir na praia.

— O que eu te disse sobre praias, Bella? - Alice riu, escondendo o nervosismo.

Ela não conseguia ver nada desse domingo. Não ao todo. Se impedissem que Isabella fosse, ela passaria o dia resmungando em casa, triste. Se deixassem… Era ai que entrava a parte do nada. E ela não entendia isso…

Esme e Carlisle não se sentiam a vontade com isso. Muito menos Rosalie.

— Eu não vejo motivos para ela não ir. - Emmett respondeu, jogado de qualquer jeito no sofá.

— Jacob me disse que a praia não faz mal assim… - ela respondeu Alice. - A família dele e ele vivem perto de uma e a pele deles está boa. - sorriu.

— E esse Jacob… - Jasper ergueu a sobrancelha. - É muito amigo seu?

— É obvio que não, Jasper. - Edward sussurrou, vendo o que o outro imaginava.

Por que não?” Perguntou. “Ela é uma criança em fase de desenvolvimento, é algo muito normal, até”. O loiro estava começando a imaginar que a menor podia ter… Como dizem, nos dias de hoje, “uma queda”, pelo amiguinho.

— É, ele é muito meu amigo. - disse ela, puxando mais a palavra “muito”. Depois olhou para baixo. - E eu queria conhecer a praia… - murmurou. - A gente nunca foi na praia.

Esme se comoveu com isso. Era verdade, sua filha nunca pode ir a uma praia como qualquer criança normal ia. Por causa deles, do que eles eram.

— Tudo bem. - respondeu a mulher. - Mas eu quero falar com o responsável por ele primeiro.

 

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Notas finais do capítulo

O que acham de uma capa nova? ;)
Fantasminhas, apareçam que eu nãão mordo
Bj



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