Mission: Jily escrita por sebs


Capítulo 15
Let's break some rules?




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- Let's break some rules?

Lily Evans

Depois daquela ceninha, não preciso nem dizer que todo mundo ficou olhando, né?

Isso até Sirius pular na nossa frente e se balançar feito um polvo constipado, o que me levou a entender que ou ele estava tentando bloquear a visão da galera, ou tentando seduzir alguém.

Emma, vem cá e seja a lula desse polvo aqui, por favor.

Anyway, quando nos separamos, James tinha um sorriso tão grande que a cara dele parecia que ia rasgar no meio e cair no chão.

Mas o que um pouco de mágica e super bonder não fazem, huh?

James abraçou minha cintura, ainda sorrindo, e acho, só acho, que o meu sorriso estava ainda maior que o dele.

-AGORA JÁ PODEM CASAR. - Sirius berrou, acabando com o momento.

Filho da puta. Ou melhor, como venho sendo uma pessoa relativamente mal educada ultimamente, filho de uma senhora que presta serviços sexuais.

-QUERO SER MADRINHA DO HARRY. - Emma deu um pulo, juntando-se a Sirius.

-OPA OPA OPA PAROU A PALHAÇADA. - Dorcas ergueu as mãos - ESSE MENINO VAI TER TRÊS MADRINHAS, NÉ? 

Rolei os olhos, tentando segurar um facepalm.

-Dorcas, ninguém tem três madrinhas.

-Mas o Harry pode ter, ué.

-E quem te garante que o nome dele vai ser Harry? - Perguntei, cruzando os braços e erguendo uma sobrancelha.

Todos os meus amigos olharam simultaneamente para James, que deu de ombros e me lançou um sorriso malicioso.

-Então...Você admite que nós vamos ter um filho?

Eu estava pronta pra xingar a ele e sua amada mãezinha (sogrona, s2) quando Kate interrompeu:

-Três, na verdade.

-Oi?

-Três filhos. Porque aí Emma e Sirius podem ser os padrinhos de um, Dorcas e Remus do outro, e eu e Peter do outro.

-Sem querer ser insensível nem nada, mas acho que o Wormtail prefere ser padrinho de um pedaço de queijo do que de uma criança. - James comentou, dando de ombros.

Kate cruzou os braços.

-Isso não é verdade.

-Na verdade, é sim. - Peter falou, erguendo levemente a mão - A menos que ninguém se importe de eu devorar a criança quando me deixarem sozinho com ele.

-Ninguém seria burro o bastante pra deixar uma criança sozinha com você, Wormy. 

Eu tinha que concordar que o Remus.

-Mas o James consegue ser bem burro quando quer.

Mas o Sirius também tinha um ponto.

-E mais ainda quando não quer.

Ok, agora eu concordava com os dois.

James bufou.

-Também amo vocês.

Sirius imitou um gesto divo de jogar os cabelos pra trás, tipo "bitch, please u-u".

-É claro que ama, querido. 

-Depois eu que sou viado.

-Mas você é mesmo.

-Não, sou um cervo.

-Sinônimo de viado.

-Nada a ver.

-Tudo a ver.

-Sem chance.

-Com chance.

-No way.

-Yes way.

Eu não era paga pra aturar aquilo ali.

-Escuta aqui, vocês dois são extremamente gays, um casal inclusive.

Remus assentiu.

-Concordo com a Lily.

-Só acho que ninguém pediu sua opinião, Moony. - Sirius mostrou a língua.

Ótimo, e lá vamos nós de novo.

-Mas eu quis falar.

-Mas ninguém quer ouvir.

-Claro que quer.

-Nobody cares.

-Cala a boca, Sirius.

-Me obrigue.

-Me obrigue a te obrigar.

-Me obrigue a te obrigar a me obrigar.

-Me obrigue a te obrigar a me obrigar a te obrigar.

-Me obrigue a te... Me perdi, segundo round?

Bufei, rolando os olhos.

Por que diabos eu ainda aturava eles mesmo?

Eles são seus amigos, animal, disse minha doce consciência.

Eu chamo ela de Constantinanildaabigocreusajeffersoniana.

Katherine, para os íntimos.

-Hey, Lily, quero te mostrar uma coisa. - James sussurrou no meu ouvido, me fazendo me arrepiar completamente.

Puxei ele pela gola da camisa e sussurrei no ouvido dele:

-Da próxima vez que tentar me seduzir sem permissão, eu juro que chuto seus países baixos.

-E qual seria a graça de te pedir antes?

-Porque aí eu não ficaria surpresa.

-Repito: e qual seria a graça?

Rolei os olhos.

-Qual é o ponto,o que quer me mostrar?

-Fecha os olhos. - ele sorriu maroto.

-Credo, não, e se você tenta me estuprar?

-Eu não tentaria isso.

Ergui uma sobrancelha.

-Tá, eu tentaria sim, mas fecha os olhos de qualquer jeito.

Dei de ombros. Não poderia ser tão ruim assim, poderia? 

Fechei os olhos e deixei que ele me guiasse para fora do Salão Principal, o que foi um erro: meti minha cara numa pilastra.

-Foi mal.

-Se isso tiver sido de propósito, juro que vou...

-Já sei, já sei, chutar minhas partes baixas, legal, capisce.

Andamos mais um pouco, até ele me mandar abrir os olhos, e eu dei de cara com...

-Legal, bonita a janela do Salão Comunal, mas a gente não vê isso tipo, todo dia?

-A janela sim, o Chips não.

E foi aí que eu ouvi um "CHEEEEEEEEEEEEAPS." e o hipogrifo apareceu voando em frente a janela. Olhei para James, que sorria marotamente.

-E então senhorita, o que acha de um passeio noturno?

Engoli em seco.

-E-eu t-tenho medo de v-v-voar.

-Eu sei. Pode se segurar em mim se quiser.

Sorri sarcasticamente.

-Prefiro morrer.

Mas é claro que eu não estava falando sério.

Se ele estivesse sem camisa, meu Merlin, eu simulava um heart attack só pra me segurar naquele deus grego.

Ele montou no hipogrifo, e então estendeu a mão para mim.

-Vamos quebrar algumas regras?


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