A Fênix 2: The Girl On Fire escrita por potterlovegood


Capítulo 1
A Fuga


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei!! Demorei, mas voltei! Estava com saudades de vocês!
Bem-vindos de volta!



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Nem a tempestade barulhenta que caía lá fora conseguia a deixar mais irritada do que estar ali – presa num engarrafamento quilométrico.

  Cindy não aguentava ficar mais de dez minutos conversando com seus pais. Desde que voltara da sua escola – na qual passara por grandes aventuras – há mais de um mês, a relação com seus pais só piorava, porque eles não queriam deixá-la voltar no próximo ano.

  O problema era que Hogwarts não era uma escola qualquer, era uma escola de magia e bruxaria, assim como Cindy também não era uma bruxa qualquer, ela era muito poderosa capaz de realizar feitos extraordinários graças ao sangue de fênix que corria em suas veias. Além disso, Hogwarts era seu novo lar, onde ela tinha amigos, o lugar a qual ela pertencia. Uma coisa que seus pais pareciam não ter compreendido ainda. Ou compreendido bem demais.

  Segundo seus pais, Hogwarts era muito perigosa para a sua “pobre e frágil filhinha”. Coisa que não era mentira. Em seu primeiro ano na escola, Cindy teve que lidar com uma série de ataques misteriosos contra os estudantes e depois, salvar sua amiga da memória viva do bruxo mais maligno que ela já conheceu, Lord Voldemort e sua gigantesca cobra, o basilisco. Junto com seus amigos Harry, Rony e Hermione, salvaram Gina. Entretanto, eles não podiam ajudá-la agora, talvez ela nunca mais os visse.

   Uma gota de chuva, contrariando as outras, que apenas batiam ferozmente na janela, escorregava lentamente. Por uns segundos, ela se sentiu como a gota, solitária. Até que se lembrou de que havia pessoas que queriam ajudá-la. Uma delas era Alvo Dumbledore.

  Alvo Dumbledore – um dos bruxos mais poderosos que já existiu e diretor de Hogwarts – vinha frequentemente visitá-la. Todos os dias, ao entardecer, a campainha tocava, desencadeando uma nova discussão. O diretor sempre mantinha o controle, diferentes de seus pais, que estavam descontrolados e irritadiços. Eles não a deixavam participar desses encontros, porém ela sempre conseguia, ouvia no pé da escada, ou atrás do sofá, ou - o que ela mais gostava - ultrapassava a cabeça pelo chão do seu quarto, na pequena parte que ficava acima da sala de estar centímetros o suficiente para poder ver e ouvir o que acontecia sem que ninguém a visse.

  Cindy se recusava a apoiar seus pais – o que os irritava profundamente -, entretanto, por mais que ela lhes pedisse, eles não permitiam que ela ao menos convivesse com a magia. Não podia trocar cartas com seus amigos, nem mesmo ligar para Harry, seus matérias escolares haviam sido trancados no armário do porão, junto com sua varinha. Assim, não podia fazer os dever que os professores passaram para as férias, isso a entristecia, a deixava sem esperanças. Já Fred e Jorge – seus melhores amigos - encaravam isso como “coisa de Hermione”, se ela tinha o privilégio de não fazer os deveres, “não faça oras! Quem dera nossa mãe trancasse nossos livros no armário!”.

  Aliás, se não fossem eles mandarem uma carta para ela há uma semana, nem saberiam do que estava acontecendo. Desde então, Errol – a coruja da família Weasley – vinha visitá-la quase todas as noites.

   O barulho da buzina assustou-a e fê-la lembrar de onde estava.

   - Pai! Pai! – gritou, pondo a mão no braço dele, que apertava freneticamente a buzina do carro e forçou-o a parar – Pare com isso!

   - Esse trânsito que não anda... – resmungou ele.

   - Calma querido, - disse docilmente sua mãe - vamos conversar, assim o tempo passa mais ligeiro. – e sorriu.

    Cindy já imaginava o que seria.

   - Filha,- começou Vivian, virando-se para trás para poder enxergar a filha sentada no banco traseiro do carro – nós encontramos a escola perfeita para você! – exclamou, toda sorridente.

   - Hogwarts? – disse a menina, como se fosse algo tão óbvio.

   - Shiii! – fez sua mãe, irritadamente.

   - Será que não podemos ter uma conversa sem você colocar essa escola no meio – disse seu pai e bateu as mãos com violência no volante do carro, fazendo a buzina tocar.

    A menina tentou falar, porém no momento em que abrira aboca, fora interrompida por sua mãe:

    - Assim não dá, Cindy! Nós pensando no seu próprio bem, no seu futuro! Já basta ter perdido um ano letivo – balançou a cabeça, indignada.

   Ela tentou falar novamente, contudo seu pai a interrompeu dessa vez. Cindy não gostava nem um pouco de quando não a deixavam falar...

  - Deixa Vivian, - disse, colocando a mão no ombro da esposa – não é culpa dela, e sim da lavagem cerebral que aquele velho caduco fez nela. Maldita a hora que eu deixei-o entrar em nossa casa... – e pareceu realmente arrependido.

   O sangue subiu na cabeça da menina e sua resposta veio tão rapidamente que mal deu tempo de seus pais respirarem.

  - NUNCA. INSULTE. ALVO DUMBLEDORE. NA MINHA FRENTE! – disse em tom de ameaça. Seus pais arregalaram os olhos, sem ação.

  Seus olhos negros faiscavam quando ela abriu a porta do carro e saiu, sentindo os primeiros pingos gelados.

  - Cindy Collins! Volte aqui, moçinha! – bradava seu pai, furioso. Ela nem olhou para trás, ignorando-o completamente, apenas fechou a porta do carro e seguiu andando.

   Aos poucos, a raiva ia passando e a chuva parecia mais gelada.

   Quando dobrou na primeira esquina, afastando-se daquela barulheira que era um engarrafamento trouxa, sua roupa estava tão encharcada que grudava no seu corpo. Sentiu um metal gelado em volta do seu pescoço. “O quê...?” perguntou-se e pôs a mão dentro da blusa, tirando um colar.  O colar que ganhara dos gêmeos de presente de aniversário com as iniciais dos nomes deles.

  Ela apertou forte o colar com um sorriso fraco. Desde quando ela trocara as primeiras cartas com eles, diziam que só havia duas saídas para esse problema: ou ela aproveitava a sua perfeitinha sem magia vida trouxa ou ela fugia. Obviamente, fugir era loucura, mas Cindy não podia deixar de ficar intrigada, ficava se perguntando se talvez fugir fosse a coisa certa. Ela não admitiu isso a Fred e Jorge, contudo, achava que eles já tinham percebido a sua dúvida. Na sua última, eles escreviam do Egito, já que foram para lá visitar seu irmão mais velho Carlinhos. Diziam que estariam de volta nas duas semanas antes do embarque no Expresso Hogwarts, ou seja, amanhã, e a convidaram para encontrá-los no Caldeirão Furado caso tivesse decidido fugir. Esse era o problema: ela ainda não tinha se decidido.

   Tão distraída em seus pensamentos, pisou numa poça d’água, estremecendo. Foi então que reparou que estava na frente de sua casa.

   Aproximou-se da fechadura. Trancada. Ela teve uma ideia, mas para isso precisava parar de tremer, uma tarefa difícil para quem caminhara duas quadras abaixo dessa chuva fina de verão. Estendeu a mão em direção à porta, porém não sentiu nada a sua frente. Tinha funcionado. Ela deu uns passos e já estava dentro do hall de entrada quentinho. Olhou para o chão e percebeu que uma poça d’água formara-se em volta dela. 

   - Será... - falou pensativa – Talvez funcione...

  Fechou os olhos, precisava do máximo de concentração. Sentiu uma leve queimação nos pés, uma queimação agradável. Ela foi subindo e, por onde passava, deixava uma sensação de calor misturada com alívio. A queimação chegou até o fim de sua cabeça e cessou. Abriu olhos, entretanto não enxergou nada. Havia uma neblina ao seu redor, só que não era gelada como uma neblina normal, era quentinha, igual ao vapor que ficava no banheiro quando ela tomava banho. Quando neblina sumiu, ela percebeu que estava seca. Sorriu, orgulhosa de si mesmo.

  Subiu as escadas e quando abriu a porta de seu quarto teve uma surpresa. Fawkes, a fênix, estava parada na beirada de sua janela.

  - Fawkes! – exclamou, aproximando-se da janela – O quê está fazendo aqui?

  A ave deu um pio agudo que significava “Tenho algo para você.” e apontou para a escrivaninha, onde havia uma carta com o escudo de Hogwarts.

  Cindy foi até a escrivaninha e pegou a carta. Havia duas folhas, na primeira dizia que ela fora aceita na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, já na segunda, havia sua nova lista de materiais. “Só isso...” pensou, um pouco desapontada. Colocou as duas cartas em cima da escrivaninha e, sem querer, deixou o envelope cair no chão. Dele, saiu um pedaço de pergaminho, que dizia:

“Cara Cindy Collins,

  Temo que não possa mais ajudá-la, pois, por mais que eu tente, seus pais estão cegos demais para perceber o quão mal lhe fazem.

  Dadas às circunstâncias atuais, você terá que se ser muito corajosa. Infelizmente, terá que decidir entre sua família e Hogwarts. Sei que talvez seja uma decisão muito complicada para uma menina de 12 anos, porém ninguém poderá decidir por você. Se escolher ficar com sua família, eu entenderei, deixá-los-ei em paz, entretanto, se escolher ir a Hogwarts, terá que fugir, sugiro que vá para o Caldeirão Furado, onde, pelo que sei, os Weasley estará hospedados. Não se preocupe, deixarei tudo pago.

   Você terá que tomar sua decisão hoje à noite, quando farei mina última visita a sua casa.

   Pense com cuidado.

   Dumbledore.”

  Ela largou a carta em cima da mesa, abobada.

  - E agora?

  Olhou para Fawkes na janela, esperando uma reposta, mas o que recebeu foi apenas um pio de encorajamento.

   A porta lá embaixo bateu. Seus pais haviam chegado. A fênix não hesitou, partiu no mesmo instante, sem ao menos se despedir. Cindy guardou a carta na gaveta e trancou-a, por precaução.

  Ouviram-se passos pesados na escada seguidos por batidas em sua porta.

  - Entra. – disse. Era sua mãe com Anna em seus braços. Seu pai passava reto pelo corredor, atrás da mãe.

  - Seu pai está muito desapontado com você – disse ela, largando Anna no chão.

  Cindy não respondeu, apenas encarou o chão.

  - Eu estou muito desapontada com você. – completou Vivian, amargamente e saiu.

   A menina ficou sozinha, ainda encarando o chão, sentindo-se culpada. Seus olhos ardiam, porém ela se recusava a chorar. Teria que deixar sua família se quisesse voltar a Hogwarts, até Dumbledore achava que não tinha outra saída.

   - A maninha tá chorando? – perguntou uma voz doce e infantil. Anna, a sua irmã mais nova, estava sentada no chão a sua frente. A garotinha era pequenina para uma menina da sua idade, tinha cabelos dourados e olhos azuis claros.

  - Não. – mentiu, Cindy mal percebera que começara a chorar – A maninha só está um pouco cansada. – e secou as lágrimas rapidamente.

  - A maninha tá com saudade da escola dela, não tá? – disse Anna, tinha um sorriso que iluminava todo o quarto.

  - Estou. – disse Cindy, levantando-se e jogou-se na cama, com desânimo.

  - Cindy, - disse a pequena, era raro chamá-la pelo seu nome. – posso dizer uma coisa?

  - Claro. – respondeu a menina, sentando-se na cama.

  - Não liga pro papai e mamãe, não. – disse Anna, mais séria que o normal - Eles podem brigar, mas eles nos amam. Não importa o tamanho da bagunça que a gente faça, eles sempre perdoam a gente. – e sorriu. Cindy abraçou-a instantaneamente e ela retribuiu. Mal sabia ela que tinha dito exatamente o que sua maninha precisava ouvir.

  A menininha soltou-se dos braços de sua irmã, segurou o rosto dela com as mãos pequeninas e disse:

   - Agora não chora mais, maninha. Eu vou lá ver desenho e já volto, tá bem?

   Cindy assentiu com a cabeça sorrindo, era surpreendente o quanto sua irmãzinha era esperta, sabia e entendia tudo que estava acontecendo.

   No momento em que ela saiu do quarto, a menina fechou a porta e trancou-a. A noite estava vindo, logo Dumbledore estaria aqui e ela mal tinha arrumado as malas.

  A campainha tocou. A Sra. Collins, que estava na cozinha, tirou o avental e dirigiu-se ao hall, sorrindo. Quando abriu a porta, seu sorriso se desfez.

   - Boa noite, Sra. Collins – disse um homem alto, velho com uma túnica azul celeste.

  - Ah, é você... – resmungou a senhora.

  - Será que eu poderia entrar? – perguntou educadamente o senhor.

  - Bom - suspirou Sra. Collins – Você vai entrar de qualquer jeito... – e abriu caminho para que ele entrasse.

  Cindy ouviu a campainha tocar, não era bom sinal, seu tempo estava acabando. Ela nunca fora muito boa em arrumar malas, pegou apenas o essencial, mas tinha certeza que iria faltar algo. Sempre faltava.

   Precisava descer até o porão para pegar seu malão e sua varinha, então pegou a mochila e saiu do quarto.

  Vozes alteradas vinham da sala. Ela sentou-se no pé da escada e viu o diretor sentado no sofá, enquanto sua mãe estava sentada no sofá ao lado, tomando uma xícara de chá – “Calmante, talvez” deduziu pelo modo como a xícara tremia nas mãos dela. Seu pai foi até a porta e fechou-a – tão ocupado que mal percebeu sua filha sentada ali. “Melhor assim” pensou a menina e desceu as escadas o mais silencioso o possível.

   A escada para o porão se encontrava na cozinha, escondida por uma porta.  Fazia muito tempo que ela não vinha naquele lugar, estava mais sujo, além de haver mais caixas e um armário novo. “Armário novo, é?” desconfiou Cindy, indo em direção ao armário, num dos cantos mas escuros do porão. Ele estava trancado, como o esperado. Isso não era mais um problema. A menina passou apenas sua mão pela madeira grossa até chegar à parte de dentro e tateou até encontrar algo. Puxou para fora a primeira coisa que achou, mas era apenas uma caixa. Tentou novamente, e desta vez, encontrou um alça. Puxou-a e viu um enorme malão passando pelo armário.

  - Demais... – murmurou.

  Pôs o malão no chão e abriu-o. Tudo estava lá, até mesmo sua preciosa varinha. Fechou tudo, deixando a varinha no bolso. Veio então na sua mente um problema: como carregar este objeto tão pesado sem chamar a atenção de todos.

  Sentou-se no chão, desanimada. A sua mochila caiu, abrindo-se e revelando seu interior vazio. Esta mochila foi o presente que ganhara do diretor de aniversário do ano passado, e, por mais que parecesse pequena, cabia muita coisa. Isso porque ela fora enfeitiçada com um feitiço extensivo pelo próprio Dumbledore. Talvez se tentasse colocar o malão dentro da mochila... Isso era impossível, o malão era algo tão grande comparado a pequena mochila. Não era?

   Ela pegou a mochila aberta, pôs a ponta do malão dentro dela – que sumiu-, e foi passando, até o malão desaparecer completamente. Conseguira. Agora precisava correr, o tempo estava acabando e ainda não tinha decido como iria para Londres.

  Talvez Dumbledore pudesse lhe dar uma carona, mas, pelo que parecia quando passou pela sala, que ele estava muito ocupado distraindo seus pais.

  Talvez pudesse ir andando. Não, definitivamente essa não era uma boa ideia, demoraria muito. Ela olhou para a porta da frente, no fundo do hall. “Claro! O trem! Pegarei um trem!” pensou, toda animada.

  De repente, a porta da sala abriu-se com um baque e sua mãe saiu, encontrando Cindy no corredor.

  - O quê está fazendo aqui? – perguntou, irritada.

  - Mãe...

  - Estava ouvindo nossa conversa por trás da porta? – interrompeu Vivian grosseiramente – Não foi essa educação que seu pai e eu lhe demos! – seu tom aumentou tanto que mal se ouvia o que acontecia na sala – Já para o seu quarto!

  - Mas mãe... – Cindy tentou se explicar, entretanto a mãe insistia em interrompê-la.

  - Sem “mas”, vai para seu quarto, agora!

  A menina subiu, não queria brigar com a mãe, não quando estava preste a fazer o que ela ia fazer. Não podia mais descer sem ser vista, como sairia de casa?

  As cortinas das janelas do seu quarto balançavam com a brisa gelada e úmida. A chuva passara, deixando um agradável cheiro de grama molhada.

  - Voar... – disse, respirando fundo – É isso! Quem precisa de trem quando se sabe voar?

  - Voar? – disse uma voz doce na porta - A maninha sabe voar? Igual a Sininho?

  Cindy entristeceu-se só de olha para a pequena.

 - Sim, a maninha sabe, igual a Sininho. – disse, ajoelhando-se para ficar do tamanho dela.

  As duas encararam-se por uns tempos, até que Anna passou sua mão macia no rosto da sua irmã, dizendo:

  - Porque a maninha está chorando de novo?

  “Droga” pensou Cindy “Estou chorando outra vez...”.

  - É que... – disse, secando as lágrimas – A maninha vai ter que voltar para a sua escola...

  - Mas isso não é bom? – perguntou a pequena, seus olhos azuis brilhavam no breu.

  - É... – disse a menina, sem jeito - Mas é que a maninha vai sentir muita a sua falta. – e tentou respirar fundo, para não chorar de novo.

  - Não se preocupa, - disse Anna, sorrindo - Vou estar aqui quando a maninha voltar.

  Ela não resistiu, abraçou aquela criatura tão pequena com tanta força que podia tê-la sufocado.

  - Anna, - disse Cindy, se afastando da irmã – se cuida. – e deu um beijo na testa dela.

  A garota levantou-se, foi até a janela. A sua casa não era alta, porém sentiu um frio na barriga. “Calma, Cindy... Você já fez isso uma vez, você consegue”.

  - Maninha... – falou uma voz pidona atrás dela.

  - O que foi? – ela se virou, sorrindo.

  - Quando você voltar, me ensina a voar também?

  - Claro, meu amor.

  E, dando um último sorriso, Cindy pulou.

  Anna correu para perto da janela, assustada. Para seu alívio, viu um corpo flutuar cada vez mais alto, como um belo pássaro – só que sem asas. Voava tão rápido que aos poucos se misturou com a escuridão da noite.


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Notas finais do capítulo

Gente, tenho uma anúncio a fazer.
Eu não consegui adianta muito a fanfic, por causa das férias, então, sinto muito em dizer, vou demorar uma semana para postar ):
Leitores antigos, eu realmente sinto muito, porém espero que gostem o da capítulo!
Leitores novos, eu recomendo que leiam a parte 1 primeiro ;)
fanfiction.com.br/historia/229901/A_Fenix