Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 43
A caminho!


Notas iniciais do capítulo

Terceiro capitulo de desculpas. Esse vai ser emocionante!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333136/chapter/43

A noite escura os engolira assim que saíram da auto-estrada, o mato predominava por todos os lados, grandes plantações e pastos eram mais freqüentes enquanto avançavam. Dois carros pretos cortavam a estrada de terra com velocidade, até que chegaram numa bifurcação.

O primeiro carro pegou à direita, o segundo a esquerda. Larry não pôde levar muitos homens, mas estavam bem divididos em dois carros. Cascão e Cebola estavam no banco de trás junto com mais um agente, ao seu lado, no banco do motorista, outro agente.

O segundo carro estava composto de quatro agentes e seu abraço direito, é como gostava de chamar seu subordinado mais fiel, Pedro, já o salvou de inúmeras missões difíceis.

– Muito bem. – Começou a falar, ganhando a atenção de todos. – Nós vamos chegar com calma, não sabemos se o lugar é o certo. Estamos aqui apenas para encontrar o cativeiro.

– Sim, senhor. – Disseram os dois agentes.

– Nossa primeira parada é uma fazenda a poucos quilômetros daqui, vamos entrar no terreno, verificar a área e se houver pessoas não ajam precipitadamente, lembrem-se de que podem ser apenas civis. – Falou. –
Cascão e Cebola, não saiam do carro até eu mandar, sei que querem ajudar, mas devemos ser cautelosos.

– Tudo bem. – Disseram os dois

O caminho era esburacado e estreito, mas não demoraram a chegar ao primeiro destino. Á frente estava uma pequena fazenda, no curral havia uma bela boiada, e no outro campo ao lado tinham alguns cavalos e vacas.

O carro estacionou em frente à modesta casa, todos saíram do carro e apesar da aparência tranqüila da situação, Larry pediu para que os adolescentes ficassem perto do carro.

De repente, um menino sai da casa, mas assim que os vê, volta imediatamente. Ouviram vozes dentro da casa, então apenas esperaram alguém aparecer. Pouco tempo depois um homem, seguido provavelmente dos filhos, apareceu.

– Boa noite. – Disse o homem.

– Boa noite senhor, desculpe aparecer assim na sua casa, meu nome é Larry. – Ele se aproximou e estendeu a mão para apertar a do homem.

– Cornélio. – Se apresentou.

– Vejo que tem uma boa vida aqui Sr. Cornélio, são seus filhos? – Apontou para os dois meninos de não mais que dez anos.

– São sim, e minha esposa está esperando mais um. – Disse. – Mas, Larry não é? O que faz aqui? Se perdeu por acaso?

– Para ser sincero acho que sim, estou procurando minha sobrinha, ela brigou com os pais e fugiu de carro, por acaso você não viu algum movimento por aqui? – Mentiu.

– Olha, não são muitos os carros que passam por essa estrada, e os que passam são caminhonetes levando mercadoria para outra fazenda há alguns quilômetros mais a frente. – Falou. – Mas se essa menina veio por aqui ela pode ter ido pra lá, ou para qualquer outra casa que fica na beira da estrada.

– Tem mais algum outro lugar? – Insistiu.

– Não senhor, além disso, são depósitos abandonados ou casas já abandonadas. – Informou.

– Tudo bem, muito obrigado Sr. Cornélio, desculpe o incômodo. – Se despediu.

– Sem problemas, foi um prazer ajudar, boa sorte pra encontrar a menina. – Falou Cornélio.

Todos entraram no carro novamente e saíram do terreno, entrando na estrada novamente.

– E agora? – Perguntou Cascão.

– Vamos dar uma olhada nesta outra fazenda, depois só nos resta conferir os depósitos. – Falou Larry.

...

O carro que foi pela outra estrada passou em algumas casas pedindo a mesma informação que Larry, mas a resposta não foi diferente. Não tinham visto nem ouvido nada fora do normal.

Agora estavam novamente na estrada, o morador da última casa que verificaram disse que havia um galpão abandonado mais adiante. Quando finalmente encontraram o tal lugar pararam para achar um meio de entrar.

O lugar era cercado com um muro de concreto e o portão era de ferro. O portão não foi problema, o lugar onde deveria estar à tranca foi arrancado. Então só precisaram empurrar até a outra extremidade.

O lugar parecia deserto, plantas e mato cresceram por todo o terreno, a estrutura do galpão precisava de cuidados, tábuas fora do lugar e janelas quebradas são o que não faltava.

– Muito bem, espalhem-se. Vejam se encontram algo. – Falou o líder da equipe, Pedro.

O local não era tão extenso, então voltaram à atenção para dentro do prédio abandonado. A sala maior estava cheia de caixas, nos cantos, ou empilhadas até o teto, apenas o som dos passos eram ouvidos.

– Tem mais algumas salas ali, verifiquem. – Mandou.

Com cautela eles foram verificar, mas tudo indicava que o lugar não recebia visitas há um bom tempo. Pouco depois, os homens voltaram.

– E então?

– Nada, salas vazias. – Respondeu um dos agentes.

– Droga... – Pedro resmungou frustrado. – Vamos, não podemos desistir. Temos outros lugares pra verificar.

– Sim senhor. – Disseram os companheiros. E voltaram para o carro, rumo á outro local.

...

– Rápido com isso! – Disse Bóreas aos subordinados.

– Bóreas! – Tadeo chegou. – Tudo pronto?

– Quase, tivemos um problema com os freios do caminhão, mas acho que agora demos um jeito.

– Como assim, “acha”? Não está consertado? - Exclamou Bóreas.

– Bom, não temos um bom mecânico aqui, por isso tivemos que improvisar. – Falou Tadeo. – Mas não se preocupe, vai ficar tudo bem.

– Bem? Mas e se os freios falharem? Se falharem, vamos bater com um carro. Se batermos no carro provavelmente, vamos morrer e faz tempo que eu não vou a igreja... - Disse Isaque se intrometendo na conversa.

– Cala a boca! – Gritou Bóreas já sem paciência. – Pare já com isso! Nada vai dar errado.

– Senhor. – Isaque se atreveu a falar novamente.

– O que foi agora?

– Dois dos nossos foram à cidade buscar suprimentos, e não temos como avisá-los. – Disse.

– Pois então fique. Você sabe o caminho, nos encontre depois. – Decidiu. – Agora, está na hora de carregar o caminhão, tragam a garota.

...

Titi estava deitado no sofá vendo um programa de Tv quando seu celular começou a tocar.

– Alô?

– Alô, Titi? Sou eu Jason.

– Ah, oi cara, e ai?

– Seguinte, acho que descobri uma coisa. Pode abrir a porta pra mim?

– O quê? – Se sentou no sofá.

– Estou aqui na porta da sua casa, está tarde e não quero tocar a campainha. Posso acordar seus pais.

– Espera. – Titi se levantou e foi até a porta.

– Valeu. – Jason disse assim que a porta foi aberta.

– O que descobriu? – Titi perguntou, dando passagem para Jason entrar.

– Você já vai saber. – Jason foi até o celular de Titi que estava em cima da mesa.

– Espera, eu preciso digitar a... – Parou assim que viu o aparelho desbloqueado. –... Como você sabe a senha do meu celular?

– Ahn... Detalhes. Olhe. – Ele entrou na galeria de fotos e parou numa selfie de Titi e ele sentados no bar.

– O que tem demais? – Falou, mas viu seu amigo aproximar e apontar para a pessoa no fundo. – É a Mônica?

– Sim. E depois... – Passou para outra foto. -... E esse cara saiu do banheiro.

– E daí? É um faxineiro. – Falou.

– Mas o problema é que... – Passou as outras fotos. –... A Mônica não saiu depois.

– Está me dizendo que esse cara tem alguma coisa a ver com o sumiço dela? – Perguntou.

– Tem alguma outra ideia de quem tenha sido?

– Não, mas o que quer fazer? Ir avisar ao Cebola?

– No mínimo. Vamos! – Disse Jason, saindo em direção ao carro. Titi o seguiu, fechando a porta de casa antes de sair.

A mansão Sousa não ficava tão longe, mas mesmo de noite o movimento em Miami era grande. Felizmente, logo conseguiram chegar a casa. Saíram do carro, subiram as escadas e tocaram a campainha. Ouviram passos rápidos antes da porta ser aberta bruscamente.

– Carla? – Falou Jason. – Tudo bem?

– Ah... São vocês meninos, eu pensei que fosse... – Ela suspirou. – Não importa, entrem. – Deu passagem para os dois entrarem. – O que fazem aqui a essa hora da noite?

– Temos que falar com o Cebola, temos uma pista de quem foi que raptou a Mônica. – Titi mostrou a foto, e explicou a teoria deles.

– Sinto muito, ele não está aqui. – Falou.

– Então, onde ele está? – Perguntou Jason.

– Larry, o agente que está investigando o caso já descobriu sobre esse cara da foto. Veio nos contar e o Cebola insistiu para que fosse levado para tentar ajudar, Cascão também foi junto. – Contou.

– Sério? – Falou Titi meio decepcionado, também teve vontade de ir junto.

– Bom, pelo menos eles estão agindo. – Disse Jason. – Podemos ficar aqui até voltarem?

– Claro, iria adorar uma companhia, essa casa vazia... Sinto uma tremenda solidão. – Desabafou Carla. – Venham, vou preparar algo para comerem.

...

O carro voltava a andar mais uma vez, após três paradas. Depois daquela fazenda, Larry e os outros visitaram dois depósitos e uma casa na beira da estrada, mas infelizmente não tiveram sorte. Os depósitos estavam vazios e a casa era habitada por outra família simples.

A família da última casa avisou sobre um casarão há uns trinta quilômetros dali e era para lá que eles estavam indo.

– Olhe, tem uma entrada ali. – Disse Larry, apontando para uma pequena entrada. - Vire.

O carro virou à esquerda numa estrada pequena um pouco esburacada.

– Larry, não tem nada aqui. – Cascão falou depois de uns dez minutos. – Deveríamos...

– Vejam. – Disse o motorista. – Um galpão.

Muito bem escondido no meio do nada, um galpão de madeira velho aparece diante deles.

– Espera, vá mais devagar. – Pediu Cebola. – Encoste ali. – O motorista virou o carro para o lado esquerdo e parou o carro. Cebola saiu do carro e ficou atrás de uma cerca de madeira. – Olhem.

Ao lado do galpão, um caminhão de lixo estava estacionado. Havia três homens, um no caminhão, e os outros dois estavam enchendo a caçamba com sacos de lixo.

– Será que são eles? – Cascão perguntou.

– Um caminhão de lixo no meio do nada, tem alguma dúvida? – Larry falou. – Pegue a câmera, precisamos dos rostos e da placa do caminhão. – Disse a um dos agentes, depois se virou para o outro. – Avise aos outros que encontramos os suspeitos, diga que venha ao nosso encontro o mais rápido
possível. – Os homens assentiram, e foram cumprir as ordens.

– Será que a Mônica está aqui? – Disse Cebola.

– É o que vamos descobrir. – Falou Larry. Um dos agentes chegou com câmera e se posicionou para conseguir um bom ângulo. – O que está vendo?

– O homem do caminhão tem uma tatuagem na cara, o segundo e o terceiro têm a mesma altura, por volta de um metro e oitenta. – Disse o agente, tirando algumas fotos. – com a diferença de que um tem barba e o outro não. E a placa... – Tirou outra foto. – Não é a mesma que procuramos no banco de dados.

– Provavelmente trocaram. Algo mais?

– Eles estão terminando de encher a caçamba e... Opa. – O agente se ajeitou.

– O que foi? – Falou Cascão.

– O último saco... Ele parece mais pesado que os outros. Vejam, os dois precisaram carregá-la. – Dizendo isso, todos olharam com atenção à cena, e realmente, eles tiveram um pouco de trabalho para jogar o saco na caçamba.

Parece que tinham terminado o trabalho, o motorista levantava a caçamba, enquanto um deles desligava as luzes do galpão. Logo em seguida, os dois carregadores entraram no caminhão e o mesmo começou a sair do terreno.

– Entrem no carro, rápido. – Larry mandou, e todos obedeceram. – Vamos. – Ele disse ao motorista, que ligou o carro e deu a partida. - Você comunicou os outros?

– Sim senhor. Nos alcançarão assim que possível. – Falou.

– O que vamos fazer agora? – Cebola perguntou.

– Pará-los. – Respondeu Larry.

– Acha que a Mônica está no caminhão? – Cascão sugeriu.

– Só tem um jeito de saber. – Falou Larry. – Pisa fundo. – Disse isso e ligou a sirene do carro.

Não demorou muito para alcançarem o caminhão. Os homens levaram um susto com o carro os seguindo.

– De onde esses caras vieram? – Disse o motorista.

– Mas que droga! – Outro falou. – Pisa fundo! Não podemos deixar que eles nos peguem.

Dito e feito, o caminhão começou a correr em meio à estrada de terra tortuosa. O carro não ficou tão atrás, acompanhou o ritmo e tentou ficar o mais perto possível.

– Cuidado! – O caminhão desviou de uma possível batida contra uma árvore.

O caminhão de lixo é grande e pesado, não foi deito para correr, muito menos numa fuga.

– Não podemos bater nele? – Sugeriu Cascão. – Ou tentar a manobra Pit?

– Num caminhão desses? Vai sonhando... – Falou o motorista. – Além disso, a garota pode estar lá dentro, não posso fazer nada. – Ele freou um pouco para conseguir fazer a curva.

– Só o siga, quando chegarmos à estrada, vamos achar um jeito de pará-lo. – Disse Larry.

A perseguição continuou por mais seis minutos até finalmente chegarem à auto estrada. O caminhão quase voou para cima de uma Minivan, mas felizmente conseguiu desviar no último minuto. O carro do FBI também passou um aperto quase batendo em outro carro, mas entre freou antes.

– Nossa! – Exclamou Cascão. – Essa foi quase...

– Quase não conta. – Disse Larry. – Vamos! Não podemos perdê-los de vista!

O agente fazia um grande esforço para não bater em ninguém e com o asfalto era mais fácil para que o caminhão andasse mais rápido.

– Eles estão bem atrás da gente! – Exclamou um dos passageiros.

– Vá mais depressa! – Exclamou outro.

– Iria se conseguisse Isaque, mas os outros carros atrapalham. – Disse o motorista.

– Mesmo? – Isaque olhou para o retrovisor. – Então vamos ver se isso também atrapalha nossos amigos. – Com um puxão no volante, Isaque joga o caminhão para a pista da esquerda, na contramão. Com muita sorte eles não batem na divisória de concreto que existe entre as duas pistas.

– Droga! Ficou maluco?!

Por sorte o motorista tinha um bom reflexo e começou a desviar dos carros. A buzina também ajudava.

– Cara! – Exclamou Cebola.

– Meu Deus. – Disse Larry. – O que esses idiotas pensam que estão fazendo?

Eles só puderam assistir enquanto o caminhão seguia loucamente entre os carros na contramão. Se o tráfego fosse menor, pensou Larry, até poderiam tentar segui-lo, mas ainda assim a vida de todos dentro daquele carro estaria em risco e não queria isso.

– Não mude de pista, mas também não os perca de vista. – Falou.

– Sim senhor. – Disse o motorista.

Vários carros desviavam bruscamente do caminhão, e pela velocidade que estava seria fácil esperar um acidente a qualquer momento. Um carro pequeno apareceu na frente e aparentemente não dava sinais de que conseguiria desviar.

– Droga! – Gritou o motorista. – Estou sem freios!

– O quê?! – Exclamou o cara ao lado de Isaque.

Com muito esforço e sorte, o motorista conseguiu desviar e acabou voltando para a via normal.

– Caramba! – Exclamou o motorista. – Essa foi quase... – Ele olhou para Isaque. – Achei que tinha consertado isso!

– E tinha! – Ele falou. – Bom, mais ou menos...

O caminhão seguia com cada vez mais velocidade. Larry não agüentava mais apenas segui-los, tinha que fazer alguma coisa.

– Mantenha a direção! – Ele falou, tirou o cinto de segurança, abriu o teto solar e ficou com meio corpo pra fora. Sacou uma pistola e tentou mirar no pneu traseiro do caminhão.

O primeiro tiro pegou na traseira, droga, o segundo e o terceiro passaram perto do pneu esquerdo, mas não o bastante.

– Chegue mais perto! – Ele gritou para o motorista, que logo obedeceu, fazendo o carro ganhar mais velocidade.

Ele posicionou, era difícil acertar um alvo em movimento quando o próprio carro em que estava tinha que desviar dos civis. Tentou se concentrar tinha apenas mais três tiros. O primeiro acertou a traseira novamente.

– Ah! Vamos! – Ele firmou os pulsos e deu dois tiros, um atrás do outro. Felizmente ele acertou o pneu traseiro direito. – Isso! – O caminhão perdeu um pouco o controle, mas não dava sinais de que iria parar.

Larry voltou para dentro, se sentou no banco e pegou um rádio comunicador que havia no carro.

– Pedro! Precisamos de ajuda. – Falou.

– É pra já! – Ele falou.

O caminhão desviou de mais alguns carros, totalmente sem controle. E de repente, outro carro do FBI apareceu na frente deles.

– Merda! – Exclamou o motorista.

Ele desviou o caminhão jogando-o para a direita, mas este bateu na barreira de concerto e tombou. Não seria possível, mas pela velocidade que estava o caminhão conseguiu dar uma meia cambalhota no ar e ficou de cabeça pra baixo. Os dois carros do FBI pararam, e os agentes saíram rapidamente para ver o acidente.

– Chame uma ambulância. – Falou Larry a um de seus homens. – Rápido!

Eles pularam a divisória a fim de chegar perto dos acidentados. Cebola e Cascão tiveram que ficar do outro lado por segurança.

O acidente foi feio, o homem que estava sentado na porta foi arremessado para fora do caminhão. O motorista continuava preso, o terceiro... Ainda não tinham encontrado.

A ambulância chegou algum tempo depois, a área estava cercada e o tráfego tentando se controlado da melhor maneira possível.

– Com cuidado. – Disse um dos Paramédicos levantando a maca com o homem que estava sentado na janela.

O motorista também estava vivo, mas com muitos ferimentos. Os bombeiros assim que chegaram, tentaram achar uma forma de retirá-lo dali.

– Dois corpos... – Disse um agente.

– Dois? – Falou Larry. – Onde está o terceiro?

– Senhor! – Pedro gritou um pouco longe. – Acho que vai querer ver isto.

Larry foi até ele e quando viu o que seu amigo queria lhe mostrar foi classificado como uma das cenas fortes em toda a sua carreira.

O homem provavelmente foi arremessado com o impacto, quando atravessou o vidro sua garganta foi cortada e pra completar, quando aterrissou na árvore o galho seco e morto atravessou seu estômago. Larry se aproximou do corpo pendurado na árvore e viu que ele usava chapas de prata.

– Isaque. – Leu o nome escrito na corrente. – Que terrível forma de morrer. – Ele se virou para dois bombeiros que também chegaram para ver. – Tentem não danificar ainda mais o corpo.

Larry foi para os escombros, e viu Cebola tentando se meter no trabalho dos bombeiros de abrir a caçamba do caminhão.

– Cebola. – Ele falou. – Acalme-se.

– Mas ela pode estar ai dentro! – Ele exclamou.

– Eles trabalharão mais rápido se você se afastar. – Insistiu.

Os próximos cinco minutos até que os bombeiros conseguissem abrir o caminhão foram os mais agonizantes que Cebola já viveu. Assim que ele foi aberto, era só uma questão de tempo para que pudesse ver sua amada, e rogava aos céus que ela estivesse bem e viva.

Os bombeiros tiraram alguns sacos pretos da caçamba, todos leves, rasgaram para ver o que tinha dentro e era apenas espuma e isopor.

– Esse é diferente. – Falou um dos bombeiros. – E pesado, me ajudem aqui.

Com esforço e ajudar, tirou o saco preto mais pesado que tinha ali. Colocaram no chão e o rasgaram.

– Mas que... – Disse o bombeiro.

– O que é? – Perguntou Larry chegando mais perto.

–... Sacos de café. – Disse o bombeiro. – São sacos de café.

– O quê? – Exclamou Cebola.

Larry conferiu o resto do entulho que havia dentro da caçamba. Realmente, Mônica não estava ali felizmente, se não o acidente provavelmente a teria matado também.

Mas então... Para onde a levaram? Pensou Cebola.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem, valeu a paciência comigo... Tenho mais algumas palavras guardadas, mas é isso por hoje.

Mano, dei uma olhada e me dei conta de que comecei essa história quando estava no primeiro ano do ensino médio, agora, estou a ponto de fazer faculdade de Direito. É... Acho que enrolei um pouquinho (Se você considerar três anos um pouquinho :P). Acho melhor terminar isso de uma vez por todas. Mas ainda tem umas coisas que impedem minha total atenção. Meus livros.

Acho que comentei que gosto da série de Percy Jackson, bom agora fico feliz em informar, como uma boa leitora, que tenho todos os treze livros. Os primeiros cinco livros, a segunda parte com cinco livros, dois complementos e um grandão, contando a história do deuses.

Tenho os quatro primeiros livros de Game of Thrones, a série completa de Fallen, complementos também, 89 revistas da turma da Mônica jovem (Mais a edição zero), 28 gibis do Chico Bento moço, dois livros do Harry Potter (Vou ter todos um dia, calma), todos os "Guia politicamente incorreto", Teoria de tudo, a trilogia de "As crônicas de Aedyn (muito bom, tipo Nárnia), todos os livros de Como treinar o seu dragão (esperando ansiosa pelo último volume), trilogia de Star Wars (livro único)... Opa! Divaguei aqui, mal aí.

Eu já li praticamente todos que comentei agora, mas no momento estou lendo um que ganhei de niver, "Alice no país das Maravilhas", acompanhado de outra história que não conhecia, "Através do Espelho e o que Alice encontrou por lá".

#Ansiosa

Bem, é isso. Estejam a vontade pra comentar e reclamar, estou aqui e quero ouvir o que acharam dos novos capítulos. (Também para discutir sobre livros, adoro, mas sem spoilers!) Fiquem com Deus galerinha. TÉ+!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Te Amar Ou Te Odiar?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.