Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962
Notas iniciais do capítulo
Oie. Como prometido. Aproveitem. ;)
Era fim de tarde quando finalmente Mônica começou a recobrar a consciência, sentia como se tivesse dormido por longas horas e quase doía quando tentava se mexer. Abriu os olhos, mas não enxergava muito bem, sua visão estava fora de foco.
Começou mexendo os pés e as mãos, para ver se estava tudo ali. Tencionou os músculos das pernas e braços para poder acordá-los também. Quando seus olhos finalmente conseguiram enxergar e focar o quarto e a cama em que estava deitada, a porta à sua frente se abriu.
Uma garota da qual nunca havia visto na vida sorriu para ela, tinha cabelo rosa, olhos castanhos, roupas despojadas e trazia consigo uma bandeja com comida.
– Bom dia... – Ela falou, colocou a bandeja no criado mudo ao lado da cama. – Ou melhor, boa noite. – Ela disse olhando para o relógio no pulso. – Já passam das seis horas.
– Quem é você? – Mônica perguntou e se ajeitou na cama, ficando meio sentada.
– Meu nome é Pink, trouxe um pouco de comida, sei que deve estar com fome. – Ela falou e meio que tinha razão, à medida que seu corpo acordava sentia um vazio cada vez maior no estômago, como se não comesse a mais de um dia.
Pink ajustou a bandeja para que virasse uma pequena mesinha – como aquelas em hospitais – e colocou sobre Mônica.
– Não sabia do que você gostava, então coloquei um pouco de tudo. – Ela disse. – Gosta de suco de laranja?
– Gosto... Obrigada. – Mônica falou, pegou o suco e bebeu um pouco.
– Como está se sentindo? – Pink perguntou.
– Meio zonza e confusa. – Disse. – Onde eu estou?
– Segura, mas não se preocupe, está tudo bem agora.
– Como assim? O que aconteceu? – Perguntou Mônica confusa.
– Não se lembra de nada?
– Mais ou menos... Minha cabeça está meio embaralhada. – Falou.
– Você estava sozinha na rua e de repente desmaiou, meu namorado e eu vimos tudo. Tentamos te acordar, mas você tinha apagado. – Ela disse se sentando na beirada da cama. – Ele me ajudou a te trazer pra minha casa.
– Nossa! Muito obrigada, eu nem sei como agradecer. – Disse. – Mas, o que será que houve? Eu não me lembro de ter bebido...
De repente algumas imagens vieram à mente de Mônica. Sua festa de aniversário, as pessoas dançando, ela se divertindo com os amigos, sua banda favorita tocando, Cebola a abraçando por trás sorrindo pra ela... Mas sua última lembrança foi ser atacada por alguém no banheiro e depois, nada, tinha apagado.
– Mônica? Tudo bem? – Pink perguntou.
– Está... Eu só tive uma vertigem, ou algo do tipo. Coisa boba. – Mentiu.
– Então coma um pouco, deve estar fraca.
Mônica comeu silenciosamente. Pink começou a puxar papo, e tentou tratá-la como se estivesse tudo bem. Mas a realidade é que estava muito nervosa e desesperada parar sair dali, antes que algo mais acontecesse. Não sabia onde estava, mas daria um jeito de voltar pra casa.
– Gosta de pudim de chocolate? – Pink perguntou, tinha duas pequenas tigelas com uma espécie de mousse de chocolate na bandeja. – Esta uma delícia, eu mesma que fiz.
Assim que terminou de comer, Pink entregou uma tigela à ela e ficou com a outra. Mônica ficou meio receosa de comer a sobremesa, mas achou que não teria nada de errado, comeu aos poucos, até constatar que realmente estava muito bom.
– O que achou?
– Uma delícia. – Falou Mônica.
– Que bom que gostou, é uma receita especial de família. – Ela sorriu. – E então? Se sente melhor?
– Um pouco. Obrigada Pink. – Ela falou e terminou o pudim. – Há quanto tempo estou aqui?
– Algumas horas, você dormiu o dia todo, mas acho que ainda parece meio cansada. – Assim que Pink falou isso, Mônica sentiu um estranho cansaço repentino.
– O que... – Falou meio zonza.
– Shhh. – Pink se aproximou dela e a deitou novamente na cama. – Não se
preocupe, eu vou cuidar de você. Pode dormir mais um pouco.
E essas foram ás últimas palavras que Mônica ouviu antes de apagar novamente. Pink a cobriu com o cobertor, pegou a bandeja e saiu do quarto.
– E então? Tudo certo? – Perguntou Bóreas.
– Sim, ela acordou e consegui fazê-la comer. – Disse colocando a bandeja sobre a mesa. – Fiquei preocupada, aquele idiota deve ter exagerado na dose do remédio, ela ficou de cama um dia e meio.
– Ele é forte dependendo da pessoa. – Comentou Bóreas. – Mas o cansaço da festa deve ter colaborado para ela ter dormido por mais tempo.
– Hum... – Ela resmungou. – Alguma notícia do chefe?
– Não. – Ele respondeu. – Ainda deve estar viajando.
– Temos que fazer isso rápido. – Pink se recostou na mesa e suspirou. – Ela se lembrou de alguma coisa, vi nos olhos dela, não podemos manter isso por muito mais tempo.
– Ei... Não se preocupe. – Bóreas falou se aproximando dela. – Quando tudo isso acabar vamos ser bem recompensados e depois... Quem sabe não damos um tempo?
– Um tempo? Fala sério...
– Estou. – Ele a segurou pela cintura e a ergueu, fazendo Pink se sentar em cima da mesa. – Você, eu e uma bela praia no Caribe, ou Califórnia, você escolhe.
– Proposta tentadora. – Ela sorriu maliciosamente, colocando seus braços em volta do pescoço dele. – Mas só se me prometer não arrumar problemas com as autoridades. Quero realmente descansar.
– Pode deixar. – Ele falou e depois a beijou.
...
Após alguns passos rápidos até a ponta principal, ele apertou a campainha e esperou. Não demorou muito para que alguém abrisse a porta.
– Larry? – Carla falou surpresa.
– Oi, desculpe à hora, mas posso entrar? – Ele falou meio ofegante.
– Sim, sim, claro! Entre, por favor. – Ela deu espaço a ele para que entrasse.
– Obrigado. – Larry entrou e viu Cebola e o amigo de pé no meio da sala. – Cebola, amigo do Cebola, Cascão, certo?
– Isso mesmo.
– Larry, alguma notícia? – Perguntou Cebola, aflito.
– Mais do que uma notícia. Acho que sei para onde levaram Mônica. – Ele anunciou, surpreendendo a todos.
– Graças aos Céus – Carla foi a primeira a falar.
– Espere, você disse, “acha”? – Perguntou Cascão.
– Infelizmente. Aqui. – Larry trazia consigo um rolo de papel, ele se aproximou da mesa de centro que havia ali e estendeu o papel. Era um mapa da cidade visto de um satélite. Ele pegou uma caneta do bolso. – Este é o Larry´s. – Marcou com um circulo. – As câmeras não foram desligadas ontem à noite, as imagens foram substituídas por outra noite, por isso não suspeitamos de nada.
– Como... Colocar uma foto na frente da câmera e parecer que ela está filmando? – Indagou Cascão.
– É um exemplo. – Disse Larry. – Enfim, graças ao século XXI com toda essa tecnologia, não faltou pessoas tirando fotos ou filmando. Por isso, pedimos a alguns convidados da festa para que nos passassem as fotos que haviam tirado.
– Conseguiu alguma coisa? – Perguntou Carla.
– Felizmente sim. – Ele pegou o celular do bolso. – Cebola, a que horas falou que Mônica tinha se afastado de você?
– Por volta das dez horas, ela falou que iria ao banheiro. – Respondeu.
– Então essa foto foi tirada ás dez horas. – Larry mostrou uma selfie de um grupo de convidados, e no fundo da foto podiam ver Mônica prestes a entrar no banheiro. – Seis minutos depois o grupo tirou mais uma foto. – A foto seguinte mostrava um velho saindo do banheiro com um carro de serviço.
– O que? O faxineiro? – Perguntou Cascão.
– Pelo que Cebola me disse, vocês foram procurá-la após vinte minutos, e a amiga de vocês, Magali se não me engano, tinha ido ao banheiro minutos antes e não a viu. – Falou.
– O que está dizendo, é que esse cara pode ter pegado a Mônica? – Disse Carla abismada. – Tem certeza?
– Todos os convidados foram investigados, todos eram próximos ou amigos da família, nenhum chegou perto de ter um motivo real para ser um suspeito, a não ser... – Ele olhou para Cebola. – Se o nosso cara fosse um dos funcionários.
– Mas, o Carlos nunca contratou ninguém que não fosse de sua confiança. – Falou Cebola.
– E quem disse que ele foi contratado? – Respondeu. – Conversei com Carlos e ele disse que nunca tinha visto esse homem na vida, então foi só ligar uma coisa na outra. O mais provável é que ele tenha de algum jeito, colocado a Mônica dentro do carrinho.
– Mano! Que doideira! – Exclamou Cascão.
– Se isso for verdade, como vamos saber para onde ele a levou? – Perguntou Carla.
– Nós conversamos com os funcionários, mas ninguém viu nada suspeito. – Comentou. – Mas assim que conseguimos as características do suspeito, conversamos com o encarregado e ele se lembra vagamente de mandá-lo jogar o lixo fora.
– Ah não... – Cebola sentiu um arrepio na espinha. – Não me diga que ele...
– Ele viu o homem retirar um grande saco de lixo preto do compartimento, depois voltou à atenção ao caminhão com um carregamento. – Larry falou. – Ninguém viu nada estranho, o caminhão de lixo passou normalmente.
– Meu Deus... – Carla botou a mão no coração e se sentou no sofá.
– Carla. – Cascão se sentou ao seu lado.
– Larry, me diz que vocês não receberam nenhuma notícia do aterro sanitário! – Cebola disse meio desesperado.
– Felizmente não, mas foi isso que me intrigou. – Falou. – Como sabem, o caminhão de lixo passa todos os dias ás dez e quinze da noite. Nós fomos ao aterro e conversamos com os responsáveis sobre o caminhoneiro daquela noite. – Olhou para Carla, tentando acalmá-la. – Disseram que o homem havia ficado doente e vários quarteirões não tiveram o lixo retirado, incluindo a rua do Larry´s.
– O quê? – Cebola exclamou. - Então, quem a levou?
– Como eu falei antes, todas as câmeras num raio de um quilômetro foram corrompidas, mas além dela, qualquer câmera estava normal. – Disse. – Conseguimos achar o caminhão, ele saiu da sua rota de coleta e foi para a auto-estrada.
– E pra onde ele foi? – Carla perguntou.
– É aonde paramos, ele não chegou a nenhum lugar. Com as câmeras dos radares na estrada nós o seguimos até á alguns quilômetros fora da cidade. – E se voltou para o mapa em cima da mesa onde traçou uma linha com o caminho do caminhão. – Aqui. – Marcou. – Fica o último radar onde conseguimos a imagem dele, e isso foi na noite do desaparecimento.
– Então pra onde foram? – Perguntou Cascão surgindo ao lado dele.
– Após o radar... – Larry fez um circulo no mapa. – Existem estradas de terra que vão para fazendas e alguns lugares abandonados. Mandei uma equipe agora mesmo para algumas fazendas, mas a área é bem grande.
– Então nos deixe ajudar! – Cascão falou. – Nós podemos...
– Não. – Larry o interrompeu. – Não vou mais permitir que algo aconteça a esta família. Desculpem-me, mas o melhor a fazer é ficar aqui e...
Cebola bateu na mesa com força, interrompendo Larry. Há dois dias o impediram de correr e procurar a mulher que ama e agora que tem o paradeiro dela iria cruzar os braços? Não mesmo.
– Escute. Não me importa o protocolo do FBI ou os seus princípios, eu sou parte do que resta dessa família e não vou ficar sentado enquanto minha esposa corre perigo. – Ele disse com firmeza. – Eu vou achá-la, com ou sem você.
– É melhor você levá-los. Não só por que não vou conseguir segurar os dois aqui por muito tempo, mas também estarão mais seguros. – Carla pediu.
Larry pensou por um instante, e mesmo sob todos os riscos, conhecia Cebola um pouco e sabia que ele realmente faria tudo para encontrar a amada. Que escolha tinha?
– Tudo bem. – Falou após um suspiro. – Vamos logo então, tem um carro que vai nos levar ao primeiro local.
Cebola pegou seu casaco e estava quase saindo com Cascão quando Carla o chamou.
– Cebola... Tome cuidado e traga minha menina de volta. – Pediu.
– Não se preocupe. – Ele lhe deu um beijo na testa, tentando passar confiança e segurança. – Vou encontrá-la.
E saíram da sala rumo ao carro preto que os esperava nos portões da mansão.
...
– Sim, agora mesmo chefe. – Isaque falou e desligou o celular logo depois.
Ele entrou no galpão e procurou por Pink. A encontrou descansando no sofá.
– Pink. – Chamou, ela olhou para ele. – Está na hora.
– Finalmente! – Pink levantou num pulo. – Chame aqueles dois grandões para carregarem a menina, eu cuido para que ela não vá acordar na viagem.
– E os outros?
– Eu dou o aviso. Agora vai. – Mandou.
...
Na casa de Magali, Laura e Ana se encontravam no quarto da própria. A aflição pela amiga desaparecida não pôde ser contida, por isso foram buscar conforto juntas.
– Magali? Onde guarda os cobertores? – Ana perguntou.
– Ali no armário. – Apontou.
– Sabe, acho estranho isso. – Falou Laura. – Por que o professor Licurgo, do jeito meio... – vocês sabem qual – tem um horário certo pra tudo?
– Vai ver que tirando o cabelo ele é organizado em tudo. – Disse Ana carregando alguns cobertores e colocando em cima da cama.
– Ah isso não é verdade, ele cuida muito bem do cabelo. – Magali falou. – Segundo a Denise, pelo cheiro do cabelo dele deve passar ao menos uma hora se arrumando.
– E como raios ela sabe? – Indagou Ana.
– Não conhece a peça? É a Denise, ela sabe tudo e tudo de todos. – Falou Laura se ajeitando
– Verdade. – Magali sorriu. – Ela sempre foi a mais antenada para as coisas do que nós.
– Lembram quando ela invadiu a casa do velho Joe, só pra saber por que ele comprava as mesmas coisas no mercado quase todos os dias? – Comentou Ana.
– Isso mesmo! Acabou que o coitado estava fazendo uma surpresa pra mulher, mas nunca conseguia acertar a receita do jantar, por isso tentou até conseguir.
– Teve um dia que não deu certo mesmo, o cheiro era tão ruim que quase ultrapassou o Cascão suado. – Magali falou e as outras riram.
– Nossa! Então foi um caso extremo!
– Por falar no Cascão, sabiam que ele está conversando há semanas com uma garota? – Disse Ana.
– Sério? Quem é? – Perguntou Laura.
– A Cascuda.
– Cascuda? – Magali falou. – Mas, pensei que eles tinham terminado.
– E terminaram, mas isso foi há muito tempo e eles são amigos de infância, por que iriam parar de se falar? – Ana disse deitando de bruços na cama.
– Queria tê-la conhecido. – Laura falou abraçando o travesseiro.
– Ela é legal, organizada, sempre ardilosa. – Magali falou. – Me lembro de vez que ela e Cascão foram a um parque. – Começou a rir com a lembrança, Ana riu junto.
– Qual o problema? – Perguntou Laura.
– O problema... – Ana respirou. -... É que era um parque aquático!
As três riram, sabiam que Cascão nunca foi chegado à água e naquele dia, ninguém tinha dito ao pobre garoto que era um parque aquático. Ele passou o dia correndo tentando achar a saída, mas havia água por onde passasse e ficou estático quando entrou num corredor que passava por dentro de um aquário de tubarões.
O choque de ver tudo aquilo foi demais para ele e acabou desmaiando. Seus pais o acharam pouco depois com os seguranças e a equipe de primeiros socorros. Cascuda se desculpou várias vezes, mas ele não quis saber, terminou o namoro. Disse que aquele passeio foi uma forma de traição de alto nível e não queria ficar mais com ela.
– Meu Deus. – Laura riu. – Pobre Cascão.
– É... Foi um dia difícil. – Ana sorriu. – Sinto falta dos velhos tempos.
– Ser criança é tudo de bom não é? – Falou Magali abraçando o travesseiro. – Do que você mais se lembra da infância Laura?
– Da minha avó. – Disse ela. – Sinto falta dela, me contava histórias, o jeito que ela fazia isso deixava tudo mais divertido. Ela era incrível.
– Me lembro das músicas, mas tenho uma preferida... – Falou Ana. – O cravo e a rosa.
– Adoro essa música! – Falou Magali. – “O cravo brigou com a rosa, debaixo de uma sacada, o cravo saiu ferido e a rosa despedaçada...”
–... “O cravo ficou doente e a rosa foi visitar, o cravo teve um desmaio e a rosa pôs-se a chorar...” – Continuou Laura.
–... “A rosa fez serenata, o cravo foi espiar e as flores fizeram festa porque eles vão se casar”. – Concluiu Ana.
– Ah! Como era boa nossa infância... – Magali suspirou com nostalgia, de repente riu com uma lembrança. – Um dia, eu e a Mônica armamos um piquenique debaixo de um pé de manga, tínhamos quase oito anos e eu ainda estava naquela fase esganada que comia muita comida o tempo todo. Nós conversamos, mas lembro que quando a comida tinha acabado eu olhei para cima e só havia mangas verdes para comer. – Riu. – Devorei boa parte daquelas frutas, o resultado foi uma baita dor de barriga.
– Nossa! – Laura também riu. – Você era muito gulosa.
– Não sabe nem da metade querida... – Ironizou Ana. – Não sei como a Mônica conseguiu ser gordinha com você ao seu lado.
– Ah, ela comia escondida de mim. – Falou. – Mas eu sempre sabia quando ela fazia isso. Dava para sentir o bafo de hambúrguer, picolé de manga, pipoca...
– Magali, você realmente é uma peça rara. – Disse Laura. – Você e a Mônica são amigas desde quando?
– Desde sempre. Nós crescemos juntas, brincamos juntas, estudamos juntas, choramos juntas, rimos muito, nos metemos em enrascadas, construímos todos os nossos segredos, ela... – Sorriu. -... Ela é uma pessoa incrivelmente boa e gentil, mas sabe ser forte e destemida ao extremo. É esforçada e se preocupa com os outros e... – Suspirou triste. – Está desaparecida em algum lugar deste mundo.
As amigas olharam solidárias para ela. Saíram de suas camas que ficavam no chão e se sentaram ao lado de Magali para um abraço grupal.
– Vai dar tudo certo, você vai ver. – Ana a consolou. – É a Mônica afinal de contas, ela sai dessa.
– Isso mesmo, se tem algo que aprendi sobre a Mônica é que ela sabe se virar sozinha. – Laura incentivou.
– Obrigada meninas, acho que estão certas. – Disse. – Eu só estou meio, na verdade, muito preocupada com ela.
– Nós também estamos, mas temos fé de que tudo vai se acertar com o tempo. – Falou Ana. – O que acha de irmos até a cozinha preparar algo e melhorar esse humor?
– Que covardia, já apelando para o ponto fraco? – Riu Laura.
– Uso as armas que tenho, vamos! – Ela se levantou. – Vamos atacar a geladeira!
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História enrolada, não? Vamos ao próximo...