Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 37
Lar... De volta ao lar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!

Eu sei, eu sei... Milhões, bilhões, trilhões de desculpas por ter desaparecido por mais de dois meses! Mas eu passei por alguns problemas e minha cabeça ficou meio "perdida", pra continuar a história.

Enfim, espero que gostem do capitulo.



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Pov. Autora

Uma brisa passou pela janela do quarto do casal naquele momento, balançando suavemente as cortinas e adentrando ao quarto do mesmo jeito que os primeiros raios de sol da manhã.

Isso fez com que certa moça se aconchegasse ainda mais ao lençol branco que a cobria.

Mesmo sem vontade alguma, Mônica abriu os olhos, mas foi apenas isso. Não tinha vontade de sair da cama e muito menos dos braços fortes e aconchegantes de seu marido que a envolviam pela cintura.

Não poderia estar em melhor lugar no momento.

Sentir Cebola perto de si, a protegendo mesmo inconsciente, sentir sua respiração em seu pescoço lhe causando pequenos arrepios... Era uma sensação maravilhosa.

Agora um pouco mais desperta, ela tentou se desvencilhar dos braços de Cebola, com cuidado para não acordá-lo.

Mesmo inconsciente, Cebola apertou um pouco mais o corpo dela contra si. Mônica riu baixinho com a atitude dele.

Quando conseguiu se livrar do abraço dele pensou que o havia acordado, pois ele resmungou alguma coisa e se deitou de costas para a cama.

Ela se sentou na cama, se alongando lentamente, pois sentiu algumas dores pelo corpo.

Só havia notado agora que estava nua quando o lençol escorregou um pouco mais de seu corpo.

Ela tratou de segurar-lo contra si novamente e corou quando se lembrou da noite passada, e do motivo de estar um pouco dolorida.

Ela se levantou, e foi em direção ao banheiro tomar um banho rápido e fazer sua higiene matinal.

Quando terminou após uns vinte minutos, ela saiu do banheiro e viu Cebola ainda estava na cama, praticamente morto. Um ponto positivo, pelo menos ele não roncava.

Subiu na cama e engatinhou até onde ele estava.

Ficou um tempo o observando dormir, apreciando seu rosto tranqüilo, e vendo seu peito forte e desnudo subir e descer conforme a respiração.

Mônica beijou seu abdômen definido, subiu os beijos até seu peito, pescoço e rosto.

– Amor... Hora de acordar. - Ela falou doce em seu ouvido.

Ele apenas resmungou e não pode conter o sorriso ao sentir os beijos de Mônica pelo seu rosto.

Mesmo com sono abriu os olhos, contemplando os olhos de sua maravilhosa esposa o fitando.

– Bom dia. - Ele falou sorrindo pra ela.

– Bom dia dorminhoco. - Ela falou lhe dando um selinho logo em seguida. - Levante e vamos tomar café.

– Hum... - Ele resmungou. - Por que não ficamos aqui? Podemos pedir pra Carla nos trazer o café da manhã na cama.

– Seria ótimo. - Ela falou sorrindo. - Mas eu quero comer lá em baixo. Por favor...

– Ta bem! Ta bem! - Ele disse sentando-se na cama, meio emburrado por ter que levantar.

– Você esta ficando mimado demais! - Ela falou sorrindo.

– Culpa sua! Quem mandou me acordar quase todo dia com café da manhã na cama lá em Madri? - Ele falou.

Ela sorriu e o beijou rapidamente antes de sair da cama, mas antes que ela pudesse se afastar, ele a puxou pelo braço e a derrubou sobre a cama.

– O que está fazendo? - Ela perguntou surpresa.

Cebola não disse nada, apenas ficou sobre ela, e a fitou intensamente antes de beijá-la.

Tê-la em seus braços o tornava imensamente feliz, e nessas ultimas semanas, acordando ao lado dela dia após dia, só o fez pensar o quão estranho seria se isso não se repetisse até o fim de sua vida.

Ele separou seus lábios e começou a distribuir beijos pelo seu rosto carinhosamente até chegar à orelha dela.

– Isso... É um beijo de bom dia. - Ele sussurrou em seu ouvido antes de mordiscá-lo, Mônica apenas suspirou.

– Não me provoque... - Ela falou baixo, mas apenas sentiu as carícias de Cebola se intensificarem, com seus beijos em seu pescoço e suas mãos curiosas explorando seu corpo. - Cebola... Não, agora não...

– Só mais um pouco. - Ele disse entre os beijos.

Ela inverteu as posições, ficando por cima dele. Beijou-o intensamente por um tempo, até finalmente separar seus lábios.

– Agora, quero que o senhor se levante, vá se arrumar e desça pra tomar café. - Ela disse sentando-se sobre ele, e notou quando o mesmo segurou um gemido com esse gesto.

– Agora é você que esta me provocando... - Ele falou sentando-se com Mônica em seu colo.

– Por favor, Cebola. - Ela falou. - Prometo que teremos um momento a sós mais tarde, mas agora nós temos que descer.

– Tudo bem... Chata. - Ele falou emburrando, levantando-se da cama.

...

– Bom dia! - Mônica falou adentrando á cozinha e observou Carla arrumando a mesa com o café da manhã.

– Bom dia querida! - Carla disse gentil. - Dormiu bem?

– Sim. - Ela disse se servindo com um pouco de café com leite. - Não faz ideia da saudade que senti de dormir aqui, depois de tantas horas no avião e no hotel.

– Pois é... Dormir no avião particular e em um hotel em Madri ao invés da própria casa deve ter sido realmente desconfortável. - Carla falou com sarcasmo, sorrindo para a mais nova.

– Sabe que não foi isso que eu quis dizer. - Mônica disse.

– Eu sei, só estou brincando. - Ela fala, ainda sorrindo.

– Bom dia meus amores! - Disse Cebola saudando as duas mulheres da cozinha.

– Bom dia - Carla reponde, ganhando em seguida um beijo na bochecha. - Alguém acordou animado hoje...

– Ah Carlinha, quando eu me lembrei de que veria a mulher mais maravilhosa do mundo esta manhã não podia acordar de mau humor. - Ele falou.

– "Mulher mais maravilhosa do mundo" é? Deixa de besteira seu folgado! Não precisa me bajular pra ganhar panquecas! - Ela disse rindo e o empurrou pra se sentar à mesa.

– Oi amor. - Ele se inclinou e beijou Mônica no rosto antes de se sentar ao seu lado. - Por acaso você sabe onde o Cascão se meteu?

– Não, por quê? - Ela perguntou enquanto comia um pedaço de morango.

– Tentei ligar pra ele e dizer que voltamos, mas ele não atendeu. - Ele disse parecendo preocupado, mas sua feição mudou assim que Carla o serviu as panquecas.

– Acho que ele foi viajar com a família se não me engano. - Mônica falou. - Mas isso faz um tempo, talvez ele não demore a voltar.

De repente o celular de Cebola toca e ele atende ainda com a boca cheia de panqueca.

– Alô?... Hum...! - Ele resmungou engolindo um pouco de comida. - Oi cara! Tudo bem? Estávamos falando de você agora. - Ele parou de falar para ouvir o amigo. - Agora? Ah, não, tudo bem! Daqui a pouco eu apareço aí. Beleza! Tchau!

– Era o Cascão? - Mônica perguntou, vendo Cebola devorar o resto das panquecas um pouco mais rápido.

– Uhum... - Ele resmungou e bebeu um pouco de café. - Ele acabou de voltar de viagem e está me esperando no aeroporto pra buscá-lo.

Quando terminou de comer, Cebola se levantou, pegou suas chaves e vestiu seu casaco.

– Tenha cuidado. - Carla falou preocupada. - E não corra demais com aquela coisa.

– Não fale assim da minha Harley! E você sabe que não vai se livrar tão fácil de mim assim. - Ele disse brincalhão e beijou as duas antes de sair. - Vejo vocês mais tarde.

Dizendo isso ele saiu.

– Parece que as férias foram boas, ele parece mais feliz. - Carla comentou.

– Depois de tudo o que passamos um pouco de diversão pra distrair era o que precisávamos. - Mônica falou levantando-se da mesa. - O café estava ótimo, obrigada.

– Disponha querida. - Carla disse gentilmente e viu Mônica se retirar.

...

Cebola havia chegado ao aeroporto, estacionou sua moto e entrou para encontrar seu amigo.

Havia várias pessoas voltando, esperando, ou prestes a pegar algum avião, mas não demorou muito para avistar seu amigo de infância indo até ele.

– E ai careca? - Falou Cascão se aproximando. - Quanto tempo!

– Ei cara! - Ele o cumprimentou com um abraço. - Como foi a viajem?

– Meio chata. - Cascão falou caminhando até a saída com Cebola.

– Chata? Cara, você estava em Los Angeles! - Ele exclamou.

– Pode ser, mas quando tem uma família na tua cola e uma tia que faz você passar vergonha pra qualquer garota de que dê mole, vai por mim a experiência não é das melhores. - Ele falou desanimado.

Cebola riu do amigo. Por sorte, Cascão veio apenas com uma mochila, o resto das suas coisas tinha ficado em Los Angeles com seus pais, que queriam ficar mais tempo por lá, mas não entenderam por que o filho decidiu voltar uma semana mais cedo.

...

– Tudo certo então? - Mônica fala ao telefone. - Ótimo! Nos encontramos ás sete então amiga. Beijo. Tchau.

Mônica desligou o telefone e deitou no sofá para assistir a um programa de TV.

– Mônica? - Carla a chamou da porta. - Eu vou sair para fazer compras, quer que eu traga alguma coisa?

– Não Carla, obrigada. - Ela falou.

– Tudo bem, até logo. - Carla disse se despedindo.

Após alguns minutos o celular de Mônica começa a tocar, ela logo o atende animada ao ver quem a estava ligando.

– Oi Maga! Que saudades amiga! - Ela exclamou feliz. -... Sim, eu cheguei ontem pra falar a verdade... Não! Claro que não me esqueci de você... Agora? Tudo bem! Daqui a pouco estou chegando ai... Hahaha! Pode deixar que eu vou te contar tudo. Beijo. Até daqui a pouco. - Ela falou e desligou o celular.

Ela não havia reparado antes, mas puxa! Como havia sentido falta de sua melhor amiga. Sentia muitas saudades de suas conversas, brincadeiras e momentos únicos juntas.

Por isso, pegou as chaves de seu carro e apressou-se para chegar logo a casa dela.

...

– PARA! - Cascão praticamente gritou e Cebola parou a moto quase no mesmo instante.

– Ficou doido Cascão?! Que susto! Sorte sua que não bati em ninguém! - Ele disse ainda com o coração disparado.

Os dois por sorte, ou azar para os nervos de Cebola, estavam passando em frente a uma loja de gibis que eles particularmente amavam. Especialmente Cascão, que no momento estava com os olhos brilhando de excitação.

– Olha lá cara! Chegaram às revistas de edição limitada do Batman! - Ele falou saindo da moto.

– Sério? Quase morri por causa de uma revista? Ta brincando comigo?! - Ele falou bravo.

– Ahn... Cebola. - Cascão o chamou sem tirar os olhos da loja a frente.

– O que foi seu nó cego? - Ele disse ainda meio bravo.

– Lembra do game novo que você tava esperando?

– Que game...? - Cebola parou de falar assim que viu melhor a vitrine da loja. - SAI DA FRENTE!

Cebola entrou na loja, seguido por Cascão.

– Ah, fala sério! Que demais! Finamente chegou! - Cebola fala mais que emocionado, olhando para o jogo em suas mãos.

– Nem me fale, esperei essa edição chegar por semanas! - Cascão fala, acompanhando o estado emocional de seu amigo.

Os dois deram mais uma olhada na loja. E depois de pegarem os produtos, e discutir sobre eles, foram para a fila.

– Mal posso esperar para jogá-lo. - Cebola disse ainda entusiasmado.

– Nem me fale! Soube que a terceira missão é incrível! - Cascão comenta.

– Não tanto quanto a segunda missão, sem falar dos gráficos que são ótimos! - Alguém disse se intrometendo na conversa.

– Jason! - Cebola exclama e cumprimenta o amigo com um aperto de mão. - Como vai cara? Quanto tempo!

– Pois é! Tava passando por aqui e vi vocês dois, vejo que não agüentou ficar longe daqui muito tempo não é?

– Uma hora a gente tinha que voltar, mas me diz... A quinta missão acontece mesmo o que disseram? - Cebola pergunta curioso.

– Ah, cara! Também quero saber, eu parei na quarta missão. - Jason fala.

– Por que não vai com a gente até lá em casa? E a gente joga.

– Pode ser. Titi comentou que vocês iriam sair com a galera mais tarde até o Larry's. - Ele comenta.

– E vamos! Mas um joguinho a tarde não mata ninguém não é? - Cascão diz animado.

– Pode crer!

...

– Mônica! Magali diz animada vendo sua amiga entrar em seu quarto. - Que saudades!

– Também senti sua falta. Mônica fala enquanto retribuiu ao abraço da amiga.

– Venha! Sente-se aqui e me conte tudo sobre a sua viagem. - Magali falou se sentando na cama junto com Mônica.

As duas passaram mais de duas horas conversando sobre o que houve nas últimas semanas.

Apesar de talvez ter esquecido alguns detalhes, Mônica contou tudo a amiga.

Magali comentou que após Mônica viajar ela foi visitar uns parentes no interior, o que foi bem divertido.

Ela viajou por uma semana e ficou a tempo de ver seu primo no campeonato de skate.

–... E então, meu primo Dudu acabou vencendo o campeonato! - Ela disse terminando de contar a história.

– Que legal! Mas ele não se machucou?

– Bom, acho que ele deslocou o tornozelo, mas nada tira a felicidade dele agora. - Ela sorriu ao lembrar-se do primo pulando de felicidade.

De repente o celular de Mônica começa a tocar, ela olha rapidamente para o visor e atende a ligação.

– Oi amor! - Ela diz sorrindo. - Estou na casa da Maga... Sim, acho que vou me arrumar aqui mesmo, eu te vejo lá depois, tudo bem?... Cebola! - Mônica exclama, e suas bochechas coram logo em seguida. - Até daqui a pouco seu abusado. Te amo. - Ela responde e logo depois desliga.

– O que foi que ele disse? - Magali perguntou ainda observando a cara de boba da sua amiga.

– Nada demais... - Ela falou ainda sorrindo meio envergonhada. - Que tal nos arrumarmos? Já está quase na hora de irmos.

– Tudo bem, mas eu tomo banho primeiro! - Magali falou correndo pro banheiro.

...

Já passava das sete, o clima estava bem agradável, e a noite estava perfeita para ser aproveitada junto com os amigos.

E por sinal, o Larry's, um estabelecimento muito freqüentado pelos jovens, estava cheio deles no momento.

Havia várias pessoas dançando, comendo, conversando, curtindo... Aproveitando a noite.

E em uma mesa em especial, seis amigos estavam conversando e esperando mais duas integrantes atrasadas.

– Vocês têm que visitar qualquer dia desses. A cidade é incrível! - Ana falou animada. - Tantos museus, parques, castões postais, praças, monumentos, e...

– Eita! Calma aí Ana, daqui a pouco você explode de tanta animação. - Jason comenta, achando graça da reação da amiga.

– Ah! Deixa de ser chato. - Laura fala. - Da próxima vez eu vou junto.

– Com certeza amiga!

– E por falar em amiga... - Titi se pronuncia. - Onde aquelas duas se meteram?

– É verdade... - Cascão diz, tomando um pouco de refrigerante. -... Será que vai rolar outro casório? Por que a noiva já atrasou.

– Engraçadinho... - Cebola ri sem humor. - Vou ligar pra ela...

Ele pega o celular, mas antes de discar sente duas mãos cobrirem seus olhos e ouve uma voz feminina sussurrar em seu ouvido:

– Adivinha quem é?

– O amor da minha vida? - Ele responde.

Ela tira as mãos dos olhos dele e ele se vira pra a garota que cobriu os seus olhos.

– Ah, é só você Mônica... - Ele fala parecendo entediado.

– Como é?! - Ela da lhe desfere um tapa no ombro, ele ri.

– Estou brincando meu amor! - Ele diz, rindo da cara fechada que ela fez, e a beijou. - Por que demorou?

– Transito... - Ela diz.

Os outros deram espaço para Mônica e Magali sentarem.

A noite seguiu tranqüila.

Todos na mesa se divertiram bastante, e com Jason e suas palhaçadas até demais.

Magali e Cascão foram até o bar pegar mais algumas bebidas, até que Cebola se aproximou dos dois.

– Oi gente. - Ele diz.

– O que foi careca? Não quer mais o refri? - Cascão pergunta.

– Não é isso, é que eu preciso da ajuda de vocês numa coisa.

– E o que é? - Magali pergunta.

– Preciso da ajuda de vocês pra planejar uma festa surpresa de aniversário pra Mônica. - Ele diz animado.


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Notas finais do capítulo

Tenho que admitir que estou muito feliz, apesar da minha ausência vocês não me abandonaram! Muito obrigada mesmo pessoal!

Aliás... Agradeço também as pessoas que ainda comentaram ou recomendaram minhas antigas histórias, muito obrigada! Não sabem como isso me espantou, e me deixou muito feliz! :)

Dark Paradise, muito obrigada por ter presenteado a história com mais uma recomendação! Thank you so much! :D

Bom, o que posso dizer além de desculpas e obrigada, é que (eu acho), não devo demorar muito pra postar o próximo capitulo.

Té+!