Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 24
Ressaca problemática


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!

Mil desculpas por ter me atrasado um pouquinho, mas estou aqui agora né? Aliás... Vejo que rolou uma certa surpresa em relação ao capitulo anterior. Bem, (Eu tinha avisado, até falei "Caliente") eu apenas tentei algo novo, e parece que deu certo.

Só uma observação, esse capitulo foi meio que feito ás pressas (Sim, acabei de terminá-lo) então, se tiver algum erro nele, ou se não gostarem de alguma coisa, peço desculpas antecipadamente, mas mesmo assim espero que gostem ;)



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Pov. Mônica







NÃO! Não pode ser! E-eu... Eu não posso ter feito...







Espera Mônica... Respira! Tente pensar! O que houve na noite passada?







Mas que droga! Esse é o problema! Não me lembro de muita coisa! Espera... Eu, eu me lembro de estar dançando no bar e... Acho que nadei em algum lugar. Depois disso...







Argh! Parece tudo um borrão na minha cabeça, mas me lembro de ter chegado em casa e depois...







Algumas mínimas imagens entraram na minha cabeça e todas elas eram relacionadas ao que havia acontecido no quarto assim que Cebola me trouxe, mas apenas me lembro de ter sentido uma sensação diferente e estranhamente boa, seguida de uma dor insuportável e...







Engoli seco, tudo se encaixava... Eu, eu realmente havia...







– Mônica? – Ouvi alguém me chamar.







Lá estava ele, de pé na minha frente vestindo um short... Mas quando será que ele havia se vestido? Fiquei tanto tempo assim presa em meus próprios pensamentos?







Isso não importa! No momento, só quero ter uma conversa bem séria com esse cidadão...










– Cebola... – Falei me levantando, ainda segurando o lençol para me cobrir. Droga! Se estivesse vestida com certeza o mataria. – Me diz que não aconteceu o que eu estou pensando! – Falei provavelmente de uma forma bem assustadora, pois Cebola pareceu se encolher um pouco quando eu disse isso.





– C-calma... Esta bem? Eu não me lembro de muita coisa, talvez a gente nem tenha feito nada. – Falou ele, de alguma forma buscando uma esperança.





– Cebola! Olhe para o quarto, acha que faríamos essa bagunça toda por nada?! – Falei meio exaltada.





– Ta bem, foi mal! – Ele falou. – Eu só estou tentando me lembrar algo... E essa ressaca está me matando. – Disse colocando as mãos na cabeça.





– Oh, tadinho dele... Está com dor de cabeça é? – Falei com um tom sarcástico. – Adivinhe querido... EU TAMBÉM ESTOU!







De repente ouço alguém bater na porta. Juro que meu coração parou assim que vi alguém tentando abri-la, mas por sorte a porta estava fechada.







– Cebola? Com quem está conversando? – Carla perguntou do outro lado. Deus... Se ela me vir assim...





– Ahn... Estou falando com uma amiga pelo celular Carla, não é nada. – Ele disse, rapidamente inventando algo.





– Tudo bem, o café está quase pronto, pode acordar a Mônica pra mim assim que sair? – Ela perguntou.





– Claro, não se preocupe eu a acordo. – Ele disse. – Já vou descer.







Ouvi os passos de Carla, ela havia se afastado da porta e provavelmente voltado à cozinha.







Cebola e eu suspiramos aliviados. Talvez seja melhor mesmo poupar Carla de momento constrangedor.







– Essa foi por pouco... – Eu falei. – Acho melhor conversarmos depois, não estou com cabeça pra isso agora.





– Tudo bem, sem problemas... – Ele disse se sentando na cama novamente. Eu pigarreei chamando sua atenção.





– Não acha melhor entrar no banheiro para que eu possa sair? – Falei como se fosse óbvio.





– Por quê? Está com medo que eu veja alguma coisa? Acho que ontem eu já vi o suficiente... – Ele disse com um tom malicioso e olhando pra mim descaradamente. O fitei com raiva.







Antes que eu pudesse acertá-lo com qualquer coisa que estivesse á minha frente, ele entra rapidamente no banheiro. Provavelmente já previa sua morte.





Sem mais demoras, peguei todas as peças de roupas que me pertenciam, o estranho é que o cheiro delas me lembravam o mar, vai lá saber o porquê...







...







– Bom dia Carla. – Falei assim que entrei na cozinha.





– Bom dia querida. – Ela Falou sorrindo pra mim.







Me sentei a mesa e comecei a comer a salada de frutas que já estava pronta.







– E então Mônica? Gostou da noite de ontem? – Ela perguntou, e eu me assustei. Ela sabia de algo?!





– Como? – Perguntei.





– A festa ontem, foi boa? – Ela repetiu, sendo mais clara. Suspirei aliviada.





– Sim, a festa foi boa. – Disse. – Toni está na cidade.





– Oh! Sério? – Ela disse.





– Sim, ele vai ficar umas duas semanas, depois vai ter que voltar pra faculdade. – Falei.





– Quando encontrá-lo, diga para vir aqui, estou com saudades daquele loiro maluco. – Ela riu.



– Bom dia. – Ouvi alguém dizer.







Cebola havia acabado de entrar na cozinha.







– Bom dia querido! – Carla respondeu.







Depois disso ninguém disse mais nada. Principalmente eu e Cebola, estávamos meio constrangidos, ele parecia olhar pra mim de vez em quando, mas voltava sua atenção ás panquecas.







– Cebola? Mais tarde você e Mônica poderiam ir ao mercado? – Ela pergunta.





– Ahn? Ir ao mercado? Com a Mônica? J-juntos? – Ele disse, e depois olhou pra mim. – Tudo bem pra você?





– C-claro, não tenho nada pra fazer depois da escola... – Eu falei.







Depois de um minuto de silêncio, Carla se pronunciou.







– Vocês dois estão muito estranhos... – Disse Carla. Eu e Cebola olhamos pra ela, a mesma estava com aquela cara de desconfiada sempre que percebe que algo está errado.







Droga... Será que ela não pedia ser menos observadora?







– O-o que? Claro que não, está tudo bem. – Eu falei, vacilando um pouco no começo da frase.





– Aconteceu alguma coisa? – Ela perguntou desconfiada.







Cebola meio que travou com a pergunta, sabia tanto quanto eu que se não fossemos convincentes o bastante, Carla era melhor que qualquer um na base do interrogatório, e sempre conseguia o que queria.







– Não é nada Carla. Nós só... Estamos um pouco cansados da noite passada, não é mesmo Mônica?





– Ahn... É isso, voltamos meio tarde ontem. – Eu falei.







Ela ainda continuava com aquela cara. Senhor faça com que ela acredite nessa desculpa...







– Tudo bem. Aqui. – Ela falou me entregando uma folha de papel. – Essa é a lista de coisas que vão ter que comprar. É melhor se apressarem, ou chegarão atrasados para a aula. – Ela disse. Valeu Senhor!







Cebola e eu terminamos de comer e nos dirigimos até a garagem.







– Nossa... Essa foi por pouco! – Eu falei suspirando aliviada.





– Eu que o diga, se ela descobrisse de algo, era capaz de ter um enfarto. – Ele falou. – Acho melhor deixar isso apenas para nós por enquanto.





– Com certeza. E nada de contar para o resto da turma, seriam ainda mais rigorosos nas perguntas do que Carla. – Falei já com medo do que eu disse. Meu Deus... Se Laura souber de algo e capaz dela me colocar num quarto escuro e colocar uma luz na minha cara me fazendo perguntas que nem eu mesma no momento sei responder.





– Claro, até por que até agora não me lembro de muita coisa. – Ele falou.





– Bem, a gente se vê na escola. – Disse e antes de entrar no carro procurei minhas chaves.







Cebola montou em sua moto e tentou ligá-la, uma, duas, três vezes... E nada.







– Ah droga! – Ele exclamou irritado.





– Algum problema? – Perguntei.





– Hum... – Ele resmungou ao se agachar perto do veiculo, depois de analisar a moto levantou mais irritado ainda. – Droga! Pensei que já havia consertado isso!





– O que houve? – Perguntei novamente.





– O motor, estava com um problema e meio que improvisei um conserto, mas agora tenho mesmo que comprar a peça que falta. – Ele disse e suspirou pesadamente. – Pode me dar uma carona?





– Qual a palavrinha mágica? – Perguntei para provocá-lo.





– Sério mesmo? – Ele disse meio bravo, e eu assenti. O vi suspirar antes de pedir. – Por favor?





– Agora sim. Entra aí. – Disse entrando no carro, seguida de Cebola.







...







Pov. Cebola







– Cara, eu realmente não me lembro de nada! – Falou Titi. – A única coisa que sei é que acordei em casa.





– Como assim não se lembra? – Falou Cascão. – Nós bebemos com o Toni, dançamos na pista... E depois disso, vocês saíram. Por que não me avisaram?!





– Nós não te achamos. E também, foi melhor mesmo. Mas eu quero entender uma coisa... Por que quando eu acordei estava todo molhado? – Perguntou Titi.





– Nós fomos à praia ontem. – Disse Jason.





– E como pode ter tanta certeza disso? – Perguntou Cascão.





– Por que acordei na praia de baixo de um coqueiro, com a Laura dormindo do meu lado, e vai lá saber o porquê, estava abraçando um côco que usava óculos. – Jason respondeu, estranhamente, a pergunta.





– Acho... Que a gente bebeu um pouco demais ontem. – Falei.







Estamos na escola, na hora do intervalo. Parece que a maioria não se lembra do que aconteceu depois que saímos do bar. Cara... Como eu queria me lembrar do que aconteceu.







– E você Cebola? Onde acordou hoje de manhã? – Cascão perguntou.







Na minha cama com a Mônica.







– N-no meu quarto. – Falei, ignorando meus pensamentos.





– Quer saber? Eu desisto. Minha cabeça está doendo demais pra me lembrar de alguma coisa. – Titi falou. – Eu vou ali pegar um suco e já volto.



– Eu vou com você. – Jason disse acompanhando Titi até a máquina.







Deveria concordar com o Titi... Por que eu simplesmente não esqueço o que aconteceu?







Por que não tratar a noite passada como as muitas que já tive?







Por que todo esse esforço?







Por quê?







Para se lembrar da sua primeira vez com a pessoa que ama...







Como é? Só pode estar ficando doido! E-eu não dormi com a Mônica, eu só...







O que? Brincou de pique esconde? Ah! Por favor!







Tudo bem... Mas o caso é que eu não me lembro de praticamente nada!





E por acaso isso que dizer que não tenha feito nada?







– Ah! Cala a boca! – Gritei, falando com minha maldita consciência.





– O que disse Cebola? – Perguntou Cascão meio assustado.





– Ahn... Nada não cara, foi mal, é que eu pensei um pouco alto demais... – Falei.





– O que foi? Se lembrou de alguma coisa? – Ele disse curioso.





– O que? Não... Eu só... – Tentei explicar, mas ouvi o sinal tocar. – Melhor a gente ir pra sala.







...







– Pessoal, abram na página 36 do livro. Vou passar uns tópicos e quero que anotem. – Disse a professora de história.





Peguei o livro, o abri na pagina que ela havia dito e fiquei o fitando como se a matéria fosse à coisa mais interessante do mundo, coisa que não é...







Não conseguia parar de pensar na noite passada, ou melhor, tentar me lembrar do que houve nela.







Argh! Que agonia! Mas será que eu bebi tanto assim pra não me lembrar de nada?!







Provavelmente...







Deus... O que eu faço? Como pude ser tão estúpido de fazer isso com ela?







Não que eu esteja arrependido, mas... Eu queria ao menos me lembrar. Um momento que seja... Quero me lembrar se a tratei como merece, quero saber se pelo menos a respeitei... Por favor! Eu preciso me lembrar!







Abaixei minha cabeça deixando minha mente vazia, verificando se não aconteceria nenhum milagre que curasse essa minha amnésia.







– Cebola? – Ouvi alguém me chamar.







Olhei pra frente e a professora estava me observando, junto com todos da sala.







– Sim professora?





– Já que está tão interessado na aula pode me explicar o que é Iluminismo? – Ela perguntou. Ótimo! Sermão de professor... É tudo o que eu queria pra deixar essa minha ressaca ainda mais completa.





– Desculpe... Eu não sei. – Respondi simplesmente.





– Se estivesse prestando atenção talvez soubesse a resposta. – Ela disse querendo dar algum tipo de moral, ou tentando me fazer me sentir mal... Claro, já aprendo coisa desnecessária demais na escola, como se mais uma fizesse diferença. – Pode ler o segundo parágrafo da página 36, por favor?







Virei minha atenção para o maldito livro.







– Ahn... Podemos dizer que o Iluminismo, foi um sistema que se desenvolveu através de ideias, que pretendia eliminar as "trevas" do período medieval definitivamente. Tendo-se assim a associação das ideias com a luz, surgindo o Iluminismo. O Iluminismo envolveu na sua época, séculos XVII e XVIII, o pensamento econômico, social e político. – Disse terminando de ler o texto do livro.





– Viram? O Iluminismo foi algo muito importante a área política, social e econômica, agora, na página 37 veremos que... – Ela voltou a sua mesa falando sobre a matéria entediante.







Olhei novamente para o trecho que tinha lido, “tendo-se assim a associação das ideias com a luz”.







Ideias... Luz... Ah, que matéria realmente entediante...







...







– Hahaha! – Ouvi alguém rir... – Hoje foi muito legal... – Conheço essa voz.







De repente sinto algo tocar minha boca... Era a boca dela...







– O que acha de continuarmos lá em cima? – Ela sussurrou em meu ouvido.







Sanidade e controle eram coisas que eu já havia perdido há muito tempo, nem sabia o que significavam. Só queria saber como satisfaria a mulher no momento em minha cama.







– Linda... – Disse em seu ouvido e senti novamente seus lábios macios tocarem os meus.







Toquei-a carinhosamente, queria senti-la o mais rápido possível, mas mesmo assim queria que ela se sentisse mais confiante... Sem medo, ou duvidas.







Ouvi seus gemidos, e meu nome em meio deles... Ela gostava disso... Gostava do meu toque.







– Você é perfeita... É sua primeira vez? – Perguntei enquanto sussurrava em seu ouvido e trazia seu corpo para mais perto do meu. Eu a vi assentir, corada, um pouco envergonhada... Mas linda. – Também é a minha... Mas não se preocupe, prometo ir devagar. – Falei tentando acalmá-la e encostei minha testa na sua. – Eu te amo, Mônica. Eu preciso de você...





– Eu estou aqui, por favor, eu também preciso de você Cebola... Eu te amo. – Ela disse.







Eu te amo... Isso foi o suficiente para continuar... Ela me ama... Era só o que precisava saber...







– Cebola... Eu preciso de você...







Após isso senti como se fosse à pessoa mais feliz do mundo... Se morresse agora não importaria.







Ela estava ali, ela era minha... Ela me ama... Ela me deixa completo de uma forma que nunca senti... Deus, como eu a amo.







Seus gemidos se tornaram mais constantes, a cada movimento eles se intensificavam... Senti seu limite já chegando, e me deixei chegar também.







A vi sorrir, ela estava feliz... Assim como eu...







– Eu te amo... – Falei.





– Eu também te amo... – Ela disse antes de adormecer.







A fitei por alguns instantes... Ela era tão linda...







– Cebola...







Ouvi alguém chamando meu nome novamente, mas não parecia ser ela...







...







– Cebola! – Alguém gritou no meu ouvido e acabei despertando. – Vamos! O sinal já tocou! Não acredito. Você dormiu mesmo?





– Ahn? O que? – Disse meio desnorteado. Eu havia dormido? – Ah... Foi mal Cascão. Ainda estou meio cansado de ontem.





– Ta bem, mas vamos logo, ou nos atrasamos pra próxima aula. – Ele disse, eu me levantei e o acompanhei.







Caramba... Mas que sonho maluco...







Espera um pouco, isso não foi um... Oh Deus, não pode ser...







Eu me lembrei! Lembrei mesmo!







Eu dormi mesmo com ela e... Eu disse que a amo?







E... Ela disse o mesmo?







Que isso, foi à bebida! Até parece que isso aconteceria, ela nunca poderia se apaixonar por mim...







...Ou poderia?







...







– Não vai com a gente Cebola? – Perguntou Jason.





– Não mesmo, tenho uma coisa pra fazer agora. – Disse.





– Tudo bem, até amanhã cara! – Disse Titi se despedindo.





– Até! – Falei.







A aula havia acabado, e graças a Deus, elas acabariam muito em breve. Mais precisamente semana que vem.







Que saudade da minha Harley... Sei que foram só algumas horas, mas mesmo assim é estranho ela não estar aqui. Bem, o jeito vai ser comprar aquela peça agora mesmo, vai demorar um pouco pra instalá-la eu mesmo no motor, mas acho que consigo e...







– Finalmente, pensei que tinha ficado de castigo. – Ouvi a voz dela como um deboche, mas mesmo assim minha mente travou.







Lá estava ela... Encostada em seu carro com os braços cruzados na frente do corpo. As imagens que havia visto em meu sonho reapareceram, fiquei constrangido na mesma hora, que momento bom pra pensar nisso hein!







– Cebola? – A ouvi me chamar. Ela tinha saído de perto do carro e me olhava confusa. – Aconteceu alguma coisa? E por que está olhando assim pra mim?





– Ahn... Eu? Que isso, não aconteceu nada, só estava pensando na prova de inglês que tive hoje. – Falei tentando não parecer nervoso. – E então? Vamos?





– Claro. – Ela falou, e logo depois entrei no carro com ela ao volante.







...








– Qual o item agora? – Ela perguntou.





– Ahn... Leite. – Falei lendo o que estava escrito no pedaço de papel e conduzindo o carro para ouro corredor.







Havíamos chegado ao mercado, estávamos quase acabando de pegar as coisas que Carla havia pedido.







– Mas onde é que... Ah! Achei! – Ela falou se referindo á algumas caixas de leite que estavam numa prateleira, mas o problema e que o produto estava alto demais, pelo menos... Pra ela.







Era até engraçado, vê-la se espichar ao máximo tentando alcançar, mas sem sucesso, ela até pulava, mas nem isso funcionava. Comecei a rir, mas decidi ajudá-la.







– Deixa... – Disse me aproximando e pegando o leite que ela não conseguia pegar. – Aqui...







Pensei em rir debochadamente, mas logo vi que ela não se afastou quando me aproximei, então quando olhei pra ela nossos rostos quase se encostaram, ela meio que corou e eu fiquei constrangido. Aquelas malditas imagens voltaram na hora, quase cometi uma loucura ainda com algumas pessoas no corredor, mas felizmente consegui me recompor e me afastei.







– E-então... O que vem a seguir? – Ela perguntou depois de alguns minutos.





– O que? – Perguntei.





– A lista... – Ela falou.





– Ah sim! É... Ovos. – Disse.





– Tudo bem. Vamos. – Ela falou e logo depois se virou caminhando para outro corredor.







Deus... Por quanto tempo vou ter que aturar isso?







...





Pov. Autora







Após passar em uma loja de peças muito freqüentada por Cebola, eles voltam pra casa. O jantar foi agradável, mesmo sem muito diálogo entre Mônica e Cebola, o que deixou Carla um pouco desconfiada.







Após o jantar Mônica decidiu assistir um pouco de Tv. Os minutos e as horas se passaram, ela já havia ido ao seu quarto, tomado banho e vestido seu Baby Doll azul claro. Colocou um hobby de seda branco e saiu do quarto.







Adentrando a cozinha abriu a geladeira e se serviu de um suco.







– Ahn? – Ela falou ao ouvir um barulho estranho.







Sem saber o que era resolveu descobrir. Foi á garagem, onde o barulho parecia se mostrar mais alto, quando chegou entranhou as luzes estarem acesas, mas suas duvidas foram respondidas assim que o viu, mas perdeu o ar com tal visão.







Cebola estava concentrado mexendo no motor de sua moto. O individuo á sua frente estava sem camisa, à mesma se encontrava no chão perto dele, vestia apenas sua calça meio surrada e suja de graxa ou óleo.







– Mônica? – Ele perguntou, e ela se assustou. Quanto tempo estava o observando? Bem, tempo suficiente para ele nota-lá ali, deduziu. – O que faz acordada? Já está tarde.





– Eu sei... – Ela disse. – Eu ouvi um barulho, não sabia que estava aqui.





– Desculpe se te acordei... – Ele falou.





– Eu não... Estava dormindo, tudo bem. – Ela disse. – O que está fazendo?





– Terminando de concertar a moto, já deveria ter feito isso á um tempo, mas estive ocupado e resolvi improvisar um concerto temporário. – Ele explicou, logo depois terminou de apertar um parafuso que estivera fora do lugar. – Pronto... Isso deve resolver.







Cebola se levantou. Ligou a moto, sorriu ao ver que sua querida Harley funcionava perfeitamente.







– Isso é musica para os meus ouvidos. – Disse ainda sorrindo.





– Vejo que gosta mesmo dessa moto. – Mônica disse.





– Sim, é como um bebê pra mim... E como tal tenho que cuidar bem dela. – Ele disse, logo depois guardando as ferramentas que havia usado.







Cebola guardou a maleta com as ferramentas em uma prateleira que havia em um canto da garagem. Mônica hesitou um pouco antes de dizer algo que estava entalado em sua garganta.







– Cebola... – Ela o chamou e ele a olhou.





– Sim?





– O que se lembra da noite passada? – Ela perguntou meio hesitante.







Cebola paralisou. Tudo, eu sei de tudo, foi o que pensou em dizer, mas mudou de ideia.







– Não muita coisa, por quê? – Ele perguntou.





– B-bem... Eu também não, mas pensei que talvez você pudesse ter se lembrado de algo... – Ela disse. -... E... Sobre o que aconteceu... No seu quarto...





– Mônica chega! O que aconteceu, aconteceu! Passou, passado! Não vamos ficar pensando nisso esta bem? – Ele falou e ela o olhou confusa.





– Não se importa com o que aconteceu? Não se importa com o que provavelmente disse ou fez comigo noite passada? – Ela perguntou.





– Claro que não, afinal eu não me lembro então esse assunto não me interessa. – Ele disse, mesmo não sabendo ou percebendo, parecendo grosseiro. – Não deveria se preocupar foi apenas uma noite, nada mais.





– Tem razão... F-foi... Apenas uma noite. – Ela disse, com uma voz diferente, mas Cebola não percebeu. – Eu vou pra cama... Estou cansada.





– Tudo bem... Boa noite. – Ele disse, mas não obteve resposta.







Mônica nem se importou, apenas correu para seu quarto e se trancou lá. Se jogou em sua cama e começou a chorar.







“Você é perfeita...”







“Eu te amo, Mônica. Eu preciso de você...”







“Eu te amo.”







Suas lágrimas se intensificaram quando essas palavras apareceram em sua mente, se lembrando da noite passada.







“Mônica chega! O que aconteceu, aconteceu! Passou. passado! Não vamos ficar pensando nisso esta bem?”







“Não deveria se preocupar foi apenas uma noite, nada mais”.







Abraçou o travesseiro com força buscando algum consolo. Seu coração doía tanto, seu corpo, sua mente. A melhor noite de sua vida não havia sido nada para seu amigo. Nada.





– Mas foi pra mim... – Ela disse em meio às lagrimas. – Foi muito especial pra mim Cebola... Por que você não se lembra?







“Eu estou aqui, por favor, eu também preciso de você Cebola... Eu te amo.”







– Por que você não entende? Por que você não vê...







“Eu preciso de você”.








–... Que eu te amo? – Ela disse, ainda despejando algumas lagrimas, adormecendo.





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Notas finais do capítulo

Vish! Agora complicou... Cebola a magoou feio e nem sabe disso.

Gente, eu não sei se vou precisar escrever algo novamente relacionado ao último capitulo, mas se eu precisar, o que acham? Devo escrever ou cortar partes?

E para o próximo capitulo... Quem gosta de emoção, romance, ação, drama...Vai ter que esperar até essa próxima semana para saber o que irá acontecer. :P

Bem, estou indo. Volto essa semana... Ou não.

Té+!