Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 23
Passando dos limites da comemoração


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mil desculpas por não ter postado no fim de semana é que realmente não tive tempo, não mesmo! Toda vez que eu me virava para tentar terminar o cap. alguém ou alguma coisa acontecia.

Mas, finalmente estou aqui, fiquei o dia inteiro no computador e minha mãe está aqui quase me matando por isso, mas mesmo assim consegui terminar o cap.

Aviso: Contém cenas proibidas para menores.



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Pov. Autora







Eram quase sete e meia da noite. Cebola estava usando uma regata branca e a cobrindo com uma camiseta xadrez verde com mescla de tons pastel e linhas escuras, uma calça não muito escura e tênis.







Devidamente arrumado, estava esperando Cascão que iria levá-lo para a festa de comemoração, que foi transferida para um bar onde todos gostavam de freqüentar.







Não demorou muito e pode ouvir seu amigo tocar a buzina de seu carro do lado de fora da mansão.







– Mônica! O Cascão chegou! Vamos! – Ele gritou para a garota já atrasada.





– Já estou descendo! Me espere lá fora! – Ela respondeu gritando de volta.





– Não demora! – Ele falou antes de sair da casa e ir até o carro do seu amigo.







Cascão dirigia uma bela BMW M2 Cabrio. Quando o mesmo viu Cebola estranhou ele estar sozinho.







– O que houve careca? A Mônica não vai? – Perguntou.





– Vai sim, ela só esta terminando de se arrumar. – Cebola falou e Cascão logo entendeu.





– Meninas... Sempre demorando e atrasando a gente. – Ele falou.





– Concordo, mas fazer o que né? Somos obrigados a esperar, nem que isso leve horas. – Disse Cebola.





– Ah, que isso! Não sejam exagerados nem demorei tanto assim! – Disse Mônica.







Cebola olhou para ela e ficou de queixo caído. Mônica estava linda usando um vestido tomara-que-caia curto lilás.







– O que foi? – Mônica perguntou á Cebola, estranhando o jeito de como ele a olhava.





– N-nada... É que... – Ele tentou se explicar, mas seu amigo o interrompeu.





– Dá pra vocês entrarem no carro? Se não vamos nos atrasar. – Falou Cascão meio impaciente.







Cebola abriu a porta para Mônica, que agradeceu e se sentou no banco de trás do carro. Não demorou muito para Cascão começar á dirigir em direção ao local da festa.







...







Não muito longe do centro da cidade, um bar chamado Larry´s estava á todo vapor. O lugar no interior havia várias mesas espalhadas em um canto, dando espaço para uma enorme pista de dança. No lado direito, um bar com alguns barmans e, além disso, o lugar tinha um segundo andar com mais algumas mesas disponíveis.







O local essa noite estava lotado, afinal, uma festa de comemoração estava sendo dada.







– Nossa! – Exclamou Laura assim que adentrou o lugar junto com Ana. – O lugar está demais! Há muito tempo não venho aqui, eles fizeram uma reforma?





– Acho que sim, está diferente do que lembrava. – Disse Ana admirando o lugar.







O lugar estava cheio de pessoas conhecidas, todos muito animados. Titi, mesmo com muitas pessoas no local, conseguiu avistar as duas. Sem demora foi falar com elas.







– Olá meninas. – Disse Titi assim que chegou perto delas.





– Olá Titi. – Disseram as duas.





– Gostando da festa? – Ele perguntou.





– Muito – Disse Ana.





– Seu tio reformou o lugar Titi? – Laura perguntou, e Ana se assustou.





– O que? Seu tio é dono do lugar? – Ela perguntou.





– Sim, ele fez umas pequenas mudanças, mas fizeram muita diferença. – Titi falou. – O dono é meu tio sim Ana, ele só ficou meio afastado por causa de outros negócios que tinha que resolver, mas agora está de volta. Por isso foi fácil conseguir o lugar para dar a nossa festinha. – Ele falou com um sorriso no rosto.





– Bem... Ficou tudo muito diferente, mas bem melhor. – Ela falou.





– He, He... Valeu, e...





– Titi! – O mesmo olhou pra trás, viu que Cascão havia acabado de chegar. – Vem cara! Você não vai acreditar! Mas o Toni está ai!





– O que? – Perguntou não acreditando no amigo. – Sério? Onde ele está?





– Vamos lá, ele está sentado numa mesa com a galera. – Falou Cascão.



– Estou indo, até logo garotas! – Ele se despediu.







Toni era o irmão mais velho de Xaveco e eles o adoravam. O mesmo já estava na faculdade, por isso o grupo não se encontrava muito como antes, mas isso não era razão para não terem a mesma amizade que sempre tiverem. Como seus 19 anos, Toni continua o mesmo amigo companheiro e divertido da turma.





– Toni! – Exclamou Cebola assim que o avistou sentado junto com Cascão, Titi, Xaveco e Jason. Viu o amigo se levantar e o cumprimentou.





– Cebola! E ai cara! Quanto tempo! – Disse Toni feliz por ver outro membro da turma.





– Eu que o diga! E ai? Como você está? – Ele perguntou.





– Estou bem, a faculdade de advocacia é moleza! Estou me dando muito bem lá. – Disse.





– Bom mesmo, afinal quem é que vai ajudar o Jason a sair da cadeia depois de tanta multa de transito? – Perguntou sarcástico.





– Ei! – Reclamou Jason. – Eu não dirijo tão mal assim! E para de pegar no meu pé! Foi só uma multa!





– Você quase atropelou um esquilo, desviou e ainda bateu no carro da policia, isso é mais que uma multa, é um azar muito grande! – Disse Titi rindo e se lembrando do que houve após um mês que o amigo havia tirado a carteira.





– Hahaha! Verdade e...





– Toni! – Falou uma voz feminina se aproximando.







O loiro foi surpreendido por um forte abraço, cairia se não tivesse se apoiado na mesa.







– Por que não avisou que viria? Está se escondendo de mim? – Perguntou.





– Que isso Mônica, só queria fazer uma surpresa, principalmente para a minha casula. – Disse Toni.







Os dois se conheciam desde pequenos, sempre foram muito amigos, até meio que viraram irmãos por escolha, mas Toni sempre a tratou como se fosse sua irmã.







– Olha só! Como está linda! – Toni falou deslizando suas mãos pelos braços de Mônica desfazendo o abraço, mas segurou as mãos dela. Ele sentiu algo gelado em uma das mãos da garota, quando olhou para a mesma viu a aliança em seu dedo e se espantou. – Mas o que... Ah não! Fala sério! – Ele disse não acreditando. – Você e o Brian se casaram?





Mônica se sentiu surpresa com o que disse, foi tudo tão rápido, não teve tempo de avisar a seu amigo sobre o que estava acontecendo. Olhou para Cebola e o mesmo meio que ficou um pouco emburrado com que o amigo disse, mas tratou de corrigi-lo.







– Não. – Ele falou, chamando a atenção de Toni. – Ela se casou comigo. – Ele falou mostrando a aliança á Toni.







O mesmo arregalou os olhou, não acreditando.







– Senhor! Para o mundo que eu quero descer! – Falou surpreso. – Estou em um mundo paralelo e não me avisaram?! – Disse fazendo graça.







Os amigos riram com o que ele disse.







– Não Toni... Eu e Cebola realmente nos casamos. – Ela falou.





– E nem me convidaram para o casamento?! Belos amigos vocês são! – Falou bravo.



– Desculpa, mas foi tudo tão rápido, e você estava tendo uma semana difícil de provas... – Mônica tentou se justificar.





– Que se danem as provas! Eu viria se me avisassem! – Ele disse. – Mas depois quero que me conte direitinho essa história dona Mônica... E você. – Falou chamando atenção de Cebola. – Se machucar a minha irmãzinha física ou emocionalmente eu juro que acabo com você ouviu?





– Toni! – Mônica disse o repreendendo.





– Mas é verdade mesmo! – Ele falou.





– Não se preocupe Toni, já tivemos uma vida de brigas, não tenho por que razão de continuar com isso. E sim, prometo que não farei nada com que ela se machuque. – Disse Cebola.







Toni aprovou mesmo ainda meio confuso com tudo, afinal de contas... Quanto tempo havia ficado fora? As coisas parecem estar de cabeça pra baixo e nem sabia o quanto.







E pelo que sabia, desde pequeno os dois sempre foram como água e óleo, ou chuva e sol. Mônica e Cebola são bem diferentes, não fazia ideia de como chegaram á um acordo de paz, mas se descobrisse quem sabe esse método também não faria milagre no Iraque?







– Beleza! Vamos comemorar galera! – Ele falou e todos começaram a festa de verdade.







...










– Bebe! Bebe! Bebe! Bebe! – Todos em volta de Cebola, Toni e Jason gritavam os incentivando a beberem rapidamente uma enorme quantidade de uma bebida forte e muito alcoólica.
 


E em alguns segundos depois Cebola conseguiu terminar de beber, seguido de Toni e Jason logo depois. Cebola gritou celebrando sua vitória no pequeno desafio.
 


Já havia se passado algumas horas, Mônica e Toni conversaram muito e o mesmo contou para os amigos sobre a faculdade. Todos ficaram felizes por saber que o amigo ficaria na cidade algumas semanas antes de voltar á estudar.
 


– Ah que isso! Melhor de três! – Disse Jason querendo revanche.


– Aprenda a perder Jason! – Disse Cebola.


– Está com medo careca? – Desafiou Jason.


– Temos outro desafio! Aí garçom! Manda dez aí! – Disse Titi que estava perto.
 

O garçom trouxe dez copos com algumas bebidas fortes misturadas.
 

– Seguinte, quem beber primeiro esses cinco copos vai vencer. – Ele disse para os amigos já um pouco bêbados. - Prontos? – Ele perguntou e os dois assentiram. - Já!
 

Logo após o sinal, Jason e Cebola começaram a beber os líquidos extremamente fortes. Cebola sentia garganta arder e quase rasgar.
 

Os dois beberam rapidamente a bebida, mas Jason parava um pouco a cada gole, diferente de Cebola que deu os cinco goles de uma vez.
 

Quando terminou o gosto ácido se misturou ao gosto extremamente forte e algo parecido com pimenta, não sabia direito o que era, mas nunca mais tomaria na vida.
 

– Temos um campeão! – Anunciou Toni.







...







– Mônica! Vai com calma. – Disse Magali á amiga assim que a viu pedir mais uma rodada de coquetéis.








Mônica estava sentada em uma mesa separada junto com Magali, Ana e Laura. Ela e Laura, assim como os meninos, estavam passando um pouco dos limites, mesmo que o coquetel que elas tomavam houvesse menos álcool que a bebida dos meninos, acabou causando o mesmo efeito para elas, afinal, ficavam bêbadas com facilidade.







– Vamos lá – Disse Laura, meio tonta, mas consciente. – Três... Dois... Um... Já!







Ela e Mônica engoliram a bebida de uma vez. Quando terminaram Laura festejou.







– Uhuu! Ganhei! – Falou.





– Meu Deus... Daqui a pouco vocês duas nem vão conseguir ficar em pé! – Falou Ana rindo das duas, elas ficavam mesmo bêbadas com facilidade.





– Ah! Deixa de ser chata! – Mônica disse e depois olhou para a pista de dança que estava cheia. – Quer ver como ainda consigo ficar em pé? Laura! Vem comigo! Vamos dançar!







Ela falou, quando foi se levantar quase caiu, mas conseguiu se equilibrar novamente. Laura se apoiou em Mônica e as duas foram rindo sem motivo algum até a pista de dança.







– Acha que deveríamos ir até lá? – Perguntou Magali para Ana, preocupada com as duas malucas.





– Eu não sei você, mas estou com vontade de dançar. – Falou Laura se levantando. – Vamos lá.







...







A pista de dança estava bem animada, com vários casais e malucos sozinhos dançando. As luzes davam ainda mais destaque ao lugar escurecido, dando aquele ar de agitação.







Mônica estava dançando a música animada junto com as amigas. Elas requebravam e rebolavam de acordo com a música.







Não muito longe dali, os meninos conversavam animadamente, quase completamente bêbados. Cascão olhou para a pista, que já se mostrava bem animada, e avistou as meninas dançando.







– Ei pessoal... – Ele disse chamando a atenção dos amigos. – Quem ta a fim de dançar?





– Eu to! – Disse Jason. – Depois de hoje, eu quero mesmo e me divertir!





– É isso aí! Vamos animar essa festa! – Disse Titi.







Os meninos foram em direção á pista de dança, chegaram lá gritando, chamando atenção, exatamente o que queriam.







– Abrindo espaço aí! Agora que a festa vai mesmo começar! – Disse Titi.







A multidão que havia ali abriu meio que uma roda no meio da pista de dança e sem demora, os meninos invadiram a pista. Titi tomou a frente, começou a dançar um pouco de Break dance acompanhado de Cascão, mesmo um pouco visivelmente bêbados, os dois tinham uma sincronia incrível.







– Vem Toni, vamos ver o que aprendeu na faculdade. – Disse Cebola.







Ele, Toni e Jason entraram na pista, com o mesmo estilo de dança, conseguiram agitar toda a galera. Quando estavam gostando ainda mais de toda aquela agitação, a música para de repente, recebendo vaias como resposta.







– Ei! Liga a música aí! – Gritou Cascão.





– Espera! – Gritou alguém aparecendo no meio da multidão. – Quem disse que a pista é de vocês?







Mônica, e as outras meninas que estavam dançando apareceram e se agruparam de um lado do espaço no meio da pista, enquanto os meninos ficaram do outro.







– O que estão fazendo aqui? Vão lá se sentar e fofocar sobre alguma coisa, aqui não é o lugar de vocês. – Falou Titi.





– Ai é que você se engana meu querido... – Disse Ana. -... Nós mandamos aqui, acho melhor vocês se sentarem...





– É mesmo, afinal... Vocês não dançam tão bem assim. – Falou Mônica.





– Ah é? E vocês acham que são melhores do que nós? – Perguntou Cebola.





– Não achamos, temos certeza. – Falou Laura.





– Beleza então! Vamos ver se são boas mesmo... Solta a música aí! – Disse Toni.








Com o mesmo ritmo anterior, os meninos começaram com movimentos simples de Break dance. Logo depois as meninas tomaram parte da pista, assim que outra música começou, elas começaram a dançar passos de Hip hop.








Assim que a música terminou, os meninos ficaram boquiabertos, elas eram boas, concluíram.








E começou um pequeno desafio, Hip Hop, contra Break dance. Enquanto dançavam, a música e os movimentos deles ficavam cada vez melhores.








Infelizmente para as meninas, o ultimo movimento dos meninos foi impressionante, nem mesmo elas sabiam como revidar aqueles passos, eles já estavam comemorando, até que surgiu uma surpresa.







– Acham mesmo que acabou? – Disse Mônica, ganhando a atenção dos adversários.







Uma musica diferente do que as meninas estavam dançando antes começou a tocar. Mônica começou a dançar, e cada passo, a multidão vibrava com a garota sozinha no meio da pista. Quando terminou, ouvia-se apenas os aplausos em volta, os meninos não fizeram mais nada, sendo assim, as meninas venceram o desfio interno de dança.







...







– Mônica! Onde foi que aprendeu a fazer aquilo? – Perguntou Magali impressionada com a amiga.





– Sei lá, eu só dancei o que deu na hora. – Ela disse simplesmente.








Elas voltaram para suas mesas para descansar, e aproveitaram para beber um pouco mais.







– Olha... Se não é a rainha da pista. – Disse alguém que havia chegado perto da mesa delas.





– Olha... Se não são os perdedores, que foi? Vieram pedir uma revanche? – Perguntou Monica a Cebola.





– Na verdade, estamos de saída, e quero saber se não esta a fim de ir com a gente. – Disse Toni.





– Ir a onde? – Perguntou Ana.





– Sei lá, vamos onde quiserem, à noite e uma criança. – Disse Titi. – Vamos lá! Meu pai liberou o carro.





– E o que ainda estamos fazendo aqui? Vamos! – Disse Mônica animada.







Titi, Jason, Mônica, Cebola e Laura foram para o estacionamento. Os outros disseram que iriam ficar mais um pouco, Toni apenas disse que conheceu uma garota, então resolveram não incomodar o amigo. Logo todos entraram no carro, com Titi dirigindo, sem rumo pela estrada da cidade.








– E ai? Pra onde vamos? – Perguntou Laura, totalmente bêbada, não muito diferente dos amigos no carro, mas Titi parecia o mais consciente.





– Que tal a praia? – Sugeriu Jason.





– Praia ás... Quase uma da manhã?! – Disse Mônica depois que olhou para um relógio que haviam o carro. – Beleza!





– Eu topo! – Falou Cebola.





– Então vamos lá! – Disse Titi.








Sem saber como, Titi realmente conseguiu achar o caminho para a praia, mesmo bêbado. Quando chegaram, saíram do carro e sentiram aquela brisa gelada.








Um pouco cambaleantes, caminharam pela areia até chegar perto da água. Mônica tentou tirar o sapato, assim como Laura. As duas se apoiaram, mas não deu muito certo, pois caíram na areia assim que conseguiram tirar o primeiro sapato.







– Hahaha! – Riram juntas. – Aí! Será que a água ta gelada? – Perguntou Laura, assim que conseguiu se controlar.





– Vou saber agora! – Disse Titi, correndo em direção a água e... – Olha a bomba! -... Se jogando nela.





– Titi! Que nojo! Nunca mais faça isso na minha frente seu gay! – Disse Cebola, reclamando do amigo que havia retirado as próprias roupas e as jogado nele.





– Ahhh! Ta fria! – Gritou Titi da água.





– Hahaha! Se deu mal! – Disse Jason. – Vou entrar também!







Dito e feito, Jason também entrou na água, mas com roupa e tudo.







– Ahhh! Ta fria! Ta fria! – Gritou Jason.





– Hahaha! – Os três ainda em terra firme se matavam de rir dos gritos desesperados que os dois amigos davam. - Vou entrar também! – Falou Cebola.







Ele tirou apenas a camisa e os sapatos, depois disso se aproximou das duas sentadas no chão e pegou Mônica no colo.







– Mas hein? – Ela falou.





– Você vai comigo! Está precisando de um banho. – Falou ele a olhando maliciosamente.





– O que? Não... Espera! Ah! – Cebola correu para a água, se jogando no mar gelado junto com Monica. – Ahhh! Que frio!





– Merda! Ta frio mesmo! – Disse Cebola.





– Ah não me diga inteligência rara! – Ela falou tentando ofende-lo, mas acabou que os dois riram disso.





– Vem logo Laura! – Jason a chamou.





– To indo! – E mais uma entrou na água.







O grupo passou um tempo se divertindo na água, mas assim que se sentiam cansados, saíram.







– Ufa... Ei! O que é aquilo? – Perguntou Titi, meio tonto.







Ele caminhou desengonçadamente ate um côco caído na areia, pegou o mesmo e depois, pegou seus óculos que havia deixado junto com suas roupas.







– Olha só gente... – Ele disse colocando os óculos no côco. -... Esse aqui e o Jaime, amigão meu.





– Fala Jaime! – Disse Cebola, tonto assim como Titi. – Ô Jaime, deixa eu trocar uma ideia contigo... – Cebola se levantou e pegou o côco. – Véi, na boa... Escuta o que eu vou dizer... Casar é uma merda! Você num faz merda nenhuma casando, fica sozinho cara.





– Ei! Deixa o Jaime! – Disse Jason. – Ele é muito gente boa! Já pegou muita fruta por aí! Teve até um caso com uma melancia aí que eu to sabendo! – Disse e logo depois começou a rir. – To adoro cara! – Beijou a fruta e todos riram.








Eles se levantaram e começaram há caminhar um pouco pela areia, tontos, com dores de cabeça e cambaleando.







– Cara! Que sono! Cadê o sono? To com carro! – Disse Titi.





– Hahaha! – Riu Mônica. – Aí gente! Bora volta?





– Eu vou ficar aqui com o Jaime! – Disse Laura com segurando o côco.





– Aonde o Jaime vai, eu vou... Podem ir, a gente fica de boa. – Jason falou.





– Beleza vambora! – Disse Mônica.








Titi, Cebola e Mônica começaram a andar, tentando achar o carro.








– Mas cadê ele? Ta aqui? – Perguntou Titi. Olhando de baixo de uma pedra.





– Ta procurando o que maluco? – Disse Cebola.





– O carro caramba! De baixo da pedra não ta! – Falou.





– Não?! Mas então onde... – Mônica trombou com alguma coisa, e depois caiu no chão. Quando sua visão que havia ficado meio embaçada melhorou começou a rir que nem uma doida. – Achei ó!







Por incrível que pareça eles conseguiram voltar ao estacionamento. Os três entraram no carro. Titi começou a dirigir o carro, e enquanto estavam na estrada, gritavam e riam das reações que as pessoas faziam quando os viam.







– Chegamos! – Falou Titi estacionando em frente á mansão onde Cebola e Mônica moravam.





– Valeu pela carona! – Disse Cebola, apesar de quase ter caído ao sair do carro.





– Ô Titi! Depois vamos levar o Jaime pra sair. – Falou Mônica.





– Claro! Conheço um lugar show! O cara vai comer cocada até dizer chega! – Ele disse rindo assim como os amigos. – Falou galera!







...







Pov. Mônica







– Droga! Cadê?! – Perguntei. Estava procurando as chaves, mas não achava.





– Deixa! Eu arrombo! – Disse Cebola dando distancia da porta.





– Não, perai... – Lembrei que a porta ficava aberta, mas era tarde, assim que abri a porta, Cebola veio com tudo, acabou se jogando contra o sofá. – Tava aberta... Hahaha!







Sentia-me completamente tonta, mas consegui ir até o sofá, acabei me sentando ao lado de Cebola.







– Hahaha! – Ele ria.





– O que foi? – Perguntei, rindo junto.





– Hoje foi muito legal... – Ele falou.





– Foi mesmo... – Me aproximei dele. – O que me lembra uma coisa. Ainda não te parabenizei por ter ganhado o campeonato...





– É mesmo e... – Ele tentou, mas não o deixei terminar de falar.








Aproximei-me ainda mais e comecei a beijá-lo, como nunca antes. Ele retribuiu, me puxou para mais perto me fazendo sentar em seu colo. Quando o ar faltou comecei a beijar seu pescoço, o provocando-o.







– Eu... Deveria ter ganhado mais vezes... – Ele disse.





– Concordo. – Falei. – E que tal compensar o tempo perdido? – Falei sensualmente em seu ouvido e ele me beijou em resposta. Ficamos um tempo assim, até que o ar faltou e ele começou a dar selinhos em meu pescoço e ombro, logo depois subiu os beijos para a minha bochecha até meu ouvido.








– O que acha de continuarmos lá em cima? – Ele perguntou com uma voz um pouco rouca, o que eu adorei.





– Acho uma excelente ideia... – Respondi maliciosamente pra ele.








Nem precisei me mover, Cebola se levantou ainda comigo em seu colo, e eu enlacei minhas pernas em volta de sua cintura. Mesmo subindo as escadas ele não parou de me beijar, ficava cada vez mais intenso à medida que nos aproximávamos do quarto.







Quando chegamos, ele me imprensou á uma porta, tirou uma de suas mãos que vagavam por minhas costas e cintura, tentando abrir a porta. Quando conseguiu, entramos e ele a fechou com o pé.







Ele me deitou na cama, tentei tirar a camisa que usava, ele entendeu e a retirou ele mesmo, e pude finalmente ver o corpo bem esculpido que tinha. Ele se deitou por cima de mim e suas mãos começaram a passear por meu corpo. Sua mão esquerda foi parar no zíper do vestido encharcado pela água do mar que eu usava.







Ele conseguiu abaixá-la e retirou o vestido aos poucos. Quando eu estava apenas de roupas íntimas ele meio que se ajoelhou na cama, parecendo estar me observando e senti meu rosto queimar. Ele voltou a se deitar em cima de mim.







– Linda... – Ele falou no meu ouvido, e comecei a beijá-lo novamente.







Suas mãos passeavam pelo meu corpo, assim como as minhas. De repente, ele consegue retirar meu sutiã, e logo desce o beijo para o meu pescoço, enquanto sua mão subia até um dos meus seios. E começou a massagear um deles vagarosamente.







– Cebola... – Gemi seu nome enquanto ele fazia aquilo. Alguns minutos depois, o sinto descer sua boca até meu seio direito e o abocanhá-lo, ele chupava, lambia, sugava e mordiscava há vontade. – Cebola! – Quase gritei seu nome quando ele começou a fazer o mesmo com o outro.








– Cebola? – Falei me surpreendendo, mas pareceu mais um gemido assim que senti sua outra mão tocar meu lugar mais intimo.





– Acalme-se... – Ele disse rouco na minha orelha. -... Você vai gostar.







Ele voltou a me beijar, e enquanto me beijava, introduziu um dedo em minha cavidade já úmida. Meu gemido saiu alto. Era impossível me controlar.







As estocadas no começo eram lentas, mas foram ficando rápidas e intensas. Introduziu mais um dedo. Não agüentaria por muito tempo. Interrompei o beijo e coloquei minha cabeça para trás. Cebola não perdeu tempo de beijá-lo e hora ou outra o chupava.







Senti minha cavidade se contrair. Estava chegando ao clímax.







– Cebola! – Gritei se nome. O ápice foi como uma explosão. Senti minhas pernas fraquejarem.





Desabei na cama, fechando os olhos tentando me recuperar. Nunca havia sentido isso, mas foi uma maravilhosa primeira vez. Ele pareceu se afastar um pouco de mim, mas depois voltou à mesma posição, agora ficando entre as minhas pernas.







– Você é perfeita... – Ele sussurrou no meu ouvido, e de repente sinto algo duro roçar em minha intimidade. Abri os olhos e o olhei assustada, ele estava tão excitado assim? – É a sua primeira vez?







Assenti mesmo um pouco envergonhada, e ele sorriu, tentando me tranqüilizar.







– Também é a minha. – Ele disse. – Mas não se preocupe, prometo ir devagar... – Ele falou e logo depois encostou sua testa na minha. -... Eu te amo, Monica. Eu preciso de você...





– Eu estou aqui, por favor, eu também preciso de você Cebola... Eu te amo. – Disse. – Eu preciso de você...







Ele me beijou novamente. Aconchegou-se melhor e com uma mão fez com que uma das minhas pernas se encaixasse em seu quadril. Sem interromper o beijo, que foi tornando-se cada vez mais lascivo, introduziu seu membro em minha cavidade até encontrar uma barreira.





Gemi de dor e arranhei suas costas. Sabia que iria doer, não podia evitar. Ele segurou minha mão a umas das suas, e me beijou profundamente e me penetrou de uma só vez. A dor era cortante.





Soltei um gemido de dor. Uma fina lágrima rolou no canto dos meus olhos. Senti Cebola beijar o canto dos meus olhos, secando minhas lagrimas com sua boca. Ele ficou imóvel dentro de mim até eu poder me acostumar com a invasão. Quando abri meus olhos pude ver Cebola me olhando intensamente.





– Cebola... Eu preciso de você. – Falei.





Sem precisar pedir novamente, ele começou a fazer movimentos leves e lentos. Conforme meus gemidos ficavam mais freqüentes, seus movimentos foram ficando rápidos e ritmados.





Gemia cada vez mais alto. A cada estocada me remexia embaixo dele de tanto prazer. Não conseguiria segurar mais. Senti a chegada de outro orgasmo, apertei seu membro dentro de mim.





Chegamos ao clímax juntos. Não queria que ele saísse de dentro de mim. Não agora. Ele encostou sua cabeça no vale dos meus seios e o senti relaxar e sorrir.





Depois de alguns minutos ele saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado, logo depois pude me aconchegar em cima de seu peito.





– Eu te amo. – Falei.



– Eu também te amo... – O ouvi dizer, antes de cair num sono profundo.





...





Pov. Cebola








Comecei a acordar, estava zonzo, cansado e com uma baita dor de cabeça!





Tentei me lembrar de alguma coisa que havia feito para conseguir me sentir assim. Logo me lembrei, Toni havia chegado e acabamos disputando quem bebia mais...





Ah! Como sempre me arrependo de fazer isso.





Não queria sair da cama, mas a maldita luz do sol também já estava me incomodando. Tentei me levantar, mas não consegui, senti um pequeno peso estava em cima de mim, tentei novamente, mas não consegui, mas o pequeno peso começou a se mexer também.





Espera... Se mexer?





Finalmente resolvi abrir os olhos, mas juro por Deus que tomei o maior susto da minha vida.





Mônica? O que ela estava fazendo ali?





– Hum? – Ela resmungou, acordando. Quando abriu os olhos, olhou pra mim, meio sonolenta. – Cebola? O que...





Se ela iria perguntar alguma coisa eu não sei, só olhei pra ela e reparei que estava... Nua?





Ela seguiu me olhar, e cara... Nunca a vi tão corada na vida.





– Ahhh! – Ela falou e se distanciou de mim, mas acabou caindo da cama.



– Mônica? – A chamei.



– Mas o que... – Ela escondeu o corpo com o lençol, olhou pra mim, também observei que estava nu, e o quarto estava um bagunça com roupas jogadas por todos os cantos. – Mas o que raios houve aqui?!





Tentei recordar o que houve na noite anterior, e quando algumas imagens vieram me assustei. A vi arregalar os olhos provavelmente assim como os meus estavam, ela também havia se lembrado.





Oh merda...








Não pode ser... Eu... Eu realmente transei com a Mônica?!






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Notas finais do capítulo

Caramba, não posso falar nem a palavra ''Calientes'' e vocês já ficaram doidos né bando de pervertidos? kkkk

Mas e ai? O que acharam do cap.? Nunca fiz esse tipo de coisa, mas acho que ficou bom né?

E antes de me despedir quero fazer uma coisa que infelizmente esqueci dá última vez, peço desculpas por não ter lembrado antes.

Quero agradecer á ManuReis e á missmayeva por terem recomendado á minha fic. MUITO OBRIGADA! E desculpe por não ter dito antes.

Bem, é isso, volto outro dia talvez essa semana. Té+!