Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 21
Treino do exército de jogadores


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!

Caramba, que semana difícil! Tirando segunda-feira o resto da semana tive provas trimestrais... QUE FINALMENTE ACABARAM!!! ÊÊÊÊÊÊÊ!!!

Mas enfim, esse cap. ficou meio (MUITO) grande, mas espero que gostem ;)



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Pov. Cebola








Ela tem lábios tão macios... Não tenho como descrever a sensação que senti, mas confesso que gostei, e muito.








Essa sensação nova estava além de tudo que já imaginei. Então... É essa a verdadeira forma de como nos sentimos perante a pessoa que realmente amamos?








Cara... Eu nunca pensei que fosse assim e...








– CEBOLA! – Ouvi alguém gritar e de repente sinto alguém jogando algo na minha cabeça com força me fazendo ir ao chão. - A-COR-DA! Onde pensa que está com a cabeça?! Se concentre no jogo!








O treinador Átila está muito nervoso pro meu gosto, qual é! Não me culpe, é a minha maldita consciência que não quer tirar aquela garota da minha cabeça.








– Desculpe treinador, eu fiquei distraído. – Eu disse com uma mão atrás da cabeça tentando conter a dor da bolada.






– Pois é melhor se concentrar! Se não como posso confiar o titulo de capitão á você amanhã? – Ele falou. - Cem flexões! Agora!








Mesmo não querendo comecei a fazer as malditas flexões. O treinador já havia praticado luta livre na vida, eu é que não vou me arriscar.








Só pra resumir, estou treinando duro desde quando entrei na escola, não sei se o treinador podia fazer isso, mas ele falou com a diretora e perguntou se apenas o pessoal do time poderia passar o dia treinando. E adivinha? Ela deixou.








Não sei que horas são, mas sei que estou morrendo de fome, está um calor infernal e estou treinando já faz algumas horas.








Na verdade, nem sou o capitão do time, o treinador ainda não decidiu entre mim o Cascão e o Jason. Só fala isso pra botar pressão e fazer com que eu me esforce mais.








Quando terminei de fazer as flexões, Átila pediu que déssemos dez voltas no campo. Começamos a correr, enquanto fazíamos isso, Titi e Jason se aproximaram de mim e do Cascão.








– Cara, o treinador ta uma pilha, estou quase morrendo de cansaço aqui. – Disse Jason.





– Só você? – Falou Cascão. – Acho que me inscreveram pro exército e nem me avisaram.





– Verdade! – Titi disse. - A final amanhã vai ser tensa, ouvi dizer que os Tigers são bons.





– Nós também, como acha que chegamos ás finais? – Falei tentando animá-los. - Vamos conseguir, eles podem até ser bons, mas nem se comparam á nós! Estamos treinamos mais que os soldados do Iraque! Vai ser mole!





– O Cebola tem razão, vai ser mole! – Disse Cascão ficando animado. - Mas se as coisas ficarem difíceis vamos ter um ao outro, somos um time afinal de contas!





– É isso ai! – Falou Jason.





– Galera, eu tive uma ideia. – Titi se pronunciou. - Se nós ganharmos, que tal comemorarmos a nossa vitória convidando todo mundo pra uma festa na minha casa? Iria ser show!





– É isso aí! Boa ideia Titi! – Falei. - Mas preparem-se, levem uns lenços de papel...





– Lenços de papel? – Perguntou Jason. - Pra que?





– Para secar as lágrimas que vão derramar depois que vocês perderem pra mim e pro Casão novamente na sinuca. – Debochei.





– Até parece! – Disse Titi. - Aquilo foi apenas sorte, mas vamos ter nossa revanche!








De repente ouvimos o som de um apito.








– Vamos lá pessoal! Pausa para o intervalo! – Disse Átila.








Cara, ele não podia ter dito coisa melhor. Antes de ir ao refeitório, tomei uma ducha rápida no vestiário e me vesti.








– Cascão, você vem? – Perguntei. Estava morrendo de fome e não via a hora de chegar na cantina.





– Vai na frente, tenho que passar na biblioteca pra pegar um livro de geometria. – Ele falou.





– Está bem.








Comecei a caminhar em direção ao refeitório. Quando cheguei ao corredor, vi que ainda havia alguns alunos circulando por ali, mas poucos.








– Cebola! – Ouvi uma voz incrivelmente melosa atrás de mim. Cara... Só pode ser brincadeira, por que hoje? Eu estou cansado e morrendo de fome, não preciso de mais problemas. - Calma lindo! Por que a pressa?





– Por nada Stephanie, apenas estou indo para o refeitório. – Disse.





– Oh! Que coincidência, também estou indo pra lá. – Ela disse, como se fosse uma coincidência que nem em um milhão de anos poderia acontecer, ou seja, voz melosa dramática. - Por que não vamos juntos?








Ela grudou no meu braço de uma hora pra outra e me acompanhou até o refeitório. Eu poderia ter dado um fora nela, ou simplesmente tê-la afastado de mim, mas eu estava tão cansado que nem me importei e deixei que aquela insuportável me acompanhasse.








Quando cheguei, algumas pessoas olharam pra mim, acho que mais precisamente as garotas que estavam sentadas juntas com Mônica. Mas dei apenas uma olhada rápida, parecendo que nem as percebi.








Ah como eu queria estar com ela agora... Mas eu estou morrendo de fome, tenho um carrapato grudado no meu braço e se eu chegar atrasado ao treino depois do intervalo é capaz do treinador me castrar.








Depois que escolhi o que iria comer me aproximei da mesma mesa que costumava passar o intervalo e me sentei, mas aquela desgraça veio comigo.








– Está tão quente hoje, não é mesmo Cê? – Ela falou. - Por que mais tarde não vamos á sorveteria juntos?





– Não posso. – Falei. - Tenho compromisso.





– Compromisso? – Ela olhou pra mim com o cenho franzido e os braços cruzados, mostrando certa raiva. - Com quem? – Suspirei cansado. Cara, mas que guria chata!





– Vou treinar com o time para o jogo de amanhã. – Falei. E parece que ela voltou á aquele tom meloso dela.





– Ah! Bom, te desejo toda sorte do mundo. – Ela disse. - É mesmo! Tinha me esquecido. Eu queria te dar uma coisa antes de jogo, e como amanhã vai estar ocupado, acho melhor lhe dar agora. – Olhei pra ela confuso.





– Dar o que? – Perguntei.








Ela nem respondeu, apenas se aproximou de mim e deu um beijo rápido no canto da minha boca. Acho que pra quem visse de longe pareceria um beijo de verdade, mas nem morrendo que eu faria isso. Pelo menos não com ela.








Logo ela se afastou e olhou pra algum lugar do refeitório, rindo maliciosamente ela voltou a olhar pra mim.








– Boa sorte amanhã, Cebola. – E se levantou se afastando de mim.








Eu não sei o que aconteceu, mas assim que segui seu olhar, me assustei. Era a mesa onde Mônica e as amigas dela estavam sentadas, mas... Faltava alguém naquela mesa.








Mônica.








– Caramba, que garota maluca. – Falou Cascão se aproximando de mim. - Careca, aconteceu alguma coisa aqui?





– Por quê? – Perguntei.





– Acabei de ver Mônica correndo que nem uma doida pelo corredor com Magali e Ana tentando alcançá-la.








Oh merda...








– Hey! Aonde vai? – Ele perguntou assim que me levantei.





– Tenho que procurá-la, fiz a maior burrada da minha vida. – Disse e me afastei dele.






...








Pov. Autora








Mônica estava na sala de aula, no momento estava tendo aula de inglês. Ela até gostava da matéria, mas estava concentrada em outra coisa.








Cebola... Ele não estava nessa aula, viu quando o treinador Átila o chamou juntos com os outros para irem até o campo. Provavelmente o treinador quase os mataria de tanto treinar.








Todos sabiam o quanto esse jogo é importante pra ele, afinal, aos olhos de todos Átila é muito competitivo, e perder não está nos planos dele.








Coitado, pensou, tomara que ele sobreviva ao treino.








De repente ela ouve o sinal do término da segunda aula e começa a arrumar suas coisas e sai da sala.








– Mônica! – Ouviu Laura a chamar, estava junto de Ana. As duas se aproximaram da amiga. - Como você pôde esconder isso da gente?





– Isso o que? – Mônica perguntou confusa.





– Que você ama o Cebola, bobinha! – Disse Ana.





– C-como? – Ela já iria perguntar como conseguiram aquela informação quando sua outra amiga apareceu. - Magali!





– D-desculpe Mô... Mas elas me torturaram. – Disse Magali, já desconfiando o porquê de sua melhor amiga estar uma fera.





– Ta, deixa isso pra lá. – Laura disse e se virou pra Mônica. - Agora, detalhes, ele beija bem?





– Laura! – Exclamou Mônica.





– Que foi? – Ela falou.





– Acho melhor conversar em um lugar mais reservado. – Falou Ana.








Elas foram em direção ao banheiro, quando entraram não havia ninguém, olharam melhor para ver se estavam realmente sozinhas, e estavam.








– Agora me conta. – Perguntou Laura. Parecia que suas outras amigas também estavam curiosas.





– Contar o que? Se conheço vocês, já tiraram toda a informação da Magali. – Ela disse.





– Ta isso é verdade, mas não é disso que estamos falando! - Ana falou. Queremos saber por que o Cebola ligou pra nós todo preocupado ontem.








Mônica corou no mesmo momento ao se lembrar da noite anterior. Cebola podia estar uma fera com ela por ter sumido do mapa, mas mesmo assim ele lhe beijou da maneira mais doce e carinhosa possível. Como queria que aquele momento nunca acabasse...








– Ah, olha só! Ela ficou vermelhinha! – Disse Magali agora também se mostrando curiosa. Vendo a amiga ficar constrangida. - O que houve depois que você me deixou em casa dona Mônica?








As amigas olharam fixamente pra Mônica, esperando uma resposta.








– Bem... Parece que eu não avisei direito pra onde iria e eu acabei demorando demais, por isso ele ficou preocupado e foi me procurar. – Ela falou.





– Te procurar? – Disse Laura.





– Laura! Não interrompa! Continue querida... – Disse Ana, curiosa.





– Bem, quando ele chegou em casa acabou meio que brigando comigo por ter praticamente desaparecido. – Disse Mônica.





– Ele te bateu? – Perguntou Laura.





– Não! Longe disso, só ficou meio tenso, mas... – Ela deu uma pausa antes de continuar e corou novamente pensando no que veio a seguir.





– Ele te beijou não é? – Disse Magali espantando a amiga.





– C-como você...





– Mônica, você está vermelha e meio aérea, como não vou pensar nessa possibilidade?





– Ah meu Deus! – Exclamou Laura. - Como foi? O que sentiu quando ele a beijou?



– Laura...





– Reponde! – Falou Ana tão curiosa quanto á amiga.





– Me senti como se... Como se fosse derreter em seus braços no mesmo momento, mesmo um pouco bravo ele foi tão carinhoso comigo, aquelas borboletas no meu estomago se intensificavam cada vez que eu sentia o toque dele. Era tão bom... – Disse. - Mas, Carla apareceu, então não pudemos continuar.





– O que?! – Falou Laura revoltada. - Droga! Logo agora que finalmente depois de terem se casado vocês se entenderam!





– Não me preocupo com isso. Por esse mesmo motivo. – Ela falou e as amigas não entenderam, tratou logo de explicar. - Exatamente por estarmos casados vamos ter outra chance. Não tenho pressa.





– Vadia... – Sussurrou Stephanie do outro lado da porta que havia escutado toda a conversa.








Ela tinha ouvido um boato, que Mônica e Cebola haviam se casado, mas precisava ter certeza disso. Viu o anel no dedo de Mônica e agora com essa conversa confirmava todas as suas suspeitas.








Antes que a descobrissem ali tratou de sair. Indo para a sala.








– Stephanie? – Carmem a chamou, pois percebeu que a amiga estava meio tensa – Tudo bem?





– Não. – Ela disse escorando nos armários. – Lembra do que a Denise disse sobre a Mônica e o Cebola?





– Sim, o que tem?





– É verdade.








Carmem arregalou os olhos e quase gritou quando ouviu isso, mas estava mais curiosa pra saber mais sobre o assunto do que causar um escândalo.








– Ai. Meu. Deus... – Ela disse ainda não acreditando. – E o que você vai fazer?





– Vou fazer aquela dentuça gorda se arrepender de ter mexido com o que é meu! – Ela falou.








Ao ouvir o sinal, as duas entraram na sala.








...








Quando o intervalo chegou, tratou de procurar Cebola, sabia que ele estava no treino e provavelmente estaria no vestiário. Enquanto andava, o encontrou no corredor. Seu olhar foi diretamente para uma de suas mãos, onde havia uma aliança no dedo como o de Mônica.








Realmente, pensou consigo mesma, eles estão casados.








No Refeitório, Mônica estava sentada com suas amigas na mesma mesa de sempre.








– Ele está no treino? – Perguntou Magali.





– Sim, a final do campeonato é amanhã, lembra? – Mônica falou. - O treinador Átila deve estar pegando pesado com os meninos.





– Concordo, sempre tive medo dele. – Disse Laura.





– Espero que eles possam ganhar, assim podemos ir á uma super festa de comemoração que com certeza alguém vai acabar fazendo e... – Ana parou de falar assim que olhou para a entrada do refeitório.








As meninas seguiram se olhar, mas apenas Mônica sentiu seu coração doer. Cebola estava entrando, com Stephanie ao seu lado. A garota sorria enquanto Cebola se mostrava sério. Mesmo parecendo que ele não ligava para a ameba ao seu lado, Mônica ficou incomoda com aquela aproximação.








– Desgraçada... Quem ela pensa que é? – Disse Ana.








Elas apenas observaram os dois se sentarem na mesma mesa. Mônica virou a cabeça, apenas olhando para seu lanche, mas não agüentou por muito tempo e voltou á olhar os dois... Como se arrependeu disso.








Cebola... Ele a estava beijando.








Stephanie após se afastar um pouco de Cebola, olhou pra Mônica, a mesma a olhava incrédula, ela deu um sorriso vitorioso.








Mônica não agüentaria olhar nos olhos dele, se ele a fitasse com certeza choraria ali mesmo. Tratou de se levantar e começar a correr pelos corredores a fim de encontrar um lugar onde poderia ficar sozinha.








Sem querer, esbarrou em alguém.








– Mônica? – Perguntou Cascão.





– D-desculpe. – E continuou correndo.








Após ver a amiga se afastar, Cascão vê Ana e Magali se aproximando.








– Cascão! Você viu a Mônica? – Perguntou Magali.





– Saiu correndo por ali agora, aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou.





– Não, nada! – Dizendo isso as duas começaram a correr atrás da amiga.







...








Pov. Mônica











Desgraçado! Burro! Traidor! Idiota!








Como pude acreditar que ele poderia de alguma forma estar começando a gostar de mim?








Eu sou uma ingênua mesmo!








Ele a beijou na frente de todos! Todos! Mesmo sabendo que eu também estava lá. Idiota!








Não suportei ver aquela cena, não mesmo. E agora estou aqui no telhado do colégio, que por sinal é um lugar bonito e muito tranqüilizador.








Que se dane o telhado! O Cebola vai pagar pelo que fez, e depois que eu acabar com ele eu vou atrás daquela vadia.








Argh! Que raiva!








Não fazia a menor ideia de quanto tempo estava aqui, sentada em um dos bancos de madeira, mas deveria ser tarde, pois pude ouvir o sinal bater. Não me movi, não tinha a menor vontade de volta pra aula.








– Mônica? – Ouvi Magali me chamar. - Oh Mônica...








Ela, junto de Ana se sentaram comigo em um banco de madeira, e me abraçaram.








– Te procuramos pela escola toda! – Magali disse. – Você está bem?








Neguei com a cabeça.








– Sobre o que aconteceu... – Ana falou. - Eu sinto muito, nunca imaginei que o Cebola iria...





– Me trair?





– Não, quer dizer... – Ana tentou continuar, mas Magali a interrompeu.





– O que a Ana quer dizer, é que é meio improvável que o Cebola tenha feito aquilo. – Ela disse.





– Mas você viu, todos viram, eu vi! – Eu falei com raiva. - O Cebola beijou aquela vadia! Desgraçado!





– Mônica, calma...





– Calma? Estou até demais, sorte daquela maldita que não quebrei a cara dela. – Falei.





– Se quiser faça isso depois – Disse Laura aparecendo do nada. - Conversei um pouco com um pessoal no refeitório e consegui o que queria.





– O que você fez?





– Além do meu pequeno e discreto trabalho investigativo? Nadinha... – Ela falou com um sorriso malicioso no rosto.





– De novo, o que você fez? Ameaçou alguém? – Perguntou Ana.





– Não, mas até poderia fazer isso com a Stephanie, mas esse trabalho é da Mônica. – Ela disse. - Afinal, o homem que a Stephanie beijou é dela.





– Espera um pouco... A Stephanie que beijou o Cebola? – Perguntou Magali.





– E isso faz diferença?! – Falei.





– Muita, conversei com uma garota que estava perto dos dois naquela hora e ela disse que ela apenas deu um beijo na bochecha dele, e que quando ela saiu de perto parecia que o Cebola iria vomitar. – Ela disse. - Mas parou por ai, por que logo depois ele saiu correndo do refeitório.





– Por quê? – Mônica perguntou.





– Jura que você não sabe fofa? Ele foi atrás de você. – Ela falou. - Mas ele não vai vir.





– Por quê? – Ana perguntou dessa vez.





– Átila o encontrou no corredor e o arrastou a força para o campo, na verdade foram os meninos, pois ele queria continuar te procurando. – Ela falou e depois riu. - Foi até engraçado. Ele acabou dando um soco no Josh sem querer que acabou derrubando uma garota junto, que estava só vendo aquele barraco. Coitada...





– Onde ela está? – Perguntei com os punhos cerrados.





– Ela quem? A garota que o Josh derrubou? – Laura perguntou. - Acho que já foi pra sala.





– Não! Stephanie! Eu vou arrancar aquele cabelo loiro fio por fio por ter tentado chegar perto do Cebola! – Eu falei já imaginando torturando a garota.





– É assim que se fala! – Disse Laura animada. – Mas acho que ela também já deve ter ido pra sala.





– Quando ela sair de lá, vou dizer umas poucas e boas para aquela loira falsificada. – Disse.








...








No final do horário de aula, corri pelos corredores, a procurando. Como não a achei fui para fora da escola.








– Olha! Ela está ali. – Disse Laura. Eu me aproximei daquela miserável.





– Stephanie! – Chamei sua atenção. Quando ela olhou pra mim apenas fez cara de desentendida como se nada tivesse acontecido.





– Mônica! Quanto tempo! Como você está? – Ela perguntou na maior cara de pau. - Olá meninas. – Ela disse para Magali, Ana e Laura que estavam perto de mim.





– Corta essa loira falsificada! – Disse Ana.





– Deus! Que agressividade, o que eu fiz? – Ela disse cínica.





– Agressividade? Você não viu nem metade do que pensa o quanto posso ser perigosa garota! Agora me escuta... – Falei a desafiando. - Se eu ver você perto do Cebola de novo eu acabo com você entendeu?





– Isso é o que você pensa querida... Acha que o Cebola liga pra você? Depois de hoje? – Ela falou.





– Foi você quem o Beijou! – Disse Magali.





– Não importa, ele não recuou, não fez nada para me impedir e, além disso... – Ela olhou fixamente pra mim. - Ele beija muito bem.





– Você nem mesmo chegou a beijá-lo de verdade. – Disse.





– Tem como provar? Acho que não...





– Estou falando sério. Não se aproxime mais do Cebola! – Eu disse.





– Você é quem pensa querida, depois de todos os desentendimentos que tiveram, acha que ele liga pra você? Acha mesmo que ele gosta de você? Ele apenas está é com pena e faz o que você quer. Por isso se casou com você. – Ela falou, e eu me assustei.





– O que você sabe sobre isso? – Perguntei.





– O suficiente para saber que não importa o que aconteça você é apenas mais um problema na vida dele, dentuça! – Ela falou.








Essa foi à gota d’água, a vontade de acertar um soco de direita naquela loira foi tão grande que eu não resisti. Me aproximei dela e estava prestes a acertá-la quando alguém consegue segurar meu pulso.








– Chega! – Ele exclamou. - O que está havendo aqui?!





– Jason? – Stephanie se pronunciou. - O que você está fazendo aqui?





– Já estou farto disso! Você realmente não se cansa de arruinar a vida dos outros! – Ele falou, me soltando e se virando pra ela.





– Do que está falando? – Ela disse se fazendo de desentendida.





– Quando fui pegar um material que o treinador pediu vi você na porta do banheiro das meninas espionando, e ouvi quando disse que iria acabar com essa história de casamento entre o Cebola e a Mônica pra Carmem. – Ele se virou pra mim. - Acredite Mônica, o Cebola estava morrendo de cansaço por causa do treino e estava meio desorientado, por isso não fez nada quando ela o beijou.





– Jason! Vai cuidar da sua vida! Você não tem nada haver com isso! Você não conhece a Mônica o suficiente pra dizer que tipo de pessoa ela é! – Stephanie disse com raiva.





– Tem razão. – Ele disse. - Mas eu tenho certeza de uma coisa, a Mônica nunca usaria uma pessoa para um beneficio próprio e egoísta como você. Ela nunca teve um sentimento doentio a ponto de fazer qualquer coisa para conseguir o que queria, nem que isso signifique pisar nas pessoas próximas. E você sabe muito bem do que estou falando, não sabe?








A vi arregalar os olhos e depois franzir o cenho de raiva.








– Jason seu...





– Quero que peça desculpas! – Ele falou num tom ameaçador.





– O que? Quem você pensa que eu sou pra...





– Penso que você mais uma egoísta que precisa parar de se meter na vida dos outros, peça desculpas agora! A não ser que você queira que certo segredo seja revelado na frente de todos. – Ele disse mais tranquilamente. - Vamos! Não tenho o dia todo!








Vi Stephanie olhar pra mim, ainda com muita raiva, mas principalmente de Jason. Gente estou adorando isso!








– Me desculpe... – Ela disse.





– Hã? Desculpa o que disse? Pode ser mais clara? Não ouvi direito. – Falei a provocando ainda mais. Já disse que estou adorando isso?






A vi olhar furiosamente pra mim e acho que ela estava contando até dez mentalmente para não perder a cabeça.








– Me desculpe por tentar fazer algo ruim contra você e o Cebola, sinto muito, isso não vai mais se repetir. – Ela falou.








Caramba, ela deve ter feito uma coisa muito ruim pra pedir desculpas desse jeito, me deu um pouco de curiosidade pra saber o que é, mas deixa pra lá, essa humilhação já era suficiente pra mim.








– Ótimo, agora pode ir. – Ele falou.





– Você vai me pagar por isso Jason. – Ela falou. -... E isso vale o mesmo pra você. – Ela disse pra mim antes de sair pisando fundo no chão.





– Chata ela não? – Jason falou pra mim e as meninas.





– Jason... Por que fez isso? – Perguntei.





– Ah, é bom ajudar os outros, mas nesse caso foi o time inteiro. – Ele disse.





– Como? – Magali se pronunciou.





– Bem, é que depois que levamos o Cebola á força pro campo ele ficou meio bravo com todo mundo, pois começou a pegar meio pesado e está quase quebrando os ossos de todo mundo... Ele disse que estava bem, mas eu sabia que estava assim por sua causa. – Ele disse se referindo a mim. - Vamos ver se agora ele não tenta quebrar a minha perna de novo.





– Vocês vão continuar treinando? – Laura perguntou e ele suspirou cansado fazendo uma cara engraçada.





– Infelizmente, não vamos poder sair tão cedo, talvez no final do dia Átila nos libere. – Ele falou. - Mas agora tenho que ir, antes que o treinador descubra que sai do campo. – Dizendo isso ele saiu correndo em direção ao campo.








...








Pov. Cebola








– Ai... Acho que dei um jeito nas costas. – Falei.








Graças a Deus o treino finalmente acabou e eu estava indo em direção á garagem do colégio junto com Cascão, Titi e Jason.








– Sorte sua, não foi você que quase teve o braço quebrado, sendo que foi você mesmo que quase fez isso! – Reclamou Cascão.





– É isso aí! Isso também vai pra mim! Precisava pegar tão pesado assim?! – Disse Titi.





– Vocês mereceram, deveriam ter me deixado ir, mas não... Me traíram e obedeceram o treinador!



– A gente não tinha escolha. – Disse Jason.





– Droga... O que eu vou fazer agora? A Mônica vai me matar! – Eu disse já desesperado.





– Calma, ela não vai fazer nada.





– Como pode saber disso Jason? – Perguntou Titi.





– Expliquei tudo pra ela na hora da saída, ela tentou bater na Stephanie, confesso que seria uma bela cena, mas não deixei e acabou que a Stephanie pediu desculpas pelo que fez. – Jason disse sorrindo vitorioso.





– Espera um pouco... Se já estava tudo resolvido, por que não disse antes? – Perguntou Cascão.






– O Cebola tinha quase quebrado a minha perna, então fiquei no banco, por isso não consegui falar enquanto estavam jogando. – Disse.





– O QUE?! QUER DIZER QUE A GENTE PODIA TER EVITADO TANTA FALTA E VOCÊ NÃO FALOU NADA POR QUE QUERIA VER A GENTE QUASE MORRENDO?! – Gritou Titi.





– Bem... Na verdade... – Jason pareceu que iria inventar alguma desculpa, mas acho que desistiu da ideia. – Não, foi isso mesmo... Foi mal, mas agora o treino terminou e por demos ficar de boa, né?






Titi e Cascão começaram a estalar os dedos e se aproximaram de Jason, furiosos.








– Podemos ficar de boa sim... – Disse Cascão.





–... Mas só depois que acabarmos com a sua raça!








Jason começou a se afastar já provavelmente prevendo a própria morte. Eu até participaria disso, mas eu estava de boa com ele, afinal, ele me ajudou a me entender com a Mônica.








Pelo menos posso chegar em casa mais aliviado, mas mesmo assim quero falar com ela e...








– Olha que cena linda, três criancinhas brigando... – Ouvi uma voz, e ela não me é estranha...








Titi e Cascão pararam de estrangular Jason e olharam para alguém que estava atrás de mim, e a raiva que estava no rosto deles antes não é nada comparada ao que se formou agora.








–... É, que patético! – Outra voz.








Olhei pra trás e vi quem eu menos queria, pelo menos, não hoje.








Richard Collins e seus comparsas, Mike e Paul. O que esses imbecis fazer aqui?








– O que está fazendo aqui? – Perguntei.





– Ora, isso são modos? Não nos vemos á tanto tempo! Sem abraço? – Disse Richard, sarcástico.





– Diga logo o que faz aqui Collins! Esse não é mais o seu território. Achei que iria ter o desprazer de vê-lo apenas no jogo de amanhã. – Falei já com uma imensa vontade de matar o desgraçado na minha frente.



– Apenas viemos avisá-los... – Disse Mike.





– Nos avisar? – Disse Jason.





– Isso mesmo! É melhor desistirem, se não quiserem ser humilhados na frente de todos amanhã! – Paul se pronunciou.





– Haha! Até parece! E quem vai fazer isso? Você? Como se eu tivesse medo de alguém que rouba pra vencer! – Disse Titi.





– Águas passadas não movem moinhos, deveria saber disso Titi. – Disse Richard.





– Diga logo o que querem aqui. – Falei.





– Apenas para desejar boa sorte, vão precisar. – Richard disse e logo começou a se afastar com os outros dois imbecis. – Ah! Cebola! – Ele chamou. – Cuidado para não provocar mais nenhum acidente sério durante o jogo, está bem?








Vi Cascão cerrar os punhos e começar a caminhar em direção aos idiotas, mas eu o barrei.








– Não. – Disse. – Não vamos perder nosso tempo aqui, vamos voltar pra casa, amanhã teremos nossa revanche. – Falei. - Ele vai pagar pelo que fez. Eu garanto.








...








Casa! Finalmente! Após meu desagradável encontro, voltei rapidamente pra casa na minha querida Harley.








Quando entrei em casa tudo o que eu pensava era subir e tomar um banho, mas antes de subir as escadas, o que era uma coisa que eu não estava nem um pouco a fim de fazer, Carla me chamou.








– Cebola? Até que enfim você chegou e... – Ela me olhou dos pés á cabeça. - Mas o que houve com você? Foi atropelado? - Ri com esse comentário.





– Mais ou menos isso. – Falei. - Não é nada, apenas estou voltando do treino de futebol.





– Nossa, deve ter sido bem puxado, tem até um pouco de grama no seu cabelo. – Ela falou achando um pouco engraçado.





– Olha, eu estou exausto, vou tomar um banho e descansar. – Eu disse.





– Está bem, eu aviso quando o jantar estiver pronto. – Ela falou.








Subi as escadas, com um pouco de dificuldade, mas subi. Entrei no meu quarto. Carla tinha razão, havia grama na minha cabeça, mas é por que não tive tempo de tomar um banho no vestiário. E isso era exatamente o que eu precisava no momento.








Fui para o banheiro, liguei a água para encher a banheira e me despi. Era engraçado, parecia que eu havia acabado de sair de uma guerra.








Entrei na banheira, e pra falar a verdade, foi à melhor sensação que senti o dia inteiro. Era tão bom finalmente relaxar.








...








– Cebola? – Ouvi alguém me chamar do outro lado da porta.





– Estou aqui. – Respondi.





– Carla mandou avisar que o jantar está pronto. – Ela falou.





– Está bem, eu já estou indo. – falei. - Mônica?





– Sim? – Ela disse, eu sai da banheira e comecei a me secar.





– Sobre... Sobre hoje, eu...





– Não precisa se preocupar, Jason esclareceu tudo, ele me ajudou a dar um jeito na Stephanie. – Ela falou. Coloquei uma Box verde.





– Sim, ele me disse. – Falei. - E também disse que você queria acertá-la com um soco.





– Ainda me arrependo de não ter feito isso. – Ela falou e eu ri com o que disse.





– Seria estranho ver você batendo em outra pessoa que não seja eu. – Falei e dessa vez ela riu.





– Se quiser relembrar os velhos tempos, é só pedir. – Ela falou, terminei de secar meu cabelo e coloquei uma bermuda branca.





– Não valeu, com o treino de hoje foi o bastante. – Falei.





– Muito puxado? – Perguntou.





– Parecia treinamento de recrutas. – Nós rimos. - Foi difícil, mas... – Abri a porta. -... Consegui sobreviver.








A vi sentada na minha cama. Ela olhou pra mim, meio que arregalou os olhou e virou um pouco o rosto.








– Mônica? – Fiquei preocupado, de uma hora pra outra ela ficou vermelha. - Você está bem?





– Sim, eu... Eu estou bem. Só... Coloque uma camisa e vamos descer pra jantar. – Ela disse, agora pude perceber que ela estava constrangida, havia me esquecido de pegar uma camiseta, iria fazer isso depois que saísse do banho.





– Está bem, só um minuto. – Disse. Entrei no closet e coloquei uma camisa verde. Voltei e descemos juntos até a cozinha.






...








– O que está vendo? – Mônica perguntou aparecendo na sala.





– The Big Bang Theory. – Falei.





– É a irmã do Raj? – Ela perguntou vendo a personagem na Tv.





– Aham... – Falei. - Sempre achei a voz da Bernadette irritante.





– Mas nada se compara à linda e suave voz da mãe do Howard. – Ela falou.





– Hahaha, verdade. – Ri com o que ela disse.








Assistimos ao programa juntos, foi bem divertido. Principalmente quando Sheldon apareceu, esse personagem é demais. Me lembrei de um episódio em que ele chamou a policia por que alguém entrou na sua conta do World of Warcraft e acabou perdendo itens com isso.








Estava sentado no chão, enquanto Mônica estava sentada no sofá atrás de mim. De repente a sinto escorar seus pés nos meus ombros. Isso doeu, Muito!








– Mônica? – Chamei sua atenção. - Pode tirar os pés? Por favor?





– Ahn? – Ela pareceu não entender. - Ah, desculpe, meus pés o fizeram perder a concentração no programa? – Ela disse sarcástica.





– O que? – Olhei pra ela, droga, fiz merda de novo - Não! Não é nada disso, é que eu estou um pouco dolorido do treino só isso.





– Ah é? – Ela falou. - Isso dói? – Ela me cutucou no ombro.





– Ai! Claro que sim. – Eu reclamei, mas ela me cutucou de novo. - Ai! Para com isso!





– Me obrigue. – Ela disse.





– Acha que não consigo? Ai! – Passou do limite, me levantei e a prendi deitada no sofá.





– Não Cebola! Hahaha! Para! – Comecei a fazer cócegas nela.





– Só se você dizer que vai parar de me cutucar. – Disse.





– Nunca. – Ela falou, mas continuava rindo sem parar.





– Vamos ver por quanto tempo vai agüentar. – Falei.








Pelo visto ela era bem sensível, a cada toque que eu dava ela sentia cócegas, mas descobri uma coisa... O ponto mais fraco dela é na barriga, pois quando toquei o mesmo, ela meio que involuntariamente deu uma joelhada no meu estômago. Cara, como isso doeu, acabei caindo do sofá e posso jurar que com isso estalei todos os ossos que existiam nas minhas costas.








– Ai meu Deus. – Ela disse ainda rindo ainda mais enquanto eu gemia de dor no chão. - V-você está bem? – Ela tentou conter o riso.





– Já me senti melhor...





– Hahaha! Me desculpa, foi sem querer. – Ela falou.





– Tudo bem, só não sei se vou conseguir levantar. – Falei. Sério, que dor insuportável!





– Consegue se virar de costas? – Ela perguntou.





– Pra que?





– Vou fazer uma massagem em você. – Ela disse.





– Você o que? – Perguntei meio assustado. - Você não vai ficar de pé em cima de mim não, vai? Por que eu já fazerem isso na Tv e parece muito doloroso!





– Não se preocupe, não vou machucar você... Não muito. – Ela falou. - Vamos, não quer dormir bem essa noite? Lembre-se que você tem o jogo de amanhã, se vocês perderam por sua causa quer ficar o resto do ano com o professor no seu pé fazendo a mesma aula de hoje todos os dias?





– Me ajuda a virar. – Falei e ela riu








Segurei sua mão e meio que me sentei, quando consegui ficar de bruços ela me deu um travesseiro para apoiar minha cabeça.








– Só um instante. Vou pegar um creme e já volto. – Ela disse subindo as escadas.








Em que fria eu fui me meter? Pelo que vi na Tv, os massagistas sobem nas costas das pessoas e fazem parecer aquilo muito bom.








Até parece... Deve dar uma dor imensa, tenho pena de quem fez aquele comercial.








Tomara que Mônica não pense em fazer isso, se ela fizer e eu ficar aleijado vou exigir ser levado pro meu quarto de cadeira de rodas a cada segundo, sendo que meu quarto fica no segundo andar...








É uma boa maneira de vingança, quem sabe eu não faça isso com alguém um dia?








– Voltei. – Ela disse se aproximando e se ajoelhando ao meu lado. – Pronto?





– Tem certeza que sabe o que está fazendo certo? Não quero ficar parecendo o Corcunda de Notre Dame depois disso...





– Não seja medroso, não vai doer nada, eu garanto. – Ela falou.








Fechei os olhos já pressentindo uma enorme dor assim que a vi passar creme nas mãos. Mas o estranho é que quando ela me tocou nos ombros não senti dor alguma, muito pelo contrário, era um estranho alívio muito bom.








Suas mãos pequenas massageavam meus ombros, pescoço e costas.








Por que a Tv não mostra isso? Se eu soubesse disso teria feito á muito tempo.








Depois de alguns minutos sentindo aqueles toques macios, acho que mesmo sem perceber, adormeci...








...








Pov. Mônica








No momento, estou terminando de fazer uma massagem no Cebola. Suas costas estavam bem tensas, tentei massagear com calma, para não machucá-lo, mas acho que quando usei um pouco mais de força ele não se incomodou.








Pensei por um momento... Se antes ele me levava á loucura por causa de suas brincadeiras, agora ele está fazendo o mesmo, mas sem fazer nenhum esforço.








Suas costas grandes bem definidas, seus braços fortes, ombros largos... Isso é que dá treinar para futebol desde pequeno.








Deus... Acho melhor parar antes que cometa alguma loucura...








– Cebola? – O chamei, mas ele não respondeu. Parei o que estava fazendo e conferi o que havia suspeitado á alguns minutos. Sim ele estava dormindo. Ri um pouco com isso, pensei em acordá-lo e levá-lo para a cama, mas...








Senti uma pena em fazer isso, afinal, ele parecia tão cansado e fofo ao mesmo tempo. Peguei uma toalha que havia trago comigo, e tirei um pouco de creme das minhas mãos, depois o coloquei de volta em cima da mesinha de centro.








Pensei em como acordá-lo, não seria fácil, afinal ele tem o sono um pouco pesado. O balancei no ombro, nada, o chamei, nada, abri seu olho com meu dedo, nada. Estou ficando preocupada, ele está morto?








Tive uma ideia meio doida, mas como não me restam mais alternativas... Me aproximei de seu rosto e dei selinhos em sua bochecha e testa. Ele resmungou alguma coisa de repente. Ufa, ele está vivo!








– Cebola... – O chamei, e o beijei na bochecha novamente. - Vamos acorde.





– Estou com sono... – Ele resmungou num tom preguiçoso.





– Eu te levo pra cama. – Eu falei, mesmo não tendo muita certeza se ele estava consciente ou não, ele se levantou com os olhos quase fechados, mas quando foi dar o primeiro passou cambaleou e eu o segurei tentando guiá-lo para subir as escadas.








Felizmente consegui, mesmo que ele seja um pouco pesado, o levei até seu quarto e o coloquei na cama. O cobri com uma coberta que havia na cama assim que consegui deitá-lo direito, pois ele havia praticamente se jogado na mesma.








– Boa noite Cebola. – Disse e logo depois beijei sua testa carinhosamente.









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Notas finais do capítulo

Ui... As coisas estão esquentando não é mesmo?


Bem, hoje eu queria agradecer á Pimentinha por ter recomendado a fic. Muito obrigada, não sabe como fico feliz quando recebo uma recomendação ;)


Vocês realmente gostam mesmo dessa minha história não é? Bem... Não gosto de revelar o que irá acontecer no próximo capitulo, mas... Quem aí gosta de uma pitada de ciumes na relação?

Sexta que vem tô de volta! Té+!