Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 2
O vestido perfeito


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Capitulo novinho em folha pra vocês!



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Pov. Mônica





Fui à casa de Ana com Magali, para darmos uma olhada nos preparativos para a festa dela. Estava tudo maravilhoso, mas ainda faltava um item... Não, o item mais importante da festa. O vestido. Corremos até o carro e fomos pro centro. Ana já havia visto vários vestidos, mas não conseguia se decidir.





Entramos em várias lojas, mas não achamos nada que Ana gostasse de verdade. Teve uma hora que entramos na Bloomingdale´s, começamos a nos deslumbrar com os sapatos, as calças, as blusas... Ai. Quase tive um treco, essa loja é demais! Enquanto as meninas olhavam os vestidos pra festa, eu fui dar uma olhadinha em algumas blusas que eu achei lindas!





– Olá, em que posso ajudá-la? – Disse uma mulher vestindo um uniforme da loja, tinha cabelos ruivos, pele um pouco bronzeada, olhos castanhos, era um pouco mais alta que eu e tinha um crachá com um nome escrito: Sara.

– Oi, eu estou acompanhando a minha amiga, ela esta comprando um vestido pra uma festa, eu estou dando uma olhada nessas blusas.

– Ah sim... Deixe-me mostrar uma que talvez você goste. – Ela foi até um cabide mais próximo, e tirou de lá uma blusa vermelha que eu amei!

– Ai meu Deus que lindo! – Eu exclamei, Sara me deu a blusa. – Vou ali ver se cabe em mim ta?

– Claro, fique á vontade – Ela disse, e me acompanhou até o provador.





Coloquei a blusa e me olhei no espelho. Ficou perfeita! Sai do provador e tomei um susto quando alguém me puxou pelo braço.



– Mônica! Que história é essa? Você some sem mais nem menos? – Disse Magali enfurecida comigo.

– Desculpa Maga... Mas é que eu vi essa blusa linda aqui e resolvi experimentar... – Falei tentando me desculpar.

– Qual? Essa? – Ela disse se referindo á blusa que estava na minha mão. – Ela é linda mesmo, mas isso não é motivo pra você me largar sozinha com a Ana!





Andar sozinha com a Ana era uma preocupação, pois ela fica indecisa demais, e deixa qualquer um louco com as perguntas que ela insiste em fazer. Uma vez ela foi à uma festa, tinha mais ou menos dez anos. O vestido dela rasgou e vários meninos e meninas caçoaram dela, ela ficou realmente abalada com isso. Por isso hoje, ela sempre vê se o tecido do vestido é resistente pra não passar pela mesma vergonha que teve. Magali não tem muita paciência, principalmente pra agüentar alguém como a Ana por dez minutos.





– Ta bem... Desculpa, olha, por que você não da uma volta pela loja enquanto eu fico com ela? – Falei.

– Sério? – Ela me abraçou – Ai valeu mesmo amiga! Me desculpa, mas você sabe como eu sou né? – Ela falou usando a voz meiga dela. Ê poderzinho macabro esse...

– É, sei sim, agora vai antes que ela te ve...! – Nem terminei de e ela saiu correndo em direção aos sapatos.





Fui pra perto do provador, ver se ela já tinha se decidido, não tava botando muita fé, mas não custa nada tentar né?





– Ana? – Chamei por ela.

– Oi Mô! – Ela me respondeu dentro do provador.

– E ai? Já se decidiu? – Mesmo sabendo que iríamos ficar horas nessa pergunta, tive que tentar.

– Ainda não! To provando um vestido aqui, mas não sei se... – Ela deu uma pausa, o que acabou me assustando um pouco.

– Ana? Ta tudo bem? – Perguntei, mas não tive resposta. – Ana? – Entrei no provador.





Ela estava imóvel de frente ao espelho admirando um vestido rosa com renda, lindo. Acho que só depois de uns dois ou três minutos olhando para si mesma ela retomou a consciência.





Oh my god! É esse! – Ela começou a dar pulos que nem uma criancinha que acabara de ganhar seu doce preferido. Depois, ela se virou pra mim.

– E então Mô? O que você acha? – Ela me perguntou com os olhinhos brilhando de alegria.





Realmente... Ela estava linda naquele vestido, na minha opinião era perfeito para a festa.





– É muito lindo! – Respondi.

– Sério? – Ela falou não acreditando muito.

– Claro que sim! Ele é perfeito! – Disse arrumando um pouco seu cabelo.

– Vamos mostrar á Maga! – Ela disse isso e começou a me puxar, rodou a loja toda procurando a Magali, até que a achou olhando para algumas saias.

– Maga! – Ana a chamou.





Quando Magali olhou pra nós e a viu naquele vestido, acho que ficou com os mesmos olhos brilhantes de Ana quando estava no provador.





– Ai meu Deus! É perfeito! – Ela disse não acreditando, assim como eu, que finalmente havíamos encontrado o vestido. – Ana... Ele é lindo!

– Eu sei! Tô tão feliz! – Ela disse agora dando as mãos à Magali e as duas dando pulinhos animados.

– Gente, chega de mico e vamos pagar o vestido e ir embora. – Falei.

– Por que Mô? – Maga falou.

– É! Vamos ficar! – Disse Ana tentando me convencer.





Confesso que a tentação de ficar naquela loja incrível e curtir o dia todo era grande... Mas eu tinha que voltar pra casa, tinha que estar lá quando as visitas chegarem. Droga!





– Desculpa meninas, mas eu tenho mesmo que ir. – Falei pegando minha bolsa. – Vamos?

– Ahn, a gente vai ficar aqui. Pode ir. – Ela disse olhando pra mim.

– Sério? – Perguntei.

– É! A gente chama um táxi pra buscar a gente. – Ela falou.

– Tudo bem, tchau meninas! – Me despedi.

– Tchau Mô! – Elas disseram e logo indo em direção aos outros vestidos.





Antes de sair da loja, paguei aquela blusa linda vermelha e sai em direção ao carro. Entrei e liguei o mesmo. No meio do caminho, veio uma forte dor de cabeça do nada, mas não tinha nenhum remédio ali comigo. Droga, agora só quando chegar em casa.





Quando cheguei, estacionei o carro, peguei a sacola e sai da garagem. Entrei na cozinha e estranhei não ver a Carla por ali, geralmente ela sempre arrumava algo pra fazer, ou melhor, cozinhar. Essa mulher não vive sem cozinhar alguma coisa.

Abri a geladeira, peguei a garrafa de água e coloquei em cima da mesa, depois peguei uma caixa de remédios no armário e achei uma pílula para dores. Asim que tomei o remédio me sentei na cadeira pra ver se conseguia relaxar.





– Pensei que não iria te ver tão cedo... – Ouvi uma voz rouca atrás de mim.





Quando olhei pra trás vi quem eu menos esperava encontrar, pelo menos antes das aulas. Lá estava ele com aquele sorriso, olhos castanhos, e com aquele cabelo meio rebelde que parecia apontar pra cinco direções diferentes.



– O que faz aqui? – Perguntei agora me levantando e ficando de frente pra ele.

– Nada, apenas visitando o velho amigo do meu pai, minha querida cozinheira e florista favorita, e minha amiga de infância. – Ele disse calmo.

– Não somos amigos. – Falei a fim de acabar com aquela conversa. Pelo visto, minha tarde de tranqüilidade já era.

– Nossa, magoei... Pensei que depois de todos esses anos tínhamos pelo menos um fio de amizade. – Ele disse, pegando o copo e um pouco de água.

– Não temos nada haver um com o outro, você é apenas filho do melhor amigo do meu avô e vem visitá-lo de vez em quando, agora se me der licença eu vou pro meu quarto. – Falei saindo da cozinha, mas antes de atravessar a porta, ele puxa meu braço me impedindo de passar.

– Por que a pressa? Está com medo de mim? – Disse ele.

– Nunca tive medo de você seu estúpido! – Falei me soltando dele.

– Uau! Parece que um bicho te enorme te mordeu hoje. O que houve? Não gostou do que viu no espelho hoje de manhã?

– Idiota! – Falei agora com muita raiva. Não sei como, mas o Cebola consegue me tirar do sério. Ele faz isso desde criança, nunca me deixa em paz! Como eu o odeio!





Sai da cozinha, com muita vontade de quebrar a cara dele. Mas tive que controlar minha raiva, pois o vovô e o Sr. Netto estavam sentados na sala conversando. Logo depois notaram minha presença.





– Mônica! – Disse Sr. Netto vindo me abraçar. – Nossa! Quanto tempo que não a vejo!

– É um prazer revê-lo também Sr. Netto – Falei com um sorriso no rosto.





Sr. Netto era um homem muito simpático, diferente de certas pessoas...





– Quer se juntar a nós? – Ele disse se referindo a ele e ao meu avô.

– Infelizmente não, estou com dor de cabeça e um pouco exausta. – Falei demonstrando uma voz cansada.

– Quer que eu mande Carla levar um remédio pra você Mônica? – Disse meu avô um pouco preocupado.

– Não. Obrigada, eu já tomei uma pílula para dores. – Disse. - Foi ótimo revê-lo Sr. Netto.

– Igualmente. - Ele Falou.

Subi as escadas e fui direto para o quarto. Troca-Letras de uma figa...




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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Não deixe de dar sua opinião nos reviews.Próximo cap. posto daqui a alguns dias, Té+!