Te Amar Ou Te Odiar? escrita por Dani25962


Capítulo 1
Manhã de domingo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Já faz um tempo desde que terminei minha segunda história, mas como prometido, estou de volta! E com uma nova história pra contar! Espero que gostem tanto dessa quanto das outras, por que na minha opinião ficou muito boa! Sem mais enrolações da minha parte aproveitem o capitulo, pois é o primeiro de muitos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333136/chapter/1

Pov. Autora

Numa manhã nublada de domingo, uma jovem dormia tranquilamente em sua cama, enrolada em lençóis brancos, mas seu sono fora tragicamente interrompido por uma voz calma e doce. Aos poucos abriu seus olhos e viu que o responsável por ter feito aquilo era nada menos que a empregada.

– Bom dia Mônica. – Disse a empregada com um sorriso no rosto e observando a jovem despertar.

– Bom dia, Carla. – Falou esfregando um pouco os olhos e se espreguiçando.

Carla cuidava de Mônica desde pequena como sua própria filha, pois os pais dela haviam morrido em um trágico acidente quando era um bebê. Desde então ela veio morar com o avô, que há pouco tempo, se casou novamente com uma mulher chamada Susan.

– Hora de levantar, já são oito horas e o Sr. Sousa logo estará lá em baixo com Susan para tomarem o café juntos. – Ela disse arrumando um conjunto de roupas para a garota vestir.

– Está bem... Já vou descer. – Ela se levantou da cama e foi para o banheiro.

Mônica tomou um banho, fez sua limpeza matinal e saiu do box com uma toalha rosa enrolada ao seu corpo. Quando saiu do banheiro, viu a cama arrumada e sua roupa já escolhida por Carla. Era uma blusa roxa com listras horizontais brancas, um short jeans escuro e sandálias.

Mônica logo se vestiu e por fim, passou uma maquiagem leve no rosto. Ela se olhou no espelho e viu que estava linda comparada ao que era antes... Tinha dentes salientes, era gorda e baixinha. Mas hoje ela era uma adolescente de 17 anos, não tinha mais os dentes salientes, seu corpo era de dar inveja e tinha uma altura mediana.

Já estava descendo as escadas da mansão de seu avô, logo se dirigiu á sala de jantar. Quando chegou viu uma mesa farta de pães, frutas, sucos e bolos. E sentados em volta da mesma estava seu avô e sua mais nova avó Susan.

– Bom dia! – Disse ela cumprimentando-os.

– Bom dia. – Responderam os dois ao mesmo tempo à garota que se sentava do lado esquerdo da mesa e começava a comer sua refeição.

– E então querida? Como vai o Brian? – Perguntou Susan à neta. Brian era o namorado de Mônica.

– Vai bem, ele viajou novamente para a França, foi visitar uns parentes. – Falou ela e logo em seguida bebeu um pouco do suco de morango.

– Hum... Tinha esquecido que ele tinha parentes no exterior. – Disse Marcio olhando para uma noticia no jornal que estava em suas mãos.

– Além da França, acho que também tem parentes na Inglaterra. – Ela disse e logo em seguida pegou uma maçã. – Agora eu tenho que ir à casa da Magali, beijo tchau! – Se levantou da mesa e começou a caminhar em direção à porta.

– Mônica! Espere! – Disse Marcio antes que Mônica atravessasse a porta e saísse. – Vou receber visitas hoje e quero que você esteja aqui comigo para recebê-los! – Falou com um tom autoritário.

– Está bem vovô... Eu prometo que chego a tempo, até mais! – Ela saiu do local em direção à garagem.

– O que foi meu amor? – Falou Susan ao reparar o suspiro longo de seu marido.

– Não é nada... É só que eu me preocupo com a Mônica. Desde que nós nos casamos ela vem agindo de um jeito estranho... – Pronunciou olhando pro chão, mas logo duas mãos pequenas pousaram em seu rosto o fazendo olhar nos olhos da esposa.

– Calma meu bem... Isso é normal! É uma novidade, ela só precisa de tempo para se acostumar.

– É... Tem razão. – Falou sorrindo e logo dando um selinho em Susan.

Mônica chegou à garagem, logo pode avistar um Citroen DS3 preto. Entrou no carro e se dirigiu à saída da casa.

...

Pov. Mônica

Fui dirigindo até a casa da Magali, ela é minha melhor amiga, além de ser a minha prima mais chegada. Desde que me entendo por gente ela faz parte da minha vida. Sempre me ajudando com os meus problemas e me aconselhando nos momentos mais difíceis. Cheguei perto da porta e toquei a campainha, a mãe dela atendeu.

– Oi querida! – Falou Dona Lina com um sorriso no rosto. – Entre, a Magali esta lá em cima, pode subir.

– Obrigada. – Eu já era considerada como parte da família naquela casa. Subi as escadas e fui em direção ao quarto dela. Bati na porta e perguntei se poderia entrar.

– Pode Mô! – Entrei, olhei por todo o quarto, mas não a encontrei. – Eu estou terminando de me arrumar, já vou sair. – Me sentei na cama.

Olhei para umas fotos que tinham no criado mudo. Numa delas eu e a Magali estávamos abraçadas na sua festa de 15 anos, foi um dia muito bom. Tirando o trabalho que deu escolhendo o vestido dela, mas no fim, ela ficou maravilhosa naquele vestido amarelo. Ouvi alguém abrir a porta do banheiro, era ela e estava com uma blusa branca, uma calça escura e sapatilhas, os seus longos cabelos negros amarrados em um rabo de cavalo.

– Oi amiga! – Ela disse, vindo em minha direção e me dando um abraço. – O que faz aqui tão cedo? Achei que eu fosse pra sua casa. – Ela me perguntou.

– Nada, eu só quis vir pra cá, estava ficando com saudades da sua mãe... – Eu falei sorrindo. – Eu pensei da gente ir juntas à casa da Ana e resolver os assuntos do aniversário.

– É mesmo! Tinha até me esquecido, espera eu só pegar minha bolsa. – Ela pegou a bolsa, descemos, pegamos o meu carro e fomos à casa da Ana.

...

Pov. Cebola

Estou acordado, mas meio sonolento, a semana foi pesada de estudos, parece que os professores gostam de nos torturar com uma matéria nova a cada semana. Estava saindo do banheiro quando meu celular tocou. Não demorei a atendê-lo.

– Alô?

– Fala Cebola! – Cascão, um dos meus melhores amigos, sempre que ele me liga há essa hora eu sempre acabo saindo de casa. – E aí? Tá a fim de ir num lugar novo hoje? – Falou ele com entusiasmo.

– Por exemplo? – Já tinha uma ideia de onde ele queria me levar.

– Um lugar que foi reformado e já abriu há um tempo, é no hotel Fontainebleau – Pra ser nesse local só poderia ser uma boate. – E aí? Ta dentro?

– Não sei... Não to muito animado pra isso no momento. – Falei não mostrando muita animação, mas eu sabia que o Cascão não ia desistir tão cedo.

– Ah, fala sério! E por que não? A Stephanie ainda ta de perseguindo? – Stephanie era uma guria que eu tinha ficado. Só que a peste enfiou na cabeça que agora nós estamos namorando, ela fica me seguindo pra ver se eu vou ‘traí-la’, e na boa... Eu não tava nem ai pra ela. – Se quiser eu dou um jeito nela.

– Não, valeu. – Eu já estava a ponto de desligar o celular quando me lembrei de uma coisa. – Mas, quer saber? Eu vou.

– Sério? – Ele disse curioso pra saber minha resposta.

– Sim... Vou fazer uma visita hoje à um velho amigo do meu pai e creio que depois dessa tarde precisarei relaxar um pouco. – Falei com um sorriso malicioso no rosto. – A gente se encontrar lá às sete é melhor chamar a turma toda hein?

– Pode deixar! Até mais! – Desliguei o celular. Desci as escadas e fui direto pra cozinha, encontrei meu pai sentado na cadeira junto à mesa e tomando seu café, me juntei á ele.

– Bom dia. - Eu disse cumprimentando-o

Meu pai é sócio de uma empresa e já tem seus 43 anos, nós moramos na Flórida, mas já moramos no Brasil, só que saímos de lá por motivos extremamente pessoais. Eu tinha seis anos, minha mãe foi assassinada enquanto andava em uma das favelas do Rio de Janeiro, meu pai ficou arrasado, então mudamos pra cá, disse que não conseguia viver nem no mesmo país em que ela morreu. Realmente, ele a amava demais.

– Bom dia. – Ele me respondeu e depois tomou um pouco mais de café. – Filho, esteja pronto à uma hora, não se esqueça que vamos visitar o Sr. Sousa. – Disse olhando pra mim.

– Claro pai. – Falei pegando um pedaço de bolo. - Vou sair com uns amigos hoje á noite. - Ao contrário de alguns pais, ele se importava comigo e gostava de saber onde eu estava.

– Pra onde? – Ele me perguntou curioso.

– Conhecer um lugar novo que abriu no centro da cidade. Acho que pode ser legal pra me distrair um pouco... – Disse e tomei pouco de suco.

– Concordo. Bom, eu vou ir para o escritório, se precisar de algo é só me chamar. – Terminou o café e foi para o escritório.

Fiquei alguns minutos na cozinha, depois que terminei meu café fui pra sala ver um pouco de TV. Não estava dando nada de interessante, resolvi ver um filme que iria passar em 15 minutos. Fui à cozinha, peguei uma lata de refrigerante e fiz um pouco de pipoca. Terminei a pipoca, voltei para o sofá ver o filme.

Passaram-se duas horas, era quase meio dia. Decidi subir e tomar um banho, o dia estava quente. Entrei no meu quarto e fui ao banheiro, tirei minhas roupas e entrei no box. Até que eu gosto de tomar banho, é relaxante. Depois de uns vinte minutos, sai com uma toalha na cintura e outra sobre os ombros.

Terminei de secar meu cabelo e tirei a toalha que estava amarrada em mim pra secar meu corpo. Entrei no closet e peguei uma camiseta branca gola V, uma calça e um tênis. Quando terminei de me arrumar, desci as escadas e vi meu pai na sala pegando as chaves, pronto pra sair.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam do começo? Falem nos reviews. Estou feliz de ter voltado a postar no site, sério mesmo, já estava sentindo uma falta muito grande de fazer isso. Volto segunda com outro capitulo, Té+!