A New Someone escrita por Lady, Belune


Capítulo 43
Capítulo 42 - Unrest.


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna o/

Estou postando o capítulo um pouco atrasado. Era para ter sido postado ontem, por seu aniversario da minha querida amiga Deliorati o/

Parabens para ela u.u

Etto..... Quem fez a capinha foi a diva linda e maravilhosa da Xoco-chan =3

Espero que gostem do cap.

Boa leitura =3



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“A vida não é um amontoado de coincidências. É uma coleção de acontecimentos que culmina num plano sublime e belo.”



Suspirou pela enésima vez aquela manha.



Estava cansado – já admitira isso varias vezes para si e para os companheiros -, mas mesmo assim não deixava de pensar na líder do time.



Franziu a testa vagueando o olhar por entre os espectadores daquele show – humilhação – publico.



Rogue ficara completamente frustrado ao saber que teriam de se apresentar... Como adolescentes em um ridículo show de talentos.



E assim bufou afastando a franja dos olhos, enquanto tentava – inutilmente – encontrar a namorada em meio aquela multidão idiotamente posicionada como se os times das guildas fossem alguma atração de circo.



– Relaxa Rogue, uma hora ela aparece – comentou Mira com um sorriso curto olhando vagamente para algum ponto distante.



O Cheney limitou-se há um breve aceno de cabeça, tal como Laxus que também buscava a maga com o olhar. Mas o moreno sabia que algo estava acontecendo, afinal ele podia sentir as emoções – mesmo que estas sendo um tanto confusas – que Lucy sentia.



Mais uma vez permitiu-se suspirar, enquanto retornava seu olhar para o palco, este que agora era ocupado pelas integrantes da Mermaid Heel.



Resmungara qualquer coisa antes de prontamente ignorar o que o apresentador estava a falar.



Logo voltou seu olhar para Sting.



Podia vê-lo respirar profundamente às vezes, e – vez ou outra – olhava para as laterais buscando algo, provavelmente Lucy.



O Cheney sabia que não era apenas ele e Laxus que estavam preocupados com a loira. Mira e Sting também estavam, claro que Rufus, Orga, Minerva, Jasmin, Yuuki, Wendy e ambos os mestres também viam-se preocupados – apesar de que alguns sabiam disfarçar muito bem as emoções.



As horas se seguiram.



Entediantes e frustrantes.



Lucy não aparecera em momento algum e Mira prontificou-se a representar o time Meia Lua naquela competição musical. A albina havia dito algo sobre no palco ter uma visão melhor de todos, mas o moreno não escutara direito o que estava sendo dito.



O Dragon Slayer das Sombras tinha como único e principal objetivo naquele momento encontrar a parceira.



Não podia confiar no olfato nem na audição naquele momento, afinal, o local estava lotado demais. Seus únicos meios de achá-la seria sentindo seu poder mágico ou vendo-a por ai. Mas apesar de tudo – e do tempo também – Rogue se quer chegou a sentir o mínimo resquício mágico do poder da namorada.



E isso estava o afligindo mais ainda. Todavia, apesar da preocupação obvia, o Cheney estava até um pouco mais relaxado já que a onda de emoções e de confusão que vinha da Heartphilia já passara, e ele podia sentir que a mesma encontrava-se bem.



...



Cerrou o olhar em direção a albina sobre o palco.



Era notável – apenas para ele é claro – a tensão que emanava de Mirajane.



Ele tinha certeza – mais que absoluta devo dizer – de que algo estava acontecendo.



E assim voltou-se a observar o time que a mesma estava representando.



Rogue. Sting. Laxus.



Franziu o cenho notando a falta de sua amada maga de cabelos dourados.



Respirou fundo acalmando os nervos. Sabia que tinha de confiar em Lucy. Sabia que ela não faria nenhuma besteira... Ou ao menos esperava que ela tivesse a sã consciência de não fazer nada prejudicial a si naquele momento, ainda mais por que não afetaria apenas a ela.



E novamente seu olhar decaiu sobre o time Meia Lua.



Podia-se ver certo desconforto no Cheney, um nervosismo discretamente indiscreto, uma ansiedade descomunal para que aquilo tudo acabasse logo – nesse fator até mesmo o mestre dos tigres concordava, aquilo estava sendo um saco.



Alexander entendia bem como o Dragon Slayer moreno estava se sentindo. Ele precisava de Lucy, era mais que obvio a todos – não que isso impedisse Hikaru de pensar certas... Coisas -, mas, assim como ambos os mestres das guildas, ele também se preocupava com a Heartphilia.



Assim o homem de cabelos caramelados permitiu-se vaguear olhares entre a multidão, mais uma vez.



Nada. Nem mesmo um fio loiro, ou um resquício mágico.



Fincou ainda mais a testa ao sentir um olhar queimar-lhe a pele, quando deu por si estava a encarar Mira que olhava-o quase que implorando para que o mesmo encontrasse Lucy.



Logo sentiu uma pontada. Não em um canto qualquer, mas sim em um lugar especifico – bem especifico devo dizer.



Fora abaixo do órgão pulsante que bombeava – agora com mais pressa – o sangue pelo corpo do rei tigre.



Muitos considerariam aquilo como um belo convite para o hospital, mas Alexander Hikaru sabia o significado escondido por trás daquilo. Era um aviso. Algo ruim aconteceria.



E só então seu olhar decaiu para o lado afastado da cidade.



Era notável uma onda mágica imensurável vinda de lá, mas – aparentemente - apenas os magos mais fortes sentiam aquele poder.



Trincou o maxilar.



Algo extremamente grandioso estava acontecendo.



Se era algo bom ou ruim, não havia como saber. Ao menos não naquele momento.



E, temeroso, o mago permitiu-se retornar o olhar para onde Mira finalizava sua canção.



De canto de olho pode ver os mestres das outras guildas também notarem aquela onde de poder.



Mais tarde, quando a primeira parte da competição houvesse acabado, Alexander – juntamente de alguns tigres – prontificar-se-ia a ver o que era aquela magia.



Aquele momento Hikaru rezava para que Lucy não estivesse envolvida naquilo, afinal, aquele poder era sombrio demais.



Até mesmo para Zeref.



...



De olhos fechado Lucy sentiu um afago suave em sua bochecha.



Não era algo quente, mas sim uma caricia puramente fria como um vento que lhe sussurrava aos ouvidos numa noite de inverno.



Ela não poderia abrir os olhos, sabia disso. Pois se o fizesse notaria apenas o vazio a sua frente, o vazio interminável que levava ao centro de Crocus.



Um pequeno sorriso estava estampado em seus lábios.



Ela reconheceu aquele toque.



Era aconchegante. Acolhedor. Frio, mas ainda sim Quente.



Tinha um toque angelical em meio às trevas que o cercavam.



Apaixonantes olhos cor de sangue, estes que escondiam enigmas e segredos que – provavelmente – jamais seriam descobertos pela sociedade.



E novamente sentiu o toque. Macio e gelado.



Este seguiu-se a um afago carinhoso.



Se alguém pudesse descrever aquela cena veriam apenas uma jovem loira vestida inteiramente de negro semi-inconsciente ao pé de uma arvore, entregando-se a terra dos sonhos.



Mas Lucy poderia descrever aquilo de outra forma.



Ela sentia. Havia uma onda de magia imensurável e cruel vindo de algum ponto mais adentro da floresta atrás de si, mas ela não ligava. Seu anjo querido estava ali.



Ele beijara-lhe a testa e acariciara sua face.



Ele a protegeria, ela sabia.



E logo a loira sentiu um abraço reconfortantemente acolhedor que lhe transmitia segurança e compaixão.



Fora questão de segundos para que o corpo da maga pendesse para o lado rendido ao cansaço.



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Notas finais do capítulo

Por favor não esqueçam-se de comentar, favoritar e recomendar o/

Ja'ne ♥