A New Someone escrita por Lady, Belune
Notas iniciais do capítulo
Yooo minna o/
Enfim quarta nao é mesmo? xD
bom minna eu e a Didi (autora de Warmness on the soul) estamos fazendo um RoLu em conjunto
aki o link: http://fanfiction.com.br/historia/354893/My_Dragon_Tale
deeem uma olhada pf ><.
A sim, galerinha eu estou fazendo umas recomendaçoes de algumas fanfic no meu tumblr. Fanfic de FT que eu leio... e possivelmente algumas outras =w=
caso queiram me seguir aki esta o link
http://www.tumblr.com/blog/lady-ree
boa leitura
“O prazer visita-nos muitas vezes, mas a magoa agarra-se cruelmente a nós.”
– L-Lucy... – a voz do rosado ecoou pelos ouvidos da maga, esta se quer se deu ao trabalho de mover-se enquanto tomava sua bebida.
Já a morena e a albina mantinham olhares cerrados na direção do rosado – e também em Lisanna que mal fora notada.
– M-Mira-nee... – murmurou a albina de cabelos curtos já com os lábios trêmulos, enquanto escondia-se por trás do rosado. Logo pode-se ouvir o som de uma cadeira sendo arrastada, em seguida Lucy mostrava-se de pé carregando algumas sacolas enquanto o garçom afastava-se do trio um tanto apressado devo dizer. – L-Lucy-s-san...
– Mi-chan... Mira-nee-chan... – chamou a maga celestial com um doce sorriso nos lábios. – Fiquei com vontade de fazer uma missão. O que acham?
As magas apenas viraram-se para a loira, ambas sorriam largamente enquanto ignoravam o rosado e sua acompanhante.
– Idéia maravilhosa Lu-chan – afirmou a morena.
– Sim, sim... – confirmou Mira dando pequenos pulinhos. – Por que você não vai à frente junto com a Mi-chan escolher uma missão? Irei passar em uma loja para comprar uma saia que achei linda, logo alcançarei vocês. – sorriu-a.
– Ok, não demore nee-chan – pediu a loira para logo se afastar com a maga mais forte dentre os Tigres.
Assim que a dupla desapareceu entre o misto de pessoas o sorriso da maga desapareceu dando lugar a uma face seria.
Esta voltou-se para o casal abismado e pronunciou palavras que faria – até mesmo – o mais poderoso dos demônios tremer de medo.
– Fiquem longe da minha Lucy – começou. – Ou não terei piedade de nenhum dos dois, Dragneel e Strauss.
...
A morena e a loira seguiram caminho em direção a estação de trem. Ambas carregavam varias sacolas em cada mão e estampavam sorrisos largos nos lábios.
Mas apesar do sorriso a loira podia sentir o coração apertando no peito. Ela estava segurando essa – e outras – angustia desde que vira o que vira quando ainda estava em seu período de treino com o Comensal.
~Flash Back~
A loira caminhava despreocupadamente pela floresta ‘morta’. Estava encantada perante a beleza semi-surreal que se espalhava pelo vasto terreno.
Continuou seu caminho pela trilha de terra onde se podiam ver algumas folhas caídas, mas estas não eram folhas comuns. Eram transparentes e reluziam a pouca luz. Eram de vidro.
A maga sorriu avistando por entre as arvores uma campina aberta.onde podia-se ver belas flores vermelho sangue.
Mudou seu rumo seguindo em direção ao campo aberto.
Assim que chegou ao fim da floresta permitiu-se apreciar a bela visão.
As flores pareciam refletir o céu vermelho-sangue que se mostrava infinito sobre sua cabeça. Ao centro deste reinava um sol/lua negro belíssimo. Não havia nuvens nem estrelas. Apenas o céu e seu único astro majestoso.
– E pensar que o mundo inferior seria tão... belo – murmurou-a para si.
Voltando seu olhar para o campo a loira pode avistar uma casa em meio ao campo. Residência que não se encontrava ali momentos antes.
Franziu o cenho, mas não tardou em aproximar-se. Mesmo que relutasse em todo o percurso.
Assim que postou-se frente a porta pensou em bater, mas o que diria?
Girou sobre os calcanhares já resolvendo que seria melhor voltar para o lugar que treina com o Comensal.
– Não fique com medo minha filha – ouviu-se a voz fraca e logo ouviu-se o ruído da porta se abrindo devagar. – Seu coração lhe guiou até aqui, estou certa? – murmurou a velha.
E quando olhar da maga voltou-se para a mulher idosa, não pode deixar de mostrar surpresa diante de tal aparência.
Pele avermelhada com algumas poucas manchas negras. Orelhas pontudas. Chifres cinza escuros. Suas mãos possuíam unhas grandes e pontudas, como garras.
A velha senhora vestia um vestido velho e surrado, marrom com um amarelo sujo. Seus olhos eram completamente negros e em seus lábios jazia um sorriso largo, este que deixava a mostra todos os dentes pontudos que o demônio – sim era um demônio, e dos mais antigos – possuía.
– M-Meu coraç-ção? – gaguejou a loira. Se quer lembrava-se do que estava pensando quando tomou aquele rumo.
– Oh, sim – murmurou a senhora. – Não quer entrar? Acabei de tirar alguns biscoitos do forno.
– E-Eu... bem eu t-tenho que ir t-treinar... – gaguejou. A verdade é que Lucy estava amedrontada.
– Ora, não precisa ter medo – informou a velha. – Não te machucarei. Se você conseguiu encontrar minha casa, é um sinal de que foi guiada até mim.
– Guiada? – indagou a garota, seu coração falhando por um segundo. Tinha um mal pressentimento sobre essa historia de ser ‘guiada’.
– Sim, sim. Venha – e assim a velha pegou a mão de Lucy e a levou ao centro da sala onde se podia ver uma mesa, com duas cadeiras, e um tipo de espelho de duas faces no centro.
A mulher sentou-se e logo acenou para que a loira assim o fizesse também.
– Me chamo Yangna, minha jovem – sorriu a velha. – E vejo que possui muitas preocupações e dores em seu coração.
A maga apenas permitiu-se abaixar a cabeça confirmando o que lhe fora dito.
– Também há duvidas não é mesmo? – indagou Yangna. A maga apenas voltou a assentir. – Eu posso tirá-las para você se quiser.
E então o olhar da maga ergueu-se.
– Como? – indagou com a voz embargada. Estava a poucos milímetros de entregar-se as lágrimas.
– É simples – começou ajeitando o espelho para que a maga visse o próprio reflexo. – Olhando para o espelho imagine aquele que lhe trás todos esses sentimentos odiosos – murmurou a velha inicialmente.
E assim a loira o fez.
Fechando os olhos ela imaginou o cabelo rosado e os olhos achocolatados. A pele corada do sol. Os lábios finos com aquele sorriso que ela sempre amou. Nariz reto.
E quando abriu os olhos viu no espelho a sua frente a imagem de Natsu. Um Natsu sorridente no ápice de sua alegria.
– Agora lembre-se do dia em que ele mais te magoou – pediu a velha. E assim Lucy o fez.
Voltando a fechar os olhos ela lembrou-se do dia dos jogos. De quando o rosado beijara a albina mais nova nos jogos mágicos na frente de todos. E logo depois, quando o dia havia acabado, quando todos foram visitar a loira na enfermaria. Natsu aparecera lá como se nada houvesse acontecido. Como se não houvesse traído-a sem pensar duas vezes.
Aos poucos lágrimas brotaram no canto dos olhos da maga e escorreram pela face desta. E então a velha já se encontrava em pé por trás de Lucy depositando a mão sobre os ombros da maga celestial, confortando-a.
– Sei que é doloroso, mas para se saber a verdade, deve-se encarar suas dores – proclamou. Com um acenou em confirmação a maga permitiu abrir os olhos deparando-se com imagens que lhe partiu ainda mais o coração.
Lá estavam Natsu e Lisanna. A albina encontrava-se sentada a ponta da cama mantendo a cabeça baixa. Apesar de tudo ainda se podiam ver lágrimas escorrendo por sua face.
Frente à maga albina se via o rosado segurando as mãos da mesma.
– Natsu, por que fez isso? – chorou-a. – Por que?
– Por que eu te amo Lis. – informou-o. – Sempre amei. Tentei com todas as minhas forças amar a Lucy. Tentei apagar o que sinto por você, por que sofri muito quando você “morreu”... só que.... não dá.
E assim a maga albina jogou-se nos braços do rosado.
– Eu também Natsu, eu também. – chorou-a ainda mais. – Eu sei que é errado. A Lucy... ela vai... oh, Natsu eu não tenho coragem, não consigo.
– Calma Lis, calma. – confortou-o. – Daremos um jeito. Sei que a Lucy entenderá.
Mas o rosado estava errado. A loira não entendeu. Jamais entenderia.
Se ele não a amava, então por que se forçara a tudo aquilo que passou com ela? Por que?
E logo mais lágrimas vieram a rolar pela face da maga.
– Ai esta sua resposta querida. – murmurou a velha. – Espero que compreenda que o que eu fiz não foi para te machucar, mas sim para mostrar-te que por trás de tudo todos sempre buscam, de alguma forma, a felicidade.
A maga apenas ergueu as pernas abraçando os joelhos enquanto chorava mais e mais.
Logo não houve mais aquele calor aconchegante a sua volta, nem a mão gentil sobre o seu ombro.
E quando abriu os olhos mais uma vez, a Heartphilia via-se apenas sentada no chão em meio a aquele vasto campo de rosas scarlets.
~Fim Flash Back~
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bejinhoss ;*