A New Someone escrita por Lady, Belune


Capítulo 3
Capitulo 2 – Sadness


Notas iniciais do capítulo

Yooo, minna =w=
enfim quarta feira ne? XD
pois é eu tava tao ansiosa para postar esse cap, quanto vcs estavam asiosos para le-lo xD
(ok, sem me axar mt =w=')
mas enfim, o cap deve ter ficado curtin =o
apesar de q axo q havera cap mais curto o.õ
enfim...
boa leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332977/chapter/3

Capitulo 2 – Sadness

“Aquele que nunca viu a tristeza, jamais reconhecerá a verdadeira alegria.”

O dia seguinte havia amanhecido com nuvens nebulosas enfeitando o céu, mas a loira pouco ligava para esse fator. Nem mesmo o frio intenso que estava fazendo a fez querer permanecer sobre a cama quente.

Lucy podia jurar que sentia uma ponta de felicidade, e isso talvez tenha sido o que a impulsionara a erguer-se de seu leito macio, claro que o fato de que ficaria longe de qualquer problema relacionado à Natsu pelos próximos dias também era um fator importante que a fez seguir para o banheiro a fim de tomar um banho tranqüilo.

Após um refrescante banho – gelado – a loira trocou-se e refez os curativos, logo tomou seu café da manha e escovou os dentes. Em pouco mais de duas horas após ter acordado a jovem maga já trilhava seu caminho pela neve em direção a Fairy Tail.

Era por volta de onze da manha quando chegara a guilda, e surpreendeu-se ao ver a quantidade de magos já presentes ali.

Adentrou devagar e silenciosamente no recinto, logo tomando rumo a onde se podia ver o mestre – Makarov Dreyar – sentado sobre o balcão enquanto tomava um grande copo de shop.

- Mestre – chamou-a calmamente.

- Sim? – o homem baixo apenas olhou-a curioso.

- Sei que não é necessário, mas... – respirou fundo tomando coragem para o que faria. A loira sabia que as festividades da guilda sempre eram comemoradas em família e, até mesmo, Laxus acabava participando. O pedido da maga poderia gerar grande desapontamento por parte de vários nakamas, mas ela tinha de fazer isso. Já estava insuportável aquilo, e ela precisava de algum tempo sozinha. Não que ela fosse ficar realmente sozinha quando estivesse longe. – Eu... Eu vou viajar hoje – continuou e, apesar de falar baixo esta podia notar que o local silenciara-se apenas para escutar o que sua maga celestial estava a dizer. – E voltarei apenas após o dia primeiro... – murmurou.

O homem franziu a testa não entendendo o porquê daquilo.

- Oe, Luce – apareceu repentinamente o rosado logo colocando o braço sobre os ombros da loira enquanto do outro lado segurava a mão da albina mais nova. – Deixe de brincadeira, você sabe que comemoramos sempre juntos.

A loira apenas virou um pouco a cabeça a fim de não cruzar o olhar com o do rosado e tal ação não passou despercebida pelo velho que apenas suspirou já tendo uma mínima noção do que a jovem estava passando – claro que o que ele pensara não chegava a ser nem o mínimo do mínimo.

- Tudo bem – fora a palavra final do mestre.

- Obrigado – disse a maga loira curvando-se e dando um pequeno abraço no homem. – Realmente obrigado – murmurou no ouvido do mesmo.

- Sentiremos sua falta Lucy-chan – afirmou a albina com lágrimas nos olhos enquanto a abraçava. A Loira sabia que esta estava ali para pronunciar-se tanto por ela, quanto por Laxus que observava tudo do andar superior.

Sorriu sem jeito para a amiga e logo mandou um pequeno sorriso para o loiro posto no segundo andar, que apenas deu um breve aceno em resposta.

Assim que esta se desvencilhou do rosado, agora completamente indignado pelo fato de que o velhote e Mira aceitaram aquilo sem pestanejar, e proclamou aos companheiros de guilda:

- Feliz Ano Novo adiantado a todos. – disse-a ouvindo varias respostas ecoarem pelo recinto. – Erza, Gray, Wendy, Happy e Chales... por favor, venham aqui – pediu e assim o grupo aproximou-se sem entender o motivo para tal.

- Algum problema? – indagou à ruiva pressentindo algo ruim.

Há tempos ela notara que Lucy andava se afastando do time. Erza tinha uma mínima idéia de qual fosse o real problema, mas jamais achou que pudesse ser tão grave a ponto de fazê-la se afastar dos companheiros.

A loira acenou.

- Estou deixando o time – afirmou. – Não é certo alguém fraca como eu fazer parte do time mais forte – informou fazendo os amigos arregalarem os olhos, nem mesmo o próprio mestre que não esperava tal atitude.

- L-Lucy... v-você não é fraca... você...

- Não Gray... Eu sei que sou fraca, não precisa inventar desculpas para me iludir – afirmou-a com convicção. – Era apenas isso que eu tinha para dizer. Adeus.

Dito isso ela seguiu seu caminho de volta para a entrada do recinto enquanto ignorava os chamados de Natsu, assim como os pedidos de explicação vindos de Gray e as perguntas chorosas provindas de Wendy e Happy. Já Erza e Chalers mantiveram-se caladas com a cabeça baixa ainda não acreditando no que fora ouvido.

Calmamente seguiu seu caminho de volta para o próprio apartamento a fim de começar a arrumar sua mala.

Adentrou no pequeno espaço ao qual era seu apartamento – claro que retirando o casaco que estava usando - e logo seguiu para a cama rapidamente puxando a maleta rosada que havia ali em baixo e a abrindo.

Voltou-se para seu guarda roupa e separou diversos conjuntos de roupas, assim como também varias peças intimas e algumas roupas de dormir – que, convenhamos, eram bem... curtas.

Assim que acabou esta fechou sua mala e a posicionou frente ao guarda roupa.

Suspirou cansada e rapidamente jogou-se sobre a cama tirando de forma um tanto eficiente as botas que calçava e as jogando em um ponto qualquer.

Ficou encarando o teto enquanto o tempo passava, claro que nesse período ignorou diversas vezes as batidas – tanto na janela quanto na porta. Lucy possui absoluta certeza de que nenhum dos ‘incômodos’ era o moreno – Rogue - já que o mesmo aparecia apenas no período da noite, assim como este também possuía uma chave da residência que a própria garota fizera questão de lhe dar.

Após alguns minutos em que as batidas haviam cessado Lucy pode permitir-se cobrir os olhos com o braço enquanto ignorava a fome que sentia.

Não estava com animo algum para comer sem contar que ainda podia sentir o calor do toque do rosado sobre a pele em seu pescoço e sobre os ombros.

Como ela odiava o que ele havia feito na guilda.

Já não bastava ter quebrado o coração dela, ainda tinha de tentar parecer que nada havia acontecido? O pior é que ela sempre agia como se tudo parecesse estar bem.

Um suspiro escapou de seus lábios enquanto podia sentir as lágrimas empoçarem-se sob as pálpebras.

Estava cansada de ficar ali... lembrando-se de tudo. Lembrando-se dele. Estava farta de vê-lo todos os dias com um sorriso largo como se aquilo meses atrás jamais houvesse acontecido. E o pior de tudo é que a própria Lisanna não teve nem mesmo a vergonha de desculpar-se. Mirajane teve de fazê-lo. Ela queria a felicidade da irmã – isso não deixava de ser verdade -, mas a albina ficara bastante decepcionada pelo ocorrido durante os jogos.

Claro que não fora apenas com Lisanna que ela se decepcionara.

Mas a pior parte era que a própria loira não tivera coragem de dizer que tudo isso estava incomodando-a. E ela se frustrava cada vez mais com a própria impotência.

Por diversas vezes Lucy perguntava-se como suportara todo esse tempo. E então a figura do moreno veio a sua mente.

Fora por ele! Fora ele que a fizera suportar. Era ele quem sempre estava com ela quando ela precisava. Lucy ainda se lembrava das palavras que ele dissera quando se encontraram pela primeira vez.

Ela se lembrava de ter agarrado-se a ele e ter chorado até que não houvesse mais lágrimas.

Naquele dia ele a havia consolado e antes de partir havia dito a mesma a frase que até o dia atual ainda lhe bombardeava a mente.

Muitos são fortes fisicamente, mas força física é algo que qualquer um pode adquirir. A principal força vem da mente... vem de suportar e encarar os desafios impostos pelo destino. E ninguém sabe a existência dessa força. Pois ela só mostra-se quando nossa única alternativa é ser forte. E você Lucy Heartphilia, é a pessoa mais forte que conheço, pois poucos seriam capazes de agüentar sozinhos tudo o que você agüentou. – a loira repetiu a frase que acabara por virar um mantra para si.

Permitiu-se um pequeno sorriso triste entre as lágrimas que escapavam das poças e escorriam por sua face gelada.

E naquele segundo a jovem entregou-se a terra dos sonhos por mais uma vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

yosh, nao eskeçam de comentar pf ;)
agr cap novo so dia 06/03 o/
bjoss, Ree