A New Someone escrita por Lady, Belune


Capítulo 15
Capítulo 14 - Alone.


Notas iniciais do capítulo

Yooo... eu sei que tinha dito que postaria na quarta e tals.... mas prometi a Deliorati-san que casa a Xoco-chan postasse o filler da fic dela, eu anteciparia esse cap o/
mas o proximo so terça mesmo u.u
ou até eu completar 40 capis... que pode ser amanha mesmo o.õ
enfim....
Quero agradecer a todos que comentam o/ serio mesmo... nunca axei que fosse chegar aos 324 comentarios no AS e tambem nunca pensei alcançar 115 comentarios e 3 recomendaçoes no nyah >w
me sinto tao feliz *-*
mas recomendaçoes sempre sao bem vindas, viu? xD
boa leitura
ps: pessoas mt sensiveis favor manter lenços proximos para o caso de.... crises de choro (ok sem exagero --') e aqueles que podem 'surtar' com facilidade favor manter remedio proximo ao pc xD nao kero perder meus leitores >w



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332977/chapter/15

Capitulo 14 – Alone.

“Há momentos infelizes em que a solidão e o silencio se tornam meios de liberdade.”

Baixou o olhar para as peças de roupa que ainda trajava. Estas encontravam-se molhadas, não que a loira houvesse voltado para casa na chuva. Muito pelo contrario, naquele dia o sol mostrava todo seu esplendor.


E mais lágrimas escorreram por sua face e pingaram na água.


Ai estava o motivo pelo qual a maga encontrava-se com roupas molhadas. Ela estava sentada dentro da banheira de seu banheiro, esta estava cheia até a boca... e continuava a encher mais e mais.


A água escorria pelas bordas e espalhava-se pelo chão, claro que esta escorria direto para o ralo senão não só o banheiro – como também seu quarto – já encontrar-se-iam completamente inundados.


As lágrimas continuavam a escorrer por sua face. Dolorosas e impiedosas. Estas traziam consigo as lembranças... tanto as de muito tempo atrás quando as de minutos atrás.


Devagar ela permitiu-se ficar de pé.


Saiu do banheiro jogando as roupas em qualquer lugar ficando apenas com as peças intimas. Por fim chegou ao próprio aposento – sim nesse período de três meses a loira havia trocado seu apartamento por um maior com quatro quartos, sendo o quarto aposento utilizado para os nekos, e assim a loira possuía um quarto próprio tal como os Dragões Gêmeos.


Buscou entre suas coisas o objeto que tanto lhe tentou, e logo o encontrou dentro de sua mala de viajem. A aquele ponto o quarto encontrava-se completamente revirado.


Assim que teve o objeto entre seus dedos trêmulos à loira retornou ao banheiro e adentrou novamente na banheira grande.


Seus lábios tremiam tamanha dor e angustia. Seu coração parecia ser puxado para o fundo de um lago gelado cada vez mais e mais. E então ela fez.


Erguendo o braço ela passou a lamina sobre a pele cheia de marcas.


Suspirou pesadamente já pendendo a cabeça para trás e fitando o teto branco.


Seu olhar estava vazio enquanto mantinha-se fixo em um ponto qualquer. Ela se quer dava importância para o ardor no ferimento cujo sangue escapava do mesmo e misturava-se a água deixando a mesma com certa tonalidade rosada.


Mas apesar do feito, as lágrimas ainda lhe vinham. A dor ainda estava presente. As lembranças não foram embora. O buraco em seu peito ainda doía indicando que não desapareceria nunca.


Logo voltou-se para o ferimento, observando a quantidade de sangue que escapava do machucado diminuir mais e mais.


E, agarrando-se firmemente a lamina, a maga repetiu o processo de novo e de novo. E mais uma vez. E assim continuou, esperando... rezando para que a dor em seu peito fosse embora.


Mas apesar de tudo, foram atos cometidos em vão, e ela sabia que assim o seria. Por isso seu desespero tornava-se cada vez maior. A aquele ponto a dor já havia agarrado-se firmemente ao coração da maga, as angustias apenas tornavam-se maiores. A culpa mais proeminente. Mas está não cessava suas ações.


Diante de tudo o que sentia... Lucy apenas via-se na obrigação de continuar. Até que não houvesse mais dor... ou até que não houvesse mais vida.


Logo ambos os braços encontravam-se cobertos por cortes. O sangue espalhava-se tão rápido quanto à tontura invadia-lhe.


Com um sorriso triste nos lábios trêmulos Lucy observava seu feito. A dor não havia desaparecido. Na verdade, ela havia lhe trazido um peso para seu peito. Um peso insuportável. Uma agonia incontrolável.


Tudo parecia tornar-se intensificado não importando o que ela fizesse. Um corte apenas aumentava sua dor. Uma lágrima apenas duplicava seu sofrimento. Uma lembrança apenas a tentava a desistir da própria vida.


Seus lábios tremiam mediante o frio insuportável, mas nem isso fora capaz de tira-la dali, ou de fazê-la esquecer-se de tudo.


Queria continuar, mas não havia forças nem esperanças. As lembranças apenas vinham e vinham. Fazendo-a tornar-se consciente que durante todo aquele tempo tudo o que viveu com Natsu não passara de mentiras. Mentiras frias e dolorosas, montadas por aquele que prometeu lhe proteger.


Baixou o olhar fixando seus olhos cor de chocolate na água gelada. Estava cansada de chorar... de pensar... de relembrar. Tudo o que a maga queria era esquecer de tudo aquilo. Era não sofrer mais... não sentir dor em hipótese alguma.


Já não havia mais lagrimas para se chorar. Nem mesmo sorrisos para se esboçar.


A maga apenas fechou os olhos e escorregou, afundando o próprio corpo na água misturada ao seu sangue.


Fazendo o impensado Lucy Heartphilia deixou-se ser levada pelas lembranças dolorosas.


~Flash Back~

Seguiu em passos arrastados em direção a guilda. Seu humor havia ido embora há tempos. Ou melhor, havia desaparecido antes mesmo de ver o rosado traindo-a.


Com um suspiro empurrou a porta de entrada da guilda e adentrou na mesma murmurando um simples “bom dia” tão baixo e inaudível que poucas pessoas – ou quase nenhuma – notara a chegada da garota.


Seguiu seu caminho para as escadas e foi-se para o andar superior ignorando os poucos que haviam lhe notado. Não queria ficar entre todo o ‘estardalhaço’ que sempre acontecia na Fairy Tail, ao menos não naquele dia.


Assim que encontrava-se no andar superior seguiu para uma mesa qualquer que havia por ali e sentou-se apoiando a cabeça sobre esta.


De olhos fechados ela permitiu-se fingir que não passava de um nada... que seus sentimentos não passavam de nada... que toda sua vida nunca passou de nada, ao menor não para seu pai...


– Hey, tudo bem? – indagou Laxus sentando-se no banco frente à maga.


A loira apenas permitiu-se murmurar um “uhum” enquanto ainda mantinha a cabeça baixa.


O loiro abriu a boca para dizer que certamente não havia nada bem. Ele constatava isso apenas de olhá-la, já que a maga chegara cabisbaixa e se quer se dera ao trabalho de responder aos chamados dos amigos isso era completamente o oposto do comportamento normal da mesma, cuja sempre fora tão barulhenta quanto o restante dos membros da guilda.


– Voltei! – gritou o rosado abrindo a porta da guilda com um chute. Mais atrás de si vinham Lisanna e Happy. – Pessoal tenho algo importante para dizer – afirmou-o alto chamando toda a atenção, inclusive a da loira.


Mas ao invés de Lucy levar seu olhar para a figura de cabelos rosados que estava no andar inferior, sua única reação fora virar a face para encarar a parede próxima enquanto ainda apoiava a lateral do rosto sobre a mesa de madeira.


– Eu e Liss estamos namorando – e assim a festa começou. Mesas voaram, cadeiras acertavam pessoas, pessoas eram jogadas para todos os lados, bebidas derramadas... até mesmo espadas estavam sendo atiradas, estas provavelmente provindo de uma Titânia muito furiosa.


O olhar do mago do trovão desviou-se de toda baderna para a maga loira que anda encarava a parede.


– Não vai lá para baixo? – indagou-o de testa franzida.


Todos sabiam o quão próximos eram a maga celestial e o mago de fogo. E apesar de terem sido namorados e terem terminado, ainda podia-se ver os dois conversando normalmente – ao menos ao ver dos outros ela agia normalmente.


Devagar a jovem ergueu a cabeça.


– É... é melhor eu ir mesmo. Vai ser ótimo comemorar o fato de que o cara que me traiu e que diz ser meu melhor amigo esta namorando... com minha ex amiga – murmurou-a sem emoção pondo-se de pé e seguindo para as escadas.


De testa franzida o mago do trovão também se ergueu e seguiu para a sacada a fim de ver a maga.


Assim que seu olhar a encontrou ela estava completamente diferente.


Um grande sorriso estampava seus lábios, esta em si irradiava felicidade todos viam isso.


Mas Laxus via a verdade. Por trás daquele sorriso ele via lágrimas.


~Fim Flash Back~



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

minna, comentem pf *-*
e recomendem tbm... e favoritem >w
oks to pedindo demais --'
comentar ja é o suficiente >
bjosss