Jovens Caçadores- Acontecimentos (3) escrita por Duquesa da Noite


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

bom, vou começar a postar de novo, espero acabar este livro logo para ja começar o outro...
J. eu sumi por um tempo porque alem de sem ideias eu tambem estava com o vida de ponta cabeça, sem tempo para nada neste ultimo mes. Espero que goste, ainda tem muitas surpresas até o final.
bjosbjos
Ass.:D.



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Diogo Narrando.




Ficamos no hospital com ele até a menina passar no médico, Nina entrou se passando pela mãe da criança e eu fiquei do lado de fora com a outra Isabelle, acho que era seu nome.




Saímos do hospital com medicação e tudo o que precisávamos. Douglas nos contou tudo o que tinha acontecido, então antes de matar o demônio tínhamos que tirar a Beatriz de dentro da casa.


Deixamos ele e as suas filhas em um hotel e fomos para o nosso. Chegamos no quarto sentamos na mesa e começamos.

–O que nós temos?

Nina pegou um bloco de papel e uma caneta e desenhou um quadrado sendo a casa, com riscos mais fortes sendo a janela, outro quadrado em volta do primeiro sendo os muros e um risco mais forte simbolizando o portão. Depois desenhou uma menina dentro da casa com um menino com chifres e rabo, os dois de palitinhos.

–Gostei do desenho Nina.

–Cala a boca!-Ela ficou bem vermelha e depois continuou falando- Então nós temos a casa, em primeiro lugar, não podemos levar o Douglas, o Gustavo pode pegar o Douglas para chantagear a Beatriz e ela vai continuar na casa e a gente não vai conseguir se salvar e salvar os dois.

–A casa deve estar selada, então entre os muros e a casa deve estar difícil de entrar.

Peguei a caneta e o bloco dela e fiz uns riscos mostrando o selo.

–Podemos jogar água benta, lembra que a gente teve que entrar em uma casa selada ano passado, a Ana falou para jogar a água pois ela é santa e abre o selo dos demônios.

Coloquei no papel:

1-Casa selada: Água Benta

–Bom, a porta também deve estar selada, como a gente pode fazer Diogo?

–E se a gente jogar sal, assim abre um buraco na barreira e eu chuto a porta.

–Faz muito barulho e ele vai perceber que estamos lá e reforçar a segurança.

Me levantei e fui até a janela, pensando.

–E como a gente faz para entrar

Ela entortou a boca, pensativa.

–Só se a gente se separar! Você pode até tentar chutar a porta para distrair ele e eu tento entrar pela janela com a arma de balas de prata com sal grosso.

Pensei bem nas alternativas e no plano dela.

–E você vai ficar la dentro sozinha com ele?

–Depois eu tento abrir a porta para você por dentro.

Me sentei de novo.

–Pode dar certo, mas e se não der?

–Diogo, eu não sei, só temos esse plano, tem que dar certo.

Acenei com a cabeça.

–Vamos rezar para dar certo então. Esta com fome?

Ela se jogou na cama.

–Um pouco, estou nervosa, é a nossa primeira caçada sem eles.

Fui até ela e me sentei do seu lado.

–Vai dar tudo certo.

Ela colocou a cabeça no meu colo.

–Eles te ligaram?

–Não mais, eles me mandam mensagens falando que esta tudo bem e perguntando como esta aqui.

Comecei a passar a mão no cabelo dela.

–Eles perguntam de mim?

Sorri.

–Claro que perguntam de você, Ana falou que está com saudades e o Thiago falou que te ama e que é para eu cuidar muito bem de você.

Ela se levantou e me olhou nos olhos, dando um sorriso.

–Eles não se mataram ainda?

Dei risada.

–Acho que não, pelo que eles me mandam estão muito proximos, Ana quase não fala sobre isso e o Thiago deixa escapar coisa ou outra, mas eles estão se virando bem.

Ela deu risada e continuou me olhando.

–Até que enfim não é. Meu irmão, para cuidar de alguem assim deve estar apaixonado e a Ana sempre teve um pequeno absmo por ele.

–É, eles se acertaram, só a gente que ainda não se acertou.

Ela começou a ficar vermelha desviou o olhar.

–O que você quer dizer com isso?

–Nina, você sabe o que eu quero dizer com isso.

Ela se levantou e foi até a janela, pelo reflexo percebi que ela estava muito vermelha.

–Quer saber, estou com fome sim, podemos ir comprar alguma coisa?

Respirei bem fundo e andei até ela a abraçando.

–Nina.

Ela me olhou e balançou a cabeça.

–Diogo...

–Me escuta. Eu quero ficar com você.

Ela abaixou a cabeça.

–Não nai dar certo.

–Podemos tentar.

Eu a puxei para mais perto e a beijei, ela colocou a mão no meu pescoço me abraçando.

Mal sabia que ia ser nosso ultimo beijo por muito tempo...


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