*Leiam Ouvindo.

http://www.youtube.com/watch?v=FOjdXSrtUxA

Março, 21 de 2008. 08h30min - Inverno.

E mais uma vez ali estava a garota morena andando pelas ruas.
Observando as pessoas solitárias passando umas ao lado das outras sem darem-se conta de outra existência além de sua própria. É triste ver o rumo que a existência humana está tomando. ‘Porque todos se importam somente consigo mesmo?’ pensou mentalmente e franziu o cenho com a dúvida. Não que eu não fosse diferente deles, mas no fundo sinto que estou vivendo no lugar errado. Era esse o constante pensamento dos últimos meses. Desde que acordara para a vida que notou estar no lugar errado.
Morar em New York foi uma boa escolha que fizera, pois era lá que encontraria a solução de seus problemas.

Give me love like her

'cause lately I've been waking up alone

Paint splattered teardrops on my shirt

Told you I'd let them go

And that I'll fight my corner

Maybe tonight I'll call ya

After my blood turns into alcohol

No, I just wanna hold ya

Enquanto andava pelas ruas do centro, cruzou a 5th Avenida que estava completamente movimentada pelo fato de pessoas de todas as partes do mundo vir para fazerem compras naquele lugar tão famoso. Olhando para todas aquelas pessoas que corriam contra o tempo ou acabavam por esbarrar nela, suspirou profundamente e cruzou a rua pela faixa de pedestre quando o sinal estava vermelho e encaminhou-se para o Central Park.
Exercia a mesma rotina por 6 meses tornando-se conhecida pelos lojistas, vendedores de barracas ambulantes e especialmente pelo funcionário de cafeteria Starbucks, onde ela tinha o costume de sentar-se ao lado da janela com vista para o parque. Alegrava-se em ver casais andando de mãos dadas e sorrindo alegremente. Nunca sequer pensou em outras coisas além desse tipo.
Sorriu ao ver uma mulher abrindo os braços para abraçar calorosamente uma criança que ria, tamanha a felicidade que tinha por estar nos braços da mãe..

– Bom dia Bella. – Angela aproximou-se dela, sorrindo ao ver a amiga. – Vai querer o mesmo de sempre? – perguntou com um sorriso deslumbrante no rosto.
– Bom dia Angie. – correspondeu ao brilhante sorriso da amiga com um simples sorriso torto. – Vou querer o mesmo, por favor. – e pendeu a cabeça para o lado observando o recinto encher-se aos poucos. – Alguma novidade? – indagou-a olhando diretamente para seus olhos.
– Um café com leite e muffin de chocolate. – anotou o pedido no papel e levantou novamente o olhar para ela. – Conheci um cara novo, estou com esperanças de que desta vez dê certo com ele. Até porque eu sinto que ele é especial sabe? – comentou sorrindo e um leve ruborizado apareceu em suas bochechas.
– Então dessa vez é sério? – questionou feliz a morena. E nisso suas costas começaram a coçar. Franziu o cenho ao levar uma das mãos para coçar no local que estava irritando-a.
– Muito sério! Mas agora eu vou ir preparar seu pedido antes que gritem comigo. – riu e acenou enquanto se distanciava. – Até depois.

Give a little time to me or burn this out

We'll play hide and seek to turn this around

All I want is the taste that your lips allow

Podiam não saber, mas Bella era observada por um homem de 23 anos aparentes. Com o cabelo de cor misteriosa variando de castanho claro para loiro na luz do sol, mas a cor era de um cobre e tinha olhos profundamente verdes, parecidos com esmeraldas. Ele vinha observando-a nos últimos meses, desde que começou a frequentar a cafeteria para tomar um café antes de ir trabalhar no Gracie Square Hospital. Ele sempre admirava a morena com profundos olhos azuis sempre variando para verde. Jamais soube identificar a cor dos olhos, porque sempre a via era entrando e saindo da cafeteria e indo diretamente para o Central Park passar parte da manhã, como é de sua rotina. Procurando por um sentindo na vida. No que pudesse fazer.

Give a little time to me or burn this out

We'll play hide and seek to turn this around

All I want is the taste that your lips allow

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love.

Foi retirada dos seus pensamentos quando sentiu ser observada novamente, isso vinha acontecendo durante os últimos 3 meses. Franziu o cenho ao vasculhar todo o ambiente e notar dois pares de olhos verdes observando-a com intensidade. Eram sempre os mesmos olhos e corou sem nem saber o porquê, desviando o olhar para a vidraça e pendeu a cabeça para o lado novamente e um sorriso apareceu em seus lábios ao ver mais um casal de namorados passarem de mãos dadas na frente do local em que estava sentada.

Logo depois de sua observação Angie chegou com seu café e muffin e saiu silenciosamente após Bella agradecer silenciosamente um ‘Obrigado’ e iniciar sua refeição.

Give me love like never before

'cause lately I've been craving more

And it's been a while but I still feel the same

Maybe I should let you go

You know I'll fight my corner

And that tonight I'll call ya

After my blood is drowning in alcohol

No I just wanna hold ya

‘Eu preciso fazer algo..’ pensou consigo mesma, e ao terminar de comer foi até o balcão pagar o valor da refeição despedindo-se de todos e saiu para fora ignorando mais uma vez os olhos verdes que fitavam-na o tempo todo.
Edward suspirou tristemente por não ter criado coragem mais uma vez para ir falar com ela. ‘Já fazem 3 meses, vai esperar até quando?’ perguntou a si mesmo ao olhar para a porta da cafeteria.

– Vai esperar até quando para falar com ela? – Angie perguntou, assustando Edward, que deu um pulo na cadeira. – Quanto mais você demorar mais suas esperanças de que ela esteja só irão diminuir. – e olhou atentamente para ele. – Pelo visto você não pensou nisso, então porque não vai atrás dela? – e sorrindo saiu de perto dele sentindo ter feito o bem para ambos.

Sabia que o Destino fez tudo o que fez para ficarem juntos e mais justos do que dar uma força para ele? Quanto mais ela for cooperar mais rápido ambos ficarão juntos.
Caminhou em meio a multidão das pessoas que iam para Starbucks tomar café e saiu da pela portas dos fundos, após ter se despedido de todos.
Agora era só esperar o momento certo.

Give a little time to me or burn this out

We'll play hide and seek to turn this around

All I want is the taste that your lips allow

My, my, my, my, oh give me love

***

Junho, 13 de 2008. 19h46min. - Primavera

Bella vinha observando aquele casal a exato 4 mese,s e nada deles se beijarem ou ultrapassarem mais limites, o que considerava fazer parte do relacionamento, quando os viu se beijando apaixonadamente e fora naquele momento que uma luz piscou em sua mente e aquela coceira desagradável voltou a incomodar suas costas. Saiu daquele lugar e foi para o simples local onde morava, próximo aos arredores de Bellevue South Park. O apartamento era bem simples, com cozinha, sala, banheiro e quarto. Ao entrar no ambiente, fechou a porta, mas ao passar pela sala reparou na mesa que ficava no canto com diversos itens de esculpir madeira, sorriu minimamente e rapidamente encaminhou-se para seu quarto, mas ao sentar na cama sentiu suas costas pinicarem ainda mais, então começou a coçá-las até ao ponto de arranhar o local, fincando as unhas na pele, acabando por puxar uma pena toda ensanguentada. Ao trazer para a vista, começou a coçar ainda mais, ao ponto de rasgar a camiseta e sentir suas costas sendo rasgadas, mas não era uma dor ruim e sim libertadora, como se tudo estivesse ao seu lugar agora.
Ao sentir suas asas libertas, fora até o espelho admirar suas belíssimas penas brancas e sorriu ,ao ver como eram pequenas mas lindas, da maneira dela.
E inesperadamente sua atenção voltou-se para a mesa, onde olhou o reflexo dela no espelho. Estava iluminada pela fraca luz do Luar mas, ao aproximar-se da mesa, viu que tinha dois bonecos de madeira e então pegou-os, encenando um casal se beijando ou abraçando, e foi com isso que a ideia anterior apareceu novamente.
Começou a esculpir flechas de madeira e enfeitá-las com pequenas penas artificiais e, quando fez o suficiente, construiu um arco para completar. Foram 3 noites inteiras esculpindo, e nessas vezes nem apareceu na Starbucks, o que deixou Edward extremamente preocupado, com uma pergunta ficou rondando sua mente. ‘Onde ela está?’ e foram os 3 dias mais angustiantes para ele, quando no 4º dia ela atravessou as portas de vidraça e encaminhou-se até o balcão fazendo seu pedido, logo depois seguindo seu caminho para a habitual mesa e passou a fitar a janela com um lindo sorriso no rosto, o que chamou a atenção das pessoas que estavam próximas a ela.
Angela apareceu subitamente ao lado dela ao qual virou o rosto e sorriu para ela.

Give a little time to me, or burn this out

We'll play hide and seek to turn this around

All I want is the taste that your lips allow

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My my, my, my, oh give me love

***

Junho, 16 de 2008. 08h21min.

– Bom dia Angie, como está? – questionou-a com um lindo sorriso que fora correspondido.
– Vejo que alguém acordou de bom humor hoje. Por onde você andou nestes últimos 3 dias, sumida? – a garota perguntou ao sentar-se ao lado da amiga. – E estou bem, mas você como está?
– Eu estou bem também.. – e deu risada ao lembrar-se do que faria depois de tomar café. – Eu fui resolver umas pendências que tinha. – e com isso sorriu para encerrar o assunto.
– Okaz, e pelo o que vejo isso lhe deixou muito alegre. – levantou-se rapidamente e se pós ao lado dela. – Vou ir buscar seu café Bella, já volto. – e saiu deixando para trás um Bella ainda mais alegre pensando em como poderia ajudar a amiga agora.

E novamente aquela sensação de estar sendo observada lhe atingiu e tinha certa ideia de quem poderia ser. Correu os olhos pelas pessoas até se fixar no lindo homem dos mais belos olhos verdes que já vira em toda a sua vida. Fitou-o correspondendo a intensidade de seu olhar e sorriu para ele pegando-o desprevenido pelo ato, mas correspondeu automaticamente a ela com um lindo sorriso torto.
Mas a bolha de ambos fora quebrada com a chegada de Angela, trazendo o pedido de Bella. A mesma agradeceu pelo café e muffin, sorriu novamente para Edward e voltou sua atenção à vidraça, onde tomou seu café tranquilamente e saboreou com alegria o muffin. Quando estava no meio da refeição sentiu ser alvo de olhares, foi quando ergue o olhar e deparou-se com o jovem homem para qual o sorria.

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

– Bom dia. – falou rapidamente, engolindo em seco, devido ao nervoso. Edward olhou e deu seu sorriso torto para ela, que foi correspondido. – Será que eu posso me sentar junto de você? – e sorriu ainda mais ao vê-la pender levemente a cabeça para o lado esquerdo.
– Claro, fique a vontade. – e apontou para a cadeira a sua frente.
– Muito obrigado. – e sentando, colocou seu café junto de pequeno prato com seu bolo floresta negra. – Sei que pode parecer estranho, mas venho-te obversando a meses e jamais criei coragem para falar com você. E agora aqui, falando com você. – e Bella riu alegremente de Edward por estar nervoso, achando-o adorável assim.
 

My, my, my, my, oh give me love

My my, my, my, oh give me love

– Não se preocupe, e me desculpe por não ter ido conversar com você, mas é que nos últimos meses eu não estava bem. – e deu sorriu de lado. – Me chamo Bella, e você? – questionou estendendo a mão na direção dele.
– Me chamo Edward. – e apertou a mão dela, e quando isso aconteceu uma faísca atravessou ambos os corpos e rapidamente as mãos afastaram-se devido à surpresa.
– Então Edward, você mora por aqui? – perguntou curiosamente ao homem que se sentava a sua frente.
– Eu moro no Upper East Side que fica próximo ao meu trabalho. – sorriu – E você, mora onde?
– Moro perto da praça Bellevue South Park na rua 25th Avenida. – e exibiu um sorriso amarelo. – Você trabalha no que? – perguntou rapidamente ao franzir o cenho.
– Sou médico, trabalho no Gracie Square Hospital. Ele fica próximo daqui. – e sorrindo inclinou-se na direção dela. – E você, trabalha no que? – perguntou curiosamente.
– Eu faço esculturas. – e sorriu alegremente. ‘Faço mais do que esculturas Edward.’ Pensou consigo mesma. – E quantos anos têm? – questionou olhando para o seu Iphone 5. Havia se passado 25 minutos, não daria tempo de fazer o que havia planejado se continuasse a conversar com ele. Suspirou tristemente. Como havia terminado seu café no meio da conversa, não restava mais nada que a impedisse de ir ou restava?
– Eu tenho 25 e você? – franziu o cenho ao vê-la olhar para o celular. ‘Deveria ter algum compromisso com alguém. ’ Pensou tristemente.
– Eu tenho 21. – e olhando mais uma vez para o celular. 08h41min. E levantando-se rapidamente, sorriu tristemente para o novo amigo que fizera – Edward, eu realmente preciso ir! Desculpe-me, mas tenho um compromisso muito importante agora e não posso faltar. Nós vemos outro dia? – perguntou ansiosamente já afastada da mesa.
– Não há problema, daqui a pouco eu vou também. E nos vemos outro dia. – e com isso sorriu para ela que saiu correndo da cafeteria, atravessou a calçada e perdeu-se no meio da multidão.

‘Eu a perdi de vez. ’ E com esse pensamento partiu da Starbucks, indo para o hospital onde teria de enfrentar mais um dia de seu estágio, e onde seu pai o esperava. Enquanto vagava pelas ruas com seu volvo, sempre pensava nas conversas que viera ter com seu pai e Jasper ao longo desses meses. Tentara falar com ela como eles o aconselharam, mas quando fez isso já era tarde. Ela tinha outra pessoa.

Enquanto Edward perdia-se em meio a pensamentos tristes, Bella estava sentada na beirada de um comercial da 5th Avenida atirando suas flechas em casais que estavam escondidos em lojas ou brigavam em meio à multidão. Todos acabavam por beijar-se apaixonadamente e esqueciam-se de tudo. E após sentir-se satisfeita com isso, saiu de lá e foi para o Central Park onde atirou mais flechas em pessoas desconhecidas, que passavam uma ao lado da outra sem notar sua existência, que então paravam e começavam a conversar, sempre sorrindo.

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover (love me, love me, love me)

Durante os dias que se seguiram, a rotina havia se instalado: ela atirava flechas nas pessoas de manhã e a noite, logo depois que saia da Starbucks após ter longas conversas com Edward. Nos últimos cinco dias, entretanto, ela o notara estar estranhando, se afastando dela como se a mesma tivesse uma doença contagiosa. E quando notou isso, o entusiasmo que tinha para atirar nas pessoas foi passando e seus motivos que tinha para fazer isso começaram a ser questionados. E o mais importante de tudo, ela sentia novamente aquele vazio no peito que desapareça quando Edward surgira. Bella não tinha ideia de como aquilo havia acontecido novamente, mas ela sentia necessidade de saber o que era.
Naquela noite saiu pelas ruas com seu arco e algumas flechas, atirando em uma garota e um garoto que caminhava pelo metro da cidade e logo depois em um casal que estava despedindo-se na porta da casa dele. Todos de certa forma acabavam por beijar-se. Especialmente um casal de meninas que andavam de mãos dadas conversando depois de voltar do cinema, Bella mirou na loira mais alta fazendo-a empurrar a amiga para um poste e assim beijar ela. Era visível que ambas nutriam um sentimento que era recíproco ao ver elas se beijando. Sorriu tristemente.
Ela precisaria começar a procurar seu lugar novamente.
E caminhou até um dos prédios mais alto que tinha no centro de NY. Estando na beirada, jogou o arco solitário no chão e estendeu os braços enquanto as asas se abriam e aumentava de tamanho. Com isso atirou-se do prédio erguendo voo pelos prédios sentindo o vento correr pelo seu corpo e dando as boas vindas para si. Sorriu alegremente por sentir-se livre e rapidamente uma ideia percorreu sua mente.
Aproveitou o vento para voltar ao prédio onde deixara o arco, pegando-o e assim voltando para casa, voando livremente.

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover (give me love)

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover (give me love)

***

Junho, 21 de 2008. 23h35min.

Após passar em casa, pegando uma flecha, foi para uma boate que tinha perto de sua casa. Ao entrar no recinto passou por entre diversas pessoas que dançavam alegremente no ritmo da música. E a cada pessoa que passava fincava a flecha nas costas ou na barriga da pessoa que visualizava seu parceiro indo beija-lo no mesmo instante. Ao mesmo tempo em que fazia isso, sentia o ritmo da música percorrer seu corpo e acompanhava os sons movendo os dedos de acordo com a melodia.
Já estava ficando tarde quando olhou para o celular, 02h05min, quando voltou para a casa sabendo o que fazer.
Olhando novamente para a flecha e ao celular que permanecia ao seu lado, jazia sentada na cama, discou de emergências 911 e logo foi atendida e somente dissera ‘Estou morrendo, me ajudem. ’ E após terminar a ligação, pegou a flecha e cravou-a bem no fundo do peito.
Era exatamente 02h30min do dia 22 de Junho quando os policiais chegaram à residência localizada na rua 25th Avenida. Rapidamente a socorreram já que a ambulância fora acionada junto da policia.

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover (give me love, love me)

M-my my, m-my my, m-my my, give me love, lover (give me love)

A caminho do hospital ela estava inconsciente dentro da ambulância, mas assim que o carro parou de se locomover, abriram-se as portas e percorria as pressas os corredores para chegarem logo ao centro cirúrgico e foi quando estavam virando uma esquina do corredor que ele apareceu, todo preocupado. Mas quando vira que era ela deitada naquela cama de hospital apressou-se a correr desesperadamente ao lado dos enfermeiros dando ordens e falando o tempo todo para ela que tudo ia daria certo.
Foi quando ele segurou na mão de Bella que ela despertou por completo da inconsciência e abriu os olhos, mergulhando naquele lindo mar verde que era seu olhar e sorriu.
Porque sabia que agora estava no lugar ao qual pertencia.
O lugar pelo qual procurara desde que acordara para esta vida.
Ao lado de Edward.

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

My, my, my, my, oh give me love

Fim.

*Todos os lugares citados na história são reais.