Secret escrita por Rocker


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Ai, minha gente, eu toh quase surtando aqui pq esse já erh o penúltimo da fic. Sério ela fará muita falta, mas vou deixar pra fazer meu discurso quando for postar o último >.<
Toh pensando em escrever um segundo cap bônus, mas é só projeto ainda, com o casamento do Eddie e da Lena, o que acham?!
Só mais uma coisa: ninguém pra me dar de presente de Natal uma décima recomendação não? *-------*


Deem uma olhada nas minhas outras fics, eu comecei uma com base no Peregrino da Alvorada XD

Hurricane: http://fanfiction.com.br/historia/340057/Hurricane/

Inesperado: http://fanfiction.com.br/historia/446436/Inesperado/



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Capítulo 29

Caçada ao Veado Branco

15 anos depois da guerra contra a Feiticeira Branca...

Os sete cavalgavam pelos Bosques Orientais, caçando um veado branco. Humanos, anjos e narnianos conviveram perfeitamente durante os anos que se seguiram desde a guerra contra a Feiticeira Branca. Os sete ainda estavam em forma. Cavalgavam velozmente pelo bosque, buscando o animal que foram designados a caçar. Um brilho fraco via-se vindo de dois casais, mas não eram o brilho branco que sempre irradiava das três anjas protetoras, que jamais abandonariam os humanos.

Era o brilho dourado de anéis dourados.

Sim, eles estavam casados. Edmundo pedira a mão de Lena quatro anos depois da vitória na guerra e eles se casaram poucos meses depois, mas Pedro fora um pouquinho mais lento. Três anos após o casamento do irmão.

Avistaram o veado branco ao longe, mas acabaram perdendo-o de vista. Edmundo parou, esperando o cavalo recuperar o fôlego.

– Está bem, Filipe?

– Não sou tão jovem quanto já fui. – disse o cavalo.

Os seis, que já estavam bem na frente, voltaram para onde o moreno parara.

– Vamos, Ed. – disse Susana.

– Estou recuperando fôlego.

– É tudo o que vai recuperar neste passo. – disse, fazendo Lena rir do marido.

– O que ele disse mesmo, Lena?! – perguntou Lúcia.

– “Meninas, esperem no castelo que eu pego o alce sozinho.” – disse Lena, caçoando dele.

Todas as meninas riram, deixando Edmundo sem graça e Pedro bufando. Foi então que Pedro percebeu algo diferente ali na pequena clareira. Um lampião aceso.

– O que é isso? – perguntou Pedro, descendo do cavalo.

Hailee o acompanhou e segurou sua mão, entrelaçando os dedos, enquanto os outros também desciam dos cavalos e observavam o lampião.

– Parece familiar. – disse Emma.

– Feito um sonho... – murmurou Susana.

– Ou o sonho de um sonho. – disse Lena.

– “Salavazia”. – murmurou Lúcia.

Lúcia começou a olhar em volta, correu na direção onde lembrava que iria achar as respostas.

– Lúcia! – chamou Pedro.

– De novo não! – exclamou Susana, enquanto a seguiam.

– Lu? – chamou Edmundo e Lena.

– Venham! – a menina respondeu.

Começaram a passar por entre os galhos, cada vez mais apertados contra os outros.

– Não são galhos. – disse Pedro, ao sentir um tecido macio contra sua pele.

– São casacos. – exclamou Susana.

– Susana, pisou no meu pé! – reclamou Edmundo.

– Emma, não me empurre! – disse Lena.

– Ai, Lena! – exclamou Hailee.

Quando chegaram ao final, caíram um sobre o outro na madeira, ao passar pela porta de um guarda-roupa, em uma sala vazia. Todos olharam em volta, lembrando-se de como tudo aquilo começou, mas apenas Lena olhava para outra coisa. O anel que ainda permanecia em seu dedo. Que ainda a ligava a Edmundo. Olhou para o menino ao seu lado e viu que ele sorria para o anel também. Sentaram-se e viram que de algum modo estavam com as roupas de quando foram a Nárnia. Exceto ao anel, que ainda estavam nos dedos de Lena, Edmundo, Pedro e Hailee, deixando-os mais felizes do que estavam.

Emma sentiu um formigamento nos ombros e suas asas foram libertadas. Lena arregalou os olhos e liberou suas asas também, sendo seguida por Hailee. As irmãs sorriram ao verem a expressão pasmada dos outros quatro. Também não imaginavam que as asas ainda estariam ali quando voltassem de Nárnia. Guardaram as asas novamente atrás da pele no momento em que a porta da sala se abriu e o professor Kirke entrou segurando uma bola de beisebol. Mas ele parou ao ver os sete adolescentes, de volta à idade da Terra, sentados no chão olhando pasmos para tudo ali.

– Ah, estão aí! – exclamou o professor. – O que estavam fazendo no guarda-roupa? – perguntou, olhando para suas sobrinhas, principalmente para Lena, que sorria como boba, por cima de seus óculos meia lua, com um ar divertido.

Os sete se entreolharam.

– Se nós contássemos não acreditaria. – disse Pedro, sorrindo.

O professor Kirke lançou a bola para ele e voltou a olhá-los, com um sábio, mas ao mesmo tempo de expectativa.

– Experimentem.


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