Secret escrita por Rocker


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

aaaahhhh, DUAS recomendações *------* mto mto mto obg msm!! desculpe nao postar antes mas n tive tempo nem pra respirar!

enfim, aqui está o cap de desfecho do cap anterior, que sei que mtos queriam saber o que Lena ia fazer!! Estamos quase no fim e ainda tem mtos leitores que nao comentam, poxa n custa nada! de 35 leitores, soh 7 comentaram no último cap e olha que foi o tempo que mais demorei!!
mandarei o bônus dois, mas se isso nao mudar, nao vou animar de terminar o bonus tres.

Cap dedicado a Bruna e CupcakeBenzo, obg, lindas!!



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Capítulo 20

Lena voou em direção à Feiticeira. Mas ela já estava indo lutar contra Pedro. E o loiro lutava bem, conforme Lena viu. Lena queria poder ir até a mulher que atacara Edmundo e matá-la, mas sabia que Pedro daria um jeito nela. Além disso, Edmundo estava sufocando no chão, precisando de sua ajuda. Lena correu até ele e tirou seu elmo da cabeça. Abaixou a proteção de ferro da cabeça dele e começou a acariciar seus fios negros, sentindo as lágrimas embaçarem sua visão e fazendo ela mesma engasgar.

– Edmundo... – ela tentou chamá-lo, mas via que ele não tinha forças suficientes para responder. – Por favor, não me deixe... Eu te... Eu te...

Ela engasgou ao dizer as palavras que estava entaladas em sua garganta. Queria muito dizer o que precisava, mas as palavras simplesmente não saiam. Lena fechou os olhos e continuou a chorar, frustrada consigo mesma. Sentiu uma mão quente encostar em sua face e ao sentir o choque elétrico das peles em contato, soube que Edmundo queria sua atenção.

– Le-lena... – ele gaguejou e fez uma careta, sentindo dor extrema no abdômen.

– Shh! – Lena se inclinou sobre ele e acariciou sua bochecha. Olhou para a ferida dele e tentou pensar o mais rápido possível.

Quando Edmundo a viu olhando desesperada em volta, quase podia ver as engrenagens funcionando rapidamente na mente dela, mas a dor que sentia foi forte demais que aguentasse ficar olhando aquele brilho que irradiava dela.

Sim, Lena estava irradiando um brilho branco – o mesmo que irradiava de suas asas. Mas ela estava desesperada com a situação de Edmundo que nem parou para perceber esse detalhe. Olhou de relance para a luta de Pedro e viu que estava com algumas dificuldades. A Feiticeira era uma ótima espadachim, mas Pedro também era muito bom. Voltou seu olhar ao moreno quando o ouviu gemer de dor. Ela segurou outro soluço e colocou as duas mãos sobre a ferida dele, sentindo o sangue fresco ensopar sua mão.

Tentou estancar o sangue, mas uma luminosidade, que imaginou vir do sol, a cegava. Desistiu com um suspiro frustrado e se deitou sobre a mão, por cima do abdômen de Edmundo, chorando. Edmundo já não sentia mais dor desde o momento em que as mãos da menina tocaram-lhe a ferida. Sentia-se apenas cansado e cada vez mais fraco, sem forças para chamar o nome da garota e dizer que ela estava com um brilho angelical forte à sua volta. Podia fechar os olhos e acabar com tudo isso de uma vez, mas ele se esforçava a respirar para que pudesse passar seus últimos momentos ao lado da menina que amava. Mas esta chorava e isso partia seu coração.

– Edmundo, eu te amo... – disse a menina, pensando que ele não poderia ouvir. Mas ele ouviu perfeitamente, apenas não conseguia abrir a boca para responder que também a amava.

Na verdade, ele já se sentia tão cansado que só mexia o tórax para se manter respirando.

Lena ouviu um forte rugido e sabia que era Aslam que viera para ajudar, mas não ousou levantar o rosto, sentindo seu corpo quente – ela não sabia, mas Edmundo via que a luz angelical estava cada vez mais forte, o que o deixava com menos dor, mas a ferida não se curava. O que ambos não sabiam era que Lena tinha o poder de cura, mas ainda não era desenvolvido o suficiente para que pudesse curá-lo totalmente. A única coisa que Lena pôde realmente ouvir após o rugido, foi a voz profunda de Aslam, que falava com Pedro, mas foi reverberada forte o suficiente para que ela escutasse.

– Está terminado.

– Onde está Edmundo? – ouviu a voz de Susana.

Lena se levantou e finalmente viu que o brilho vinha de si mesma, mas no mesmo instante que percebeu isso, sentiu que ela se extinguia e Edmundo voltava a arfar, esforçando-se o máximo possível para se manter vivo.

– Aqui! – gritou para os Pevensie, que vieram correndo e se aglomeraram em volta deles.

Lúcia retirou o frasco de elixir de cura e pingou duas gotas na boca de Edmundo. Ele permaneceu de olhos fechados, enquanto Lena e seus irmãos choravam a seu redor, pensando que poderia ter acontecido o pior. Mas então, Edmundo respirou fundo, sentindo o ar passando pelos pulmões sem nenhuma dificuldade e a ferida totalmente curada. Ele abriu os olhos e Pedro o puxou para um abraço, o rosto vermelho de choro.

– Quando vai aprender a fazer o que mandam?!

Lena esperou até que todos o abraçassem em um abraço em grupo. Quando eles se soltaram, Lena inclinou-se para frente e o beijou rapidamente, logo o apertando em um abraço. Ela fungou, tentando segurar o choro.

– Estou aqui... – disse Edmundo, acariciando as costas dela e apertando-a mais forte contra si, como se ele que tivesse que protegê-la.

– Você quase me matou de susto! – exclamou ela, soltando-o.

Viu que Edmundo olhava para algo atrás de si e virou-se também, vendo Aslam se aproximando. Ele se aproximou de um fauno que estava transformado em estátua e assoprou sobre ele. Rapidamente, ele voltou ao normal. Lúcia pegou seu elixir de cura e rapidamente postou-se a ajudar a curar os feridos.

~*~

As trombetas tocaram, anunciando a entrada dos quatro reis. Edmundo, Pedro, Susana e Lúcia entravam em fila em direção aos quatro tronos de Cair Paravel, passando por baixo da homenagem de espadas dos guerreiros. Aslam andava entre Pedro e Susana. Edmundo queria que Lena também pudesse se sentar ali, mas sabia que seria impossível. Eram apenas quatro reis, e não sete. Mas ele pelo menos conseguiu com que ela e as irmãs tivessem uma ótima visão daquela cena.

Olhou pra cima e sorriu para a namorada.

Lena sorriu de volta. Estava com as irmãs, sentada na janela de trás dos tronos. Há cinco metros do chão, sendo sustentadas pelas asas que estavam de fora. Edmundo via aquilo tudo como um sonho: as asas delas, a guerra vencida e o fato de estar sendo coroado. Subiram os degraus e se viraram para o povo, Aslam permanecendo sempre no meio deles.

– Em nome do dos brilhantes Mares Orientais, apresento-lhes Rainha Lúcia, a Destemida.

Os castores aproximaram-se com quatro coroas diferentes, com o Sr. Tumnus atrás. Ele pegou uma coroa prata, trançada de folhas, e a depositou na cabeça da mais nova.

– Em nome dos grandes Bosques do Ocidente, Rei Edmundo, o Justo.

Enquanto Tumnus depositava a outra coroa prata na cabeça do moreno, Lena simplesmente não conseguia tirar o sorriso do rosto.

– Em nome do radiante Sol do Sul, Rainha Susana, a Gentil.

Tumnus colocou sobre seus cabelos, a coroa de flores douradas. Emma esforçou-se para segurar o riso.

– E em nome do limpo Céu do Norte, apresento-lhes Rei Pedro, o Magnífico.

Lena olhou para o lado e riu quando viu a expressão apaixonada de Hailee. Os Pevensie se sentaram nos tronos.

– Quem é coroado Rei ou Rainha de Nárnia... – disse Aslam. – Será sempre Rei ou Rainha. Que a vossa sabedoria os abençoe até que as estrelas caiam do céu.

– Viva o Rei Pedro! – gritou a multidão. – Viva o Rei Edmundo! Viva a Rinha Susana! Viva a Rainha Lúcia!


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