Secret escrita por Rocker


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Então gnt, seguinte!!
No último capítulo, recebi somente cinco comentários. CINCO! De 33 leitores que eu tenho nessa fic, então pensei: recebi uma única recomendação depois que eu lancei a ideia dos caps bônus. E eu agradeço muitíssimo a Bruna Valente por isso, mas eu ainda assim quero lançar a meta dos 100. Temos 86 reviews nessa fic e quero muito que chegue a 100 antes do fim da fic. Então eu vou lançar o primeiro bonus na hora certa, mas o segundo soh sai quando chegar a 100 comentários. E pensei tbm em lançar um terceiro bonus, cm continuaçao do segundo, quando tiver mais uma recomendação. Eu sei, estranho essa hist de continuaçao do bonus, mas quando vcs o lerem, vao entender que tem cm ter continuaçao. Mas nao se esqueçam, segundo bonus com 100º comentário e o terceiro com mais uma recomendação!!



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Capítulo 19

Lena voou na maior velocidade que conseguia e conseguiu chegar lá em menos de um minuto. De longe, via o campo de batalha, onde muitos caiam no chão – e Lena tinha certeza de que não se levantariam mais. Não conseguira identificar Edmundo.

Pousou na relva crescida e guardou as asas.

Ela suspirou e, ainda ouvindo os barulhos dali, se encaminhou até a tenda que dividira com as irmãs. E, para sua surpresa, elas estavam ali, sentadas na cama da Hailee e abraçadas. Queria perguntar por que estavam ali, e não lutando junto ou até mesmo fugido disso. Mas não podia. Precisava muito ir ajudar Edmundo. E ver se ainda estava vivo. Sentiu um arrepio gelado subir desde a sua espinha, mas ignorou. Passou direto até sua cama e pegou a espada que escondia ali embaixo.

– Lena, o que está fazendo?! – perguntou Hailee ao ver a irmã mais nova pegando a espada.

– Ajudando. – respondeu simplesmente, passando pelo vão da entrada da tenda. Mas as irmãs a seguiram e a seguraram quando esta liberou as asas e quase alçou voo.

– Como é que é?! – perguntou Emma, segurando-a fortemente pelo pulso para que não fugisse. – De jeito nenhum! – exclamou, exaltada, e tomou a espada de sua mão.

– HEY! – reclamou Lena, avançando para pegá-la, mas Emma afastou a espada para longe de seu alcance. – Emma, me dê a espada!

– Lena, não vamos deixar você se machucar! – disse Hailee pacientemente.

– Me machucarei se não for ajudar Edmundo... – murmurou Lena, parando de tentar pegar a espada.

– Eu sei como se sente, Lena... – Emma tentou ajudar, segurando seu ombro com compaixão, mas a mais nova desviou-se, irritada.

– VOCÊ NÃO SABE O QUE SINTO! – gritou Lena.

– Ah, mas eu sei... – disse Hailee calmamente. – E é justamente por isso que você ficará aqui.

– E o que faria se Pedro se machucasse?!

Hailee pareceu indecisa.

– Sentirei-me mal, mas Pedro pediu para que ficasse.

– Você vai simplesmente cruzar os braços e esperar que ele morra?! – perguntou, incrédula.

Lena estava furiosa. Furiosa por não poder ajudar Edmundo, furiosa pelas irmãs não a entenderem e furiosa consigo mesma por não conseguir fazê-las entender.

Respirou fundo, tentando se concentrar.

– Já que você sabe o que sinto... – disse Lena para a irmã mais velha, tentando ao máximo não parecer amarga.

Aproximou-se delas e as abraçou, sem esconder as asas. Elas a abraçaram também.

– ... talvez não se importe disso! – disse rapidamente e agarrou a espada da mão de Emma e alçando voo para longe das irmãs, que ficaram gritando por ela, desesperadas.

~*~

O campo de batalha estava cheio de mortos, de ambos os lados, mas a guerra ainda não acabara.

E Lena ainda não achara Edmundo, sobrevoando. Por fim, depois de voltas e voltas no ar, ela finalmente o encontrou. Pousou próximo ao garoto, que lutava com um orc. Logo que sentiu os pés no chão, um minotauro veio para cima de si, com uma grande foice pronta para matá-la. Escondeu as asas atrás da pele novamente e girou o pulso para se defender do golpe do homem-touro.

Percebeu, enquanto lutava, que a criatura tentava acertá-la apenas por cima – nunca tentava acertá-la pelos pés. Pensou que isso poderia ser uma vantagem para ela. Então, quando o minotauro fez um arco com a foice por cima de sua cabeça, ela agachou-se e se inclinou para frente, enfiando a espada no coração dele.

Virou-se e viu que Edmundo estava prestes a ser atacado por trás enquanto lutava contra outro horrendo orc. Não pensou duas vezes em matar o anão. Edmundo rapidamente acabara com o orc e virara-se para enfrentar o próximo inimigo, mas ficou com o braço suspenso no ar quando vira que era apenas Lena que acabara de salvá-lo. Lena sorriu, mas logo se desmanchou quando precisou atacar outro inimigo que vinha por trás de Edmundo. Edmundo olhou para trás assustado e ainda confuso por ver Lena no meio daquilo tudo.

A menina apenas deu sorriso sarcástico e disse.

– Segunda vez que te salvo. Está me devendo uma!

Edmundo revirou os olhos e voltou para a batalha, sendo seguido pela garota.

– Não devia estar aqui! – disse ele, irritado.

– Sem mim estaria morto.

Mataram mais alguns antes dele pensar em uma resposta boa o suficiente para rebater o que ela dissera.

– De qualquer maneira, não deveria estar aqui. Poderia se machucar!

– Queria o quê?! Eu não ficaria presa naquela tenda cheia de culpa caso acontecesse algo a você.

Edmundo sentia que seu coração estava prestes a sair pela boca. Achara fofa a preocupação dela, mas não gostava nada da preocupação que ele mesmo estava sentindo caso ela se machucasse.

– Você precisa voltar! – disse. – Aqui não é seguro para você, Lena. Sabe que não me perdoarei...

– Pensei que eu era a anja protetora e não você! – interrompeu. Não queria ouvir a palavra morte naquele momento.

Edmundo queria rir, mas não naquele momento. Não naquele momento em que tinha que matar soldados inimigos para não morrer e deixar Lena ser morta. Não naquele momento em que tinha que se concentrar em atacar, matar e proteger a menina que ama.

– Está bem! – exclamou por fim, quando pode parar para dizer algo a ela. – Mas, por favor, tente não se machucar!

– Digo o mesmo a você! – disse Lena, avançando dois passos para atacar um grande minotauro.

~*~

– Edmundo! Eles são muitos! – Edmundo ouviu a voz de Pedro gritar a apenas alguns metros. – Saia já daqui! Pegue todas as meninas e leve-as para casa!

Pedro voltou a atacar e Edmundo ficou observando-o, pensando.

– Venha, Eddie! – disse Lena, puxando-o pulso.

– Preciso ajudá-lo, Lena! – ele tentou resistir, mas sabia que enquanto ela lhe segurava a mão, não teria muita força de vontade para contradizê-la.

Lena parou por um instante e matou rapidamente um orc que tentava os atacar; virou-se para Edmundo com um olhar carinhoso.

– Acredite, Eddie, já fez o possível! Precisa procurar suas irmãs e levá-las para casa em segurança!

Dito isso, Lena deu-lhe um rápido beijo e tentou correr para longe de Edmundo, para voltar à guerra e tentar acabar com tudo isso. Mas, claro, Edmundo não a deixaria ir tão facilmente. Agarrou-lhe o pulso e a virou para si.

– Só vou se for comigo. – disse.

– Mas...

– Minha condição.

Lena respirou fundo.

– Então vamos! – disse, andando na frente dele, pelo terreno cheio de rochedos.

Edmundo andava atrás dela, sempre olhando aflito para os lados, para se defender quando um inimigo tentava atacá-la. Até que uma vez olhou colina abaixo e viu a Feiticeira, metros de distância de Pedro, petrificando inimigo por inimigo para chegar a Pedro.

– Pedro mandou sair daqui. – disse o Castor, quando viu que o moreno desembainhava a espada.

– Pedro ainda não é rei.

Edmundo olhara rapidamente para Lena, que lutava contra um minotauro. Sabia que ela venceria, por isso voltou-se à Feiticeira e correu até um rochedo próximo. Sem parar a corrida, pulou e tentou acertar o cajado com a espada. Porém, ela foi mais rápida e desviou. Atacou-o com o cajado e Edmundo desviou, virando-se e quebrando o cajado, causando uma forte luz azul após a perda da magia.

Lena matara o minotauro, com certa dificuldade e alguns arranhões a mais que desejava que desaparecessem logo. Virou-se e viu que Edmundo não estava mais atrás de si. Correu os olhos em volta e viu o castor a encarando com pesar.

– Onde está Edmundo?!

– Foi lutar contra a Feiticeira.

Lena olhou em volta, procurando preocupada pelo menino. Quando finalmente o encontrou um pouco ao longe, a espada dele estava indo pelos ares e a Feiticeira o atacava no abdômen. Lena sentiu todo o seu mundo girar e o coração se rasgar em dois quando Edmundo caíra no chão, ferido gravemente.


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Notas finais do capítulo

Comentários, o que acham?? Nao esqueçam da meta!!