Secret escrita por Rocker


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oii minhas lindaaas!! Fiquei mto feliz com os reviews que tinh recebido, msm naum sendo mtos. entaum resolvi postar mais um cap antes do que eu havia previsto. recebi somente quatro, de quinze leitores que que tenho, entao queria que os fantasminhas aparecessem!! e isso vale para as outras fic tbm, viu?! faria uma autora mto mto mto feliz!!!



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Capítulo 10

– Corre, Mãe! – gritou o castor, entrando correndo na casinha do dique, juntamente com os outros.

– Oh, está bem! – ela exclamou, indo em direção aos armários.

– O que ela está fazendo? – perguntou Pedro.

– Vão me agradecer mais tarde. – ela disse, enquanto pegava alguns mantimentos. – É uma longa viajem e o Castor fica de mau-humor quando tem fome.

– Eu já estou! – exclamou ele.

– Vamos precisar de geleia? – perguntou Susana, enquanto ela, Lena e Emma ajudavam a Sra. Castor a ajeitar as coisas.

– Só se a Feiticeira servir torradas. – zombou Pedro.

Ouviram uivos e latidos cercando a casinha e os lobos começaram a destruir a casa.

– Rápido, por aqui! – disse o castor, puxando Hailee em direção a uma porta lateral.

Ele abriu a porta e jogou uma corda ali na escuridão. Pedro chegou com tochas e puderam ver um buraco ali. Ao ouvirem os uivos mais próximos, pularam ali dentro, com a ajuda da corda que o castor lançara ali.

– O texugo e eu cavamos. – dizia o castor, enquanto corriam pelo túnel para salvarem suas vidas. – Sai perto da toca dele.

– Você disse que saía na casa da sua mãe. – disse a Sra. Castor.

Lúcia tropeçou sobre uma raiz protuberante e caiu, mas Susana logo a ajudou. Lena ouviu um uivo distante. Parecia ser um eco.

– Estão no túnel. – sussurrou Lúcia.

– Rápido, por aqui! – gritou o castor.

– Rápido! – ecoou a Sra. Castor.

– Corram! – gritou Pedro, enquanto todos corriam ofegantes.

Pararam em um local sem saída.

– Devia ter trazido um mapa! – guinchou a Sra. Castor.

– Era o mapa ou a geleia! – gritou o castor, virando-se para a parede e escalando por um buraco ali no alto, sendo seguido pela Sra. Castor.

– Hailee, vai! – disse Pedro, empurrando-a em direção ao buraco e ajudando as outras meninas a escalarem.

– Venha, Lúcia! – disse Susana, ajudando-a a sair para que Pedro e os castores colocassem um barril grande e pesado para tapar o buraco.

Viraram-se e viram vários animais de pequeno porte transformados em pedra. O Sr. Castor aproximou-se de um em especial, que estava com as patas dianteiras levantadas para se proteger. A Sra. Castor foi atrás para ampara-lo.

O animal petrificado era o texugo, amigo do castor.

– Eu sinto muito, querido. – disse a Sra. Castor.

– Meu melhor amigo...

Todos observavam o massacre em forma de pedra. Não gostaram muito da cena e Lena sentiu o coração se apertar ainda mais quando imaginou que aquele podia ser o destino de Edmundo.

Sentiu os olhos arderem, mas prometeu que não iria chorar ali na frente de todos.

– É o que acontece com quem brinca com a Feiticeira. – disse uma raposa, que aparecia no alto de uma das tocas.

Pedro puxou Hailee para trás de si, mas ela passou à frente ao se lembrar de que ele era o protegido dela. Emma e Lena postaram-se em frente das outras meninas.

– Dê mais um passo, traidor, e eu faço você em pedaços! – disse o castor, ameaçando avançar, mas a Sra. Castor rapidamente o impediu.

– Relaxa! – riu a raposa, descendo de cima da toca e se aproximando com passos graciosos e predatórios, próprio de sua espécie. – Eu sou um dos mocinhos.

– É?! – perguntou o castor ironicamente. – Pois se parece mais com um dos vilões.

– Uma infeliz semelhança familiar. – respondeu a raposa, desdenhosa. – Nós falamos de raças depois. Agora temos que ir.

Ouviram os latidos de lobos vindos de dentro do túnel. Pedro então passou à frente de Hailee e se aproximou da raposa.

– O que você sugere?

A raposa sorriu, vitoriosa.

– Subam naquela árvore! – disse, apontando com o focinho para uma grande oliveira que havia ali.

– Está louco?! – zombou Susana.

– Não, ela tem razão! – disse Lena, já puxando Lúcia e Emma em direção à árvore. – O cheiro!

– Você que se diz tão racional, Susana, como pode não ter percebido! – disse Pedro, puxando Hailee e os castores nos braços.

– Cheiro? – perguntou Susana, indo atrás deles.

A raposa já se preparava para enfrentar os lobos que estavam cada vez mais próximos na saída do túnel.

– Eu sei lá! – disse Pedro.

– Lena, pode nos explicar?! – perguntou Emma.

– Lobos só sentem o cheiro no chão. – respondeu, ainda tentando subir no pinheiro. – Jamais iriam imaginar-nos no alto. Vão sentir nosso cheiro indo para o norte, mas só.

– Nerd! – ralhou Hailee.

Lena revirou os olhos, enquanto voltava ao chão sem sucesso.

– Não consigo subir! – gemeu Lúcia, arranhando as mãos, mas se m conseguir sair do chão.

– Usem as asas! – disse a raposa, sem se virar.

Lena, Emma e Hailee liberaram as asas em um alívio mútuo. Enquanto as asas de Lena eram de um branco luminoso, de dois metros cada uma; as de Hailee eram três metros cada, com penas de um prateado fosco; e as asas de Emma eram intercaladas de bege claro e branco fosco, um pouco mais de dois metros.

Cada uma segurou seu protegido e subiram até o galho mais alto, sendo tapados da visão dos lobos que saiam pelo túnel pelas folhas dos galhos mais baixos. Não seria muito bom se vissem o brilho das asas de Lena.

Por que mesmo as minhas têm que ser brilhosas?!, perguntou-se ironicamente. Ah é, me esqueci que sou sempre a mais chamativa.

Tentaram não movimentar muito as asas, apenas o suficiente para mantê-los estáveis ali em cima.

Os lobos cercaram a raposa.

– Saudações, primos. – disse a raposa formalmente, mas abaixando o rabo. – Perderam alguma coisa?

– Não tente me enganar! – ralhou o lobo que parecia ser o chefe. – Eu sei de quem você é aliado. Procuramos os humanos.

– Humanos? – brincou a raposa. – Aqui em Nárnia? Tá aí uma informação valiosa, não acha?

Um lobo avançou para cima da raposa, enfiando os caninos no pescoço dela. Lúcia arfou, pronta para descer e socorrê-la, mas Lena a segurou e tapou sua boca, sussurrando.

– Não seria bom se nos descobrissem.

Quando Lúcia assentiu, concordando, Lena destapou sua boca, mas ainda segurava firma pela cintura, receosa que a mais nova escorregasse. Olhou para o lado e viu que o castor também fazia o mesmo com a esposa, Pedro com Hailee.

– Sua recompensa é viver. – disse o lobo comandante, aproximando-se da raposa, enquanto esta arfava. – Não é muito... – riu. – Mesmo assim... Onde estão os fugitivos?

A raposa suspirou e Pedro ficou receoso de ela denunciá-los.

– Norte. – suspirou a raposa por fim. – Fugiram para o Norte. – e abaixou a cabeça.

– Farejem. – disse o comandante enquanto o outro lobo soltava a raposa e todos corriam para o norte.

Quando pareciam longe o bastante para que não fossem visto lá do alto, Lena desceu junto com Lúcia, que rapidamente correu até a raposa e a ajudou a se manter de pé.

– Você está bem? – perguntou.

– Sim, obrigado. – respondeu, um pouco ofegante.

Logo os outros desceram.

– E agora? – perguntou Susana.

– Precisamos descansar um pouco. – disse Pedro.

– E comer... – disse Emma, sentindo seu estômago nas costas.

– Não cansa de comer, não?! – ralhou Lena.

– Quando não é meninos, é comida! – disse Hailee.

– Hahaha! – Emma deu um riso debochado, fazendo todos ali rirem.

– Precisamos nos aquecer, mas como? – perguntou Susana, esfregando os braços para espantar o frio.

Minutos depois, Pedro já tinha acendido uma fogueira para que aquecessem e estavam todos ao redor dela, comendo algumas coisas tragas pela Sra. Castor.

– Estavam ajudando Tumnus. – dizia a raposa, tentando fazer um curativo na pata. – A Feiticeira chegou aqui antes de mim.

A raposa grunhiu quando a Sra. Castor encostou em um machucado do pescoço.

– Você está bem? – perguntou Lúcia.

– Adoraria dizer que cães que ladram não mordem.

– Pare de se mexer! – disse a Sra. Castor. – Está pior que Castor em dia de banho.

– O pior dia do ano. – ironizou o Sr. Castor.

– Obrigado pela gentileza – disse a raposa, levantando-se. – É uma pena, mas não disponho mais de tempo.

– Vai partir? – perguntaram Lúcia e Lena, ao mesmo tempo.

– Foi um grande prazer, minha rainha e linda anja – disse, curvando-se para as duas –, mas o tempo é curto e Aslam em pessoa me mandou para reunir umas tropas.

– Você viu Aslam? – perguntou o castor.

– Como ele é? – perguntou a Sra. Castro.

– Ora, como sempre ouvimos dizer. – respondeu a raposa. – Será um prazer ter vocês na batalha contra a Feiticeira.

– Mas não pretendemos lutar contra a Feiticeira. – disse Susana.

– Mas com certeza o Rei Pedro... – disse a raposa, virando-se para olhar a expressão triste no rosto do loiro. – a profecia!

– Não iremos à guerra sem você. – disse o castor.

– Só queremos nosso irmão de volta. – disse Pedro tristemente.


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Notas finais do capítulo

nao se esqueçam de deixar reviews, criticar, elogiar, xingar, vale tudo!!