O Nosso Futuro - Percabeth escrita por BiahMulinPotter


Capítulo 27
Capítulo 26 - Final Feliz


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas lindas, maravilhosas encantadoras... Não me matem?? Please!! kkkkk
Gente, semana passada eu tive ENEM, por isso, minha vida estava uma loucura '-' Eu ia postar o capítulo ontem, mas ele ficou muito grande, não deu tempo de terminar... kkkk
Bem, aqui está. Espero que não tenham me abandonado T-T

Esse capítulo é dedicado a: AnnabethWeasley, LuKe, AnnJackson, Ca13rol, mashiro shina e todos que acompanharam até aqui ;)

Surpresa especial para a Nina P Jackson Potter, flor, você tinha me pedido algo no começo da fic, quando descobriu que Annabeth estava grávida. Bem, decidi atender ^^ hahahaha

Boa leitura ;)

PS: Não sei se ficou bom, eu estava nervosa por ser o final da história... '-'

PS2: Gente, lembrem-se que esse não é realmente o fim. Ainda temos mais um cap bônus. Sugestões??



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Percy's POV

Eu dirigia como um louco. Annabeth não parecia incomodada, afinal, tínhamos uma pista. Estávamos tão perto de trazer nossa pequena para casa... Era uma armadilha, é claro, mas não ligávamos para esse detalhe.

Olhei para minha esposa, ela mordia o lábio inferior com ansiedade, peguei sua mão.

- Vamos encontrá-la. - Prometi.

- É claro que vamos, Cabeça de Alga. Tudo vai ficar bem. - Respondeu, tentando convencer a si mesma.

- Estou tão feliz que você esteja aqui, ao meu lado. - Confessei.

- Eu sei. - Annabeth olhou para o chão. - Percy, eu... Eu sinto muito. Não sei o que aconteceu comigo.

- Tudo bem, o importante é que você voltou para mim. Nós vamos pegar nossa filha agora e tudo voltará ao normal, ok? Digo... Se é que nossa vida já foi normal.

Ela soltou um riso fraco.

Nós chegamos ao local combinado. Um armazém abandonado, o lugar fedia a mofo e a feijão velho. Estávamos sozinhos em uma rua sem saída. Com certeza era uma armadilha.

Tivemos de passar entre as tábuas para entrar. Acredite ou não, o cheiro era pior lá dentro. Parecia vazio, a não ser pelos ratos que faziam sons estranhos. Havia um outro ruído... Não consegui identificá-lo de imediato. Um barulhinho engraçado que me lembrava algo...

Andamos devagar, nossos passos faziam a madeira ranger. Avistamos uma escada, era feita de tábuas podres e levava ao subterrâneo... Porão, provavelmente. Os sons vinham de baixo, então decidimos descer.

Quanto mais descíamos, mais altos ficavam os ruídos... Aquilo era tão familiar.

De repente, fui tomado por uma lembrança.

Flashback on

Acordei de madrugada em nossa casa, sonhos de meio-sangue eram sempre ruins. Desci as escadas, queria um copo d'água. No entanto, um som fez-me parar. Vinha da sala de estar, andei em direção à porta e a abri devagar, as luzes estavam acesas e uma criaturinha de um ano e meio me encarava.

- Alex, o que está fazendo aqui? Está muito tarde. - Sussurrei.

- Desculpa. - Seus olhinhos verdes eram tão sinceros que eu não poderia brigar. - Tive um pesadelo, então vim desenhar.

Ainda ficava impressionado com a capacidade de minha filha, ela articulava frases perfeitas, mesmo sendo só um bebê.

- Tudo bem, querida. - Coloquei-me ao seu lado. O barulho que ouvira era do giz-de-cera sendo roçado no papel. - Venha, vou te levar para o quarto.

Alex levantou os bracinhos e eu a peguei, ela não soltou o desenho. Subi os degraus com minha filha no colo, seu quarto era do lado do meu. Coloquei-a na cama.

- Prontinho, Pirulita. - Ela riu, adorava quando eu a chamava daquela forma.

- Papai? - Alex segurou minha mão. - Fica comigo?

Eu não era capaz de dizer 'não' àquele olhar de cachorrinho.

- Claro.

Sentei-me ao lado da cama e olhei para o papel em sua mão. Alexandra desenhava bem, ela tinha um ano e já desenhava melhor que eu, o que era humilhante.

- Quem é essa, querida? - Apontei para a mulher do desenho, era estranhamente familiar.

Alex cobriu os olhinhos com as mãos, mas estava espiando entre os dedos.

- Essa é a bruxa. - Sussurrou. - Disse que virá me pegar... Ela odeia você, papai, e a mamãe também.

Minha pequena tremia de medo, eu a abracei e disse que tudo ficaria bem. Depois de um tempo, ela se acalmou e me pediu uma história sobre o Labirinto de Dédalo. Eram suas favoritas.

Flashback off

Aquele som... Era giz-de-cera. Comecei a correr pelos degraus, Annabeth não compreendeu meu surto repentino.

- Percy? O que...?

- Acho que sei quem pegou nossa filha. - Arquejei.

Chegamos ao porão, finalmente. Estava escuro, muito escuro, como na visão de Rachel. Uma luz trêmula vinha de uma pequena vela. E, iluminada por ela...

- Alex! - Eu e Annabeth gritamos e corremos em sua direção. Alexandra olhou e esticou os braços para nós.

Quando chegamos na metade do caminho algo nos impediu. Era uma espécie de barreira invisível.

- Alex! - Annabeth chamou desesperada.

Tentei quebrar aquilo de todas as formas possíveis, usei Anaklusmos, mas foi em vão.

- Querida, você está bem? Alguém te machucou? -Perguntei.

- Não, eu estou bem, só fiquei desenhando. - Ela mostrou o papel. Sabia que conhecia aquele ruído...

Suspirei aliviado.

- Vai ficar tudo bem. - Prometi. - Vamos dar um jeito de te tirar daí.

- Eu acho que não... - Disse alguém atrás de nós.

Annabeth olhou para mim, conhecíamos aquela voz. Minhas suspeitas se confirmaram.

Viramos para encarar nossa inimiga, uma bela mulher que irradiava um brilho dourado, exatamente como me lembrava, exceto os olhos... Agora eles brilhavam com ódio e fúria.

- Peito! Digo, Peitos! Digo...

- Peitho. - Minha esposa trincou os dentes.

A deusa da sedução e da paixão aproximou-se lentamente.

- O que quer conosco? - Perguntei.

- O que quero? O que eu quero? Não é óbvio? - Ela balançou os braços com indignação.

- Você quer vingança. - Afirmou Annabeth. - Mas por quê? Foi você que nos atacou na Grécia e não o contrário!

Peito rosnou. Digo, Peitho... Ah, vocês me etenderam!

- Depois do que aconteceu, Milady Afrodite me castigou! Ela mandou-me para o exílio! - A deusa fuzilou-nos com os olhos.

- Mas a culpa foi sua, e não nossa! - Annabeth respondeu exasperada.

- Ah, calada! - Peitho ergueu a mão e lançou minha esposa pelo ar. - Assim está bem melhor.

- Annabeth! - Eu gritei e corri para ela, mas uma nova barreira surgira. Não poderia ajudá-la...

Meus maiores temores estavam se concretizando. Minha esposa e minha filha, as duas precisavam de mim. Mas eu não podia alcançá-las!

- Aqui estamos de novo, Perseu Jackson. Só eu e você. - Riu Peitho. - Agora, eu quero que você sofra. Verá sua esposa e filha serem torturadas.

- Diga-me, onde estão suas servas do mal? - Perguntei tentando enrolá-la, precisava pensar em algum plano...

- Ah, aquelas vadias. - Peitho revirou os olhos. - Elas me abandonaram, acredita?

- Não? Sério? Você é tão simpática!

- Eu sei! - A deusa da sedução não estava familiarizada com o sarcasmo. - Bem, cansei de conversar. Matarei as duas e apagarei sua memória. Já decidi, será meu novo amante. O que acha?

- Bem, eu acho... Que isso não vai acontecer. Eu iria ao mundo inferior e pediria a Sra. Dodds para me destripar antes de querer alguma coisa com você.

O sorriso de Peitho transformou-se em uma careta.

- Ótimo. Infelizmente, não te darei escolha. Agora vamos começar, estou ansiando por um pouco de diversão.

A deusa ergueu as duas mãos e ambas, Annabeth e Alexandra, começaram a gritar.

O desespero apertou minha garganta, por um momento não consegui respirar. Tinha que fazer alguma coisa.

Peitho estava distraída, adorando o show. Então eu fiz o óbvio. Ataquei com Contracorrente.

A deusa simplesmente olhou para mim e sorriu, fiquei paralisado, não conseguia mover um músculo. Não... Aquilo não podia estar acontecendo.

Annabeth e Alex ainda gritavam e meu pânico aumentava, assim como minha raiva, meu ódio e meu instinto de proteção. Não deixaria aquela mulher louca tirar meus tesouros mais preciosos de mim.

Por fim, consegui quebrar seu feitiço, ou o que quer que aquilo fosse.

- Não é possível... - Peitho disse um segundo antes de Anaklusmos encontrar seu pescoço. Infelizmente era uma deusa, não morreu. Icor dourado escorreu através do corte. Annabeth e Alex pararam de gritar, o que me deu esperanças.

Duas facas surgiram nas mãos da deusa.

- Não devia ter feito isso, Perseu. Não o quero mais como amante. Já decidi: Você morre. - ela riu.

Peitho era rápida, mas eu estava protegendo minha esposa e minha filha, então meu esforço era em dobro. Contracorrente voava, era um arco de destruição. Depois de algum tempo, Peitho se descuidou e eu usei seu peso para derrubá-la. Ela deu-me uma rasteira e ambos rolamos pelo chão. Ouvi Annabeth gritar meu nome duas vezes.

Levantamos sem interromper a luta.

- Acaba com ela, papai! - Alex exclamou.

Era disso que eu precisava.

Atingi Peitho na cintura, depois no ombro e na coxa. Ela cambaleou, mas investiu novamente. Enfiei a lâmina em sua garganta, a deusa engasgou e caiu. No chão, uma poça dourada se formava. Peitho ficou inconsciente e eu corri para minhas garotas.

O campo invisível desaparecera.

- Eu sabia que conseguiria, papai. - Alex apertou meu pescoço com seus pequenos bracinhos.

- Ah, querida, eu sinto muito. - Sussurrei sentindo seu cheiro de mar, parecido com o meu.

- Tudo bem. Agora posso dizer para todo mundo que participei de uma aventura! - Ela sorriu. - Eu nem tive medo!

- Ah, é? - Olhei com uma sobrancelha levantada.

- Bem, talvez um pouquinho... - Admitiu.

- Não precisa mais ter medo. - Falou Annabeth ao meu lado. Ela nos abraçou e ali ficamos por um momento.

Escutamos um barulho. Era Peitho se remexendo. Alex pulou de meu colo e chutou uma das pernas da deusa.

- O que fazemos com ela? - Perguntou.

- Vamos deixá-la aí. Conversaremos com Afrodite sobre isso, ela dará um jeito. - Afirmou Annabeth. - Agora vamos, quero ir para casa e esquecer esse pesadelo.

Quando chegamos em casa, Alex estava dormindo. Todos ficaram radiantes com a volta da pequena, sã e salva. Até Nico sorriu aliviado e beijou a testa de Alexandra, que milagrosamente não acordou. Minha filha devia estar exausta, assim como nós.

O pessoal acampou lá embaixo, Rachel e Mare dormiram no quarto de Alex e nossa pequena ficou conosco em nossa cama. Tirei o desenho de suas mãozinhas, ela quis trazê-lo. Pela primeira vez, olhei de verdade para ele. Lá estávamos, eu, Annabeth, Alexandra e... Um garotinho.

- Ei, Annabeth? - Chamei.

- Sim?

- Você viu isso?

Ela olhou para o desenho e sorriu.

- Ah, sim. Alex está ansiosa.

- Ansiosa? - Não entendi.

- Sim... Percy, eu e Alex íamos te fazer uma surpresa.

- Surpresa?

- Pare de repetir o que digo e escute. - Ela riu. O que era tão engraçado?

- Tudo bem...

- Você vai ser pai, Percy. Mais uma vez.

- Eu o quê?

- Vai ser pai.

Olhei para minha esposa inexpressivamente, sem compreender aquelas palavras. Demorei um tempo para digerir a ideia.

- Percy? Tudo bem? - Agora Annabeth parecia preocupada.

- Deuses! - Exclamei apavorado. - Vamos dar conta?

- É claro que vamos, Cabeça de Alga... - Ela riu e me beijou. Meu cérebro pareceu derreter, como sempre acontecia.

Depois de nos separarmos eu comecei a rir.

Alex revirou-se na cama e sussurrou "Luke".

- Ela tem sonhado com ele... - Disse Annabeth.

- Luke? Quer dizer que é um menino? - Percy sorriu. - E nem precisaremos escolher nome dessa vez.

- Foi ela que escolheu... Não sei exatamente o porquê. Talvez goste das histórias sobre Luke.

- Talvez... - Respondi sem prestar atenção. - Eu te amo, Sabidinha.

- É bom mesmo, pois vai ter que me aturar grávida mais uma vez.

- Estou perdido! - Ri.

- Também te amo, seu Cabeça de Alga bobo.


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Notas finais do capítulo

E então??? O que acharam??? Gostaram da notícia??? Nina, o que achou??? hahahahaha
Quero sugestões para o cap bônus, ok??

Deixem reviews com a opinião!!! *---*
E recomendações!!! (mas que pidona...)

Amo vocês, amores!!!
Beijinhossssss