Possuídos - EM REVISÃO, POSTAREI MAIS EM BREVE escrita por Naiara
Eles combinaram de fazer a oração à noite. Sophie cuidou dos ferimentos de Ian, mas mesmo assim ele continuava muito machucado.
Quando anoitecera, Erick estava pronto para fazer a oração de convocação de Miguel.
Sophie estava um pouco assustada e ressentida. Ian parecia indiferente, acreditava e não acreditava que Miguel apareceria.
– Vamos começar. – Disse Ian.
– Você sabe que a prece tem que ser em latim, não sabe Ian? – Perguntou Erick.
Sophie apenas observava e torcia para que desse certo.
– Claro, é por isso que você é quem vai fazer. – Disse Ian.
– Ótimo. – Concordou Erick. – Se ele ficar irritado quem apanha sou eu.
Sophie sorriu. Erick estava fazendo piada mesmo na situação em que estavam.
– Sim meu caro amigo anjo, pois eu já estou todo machucado. – Disse Ian.
– Você parece pronto para mais um round Ian. – Brincou Erick.
Sophie percebeu que se não interrompesse, eles ficariam horas assim.
– Vamos fazer a prece ou tirar no par ou impar pra ver quem vai apanhar primeiro do arcanjo? – Perguntou Sophie já irritada.
– Tudo bem. – Disse Erick.
Eles fizeram uma roda de prece.
– Michahel archangelus ad orationem rogo. Adjuva nos. – Começou Erick falando em latim. Sophie não entendia nada.
As luzes da sala começaram a piscar. Sophie se encolheu. Ian apertou de leve a mão de Sophie como um aviso de que estava tudo bem.
– Venire in nostri praesentiam. – Continuou Erick.
– Venire in nostri praesentiam. – Continuou Erick.
Eles começaram a ouvir um zumbido muito alto e a cada segundo aquele zumbido se tornava mais insuportável. Não aguentando a dor em suas cabeças ambos fecharam os olhos.
Quando tornaram a abrir, o zumbido se fora, e uma forma humana surgira das sombras. Ele viera.
– Ora, ora veja quem me chamou. – Disse Miguel analisando as três criaturas de pé na sua frente. – Uma humana demoníaca, Um futuro demônio e um anjo. Que grupo. Por que me chamaram afinal?
– Gostaríamos de saber se existe alguma arma que possa matar Lúcifer. – Disse Erick.
Miguel que estava encarando Sophie a todo tempo se virou para Erick.
– Uma arma? – Disse ele. – Não, uma só não é o suficiente.
– Como assim? – Disse Ian.
– Eu até poderia dizer, mas Lúcifer viria atrás de mim. – Disse ele se virando para Ian. – Ele é um pé no saco quando quer perseguir alguém.
Todos ficaram em silêncio. Miguel começou a andar pela sala.
– Mas se vocês querem tanto saber, darei uma dica. – Disse ele olhando para Sophie.
Todos começaram a prestar atenção.
– Os selos dos sete arcanjos principais. – Disse ele.
– Isso não faz sentido algum. – Comentou Ian. - O que são esses selos? Nem sabia que essas coisas existiam.
Erick estava em silêncio, Sophie quase podia ouvir as engrenagens de seu cérebro trabalhando.
– Agora eu preciso ir e agradeceria se não me chamassem mais. – Disse Miguel. – É sério, sem quere ser rude, mas da próxima vez alguém vai apanhar.
As luzes voltaram a piscar e se apagaram. Quando voltaram a acender, Miguel já havia partido.
– Você sabe alguma coisa sobre os selos dos sete arcanjos principais Erick? – Perguntou Sophie.
Erick olhou para ela.
– Os selos dos arcanjos principais, quando juntos permitem “tirar os cadeados” de uma porta de acesso a um poder supremo. – Disse Erick.
– Esse poder... – Começou Ian.
– poderia matar Lúcifer. – Concluiu Erick.
– A espada de Miguel é um selo? – perguntou Ian.
– Sim. – Respondeu Erick. – E nós o deixamos ir.
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