Possuídos - EM REVISÃO, POSTAREI MAIS EM BREVE escrita por Naiara


Capítulo 11
Conectada com Lúcifer




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Por que ela estar sofrendo o incomodava tanto? Por que os sentimentos dela eram tão importantes para ele? Por que ele queria fazer parte de seu destino? Ele queria saber, e saberia. Algum dia.

– Algum dia seus sofrimentos irão acabar Sophie, de algum jeito. – Disse ele, sua voz calma.

Ele ainda estava segurando sua mão, mas parara de acariciar seu rosto. Sophie queria tocá-lo, não apenas suas mãos, ela queria mais. Seus lindos olhos azuis estavam tão doces que fez seu coração bater mais rapidamente. Ela se perguntou se ele percebera que ela estava mais tensa, e seus batimentos cardíacos estavam mais acelerados.

Sophie sentiu uma pontada de dor na cabeça. Essa dor começou a aumentar e ela fez uma careta.

– O que foi? – Perguntou ele, agora com um olhar preocupado. E Sophie gostou dele se preocupar com ela.

A dor aumentou mais e ela soltou um grunhido de dor.

– Sophie o que aconteceu? – Insistiu ele.

– Eu... – Ela não conseguia falar.

Por que diabos ela não estava conseguindo falar? Era apenas uma visão. Tinha que ser apenas alucinação da cabeça dela.

– Eu o vi. – Disse ela finalmente. – Vi Lúcifer.

Ian ficou tenso.

– Como? – Perguntou ele.

– Tive uma... Sei lá o que tive, mas... - Disse ela a voz muito fraca. – Ele está vindo.

Sophie agora gritou de dor. Sua cabeça parecia que ia explodir e mais uma onda de visões passou por sua cabeça. Ela quase caiu, mas Ian a pegou antes que ela desse com a cara no chão. A dor era muita.

– Sophie, o que você está vendo? – Exigiu ele. – Diga.

Sophie tentou, ela tentou contar-lhe o que ela estava vendo, mas não conseguia abria a boca. Droga, sua cabeça estava prestes a explodir.

– Eles pegaram... Erick. – Disse num sussurro fraco. – Estão chegando.

Ian já abrira as asas, mas sabia que seria inútil uma tentativa de fuga. Ele já sentira a presença deles. Ele já sentira a presença dele. Lúcifer.

– aaaaaah. – Gritou Sophie, se soltando dos braços de Ian.

Os olhos de Sophie ficaram vermelhos e brilhantes e quando falou não era mais a voz dela.

– Não seja tolo Ian, você sabe que não tem mais como fugir. – Disse a voz de Lúcifer através de Sophie. – Eu estou chegando, e quando tiver a menina ao meu lado serei invencível. E você não ficará no meu caminho.

Sophie caiu de joelhos no chão. E seus olhos voltaram ao normal. Sophie era Sophie novamente. Ian ficou parado imóvel pensando nas palavras de Lúcifer, por que apenas com Sophie ao seu lado ele ficaria invencível? Ele já não o era?

– O que aconteceu? – Perguntou Sophie ainda caída no chão.

Ian olhou para o lado de fora da janela. Já era noite. E a presença deles estava cada vez mais forte. Eles estavam chegando.

– Me desculpe. – Disse ele olhando imponente para Sophie. – Eu queria que não terminasse assim.

Sophie se assustou. Sua visão era real.

Eles ouviram eles chegando. Sophie foi até os braços de Ian.

Sophie se assustou. Sua visão era real.

Eles ouviram eles chegando. Sophie foi até os braços de Ian.

As criaturas entraram na casa. Beatriz estava segurando uma faca no pescoço de Erick que estava todo machucado, mas Sophie estava prestando atenção em outra pessoa. Um homem extremamente belo. Cabelos escuros, corpo esguio, mas fora seus olhos que chamou mais a atenção de Sophie. Eram completamente vermelhos e Sophie teve certeza que ele era Lúcifer. Sophie desviou os olhos dele para Erick. Ele estava muito machucado, mal conseguia manter-se consciente. Ian estava com seus braços em volta de Sophie, ele estava muito tenso. Sophie estava com medo. Lúcifer primeiro olhou para Ian.

– Olá Ian, quanto tempo não?

Ian não respondeu. É claro que ele não responderia, pensou Lúcifer. Ele se aproximou de Ian. Os dois se encararam por alguns segundos até Lúcifer desviar sua atenção para Sophie.

– Olá minha queria, você se lembra de mim? – Perguntou Lúcifer.

– Eu... Eu não me lembro de nada. – Disse ela.

– Deixe-me refrescar sua memória. – Disse lúcifer. – Eu sou seu pai.

Sophie estava em choque, não conseguira compreender o que Lúcifer acabara de dizer. Fora por isso que ele a escolhera para estar do lado dele? Foi por isso que ele a tocara?

– O que aconteceu? Quem era minha mãe? – Perguntou Sophie.

– Olá minha querida, você se lembra de mim? – Perguntou Lúcifer.

– Eu... Eu não me lembro de nada. – Disse ela.

– Deixe-me refrescar sua memória. – Disse lúcifer. – Eu sou seu pai.

Sophie estava em choque, não conseguira compreender o que Lúcifer acabara de dizer. Fora por isso que ele a escolhera para estar do lado dele? Foi por isso que ele a tocara?

– O que aconteceu? Quem era minha mãe? – Perguntou Sophie.

– Eu fui apaixonado por sua mãe. Sim, sua mãe era mesmo sua mãe. As vezes venho para a terra, e certa vez eu a conheci. Apaixonei-me e tive você, o que foi um erro, mas eu amava muito sua mãe então não pude matar você. Ela me convenceu a levá-la para um lugar seguro, e que lugar é mais seguro que o céu? - Disse lucífer. - Tive que implorar para que eles a aceitassem lá. Tive que dizer coisas como "Ela é só uma criança, não precisa cometer os mesmo erros que eu ou ser culpada por eu ser o pai dela". Sim, tive que falar muitas mentiras e os anjos, aqueles seres tolos, estavam com medo de concordar.

– Mas, como fez para que eles a deixassem entrar no céu? – Perguntou Ian

– Simples, eu disse que ela era metade demônio, metade humana e não poderia ficar na terra, e eles aceitaram, pois viram que ela era apenas um bebezinho, por fim, aceitaram o que eu disse.

– Por que ela não se lembra de nada além de ter uma vida normal com seus pais?

– Eu a fiz cair do céu um pouco antes que essa, vamos dizer, invasão começou. Eu a fiz perder a memória e pensasse que era apenas uma humana, encontrei a mãe de Sophie e sua família e alterei as memórias deles também – Contou Lúcifer.

– Mas por que a quer? – Perguntou Ian.

– Ela é minha filha. – Disse Lúcifer, mas Sophie duvidava que fosse por esse motivo mesmo, e ela via nos olhos de Ian que ele também.

– Se amava tanto minha mãe por que permitiu que a matassem?

Lúcifer fez um som impaciente. Ele não tinha tempo para explicar coisas óbvias.

– Simplesmente por ela me deixar mais fraco, tive que matá-la para esse amor não me destruir.

Isso não era amor, pensou Sophie. Não podia ser. Se ele amasse mesmo sua mãe, não faria algo assim.

– Você nunca a amou de verdade. – Acusou Sophie.

– Menina tola, deixar sua mãe foi a coisa mais difícil que eu já fiz. Ser expulso do céu, da minha casa, foi menos doloroso para mim do que a ver morrer. Eu precisava da ajuda do demônio Beatriz, e apenas o corpo de sua mãe aguentou - Disse Lúcifer.

Ao dizer aquelas palavras Sophie viu algo nos olhos dele, ele estava sentindo dor. Ele realmente amava sua mãe, e estava bem claro em seu rosto, que se arrependera de tê-la deixado morrer. Afinal até o capeta tem sentimento, pensou Sophie.

– O que quer com Sophie? Vai matá-la? – Perguntou Ian. Direto ao ponto. Sophie não ficou surpresa com sua pergunta.

– Sim. - Respondeu Lúcifer. Também direto ao ponto. Sophie também não ficou surpresa com a resposta.

– Como vocês vão morrer mesmo, posso contar. – Disse Lúcifer. – Bem, a menina é mesmo minha filha e tendo ela perdi metade dos meus poderes, que estão nela agora. Passei um tempo pensando sobre isso, e a coisa mais lógica a se fazer é...

– Matá-la para conseguir seus poderes de volta. – Completou Ian.

– Exatamente. E tenho que matá-la o mais rápido possível antes que ela controle esses poderes. – Disse Lúcifer.

Lúcifer era seu pai, isso já estava bem claro, mas agora ele estava dizendo que ela tinha metade de seu poder. Isso fez uma onda de desejos passarem pelo corpo de Sophie. Ela queria controlar seus supostos poderes e salvar o mundo. Queria libertar os Humanos, que estavam adormecidos em seus próprios corpos. Transformar os outros anjos caídos em anjos novamente, abrir as portas do céu que estavam fechadas por demônios, e manda-los de volta para o inferno. Ela queria ser a salvação pela qual Erick tanto desejava. Mas principalmente, queria salvar Ian.

Sophie descobrira o que era afinal, era uma humana, com poderes de demônios. Erick estava errado a respeito dela. Então Sophie se lembrou de Erick.

– O que você fez com Erick? – Perguntou Sophie.

A expressão de Lúcifer mudou de ameaçador para confuso e voltou a ser ameaçadora.

– A claro, tinha me esquecido que tinha um anjo em nossa companhia. – Falou Lúcifer. - Acho que Sophie tem uma forte afeição por você. – Disse Lúcifer andando na direção de Erick. - Seria uma pena se eu o matasse na frende dela não seria? – Perguntou ele olhando para Erick.

– Não, por favor. – Gritou Sophie.. – Eu vou com você.

– Sophie, não – Erick conseguiu dizer.

Sophie ia começar a andar em direção de Erick, mas Ian a deteve.

– Sophie. - Disse Ian. - Não.

Por favor, Por favor, poderes funcionem agora, pensou Sophie, mas nada acontecia.

Tudo aconteceu muito rápido, Ian não deixaria que nada acontecesse com Sophie. Primeiro golpeou, Beatriz que caiu no chão, Erick mesmo machucado conseguiu puxar Sophie para si enquanto Ian agora lutava com Lúcifer e antes que os outros dois se levantassem novamente, Erick fugiu com Sophie.

– Não! – Gritou Sophie nos braços de Erick. - Ian.

Sophie se debatia contra os braços de Erick. Ela queria voltar, queria ter certeza que nada aconteceria com Ian, mas tudo que conseguia era ficar se debatendo e chorando. Nada doera tanto nela como ver Ian ficar para trás.


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