O Jardim Das Cerejeiras escrita por Lisa Mellark


Capítulo 25
Capitulo 24 - Lágrimas


Notas iniciais do capítulo

Boa noite gente linda, sei que demorei, perdoe-me é que eu tinha alguns livros para ler e como obcecada por leitura, então perdoe-me. Quero agradecer a todos os comentários e que o meu bom Deus abençoe a todos vocês e meus amores não me abandonem. Espero que gostem do capitulo e boa leitura.



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– O senhor esta louco! – Katniss sussurra ao portão, enquanto Gale apenas sorri diante da possibilidade de reaver sua amada. – O que o senhor esta fazendo aqui?

– Tem algo que eu preciso mostrar-lhe! Seu marido não é quem todos vocês pensam ser. – disse Gale em voz de triunfo.

– Gale sinto muito como tudo terminou, mas agora sou uma mulher casada e amo...

– Isso não tem nada haver comigo e a senhorita, quer dizer a senhora, mas com você Katniss em um casamento forjado por aparência e satisfação social. – interrompeu-a.

Katniss o olha e não consegue mais ver aquele homem por quem um dia se julgou apaixonada, tudo que vê é um jovem militar que esta tentando suja a imagem de seu marido.

– Senhor Hawthorne, posso garantir-lhe que eu estou bem. Meu marido e eu estamos bem e se for dizer algo para que me faça duvidar do meu marido...

– Não quero dizer quero mostrar-lhe. – interrompeu mais uma vez. – Venha comigo e veras o que estou a dizer-lhe.

Katniss olhou em direção a rua e imaginou que a únicas coisas que poderia fazer o amor por seu marido ferir-lhe seria uma traição. Vê-lo com outra mulher em seus braços teria o poder de destruir-lhe por completo.

– Vá à frente e irei segui-lo em seguida, não seria nada bom minha família ou meu marido ficar sabendo que estive a passear com o senhor. – Ele assentiu e foi para o outro lado da rua esperar enquanto Katniss voltada para o interior do casarão para pegar seu chapéu.

Ao sair do casarão Katniss viu Gale apressar-se em direção ao lado afastado do centro onde ele nunca havia estado antes. A cada passo dado seu coração era comprimido em duvidas das quais ela nunca tivera antes, afinal tudo que Peeta Mellark fez ate o dia de hoje foi mostrar-lhe o quanto ele a queria em sua vida e desde que casaram eles nunca haviam ficados separados mais que um curto período de tempo, porém Gale jamais a poria em uma situação que pudesse trazer-lhe qualquer sofrimento sem alguma justificativa e essa conclusão a fez querer saber mais ainda o que esta a sua espera no outro lado da via comercial.

– É aquela casa ali. – Hawthorne afirmou mostrando-lhe uma casa bastante acolhedora com escadas que chegavam a uma varando confortável e acolhedora. – Espero que ele ainda lá dentro. – dito isto a porta da casa abriu-se e Peeta saiu com uma criança em seus braços e uma mulher loira que beijou-lhe a face antes dele colocar a criança ao solo e falar algo e ambos deram um abraço e Peeta acenou em despedida enquanto descia as escadas e seguia em direção oposta a que Katniss e Gale haviam chegado.

Gale olha para Katniss que agora tem lagrimas fugindo dos seus olhos e a abraça sentindo em sua própria alma o sofrimento que ela estava sentindo.

– Vou para minha casa. – foi tudo que ela conseguiu dizer.

– Vá à frente estou logo atrás de você. – disse Gale. – Katniss amanhã no mais tardar depois de amanhã estarei a caminho de uma nova base militar que estará em processo de desenvolvimento, estou aqui para a receber a minha nova patente e se você decidir sair desta situação atual deixe-me sabê-lo e irei buscá-la. Ainda te amo e quero que seja minha só depende de uma palavra sua. – disse Hawthorne e Katniss apenas assentiu e seguiu seu caminho para sua casa deixando para traz um Gale com uma mistura de preocupação por sua amada e felicidade pela provável possibilidade de tê-la consigo para sempre.

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Toc toc toc toc toc

As batidas desesperadas na porta fizeram Cato ficar em alerta ao abrir a porta.

– O que esta acontecendo Ripper? Lucius piorou? – indagou ele ao abrir a porta e ver que era Ripper que estava batendo loucamente a sua porta do quarto.

– Não senhor muito pelo contrario, ele esta bem e consciente e falando. Um pouco fraco na verdade, mas falando com certa dificuldade. – disse ela e ele rapidamente dirigiu-se ao aposento onde Lucius estava acomodado.

Abrindo a porta devagar para não incomodar o seu criado e amigo Cato adentra o quarto e vê Lucius lúcido e esboçando um pequeno sorriso ao encontra com seu amigo. Cato o olha quando chega perto de sua cama e vê as manchas em sua pele causada pela perda de sangue e os círculos escuros em seus olhos e aquele homem não é nada parecido com aquele que sempre esteve ao seu lado durante a sua infância, quando seus pais já não estavam mais presentes.

– Lucius meu amigo que susto você deu-me. – disse Cato jogando-se nos braços de seu amigo como um filho joga-se nos braços de um pai. – Quem fez isso com você? Por quê?

– Eu estava procurando pelo senhor, pois algo dentro de mim dizia-me que eu deveria encontrá-lo foi quando eu ouvi vozes e segui só, então eu encontrei aqueles homens que andavam em direção a casa da fazenda e diziam algo sobre veneno e que estava tudo certo. – Lucius para de falar parecendo cansado.

– Os animais da fazenda Mellark foram envenenados, mas por que fariam isso? – indagou Cato.

– Eu tentei contornar e voltar á fazenda antes deles quando um dos homens viu-me e então me pegarão e eu acho que desmaiei, pois não vi mais nada.

– Você reconheceu algum deles? – indagou Ripper na soleira da porta do quarto.

– Não nunca os vi por estes lados. – disse Lucius com respiração ofegante.

– Deite-se meu amigo, estamos na fazenda dos Mellark, estaremos mais seguros aqui, por enquanto espero. – disse Cato e saiu do quarto para que seu amigo pudesse descansar, fechando a porta por traz de si.

Cato seguiu Ripper ate a cozinha e pediu para Hazelle fazer uma refeição reforçada. Porém não tão pesada para ajudar Lucius em sua recuperação, pois ele precisa recuperar-se totalmente para que Cato possa tirá-lo da região em segurança.

Clove entra na cozinha e ao ver Cato sem conseguir disfarçar seu nervosismo ao vê-lo.

– Olá senhorita. – disse Cato percebendo o efeito que ele causava sobre a jovem.

– Olá senhor. – disse Clove tentando parecer indiferente a sua presença.

– Gostaria de passear um pouco? Poderíamos ir ate o rio ou o jardim das cerejeiras a manhã esta muito agradável. – disse ele casualmente.

– Tenho muito que fazer. – respondeu ela.

– Não tem não. – disse Hazelle sob um olhar enfurecido de Clove.

– Vou ajudar Beetee em seu trabalho, esta ficando ótimo tudo que ele esta fazendo e quero ajuda-lo hoje. – disse ele agora parecendo um pouco mais segura em suas palavras.

Rue entra na cozinha e pega um pequena cesta de comunica que esta indo ate o pomar pegar maças para fazer uma torta e Clove vê a oportunidade perfeita de fugir da investida de Cato.

– Mudança de planos vou ajudar Rue a pegar maças. – disse Clove levantando-se e pegando uma segunda cesta.

– Então vamos senhorita, quero fazer a torta o quanto antes. – disse Rue saindo da casa sendo seguida por Clove de queixo erguido em triunfo.

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Katniss para em frente a sua casa e olha para traz e vê quando Hawthorne lhe da um breve aceno e se vai deixando com sua dor e a realidade de enfrentar o seu marido. Porém ela não esta preparada para esse encontro e gira em seus calcanhares e segui ate o coreto da cidade, o parque e suas arvores e flores sempre a acalmaram e lhe trazem lembranças dos dias em que vinha ate o coreto para ser cortejada por Gale Hawthorne. Mas agora a realidade de sua vida era outra e ao adentrar o coreto ela não o via como antes, suas cores não a confortavam mais e suas flores já não tinham mais perfume. Ela decidiu seguir ate o seu banco preferido e sentou-se. Olhou para cima e viu que a velha arvore cujo galhos davam sombra a seu banco ainda eram os mesmos e as pessoas que estavam a passear jamais poderiam dimensionar a dor que agora habitava o seu coração. Peeta a traiu e mentiu.

Aquela menina deveria ter o que cinco ou seis anos. E se ela for filha ilegítima de Peeta? E por que ele não assumiu aquela família? Esse não é o Peeta pelo qual ela havia se apaixonado! Seu Peeta jamais faria isso, apesar de tudo ele jamais deixaria que convenções da sociedade o dissesse o que fazer com sua vida! E mais uma vez a lagrimas venceram e fizera seu caminho pela sua face.

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– Vamos Annie! – exclamou Prim – O senhor Havensbee esta esperando por você com sua bagagem em mãos.

– Estou procurando pela Katniss quero despedir-me dela. – disse Annie.

– Realmente eu não vejo minha irmã há algum tempo. – confirmou Prim e saíram a sua procura.

– Minha cunhada você sabe onde minha esposa se encontra? – indagou Peeta ao encontrá-las no corredor.

– Estávamos a procurá-la também. – respondeu Annie.

Peeta havia chegado ao casarão determinado a contar tudo sobre a mulher que encontrara hoje, mas a sua esposa não estava em nenhum lugar da casa e isso levou uma batida do seu coração a ficar alterada e a preocupação começou a fazer-lhe companhia com esse noticia de que ninguém sabia onde ela poderia estar.

Como um alerta em seu peito Peeta ficou desesperado ao pensar que Katniss de alguma forma possa saber aquela família, mas ele não a contou não porque quisesse escondê-la, mas porque com tanta coisa acontecendo isso acabou por não acontecer. Ela precisa saber da verdade disse Peeta a si mesmo.

Annie estava na sala com sua bagagem e Hevensbee foi despedir-se de Peeta assim que ele entrou no cômodo com a face em uma carranca de preocupação com sua esposa.

– Já estamos de partida meu caro. – disse Habensbee.

– Eu vou acompanhá-los ate a estação. – falou Peeta quando Finnick entrou na sala na companhia de sua mãe e irmã para despedir-se da senhorita Cresta.

– Filha você sempre será bem vinda em nossa casa. – disse a senhora Everdeen abraçando Annie.

– Obrigada Senhora. – agradeceu a jovem com um tímido sorriso.

– Senhorita obrigado por tudo – disse Finnick levando a mão da jovem aos seus lábios fazendo os joelhos de Annie estremecerem. - Espero receber noticias da senhorita em breve.

– Claro assim que chegar á região Norte escreverei para Prim para saber como estão todos. – disse ela retirando sua mão das mãos de Finnck e voltando-se para Primrose. – Prim espero vê-la em breve e caso vá á fazenda dos Mellark, por favor, não deixe de visitar-me somos vizinhos.

– Claro e estarei esperando uma carta sua, assim saberemos onde encontrá-la. – disse Prim abraçando Annie.

Havensbee despediu-se de todos e seguiu para a carruagem com Annie e Peeta em seu encalço. Peeta, porém não conseguia esconder de todos a sua preocupação com sua esposa, deixando o resto da família também com ressalva.

– Peeta não seria melhor chamarmos a guarda. – aconselhou à senhora Everdeen.

– Não. Deixarei Havensbee e Annie na estação e voltarei para casa e se neste tempo ela não tiver aparecido tomarei as minhas providencias. – disse Peeta.

– Talvez minha irmã esteja apenas querendo ficar um pouco sozinha, quem sabe não foi ate a igreja. – Sugeriu Prim.

– Quando voltar da estação irei até a igreja. – disse Peeta e entrou na carruagem junto com Havensbee e Annie.

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– A senhorita fez bem em evitar o senhor Sanford. – disse Rue apanhando pegando mais uma maça de um galho baixo da macieira.

– Ele esta perdido, quando Peeta chegar vou contar-lhe tudo. Peeta jamais vai deixar que ele chegue novamente próximo a mim. – retrucou Clove convicta enquanto mordia uma maçã.

As duas jovens continuaram a pegar as maçãs e colocar nos cesto enquanto comiam das frutas degustando cada mordida com ávida admiração, quando escutam cascos de cavalo crepitarem nas folhas do pomar.

– Devo ser o homem de mais sorte desta região, sempre que meus pensamentos estão à deriva sobre uma bela senhorita eu a encontro em meu caminho. – disse Marvel e Rue que estava de costas sentiu a presença daquele homem por todo o seu ser deixando o cesto com as maçãs caírem aos seus pés.

– Ora, ora se não é nosso amigo o filho do juiz Trinket – disse Clove – Será que seu pai sabe que você anda a cavalo pela propriedade dos outros importunando seus moradores?

– Olá para a senhorita também. – disse Marvel com um belo sorriso nos lábios, mas sem retirar o olhar de Rue que agora estava abaixada recolhendo as maçãs que havia deixado cair. – Senhorita desculpe-me por assustá-la. – Rue apenas meneou com a cabeça pegando sua cesta e afastando-se.

– Espere Rue eu vou com você. – disse Clove correndo para alcançá-la.

Marvel salta do cavalo e avança em direção a Rue.

– Senhorita como posso chamá-la? – indagou Marvel diretamente a Rue.

– Rue... Meu nome é Rue. – respondeu ela com um nó na garganta.

– Rue, então posso chamá-la por seu primeiro nome? – indagou novamente.

– Senhor. – disse Rue parando em sua frente, olhando em seus olhos e mesmo que seus joelhos estavam fracos ela tomou uma respiração profunda e continuou. – Eu sou uma criada, ate pouco tempo eu era apenas uma escrava entre tantos neste pais, mas pela bondade do senhor Mellark hoje sou uma pessoa livre, porém isso não muda a minha condição perante a sociedade, então eu não tenho um sobrenome... Sou apenas Rue.

– Rue é lindo e isso é tudo que importa. – disse ele levando à mão a face de Rue que recuou diante o seu gesto.

– Wow, vamos devagar senhor Trinket Rue é mais que uma criada na fazenda dos Mellark, então é melhor pensar em brincar com quem queira essa brincadeira. – disse Clove colocando-se na frente de Rue. - Rue vamos para casa e senhor Trinket aconselho que volte para a vila, ou melhor, para a cidade e deixe Rue em paz. – e ambas as jovem voltaram para casa deixando Marvel em pé com as palavras que ele esta há dias querendo dizer a Rue e muito embora muitos o julguem por sua atitude ele ainda não esta preparado para deixar a senhorita Rue ir.

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Peeta acaba de sair da igreja e esta completamente transtornado depois de saber que sua esposa não esteve no templo. Entrando na carruagem seguindo para o casarão ele olha pela pequena janela da carruagem e vê alguém que parece com Katniss sentada em um dos bancos do coreto embaixo de uma árvore, mesmo a distancia sendo considerável ele jamais poderia enganar-se sobre a silueta de sua esposa. Peeta salta da carruagem quase que em movimento ainda e corre em direção a Katniss que não o vê e continua com cabeça baixa. Peeta aproxima-se sem fazer barulho e senta-se ao lado de Katniss.

– Estou à procura de minha esposa, será que a senhora poderia ajudar-me a encontrá-la? – disse Peeta olhando a sua frente e não para Katniss.

– Talvez ela esteja querendo ficar sozinha e não quer ser encontrada. – disse ela em resposta.

– Eu compreendo que ela queira estar sozinha, afinal eu já passei pelo que ela esta passando agora, ela acabou de perder o seu pai e isso dói muito. – disse Peeta ainda olhando para frente onde ficava um pequeno canteiro de margaridas. – Mas eu queria dizer-lhe que eu estou aqui e não vou a lugar algum.

– Caso eu veja a sua esposa eu direi a ela suas palavras e caso o senhor encontre o meu marido poderia ensiná-lo o quanto uma mentira pode acabar com toda uma vida? – disse ela e Peeta rapidamente olhou-a.

– Katniss... Fale-me sobre isso. Diga-me o que esta acontecendo.

– Acho que você que deveria contar-me o que esta acontecendo Peeta e não o inverso. – disse Katniss e outra lagrima corre em sua face dilacerando o coração de Peeta. – Quem é aquela mulher? E o que você fazia em sua casa com uma criança em seus braços? – Peeta enrije-se ao seu lado e sua mandíbula contrai-se e ele sabe exatamente do que Katniss esta falando e agora ele precisa encara o seu erro de não contar-lhe sobre isso.

– Vamos para casa. Para nosso quarto e então conversaremos sobre isso e irei contar-lhe tudo.

– Não vou a lugar algum ate que conte-me tudo ou então...

– Esta bem, foi um erro não contar-lhe sobre ela. – disse Peeta secando as lagrimas de Katniss com a ponta dos dedos. Peeta toma uma respiração. – Quando eu tinha quatorze anos o pai de um amigo nos levou a um bordel para que tivéssemos a nossa primeira vez com uma mulher. Meu pai estava em viagem e Havensbee... Bem ele concordou que estávamos em idade de conhecer o que fazer com um corpo de mulher, então eu fui com meus amigos e o pai de um deles.

– Você foi conhecer mulheres aos quatorze anos? – indagou Katniss exasperada e Peeta apenas assentiu. – Continue.

– Quando chegamos a casa ficamos sabendo que era a noite dos botões de rosas.

– Botões de rosas. – indagou Katniss.

– É quando eles tem virgens para serem tomadas. – disse Peeta e seu olhar caiu com desgosto e Katniss levou á mão á boca em choque. – Bem o pai do meu amigo pagou por um botão assim posso dizer, para ele e disse que precisávamos de mulheres experientes, mas que fossem bastantes jovens, então ele pediu uma para cada um de nós e deram-me a Glimmer... Ela parecia tão assustada e eu nem se fala e para poder relaxarmos decidi conversar um pouco com ela e acabamos por desabafar os nossos medos daquele momento que estava por vir e ela contou-me que chegou a casa como um botão de rosa e que foi comprada para um jovem que depois daquela noite pagou por ela pelas semanas seguintes, porém ele havia deixado de procurá-la e ate mesmo ir ao bordel, foi quando ela descobriu que estava grávida. Bem em resumo, eu não tive minha primeira noite com uma mulher, mas deixei paga as noites seguintes para ela e assim pensar em uma forma de ajudá-la. Contei para o meu pai e cuido da Glimmer e de sua filha desde então.

– E por que você não contou-me isso.

– Eu estava muito empenhado em conquistar a mulher da minha vida e depois estava completamente envolvido em nossa vida de recém casados e como sempre foi Havensbee que supriu as suas necessidades em meu nome acabei por esquecer-me de contar, ate o dia de hoje quando ela mandou-me um bilhete dizendo que queria falar comigo e fui ao seu encontro, mas ao voltar estava determinado a contar-lhe tudo.

– Vocês já tiveram algo...

– Nunca, jamais meu pai aconselhou a manter distância, principalmente que ela nunca quis revelar quem era o pai da Kiera.

Katniss olha para Peeta e a decepção que estava em seu coração agora sede lugar para o orgulho de seu marido, que mesmo ainda jovem tomou uma atitude que muitos homens adultos não tomam a de cuidar de alguém que precisa de ajuda. Mas essa mulher? Será que ela senti algo por seu marido, afinal porque ela iria procurá-lo já que Havensbee não lhe deixa faltar nada.

– Vamos para casa, para o nosso quarto. – disse Katniss e Peeta pegou em sua mão e a conduziu ate a carruagem.

Katniss estava nos braços de seu marido durante todo o percurso ate a o casarão e antes mesmo que entrassem na casa foram abordados por um dos carregadores da estação que trazia um pequeno pedaço de papel em mãos.

– Senhor Mellark esta mensagem acabou de chegar para o senhor. – disse o homem e Peeta pegou de suas mãos e fez sinal para o cocheiro que deu uma moeda para o homem que foi embora com um sorriso.

– É de Johanna Mason. – disse Peeta desdobrando o papel e lendo.

Peeta recebemos esta mensagem. Hazelle.

Peeta Mellark, assim que Annie cresta chegar á fazenda irei acompanhá-la ate os Barker e depois irei ate a sua fazenda temos muito que tratar. Johanna Mason.

Peeta sabe que Johana não deixa a sua fazenda por nada e se ela está indo encontrá-lo algo esta acontecendo e sem duvidas não é boas noticias.

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– Senhora o quarto para receber a senhorita Cresta já esta pronto. – disse a criada de Johanna.

– Muito obrigada, Mags mandou á alguns dias uma mensagem dizendo que Annie irei chegar por esses dias. – disse Johanna saindo da casa e indo em direção ao seu cavalo.

Johanna estava seguindo para a plantação pensando se Peeta já havia recebido a sua mensagem e como ele poderia ajudá-la com o estranho que estava insistindo em comprar as suas terras e que depois da visita deste homem coisas estranhas passaram a acontecer. Há algumas semanas todo um hectare de raízes de batatas foi destruído durante a noite e desde então ela esta mais alerta em sua fazenda, por isso ela atirou em Finnick e seu amigo antes de perguntar quem eram.

– Johanna Mason á quanto tempo. – disse uma voz masculina por traz de Johanna que mesmo sem olhar quem era todo o seu ser estremeceu, pois ela reconheceu aquela voz e ela representava perigo.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do capitulo deixem seus comentários e não demorarei para postar o próximo eu prometo. Beijos gente linda.